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A Construção da Política de Informação e Informática em Saúde

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Apresentação em tema: "A Construção da Política de Informação e Informática em Saúde"— Transcrição da apresentação:

1 A Construção da Política de Informação e Informática em Saúde
Ministério da Saúde Secretaria Executiva Área de Informação e Informática A Construção da Política de Informação e Informática em Saúde Versão 1.2 Brasília, 22 de outubro de 2003

2 Roteiro da Apresentação
Introdução Processo de construção da política Algumas experiências internacionais A política de informação e informática em saúde propósito estratégia diretrizes Usos da informação Perspectivas

3 Introdução Sistemas de Informação de Saúde (SIS)
História recente 25 anos de desenvolvimento dos SIS no Brasil Início – SIM - meados da década de 70 Objetivo dos SIS de abrangência nacional: atender a necessidade dos órgãos centrais em obter dados para efeitos imediatos de gestão ou geração do conhecimento epidemiológico

4 Introdução Sistemas de Informação de Saúde (SIS)
. O trabalho coletivo de construção do Sistema de Informação do SUS, esforço da União, Estados e Municípios ao longo de 25 anos, tem reconhecimento nacional e internacional pelo que já tem produzido de concreto. Experiências inovadoras implementadas nos Estados e Municípios ou mesmo no caso da iniciativa federal, do Cartão Nacional de Saúde, despertam muito interesse e vêm sendo estimuladas.

5 Introdução Sistemas de Informação de Saúde (SIS)
Problemas Operação manual dos registros nos serviços de saúde Re-trabalho por múltiplos instrumentos de coleta de dados Falta de integração entre os SIS Falta de padrões para representar e compartilhar a informação em saúde Captura de dados para atender demandas administrativas centrais, sem interesse para o serviço As crescentes demandas da informação e o atraso tecnológico consomem parte importante da mão de obra em saúde, sem melhorar a operação local.

6 NÍVEL ESTADUAL NÍVEL FEDERAL NÍVEL MUNICIPAL SITUAÇÃO ATUAL

7 Introdução Em outras áreas de governo, temos exemplos recentes do uso bem sucedido da informática passando do simples uso no processamento dos dados central para apoiar a realização da própria atividade com surpreendentes ganho de qualidade e produtividade Casos de sucesso eleições imposto de renda

8 Introdução São poucas as iniciativas de informatização dos serviços de saúde no Brasil na união, estados e municípios. Mostram o sucesso da informática para aumentar a produtividade e qualidade dos serviços de saúde. Em alguns casos também tem ajudado a prestar novos serviços aos usuários

9 Introdução As iniciativas nos serviços, desarticuladas
importantes porque atendem as necessidades dos órgãos locais desarticuladas não aproveitam racionalmente os esforços de desenvolvimento de software dos vários órgãos o que é crítico em um país com poucos recursos para a saúde A falta de padrões estabelecidos de representação da informação em saúde não permite o intercâmbio de dados entre os serviços e sistemas de informação nem a alimentação automática dos sistemas de informação de saúde

10 Introdução Assim, é fundamental que a Política de Informação e Informática em Saúde oriente o processo de informatização do trabalho em saúde maximizando os ganhos de eficiência e qualidade permitidos pela tecnologia gerando automaticamente os registros eletrônicos para os sistemas de informação de saúde obtendo informação de maior confiabilidade e uso para gestão, prestação de serviços, geração de conhecimento e controle social

11 Processo de Construção da Política
O controle social, um dos princípios mais destacados do sistema de saúde brasileiro, garante a participação da sociedade em fóruns de deliberação de políticas de saúde Na qualificação das políticas de saúde, o Ministério da Saúde está apostando em processos participativos Este processo está caracterizado na agenda de trabalho que resultará na definição da política de informação e informática em saúde Através de metodologia participativa, críticas e sugestões à proposta serão recolhidas e sistematizadas

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13 Algumas experiências internacionais
A definição de políticas integradas para a área de Informação e Informática em Saúde vem se difundindo mundialmente. As experiências de países com sistemas públicos de saúde são de especial interesse para a elaboração da política brasileira. Em um esforço inicial, revisou-se as experiências da Inglaterra, Canadá e Austrália.

14 Relevância para o Brasil
Aspectos comuns à política dos três países: Propósito: O uso adequado da tecnologia da informação contribuindo para melhorar a saúde da população Foco: no processo de trabalho em saúde, no usuário e no registro eletrônico de saúde possibilita uma visão multiprofissional, multi-institucional e de continuidade das ações de saúde

15 Relevância para o Brasil
Aspectos comuns à política dos três países: padrões para representar e compartilhar a informação em saúde infra-estrutura de conectividade capacitação de recursos humanos garantia de privacidade e confidencialidade da informação identificada planejamento estratégico dotação orçamentária processo participativo

16 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil Propósito
"Promover o uso inovador, criativo e transformador da tecnologia da informação, para melhorar os processos de trabalho em saúde, resultando em um Sistema Nacional de Informação em Saúde articulado, que produza informações para os cidadãos, a gestão, a prática profissional, a geração de conhecimento e o controle social, garantindo ganhos de eficiência e qualidade mensuráveis através da ampliação de acesso, eqüidade, integralidade e humanização dos serviços e, assim, contribuindo para a melhoria da situação de saúde da população"

