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Bioenergética CTE Paula Lebre 2010/2011

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Apresentação em tema: "Bioenergética CTE Paula Lebre 2010/2011"— Transcrição da apresentação:

1 Bioenergética CTE Paula Lebre 2010/2011
Análise Bioenergética “leva o adormecido homem-mente a despertar para o seu corpo, com riso e lágrimas”. CTE Paula Lebre 2010/2011

2 Bioenergética A. Lowen “Quanto mais vivo for o corpo, mais vivida será a sua percepção do mundo mais activa a sua resposta a ele. O sentimento de identidade deriva de um sentimento de contacto com o corpo. Para se conhecer um indivíduo deve saber-se o que sente, o que expressa o seu rosto, como ele se contém,como se move” (Lowen 1978)

3 os livros que possibilitam uma visão mais ampla e didática da Análise Bioenergética: O Corpo em Terapia (1958) Summus Ed., Bioenergética (1975) Summus Ed. e Exercícios de Bioenergética (1977) Ágora Ed.. Neste último, escrito com sua mulher Leslie, Lowen demostra especificamente seu trabalho corporal, na forma de exercícios, descrevendo-os com figuras e esquemas, incentivando a prática pessoal. No segundo grupo Lowen apresenta sua concepção nosografica e terapêutica. Ele aprofunda as dinâmicas psicológicas e corporais de algumas estruturas caracterológicas desenvolvendo as correspondentes técnicas terapêuticas. São eles: Amor e Orgasmo (1965) Summus Ed. abordando o caráter rígido; O Corpo Traído (1967) Summus Ed. sobre o caráter esquizóide; Prazer (1970) Summus Ed. a questão do caráter masoquista; O Corpo em Depressão (1975) Summus Ed. estudando o caráter oral; Medo da Vida (1980) Summus Ed. enfocando o caráter histérico e Narcisismo (1983) Cultrix desenvolvendo a temática do título. O último grupo de suas obras aprofunda com sutileza e sabedoria alguns temas universais. A relação entre o amor e a sexualidade apesar de abordados por Lowen em vários momentos, foi enfocado especificamente em Amor, Sexo e seu Coração (1988) Summus Ed., nele o tema do bloqueio energético do coração e sua dissociação da sexualidade é relacionada aos problemas cardíacos. Na obra a Espiritualidade do Corpo (1990) Cultrix, Lowen através do enfoque da graciosidade, relacionado ao estado da graça, percorre seus conceitos anteriores. Em Joy the Surrender to the Body and to Life (1995) Peguim /Arkana sua última obra recém lançada nos EUA, Lowen retoma a alegria do brincar, onde a graça de fazer graça é resgatada no processo terapêutico .

4 Bioenergética

5 A análise bioenergética é uma psicoterapia analítica profunda, relacional e corporal.
A Análise Bioenergética é uma psicoterapia somática baseada na premissa de que não existe separação fundamental entre mente e corpo. Possibilita uma compreensão unificada da personalidade em termos do corpo e seus processos energéticos utilizando-se de princípios combinados da psicanálise (dinâmica da transferência e da contratransferência e a importância da relação terapêutica no processo de tratamento) e do trabalho corporal: nos níveis do somático, do desenvolvimento e da relação. O conceito integrador é que corpo e mente formam uma unidade. Nós somos os nossos corpos como também nossos pensamentos, emoções, sensações e ações. A história pessoal está armazenada na estrutura no corpo. Todas as experiências vividas – o impacto das relações da primeira infância, traumas físicos e emocionais, por exemplo – são armazenados e contidos no corpo na forma de padrões de tensão muscular crônica. Esses padrões inconscientes e os problemas emocionais neles representados limitam a capacidade da pessoa viver e funcionar livre e plenamente. A análise bioenergética ajuda a pessoa a compreender seus problemas emocionais, a natureza e a origem dos conflitos internos e trabalha para liberar os padrões de tensão muscular de modo que os sintomas são aliviados e podem ocorrer mudanças na personalidade. Diferente de outras formas de psicoterapia psicodinâmica, trabalha com o componente somático em sua abordagem teórica, envolvendo o corpo nas intervenções terapêuticas. Grounding , um dos conceitos centrais da bionergética introduzido pelo Dr. Lowen, descreve o contacto energético da pessoa com a realidade. Para que haja um bom contato energético é necessário que a energia flua livremente para as áreas de nosso corpo com as quais nós mantemos contato com o mundo: os órgãos dos sentidos, braços e mãos, pernas e pés, pele e áreas sexuais. Da pessoa que está bem (grounded) centrada se diz que "tem os pés no chão" isto é, ela sente a conexão entre seus pés e o chão em que estão apoiados.

