Gestualidades Art brut, art informel, expressionismo abstrato, CoBrA Aula XII – MAK0142.

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1 Gestualidades Art brut, art informel, expressionismo abstrato, CoBrA Aula XII – MAK0142

2 Experiências de abstração não-geométrica 1946: - retomada das vanguardas – Surrealismo e Expressionismo - descoberta da arte rupestre - revalorização do autodidatismo e da arte do inconsciente - Início da Guerra Fria e das últimas guerras coloniais - Existencialismo – Europa depois da II Guerra Mundial - ambiente da chamada Segunda Escola de Paris - ascenção dos artistas do contexto nova-iorquino no cenário internacional - polarização da crítica de arte francesa com a norte-americana

3 Na França Segunda Escola de Paris – em torno do crítico Michel Seuphor. Experiências de abstração em torno da cor, e das experiências do impressionismo e do orfismo Vimos em aula: Jean Bazaine Art brut – Jean Dubuffet e seu interesse pela produção de não-artistas Art informel – Jean Fautrier e suas versões de cabeças de reféns (os “Otages”), que o crítico Michel Tapié designa como “informais” por estarem elas fora de qualquer teoria da forma tradicionalmente conhecida na cultura artística ocidental

4 Grupo CoBrA Grupo de artistas do eixo Copenhague, Bruxelas e Amsterdã (daí a sigla CoBrA), que se encontraram na Paris dos anos 1948/1952, e engajaram-se ao Surrealismo Internacional de André Breton O CoBrA nasce como reação à rigidez imposta por Breton dentro do Surrealismo Internacional A prática surrealista é, assim, tomada por esses artistas para criar uma arte livre de dogmas, de expressão inata de gestos primitivos Artistas: Asger Jorn, Corneille, Karel Appel, Pierre Alechinsky

5 Nos EUA Desenvolvimento do que Clement Greenberg chamou de “pintura de campo de cor” - veja-se sobretudo Clifford Still Expressionismo abstrato de Jackson Pollock, Willem de Kooning, Mark Rothko – celebrados como a nova pintura moderna, autenticamente norte-americana e sem precedentes na Europa OBS: experiências que também beberam na fonte do surrealismo e do grupo de artistas europeus exilados em NY durante a II Guerra Mundial

6 No Brasil A dita “abstração lírica” ou o “informalismo” chegam por aqui ao final da década de 1950 Bienais de 1957 (sala Jackson Pollock) e 1959 marcariam a presença dessas tendências aqui – consideradas pela crítica brasileira como uma espécie de “influência estrangeira” entre nós Lourival Gomes Machado como diretor artístico da V Bienal de São Paulo (1959) analisaria essas tendências que ele vincula diretamente ao expressionismo Polarização Gomes Machado vs. Mário Pedrosa (concretismo) Forte presença no ambiente dos ateliês de gravura no Rio de Janeiro e em São Paulo Veja-se pintura, por exemplo, de Antonio Bandeira e Yolanda Mohalyi