17 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil Estratégia
O registro eletrônico do evento em saúde Para: melhorar a qualidade e eficiência dos processos alimentar automaticamente a cadeia de informações atender as necessidades de gestão, prática profissional, controle social e geração de conhecimento sobre a situação de saúde eliminar os instrumentos paralelos de coleta relativos ao evento em saúde integrar os sistemas de informação em saúde

18 NÍVEL ESTADUAL NÍVEL FEDERAL NÍVEL MUNICIPAL SITUAÇÃO PROPOSTA

19 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Indivíduos
Atividades preventivas e curativas se beneficiam de um registro eletrônico que integre toda a informação disponível sobre o indivíduo, ao longo do tempo e entre as várias instituições com que tem contato O Cartão Nacional de Saúde, que identifica univocamente usuários e profissionais, é a experiência inicial na construção deste novo paradigma.

20 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Coletividades
O uso da informática nas ações de saúde coletiva traz enormes ganhos de eficiência e qualidade, para a Vigilância Sanitária Vigilância Ambiental Saúde do Trabalhador A quase totalidade das atividades de campo destas áreas são inteiramente baseadas em registros manuais

21 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Intersetorialidade
O processo informatizado de trocas de informações com outros setores permite a articulação com as atividades que têm grande impacto sobre as condições de saúde como educação, trabalho, previdência social e outros

22 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Diretrizes
Estabelecer Registro Eletrônico de Saúde que permita recuperar, por meios eletrônicos, as informações de saúde do indivíduo em seus diversos contatos com o sistema de saúde, com o objetivo de melhorar a qualidade dos processos de trabalho em saúde

23 Registro Eletrônico de Saúde Apoio 24 horas à Assistência Programas
de melhoria da saúde Registro Eletrônico de Saúde Acesso aos registros pelo usuário Agregados de dados anônimos Gestão e Controle Social Pesquisa Epidemiológica Atendimento rotineiro dos pacientes Fonte: NHSIA, NHS,

24 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Diretrizes
Estabelecer progressivamente sistema de identificação unívoca de usuários, profissionais estabelecimentos de saúde resultando no aprimoramento do processo de integração dos sistemas de informação de saúde e viabilizando o registro eletrônico de saúde

25 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Diretrizes
Estabelecer padrões de representação da informação em saúde, através de um processo aberto e participativo abrangendo vocabulários, conteúdos e formatos de mensagens permitindo o intercâmbio entre as instituições, viabilizando a interoperabilidade entre os sistemas possibilitando a correta interpretação das informações

26 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Diretrizes
Dotar a área de saúde de instrumentos jurídicos, normativos e organizacionais que a capacite a assegurar a confidencialidade a privacidade a disponibilidade dos dados e das informações individualmente identificadas em saúde a autenticidade e integridade

27 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Diretrizes
Investir na criação de infra-estrutura de comunicação que permita a interoperabilidade entre as aplicações nos diversos serviços de saúde

28 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Diretrizes
Ampliar a competência nacional na área de produção de softwares em saúde, através de: Adoção de metodologias para o desenvolvimento de sistemas de informação em saúde, Atribuição de licença de software livre para todo o desenvolvimento financiado com recursos do SUS, Adoção de padrões abertos de software, Criação e manutenção de um repositório nacional de software em saúde, incluindo componentes e aplicações, de acesso público e irrestrito, Indução da capacidade de produção do mercado de software em saúde, fomentando o potencial de geração de emprego e exportação,

29 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Diretrizes
Ampliar a competência nacional na área de produção de softwares em saúde, através de: Definição de linhas de financiamento para o desenvolvimento de software em saúde, em articulação com agências financiadoras, Articulação da capacidade de produção de software do setor público de saúde, incluindo as instituições de ensino e pesquisa, Estabelecimento de mecanismo de certificação e avaliação de qualidade do software e hardware desenvolvidos para a saúde e Capacitação de recursos humanos no desenvolvimento de aplicações em saúde.

30 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Diretrizes
Promover a integração dos sistemas de informação através de captura única do evento em saúde, através da informatização do processo de trabalho mecanismos que permitam a interoperabilidade entre as diversas aplicações informatizadas

31 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Diretrizes
Apoiar a prática profissional, através de uso de telecomunicações na assistência à saúde ensino à distância sistemas de apoio à decisão protocolos clínicos e programáticos acesso eletrônico à literatura especializada

32 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Diretrizes
Estimular a coleta de dados e usos de informações não rotineiras através de pesquisas amostrais ou inquéritos periódicos capazes de complementar e validar dados coletados continuamente.

