A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Novos rumos... NOVO FENÔMENO: gravar sem microfone? Sonia Rinaldi

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Novos rumos... NOVO FENÔMENO: gravar sem microfone? Sonia Rinaldi"— Transcrição da apresentação:

1 Novos rumos... NOVO FENÔMENO: gravar sem microfone? Sonia Rinaldi
Boletim 23 Nas proximidades do final deste ano de 2008, decidi dar uma guinada na minha vida: tentar ingressar no restrito e exigente meio acadêmico. A Transcomunicação necessita do apoio da Ciência, e, se Maomé não vai a montanha, o jeito é a montanha ir à Maomé. Cientistas raramente se interessam pela fenomenologia paranormal com receio de comprometer a carreira. Os “uns e outros” que enfrentam com coragem, se dividem entre os vários ramos de pesquisa, de forma que, especificamente, em Transcomunicação, não temos, até agora, um forte aliado nesse metiê. Enfrentar um mestrado e doutorado não será fácil, mas, ao que tudo indica, é algo que nossos Amigos do Outro Lado vêem como necessidade ... e como bom “soldado”, não discuto com os “marechais”. E foi nessa fase agitada de estudos e exames, que os Comunicantes nos trouxeram esse novo fenômeno, surpreendente, que aqui descrevo aos leitores. Com carinho de Sonia Rinaldi Novos rumos... NOVO FENÔMENO: gravar sem microfone? Microfone utilizado na gravação: trata-se de um “Mic de Ganho” construido na Alemanha , que ganhei de presente do transcomunicado F. Malkoff, há muitos anos. Obviamente que todos os transcomunicadores, se valendo de novas ou antigas técnicas, usam aparelho com microfone para registrar os áudios. Seja com o (ultrapassado) sistema de gravador, ou a metodologia atual, via computador, de todas as formas, o microfone (e de preferência de boa Qualidade), sempre foi um requisito básico. Daí a nossa surpresa com a nova ocorrência, na qual, mais uma vez o “acaso” nos mostrou o caminho. Eis como transcorreu: Há uns dias atrás, fazendo uma gravação de rotina, na qual queria me aconselhar com meu marido falecido, Fernando, acerca do exame de Mestrado, ao final desliguei o microfone (do ON para o OFF), e uns cinco segundos depois, interrompi o programa Adobe Audition com o qual eu estava gravando. Ao ouvir, percebi que depois de ter desligado o microfone, o Fernando continuou falando. Dizia bem claro, embora de forma um pouco “abafada” (pois já que não mais contava com o microfone): 01 –” TO AÍ DO SEU LADO !!!” Estranhei muito tal fato. Mas deixei de lado. Passado uns dias, resolvi testar realmente a possibilidade de GRAVAR SEM MICROFONE... o que soa absurdo – pois todo mundo sabe que qualquer gravação, sem microfone, resultará em nada. 

2 Usei meu notebook HP Pavillion , que não tem microfone embutido
Usei meu notebook HP Pavillion , que não tem microfone embutido. Ele só tem entrada (normal de MIC) para conectar microfone externo.  Uma evidencia de que sem microfone, não se grava nele é que, durante todo o tempo (veja a tabela abaixo) eu fui falando, mas nos momentos em que o microfone estava DESligado ou DESplugado a minha voz não foi registrada. Muitos notebooks tem microfone interno, mas esse, por acaso não tem. Eis a configuração do hardware que escaneei do manual: Fernando, faleceu em 2005, depois de 20 anos de união, e hoje é um dos meus principais comunicantes. Aqui, em detalhe, a entrada de MIC externo. Além disso, corrobora com certeza de se tratar de contatos pelo CONTEUDO das respostas: elas sugerem que eles estavam testando algo novo. Nas páginas seguintes, mostro toda a seqüência da gravação, nos aproximadamente, 3 minutos de conversa. Foram 16 respostas, coerentes e inteligentes, não deixando margem a que fossem uma “casualidade”.

