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PublicouThais Gomes Alterado mais de 6 anos atrás
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Letramento e Alfabetização: as muitas facetas Magda Soares
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Nome: Magda Soares Formação: Doutora em Educação, Licenciada em Letras Alguns livros publicados: - O ensino da Língua Portuguesa e Literatura brasileira 2° grau. Questões metodológicas. Brasília, MEC, 1981. - Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo, Ática, 1986. - Um olhar sobre o livro didático. Belo Horizonte, Dimensão, 1996. - Letramento: tema em três gêneros. Belo Horizonte, Editora Autêntica, 1998.
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Introdução Alfabetização e letramento: processos específicos e indissociáveis.
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A invenção do letramento 1980= invenção simultânea do letramento no Brasil, do illettrisme, na França, da literacia, em Portugal, e literacy no Estados Unidos, para nomear fenômenos distintos da alfabetização. 1980= invenção simultânea do letramento no Brasil, do illettrisme, na França, da literacia, em Portugal, e literacy no Estados Unidos, para nomear fenômenos distintos da alfabetização. Fim de 1970 A UNESCO amplia o conceito de literate para functionally literate. Fim de 1970 A UNESCO amplia o conceito de literate para functionally literate.
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Nos países desenvolvidos, as praticas sociais de leitura e escrita assumem a natureza de problema relevante no contexto da constatação de que a população, embora alfabetizada, não dominava as habilidades de leitura e escrita. Nos países desenvolvidos, as praticas sociais de leitura e escrita assumem a natureza de problema relevante no contexto da constatação de que a população, embora alfabetizada, não dominava as habilidades de leitura e escrita. Nos Estados Unidos as avaliações da NAEP(National Assessment of Educational Progress) no final dos anos 70 demonstraram que os jovens graduados não dominavam as habilidades de leitura em práticas sociais e profissionais. Nos Estados Unidos as avaliações da NAEP(National Assessment of Educational Progress) no final dos anos 70 demonstraram que os jovens graduados não dominavam as habilidades de leitura em práticas sociais e profissionais.
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No Brasil o despertar para a importância e necessidade de habilidades para o uso competente da escrita e da leitura tem sua origem vinculada à aprendizagem inicial da escrita. Questionamentos à cerca do conceito de alfabetização foram freqüentes. No Brasil o despertar para a importância e necessidade de habilidades para o uso competente da escrita e da leitura tem sua origem vinculada à aprendizagem inicial da escrita. Questionamentos à cerca do conceito de alfabetização foram freqüentes. No Brasil os conceitos de letramento e alfabetização se mesclam. No Brasil os conceitos de letramento e alfabetização se mesclam. Verifica-se uma progressiva, embora cautelosa, extensão do conceito de alfabetização em direção a letramento. Verifica-se uma progressiva, embora cautelosa, extensão do conceito de alfabetização em direção a letramento.
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A fusão dos dois processos, com prevalência do conceito de letramento tem conduzido a um certo apagamento da alfabetização
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A desinvenção da alfabetização A perda de especificidade da alfabetização é um dos fatores explicativos do atual fracasso na aprendizagem e, portanto, também no ensino da língua escrita nas escolas brasileiras. A perda de especificidade da alfabetização é um dos fatores explicativos do atual fracasso na aprendizagem e, portanto, também no ensino da língua escrita nas escolas brasileiras. Ao contrário do quadro em que se encontra, a alfabetização já caracterizou-se pela sua excessiva especificidade,onde dava-se exclusividade apenas a uma das facetas da aprendizagem da língua. Ao contrário do quadro em que se encontra, a alfabetização já caracterizou-se pela sua excessiva especificidade,onde dava-se exclusividade apenas a uma das facetas da aprendizagem da língua.
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A causa maior dessa perda de especificidade deve-se à mudança conceitual relativa à aprendizagem da língua escrita. A causa maior dessa perda de especificidade deve-se à mudança conceitual relativa à aprendizagem da língua escrita. A perspectiva psicogenética alterou a concepção do processo de construção da representação da língua escrita, pela criança, que deixa de ser considerada como dependente de estímulos externos para aprender o sistema de escrita e passa a sujeito ativo. A perspectiva psicogenética alterou a concepção do processo de construção da representação da língua escrita, pela criança, que deixa de ser considerada como dependente de estímulos externos para aprender o sistema de escrita e passa a sujeito ativo.
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Mas, reconhecer que a perspectiva psicogenética conduziu a alguns equívocos e falsas inferências, pode explicar a desinvenção da alfabetização. Isso porque: Mas, reconhecer que a perspectiva psicogenética conduziu a alguns equívocos e falsas inferências, pode explicar a desinvenção da alfabetização. Isso porque: Privilegiou a faceta psicológica da alfabetização,obscurecendo-se sua faceta lingüística- fonética e fonológica. Privilegiou a faceta psicológica da alfabetização,obscurecendo-se sua faceta lingüística- fonética e fonológica. Com a mudança de concepção sobre o processo de aprendizagem da língua escrita, passou-se a ter uma teoria, e nenhum método. Com a mudança de concepção sobre o processo de aprendizagem da língua escrita, passou-se a ter uma teoria, e nenhum método. Fez-se a falsa inferência de que apenas, através do convívio intenso com o material escrito, a criança se alfabetizaria. Fez-se a falsa inferência de que apenas, através do convívio intenso com o material escrito, a criança se alfabetizaria.
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A reinvenção da alfabetização O Brasil e muitos outros países vêm criticando a concepção holística da aprendizagem da língua escrita, incidindo essa critica particularmente na ausência, no quadro dessa concepção, de instrução direta e específica para a aprendizagem do código alfabético e ortográfico.
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Pesquisas sobre a aprendizagem da leitura, afirmam que o conhecimento do código grafofônico e o domínio dos processos de codificação e decodificação constituem etapa fundamental e imprescindível para o acesso à língua escrita.
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Começa a se colocar uma oposição de grupos a favor e grupos contra o movimento que tem sido denominado a “ volta do fônico ”. Começa a se colocar uma oposição de grupos a favor e grupos contra o movimento que tem sido denominado a “ volta do fônico ”. É essa tendência a radicalismos que torna perigosa a necessária reinvenção da alfabetização. O antagonismo, que gera radicalismos, é mais político que propriamente conceitual. É essa tendência a radicalismos que torna perigosa a necessária reinvenção da alfabetização. O antagonismo, que gera radicalismos, é mais político que propriamente conceitual.
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O que se propõe é: O que se propõe é: A necessidade de reconhecimento da especificidade da alfabetização, A necessidade de reconhecimento da especificidade da alfabetização, A importância de que a alfabetização se desenvolva num contexto de letramento, A importância de que a alfabetização se desenvolva num contexto de letramento, O reconhecimento de que tanto a alfabetização quanto o letramento tem diferentes dimensões, O reconhecimento de que tanto a alfabetização quanto o letramento tem diferentes dimensões, A necessidade de rever e reformular a formação dos professores das séries iniciais do ensino fundamental. A necessidade de rever e reformular a formação dos professores das séries iniciais do ensino fundamental.
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