33 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Diretrizes
Garantir o acesso a bases de dados em saúde,respeitando a privacidade e confidencialidade de dados individuais identificados, conforme preceitos éticos . Ampliar a produção e disseminação de informações de saúde atendendo às necessidades de usuários, profissionais, gestores, prestadores de serviços e controle social o intercâmbio com instituições de ensino e pesquisa, outros setores governamentais e da sociedade e instituições internacionais

34 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Diretrizes
Estimular, através de articulação com os Ministérios de Educação e Ciência e Tecnologia, a inclusão de conteúdos relacionados à área de informação e informática em saúde, com ênfase para análise de informação, em cursos de formação de profissionais de saúde. Estabelecer mecanismos que permitam a manutenção de quadro permanente de profissionais de informação e informática em saúde no Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e demais instituições que integram o setor saúde, garantindo a implementação do sistema nacional de informação em saúde.

35 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Diretrizes
Investir na capacitação de recursos humanos para o uso da tecnologia da informação na operação do sistema de saúde no desenvolvimento de aplicações em saúde na utilização das informações de saúde atendendo as necessidades específicas de controle social melhoria da capacidade de gestão geração de conhecimento em saúde

36 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Diretrizes
Estabelecer rede de centros colaboradores na área de informação e informática em saúde, selecionados através de processos abertos, de forma a melhor aproveitar a capacidade instalada para: formação e capacitação de recursos humanos, análise de situação de saúde, pesquisa e desenvolvimento, produção e disseminação de informações, avaliação de alternativas e controle de qualidade de produtos.

37 A Política de Informação e Informática em Saúde do Brasil: Diretrizes
Institucionalizar mecanismos que garantam a participação de usuários e profissionais de saúde no processo de desenvolvimento de sistemas de informação em saúde para o SUS. Instituir um “Plano Geral de Desenvolvimento de Sistemas de Informação em Saúde” para orientar o conjunto de esforços e investimentos, resultando em sistemas articulados e evitando o desperdício de recursos humanos, materiais e financeiros.

38 Usos da informação em saúde
Há um crescente consenso sobre a importância central da informação para avaliar o sucesso das políticas de saúde Informações de qualidade, são capazes de revelar a realidade de serviços e ações de saúde, evidenciando vantagens e problemas de prioridades e investimentos definidos frente a situação de saúde da população. A desconcentração geográfica, a ampliação e o fortalecimento das bases científico-tecnológicas de produtos e processos de trabalho em saúde potencializam este uso da informação.

39 Relação com os objetivos setoriais
Em sintonia com este consenso, o Ministério da Saúde pretende estabelecer uma política de informação e informática em saúde para subsidiar a produção e difusão do conhecimento, a gestão, a organização do trabalho em saúde e o controle social o planejamento e a avaliação de ações individuais e coletivas, que reduzam a morbimortalidade por doenças e agravos prevalentes, considerando a diversidade local, regional e os grupos ou segmentos populacionais mais expostos

40 Relação com os objetivos setoriais
A política de informação e informática em saúde deve apoiar a promoção da eqüidade na atenção integral à saúde a reorganização da atenção especializada o aperfeiçoamento e consolidação da gestão descentralizada do SUS o fortalecimento da gestão democrática do SUS a definição da política nacional de investimentos em saúde

41 Relação com os objetivos setoriais
A política de informação e informática em saúde deve apoiar o combate às adulterações de produtos, concorrências desleais e disfunções técnicas medidas voltadas à preservação do meio ambiente a melhoria da qualidade dos ambientes de trabalho e à prevenção e tratamento de doenças e agravos relacionados ao trabalho

42 Usos da informação em saúde
Parceiros estratégicos na produção e utilização das informações em saúde: usuários profissionais gestores prestadores de serviços de saúde instituições de ensino e pesquisa sociedade civil organizada controle social

43 Usos da informação em saúde: usuários
facilitar o acesso aos serviços de saúde agilizar o agendamento humanizar o atendimento de saúde garantir o pleno acesso às suas informações de saúde (habeas data) promover a educação em saúde fortalecer a autonomia e o autocuidado em saúde orientar o convívio com as doenças e a manutenção da saúde conhecer a situação de saúde da população e as características de serviços e profissionais

44 Usos da informação em saúde: profissionais de saúde
aprimorar o trabalho em saúde através de: registro eletrônico de saúde agendamento, referência e contra-referência de usuários protocolos clínicos e programáticos alertas e notificações sistemas de apoio à decisão consulta assistida à distância produção de conhecimento científico capacitação e educação continuada ensino à distância educação em saúde da população avaliação e desempenho de profissionais, equipes e serviços análise da situação de saúde da população

45 Usos da informação em saúde: gestores
aperfeiçoar e consolidar a gestão descentralizada do SUS planejar as ações de saúde segundo as necessidades e demandas locais subsidiar o acompanhamento financeiro, administrativo e das políticas de saúde avaliar desempenho, processos e impacto dos serviços qualificar as atividades de controle, avaliação, regulação e auditoria promover o acesso ao conhecimento e à capacitação agilizar a troca de informação com outros níveis de governo, outros setores e instituições

46 Perspectivas A política de informação e informática em saúde ao adotar um processo participativo, levando em conta as experiências nacional e internacional no desenvolvimento de sistemas de informação e no uso criativo e transformador da tecnologia da informação, certamente resultará em benefício de toda a sociedade brasileira.

47 Site da Política http://politica.datasus.gov.br


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