6 Combina o trabalho com o corpo, de forma a proceder à compreensão da personalidade do paciente e procurando resolver os problemas emocionais (conflitos internos) segundo uma melhor compreensão do seu potencial para o prazer e para a alegria de viver (Lowen 1985).

7 Fundamentos Freud ( ) Wilhem Reich ( )

8 Psicanálise (Freud). Impulso sexual
A história analítica e a dinâmica familiar, são inscritas no corpo, influenciam a estrutura corporal e o comportamento do indivíduo. Freud assinalou a importância libertar de memórias reprimidas da infância ou conflitos emocionais para reduzir sintomas físicos . O inconsciente contem reflexos somáticos tal como da respiração , instintos biológicos básicos, sonhar e quando esta memória ou conflito é muito doloroso para o indivíduo este será reprimido sob a forma de mecanisnmos de defesa no seu insconsciente afectando o corpo físico e o comportamento. Muitos destes conflitos são inerentes à condição humana especialmente na época vitoriana em que os instintos básicos biológicos contrariavam as regas da sociedade. A hipnose tornou-se a base da técnica de freud e a base da psicoanálise consistindo em muitos encontros verbais com o paciente durante um longo período de tempo. O terapeuta conduz o individuoa a procurar memórias reprimidas emoções e impulsos ou desejos. Freud tornou se muito inflexivel e as suas teorias tornaram se muito pessimistas quanto À condição humana. Um dos seus discipulos Wilhem Reich foi o mais importante e influente no desenvolvimento de psicoterapias de abordagens corporais. Reich quebrou com Freud apontando que a primazia do corpo e dos processos biológicos na causa e tratamento de sintomas físicos e emocionais. No seu livro a função do orgasmo (1942) Reich apresentou a ideia que existia uma energia psico física que se não fosse libertada através do orgasmo sexual esta ficaria acumulada em tensões musculares no corpo. Da sua permissa básica desenvolveu um modelo de psicologia humana em que os conflitos não estavam acumulados na mente sub consciente mas sim no corpo físico como tensões musculares complexas a que chamou armadura muscular. Este modelo hoje é chamado como orgonomia medica usa manipulações com as mãos no corpo e nos padrões de respiração para libertar as tendões nos músculos e a energia reprimida. Esta tornou se a base de muitas psicoterapias incluindo a bioenergética.

9 Vida e obra de Alexander Lowen
Fundador do International Institute for Bioenergetic Analysis (IIBA) em 1953 (Institutos pela Europa, América do Norte, América do Sul e Nova Zelândia). Advogado, casado e pai de dois filhos, Em 1940 inicia o estudo e um processo de terapia com W.Reich.

10 Interessou-se pelas ideias de Reich, principalmente as que relacionavam o corpo e a mente.
Quando resolveu aprofundar e trabalhar com a Análise do Carácter, Lowen formou-se em Medicina (1951).

11 Segundo Lowen, a história pessoal está armazenada na estrutura no corpo.
Todas as experiências vividas, o impacto das relações da primeira infância, traumas físicos e emocionais, são armazenados e contidos no corpo na forma de padrões de tensão muscular crónica. Esses padrões inconscientes e os problemas emocionais neles representados limitam a capacidade da pessoa viver e funcionar plenamente.

12 O trabalho de Lowen foi centrado:
pesquisa da energia, exploração de formas de envolver o trabalho corporal no processo terapêutico posturas que promovem vibração com vista a libertar tensões.

13 vitalidade do organismo qualidade de vida.
Ao contrário de Reich a meta terapêutica da Análise Bioenergética passou a incluir outras marcas de saúde além da potência orgástica: vitalidade do organismo qualidade de vida.

14 Aplicação Depressão, ansiedade(neuróticos), problemas sexuais e relacionais, disfunções personalidade (borderline, narcísicas), doenças psicossomáticas, crises auto-conhecimento.

15 O trabalho Loweniano: 1 auto-consciência - sentir suas sensações; 2 auto-expressão - expressão de sentimentos; 3 integração de ambos através da auto-possessão.

16 Lowen defendeu a libertação dos bloqueios energéticos, trabalhando com a respiração e com movimentos que permitam a livre expressão emocional, para então integrá-la na vida e na história pessoal através do trabalho analítico que acompanha todo o processo terapêutico. Lowen afirma a necessidade de se trabalhar tanto a nível corporal quanto a nível verbal “precisamos das duas pernas para caminharmos”.

17 Princípios Básicos da Análise Bioenergética
todas as experiências afectivas humanas são eventos corporais. os processos energéticos (vibração, excitação, pulsação, fluxo, corrente, centramento, continência) estão subjacentes e determinam essas experiências. A abordagem clínica reside na conexão entre o processo energético no corpo e o processo analítico e relacional do procedimento terapêutico.

18 Princípios Básicos da Análise Bioenergética
a história de uma pessoa está estruturada na forma e na mobilidade do seu corpo. Traumas, carências ou conflitos são compreendidos no  contexto do desenvolvimento da personalidade, sendo a origem de distúrbios emocionais, e de defesas caracteriológicas. qualquer mudança na personalidade,  tem por base uma alteração energética no corpo, na sua forma e mobilidade, nos padrões relacionais e na sua expressão pessoal. a sexualidade e o apego são as pedras angulares da personalidade.

19 Conceitos fundamentais
Grounding Entrega Graciosidade Vibração Respiração Sexualidade Autoconhecimento Alongamento

20 Grounding - enraizamento
- é a auto-sustentação que aponta para a necessidade de uma verdadeira troca energética entre o corpo e a terra que o sustenta. Contacto energético da pessoa com a realidade. Um bom contacto energético implica que a energia flua livremente para as áreas do nosso corpo com as quais nós mantemos contacto com o mundo: os órgãos dos sentidos, braços e mãos, pernas e pés, pele e áreas sexuais. Nos dias de hoje podemos ver uma crescente preocupação com o corpo. Corpo que tem sido visto como uma vitrine para ser exibida ou como uma máquina a ser aperfeiçoada. O trabalho que propomos não se destina a arrumar vitrines para encanto do público, nem a fortalecer máquinas para deixá-las mais resistentes. Propomos um trabalho que se dirige a pessoas que desejam ampliar sua capacidade de sentir: capacidade esta restringida e amortecida pelas tensões musculares e emocionais do nosso dia-a-dia. O que é: utilizam exercícios corporais específicos da Análise Bioenergética para levar cada indivíduo a fazer contacto consigo mesmo através de seu corpo. Os mandamentos básicos deste trabalho corporal são: permitir-se respirar, permitir-se ouvir o som da própria voz e expressar livremente seus sentimentos. Quanto mais vivo for o seu corpo, mais vivaz você estará no mundo. Fundamentos teóricos: As técnicas utilizadas foram desenvolvidas a partir das próprias vivências de Alexander Lowen (fundador da Análise Bioenergética ) ao perceber que determinadas posições e movimentos corporais eram capazes de relaxar a musculatura cronicamente tensionada e provocar a liberação emocional, possibilitando assim o vivenciar do prazer de uma forma mais plena e ampla, aliviando o stress do dia-a-dia. A Análise Bioenergética se apóia na simples proposição de que cada ser é o seu corpo, ou seja, a história de cada um fica estruturada e registrada em seu corpo. Todas as experiências de sua vida ficam armazenadas e retidas neste corpo na forma de padrões crônicos de tensão muscular. Estas tensões restringem sua capacidade de viver uma vida mais viva e satisfatória e os exercícios bioenergéticos propõem justamente a ajudar a desbloquear a energia aprisionada nestas tensões.

21 Compreensão em termos de processos energéticos corporais
Energia/fluxo - alimenta pontos de contacto com o exterior: Cabeça Braços Genitais Pernas Bloqueios - corpo divide-se - cisão entre os segmentos principais

22 Bloqueios – problemas emocionais
Bloqueios - garganta/maxilar-restringem choro, riso, canto, voz Bloqueios - braços/ombros- restringem agarrar,bater,abraçar Bloqueios abdómen- restringem chorar, gritar, respiração Bloqueios pernas/pés - enfraquecem capacidade para a autonomia, enfrentar realidade

23 Entrega/Surrender uma profunda entrega a si mesmo
um profundo relaxamento dos processos defensivos enraizados no organismo que mantêm a situação traumática e impedem a pulsação vital do organismo.

24 Graciosidade Relacionada com a “graça” nos seus movimentos, uma suavidade flexível como se um pêndulo de energia viva pulsasse dos olhos aos pés. Essa pulsação graciosa circulando provoca sensações, sentimentos e emoções, promovendo o profundo contacto com o próprio organismo e com o meio que o rodeia.

25 Vibração A vibração é o elemento chave base da vitalidade
A falta de vibração é indicação de que a corrente de excitação ou a carga energética está ausente ou reduzida Um corpo sadio está em constante vibração Uma vibração abrupta é um sinal que a excitação não flui livremente

26 Respiração Tomada de consciência, encontrar a respiração natural.
Ajuda a perceber o que impede uma respiração profunda libertar tensões que desviam padrão respiratorio

27 Sexualidade Um corpo sexualmente livre é caracterizado por uma boa mobilidade da pélvis (espontânea) Restauração da mobilidade da pélvis

28 Auto-conhecimento Auto-expressão
O auto-conhecimento denota a habilidade para responder apropriadamente a uma situação. Exercícios em que se facilita a expressão livre de sentimentos.

29 Alongamentos/stoll Alongamento região dorsal, respiração profunda,

30 Aspectos básicos do trabalho corporal
Os exercícios corporais específicos implicam cada indivíduo contactar consigo mesmo através do seu corpo. permitir-se respirar, permitir-se ouvir o som da própria voz expressar livremente os seus sentimentos.

31 Bibliografia Lowen, Alexander – Bioenergética – Ed. Summus, 1975
Lowen, Alexander – O Corpo Traído – Ed. Summus, 1979 Lowen, Alexander – Exercícios de Bioenergética – Agora, 1985 Lowen, Alexander – O Corpo em Terapia – Ed. Summus, 1977 Adicional Lowen, Alexander – Medo da Vida – Ed. Summus, 1986 Lowen, Alexander – Narcisismo – Ed. Cultrix, 1983 Lowen, Alexander – Prazer – Ed. Summus, 1984 Lowen, Alexander – Amor, Sexo e seu Coração – Ed. Summus, 1990 Lowen, Alexander – Espiritualidade do Corpo – Ed. Cultrix, 1995 Lowen, Alexander – Alegria – Ed. Summus, 1997 Lowen, Alexander – O Corpo em Depressão – Ed. Summus, 1983 Lowen, Alexander – Amor e Orgasmo – Ed. Summus, 1988

32 Anatomia emocional (Keleman, 1982)

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34 Anatomia emocional - “anatomia é destino”
As estruturas/ “padrão de forma somática”: tenso , rígido, colapsado, invasivo (Keleman, 1992)

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39 Links de interesse Institute Bioenergetic Analysis Federação Latino Americana de Análise Bienergetica The European Journal of Bioenergetic Analysis and Psychotherapy Alexander Lowen Foundation

40 Artigos em http://www.bioenergetica.com.br/novo/artigo.asp?cod_area=7
Caminhos da Energia na Prática Clínica por Maê Nascimento Saúde no Contemporâneo por Liane Zink Função do Orgasmo: o que é isto? por Odila Weigand Self Healing por Irene Cardotti A Vibração no Contemporâneo - O Conceito educacional em Bioenergética por Liane Zink O que diz o corpo do terapeuta? por Liane Zink Wilhelm Reich - biografia por Mariângela G. Donice Emoções: Dimensão diferencial para a transformação das organizações por Cecília Carmen Jacinto Andrade & Maria Ercília Rielli Olhos que não vêem, coração que não sente por Carlos Antonio dos Santo A mulher e a contemporaneidade por Eliane Regina Marques Relações íntimas:o uso terapêutico das narrativas por Sonia Novinsky O Uso das Teorias e das Verdades em psicoterapia por Léia M. Cardenuto Do narcisismo à capacidade de dar de si por Maê Nascimento A Análise Bioenergética hoje – um comentário analítico do 1º Encontro Latino Americano de Análise Bioenergética por Luiza Revoredo de Oliveira Reghin Uma conversa com Lowen por Malu Millerman Como a Confiança se Transforma em Desconfiança e Outros Perigos da Contratransferência por Leslie Case, Ph.D. A Recuperação do Self e o Relacionamento Cliente / Terapeuta na Análise Bioenergética por Robert Hilton, PhD Uma sensação à procura de uma memória por Helen Resneck-Sannes Trabalhando com a transferência sexual por Virgínia Wink Hilton, PhD Bioenergética - Um Panorama Atual por Odila Weigand O Corpo do Terapeuta na Prática Clínica: uma reflexão sobre sua sexualidade, gozo e depressão por Liane Zink Novas Perspectivas em Psicoterapias por Léia M. Cardenuto A Espiritualidade do Contato por Silja Wendelstadt Sexualidade: Suporte do Self por Robert Hilton, PhD

41 Freud Ego Na estrutura da psique é a ponte entre o ID (necessidades primitivas) e o Superego (ideologias vigentes nas dimensões Repressivas e ideal). O ego pauta por um Princípio da Realidade (de acordo com as regras) , sendo capaz de adiar e até de Sublimar as suas necessidades de gratificação Princípio do prazer.

42 Id Fonte de energia psíquica, que inclui pulsões primárias e necessidades de gratificação. As pulsões eróticas, agressivas e narcísicas tendem a ser recalcadas e a manifestar-se de forma disfarçada (em sonhos, em sintomas, mas também em actos criativos e produções ideológicas)

43 Superego A instância superior da psique parcialmente inconsciente, que equivale a ideais colectivos e ao que é considerado normal. As pessoas com um superego severo podem sentir culpa excessiva, que procuram expiar contra si (depressão, problemas nos relacionamentos com os outros) ou no exterior (conduta paranóide ou persecutória).

44 Complexo de édipo Fase da formação do ego em que a criança fantasia a posse de um progenitor e a morte de outro. Termo com origem na obra trágica de Sófocles (O Édipo Rei). Carl jung propõe o nome Complexo de Electra (para designar a filha que deseja o pai e tem ciúme da mãe). O conflito face às figuras parentais é resolvido quando a criança renuncia simbólicamente ao objecto de desejo substituindo-o mais tarde por outros seus pares. Freud considerava que a sedução parental podia contribuir para o estabelecimento de traços de carácter neurótico nos filhos.

45 Mecanismos de defesa O modo como o ego resolve os conflitos entre as instâncias inferiores (id) e superiores (superego) da psique. Servem para evitar a confrontação , mas usados em excesso, podem conduzir a culpa e ansiedade ou depressão.

46 Mecanismos de defesa Entre os mais conhecidos contam-se a negação (desvalorizar o que se sente como ameaça) a projecção (partes de si indesejáveis são atribuídas ao outro), racionalização (justificar decisões, ocultando o verdadeiro motivo para não se ser rejeitado), sublimação (responder a impulsos e desejos não da maneira prevista mas através de actividade aceite socialmente) e compensação (fazer uma coisa em substituição da que se desejava e não se obteve).

47 Pulsão Impulso da libido.
Freud dedicou-se ao estudo da pulsão de vida (eros) , tendo-se interessado mais tarde pela pulsão de morte (Thanatos).

48 Transferência Fenómeno que acontece na relação entre o analista e paciente, em que este reencena com aquele os conflitos reprimidos (recalcados). Também pode acontecer no sentido inverso sendo neste caso designado por tra-transferência. Este é também o motivo que leva a que todo o analista deva passar pelo crivo da análise antes de psicanalizar outros.

49 Como evolui a libido Para Freud a psicanálise é uma manifestação da vida psíquica que se desenvolve por fases sucessivas. A fixação numa fase pode marcar a estrutura do carácter.

50 Fase oral 0-2anos O que é erotizado: sugar morder
Objecto seio materno, fonte de nutrição prazer e protecção Traços de carácter : dependência , ganância, intolerância , comportamentos aditivos

51 Fase sádico-anal 2-3 anos
O que é erotizado: controlo dos esfincteres (expulsão ou repulsão) Objecto: funções corporais pelas quais se testam limites (conflito entre dar e recusar) Traços de carácter: neurose obsessivo-compulsiva, teimosia, perfeccionismo, ordem.

52 Fase fálica 3-5 anos O que é erotizado: pénis, clitóris
Objecto: figuras parentais (um pai desejado e outro vivido como rival); fantasias de castração nos meninos e fantasias de ter um bebé (nas meninas). Traços de carácter: ambição, perturbações do funcionamento sexual (ex pedofilia, fetichismo)

53 Fase edipiana ou período de latência 6-12 anos
Psiquismo : dissolução do complexo de édipo, amnésia dos conflitos do período infantil e identificação os pais

54 Fase genital adolescência e fase adulta
Capacidade de adiar , substituir ou transferir o desejo para outros objectos (princípio da realidade) Alcance da maturidade através do estabelecimento do Eu (Ego)


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