3 Procedimento técnico e resultados: GRAVAÇÂO 02 Ligado (on) 03 04
Como de rotina, gravei usando duas vozes masculinas desmontadas e mixadas, tocando simultaneamente, como ruído de fundo. Esse procedimento é o mesmo que ensinamos em nossos workshops e como figura no livro “Gravando Vozes”. Como pretendia testar se era possível para os Comunicantes falarem sem o uso do microfone, iniciei com ele ligado, para efeito de comparação. Como esse procedimento é que elegemos como o melhor nesses 20 anos, é o que gera vozes boas e claras, como as três respostas iniciais. no. Como estava o microfone GRAVAÇÂO 02 Ligado (on) Sonia: “Oi Fernando, boa tarde...” Voz: -”Está aqui !” Sonia: -”Você está por aí?” 03 Sonia: -”O Sr. Alemão está aí?” Voz: -“Está aqui!” 04 Voz: -“Confirmar, diz, aqui veio!” Sonia: -”Agora eu vou desligar este microfone...” Notar a boa sonoridade desses três contatos com ruído de fundo e MIC ligado - (posição ON - e led aceso). A voz fala alto e claro. Sem interromper a gravação continuei falando, e coloquei o MIC na posição OFF, ou seja, desligado: Aqui minha voz não conseguiu mais entrar - mas notar o conteúdo, que faz referencia a que ele prosseguia em contato comigo. Trata-se de expressão muito usada por eles. Quando dizem, “eu estou com você!”, por exemplo, querem dizer “estamos sintonizados”. Foi isso, precisamente, que o Fernando afirmou nesses dois contatos. 05 Desligado (off) Voz: -“Tô com a amiga, sou eu !” 06 Voz: -“Eu mostro, eu tô com ela!”

4 07 Desligado (off) Voz: -“Eu monstrei!” 08 Voz: -“Eu berro!” 09 Voz: -“Eu vou gravar pra você !” Notar que a sonoridade já não é a mesma dos três primeiros áudios. Nitidamente o Fernando procurou falar de forma clara, mas a voz ficou um tanto “abafada”. Não contente em testar o microfone desligado, me ocorreu desconectá-lo de uma vez. Arranquei o plug da entrada de MIC e prossegui falando. A minha voz continuou não sendo registrada, mas mesmo com piora na qualidade, o Fernando continuou confirmando que seguia em contato. É curioso que mais uma vez fazem referencia ao aparelho que eles usam e chamam de “telefone”. Não sabemos de que tipo seria. 10 Desplugado Voz: -“Telefone pra amiga!” 11 Voz: -“Eu posso falar!” Conferir a piora na qualidade. Na seqüência reconectei o fio do microfone na entrada de som, mas mantendo na posição “off”, ou seja, DESligado. 12 Desligado (off) Voz: -“Vou confirmar!”

5 Voz: - “Através do Tempo eu to aí ... Fizemos um teste!”
Aqui surge o transcontato que considero o mais importante de toda a gravação: 13 Desligado (off) Ligando (on) Voz: - “Através do Tempo eu to aí Fizemos um teste!” Sonia: -”Ligado...!” Esse contato pega a exata transição entre desligado e ligado - pois estava no OFF e passei para ON. Notar o salto na qualidade da voz quando passo o microfone de desligado para ligado. Quando o Fernando fala “FI”(zemos um teste)... Exatamente no “fi” foi o momento em que passei pro ON, ou seja, liguei. A importância dessa gravação fica por conta de que, demonstra que os amigos espirituais estiveram todo o tempo em contato, tanto com MIC ou sem, pois ele começou a falar a frase com o MIC no OFF e a terminou, com o MIC no ON. Ou seja: ele falou a frase independente de estar ligado ou não o microfone. 14 Desligado (off) Voz: -“Consegue ver você !” 15 Voz: -“Eu consigo, é contato!” 16 Voz: -“Eu desço um canal !” Este último contato parece ser alguma “chave” com a qual não atinamos. Nos ocorreu que para nos acessar sem microfone devem alterar algo de sua tecnologia. Quem sabe mais adiante venhamos a compreender melhor. O que valeu foi descobrir que dependem cada vez menos, até de nossa aparelhagem. Como se constata diferença na qualidade da voz, isso significa que podem gravar usando algo do microfone sim, mas também conseguem manipular a parte interna do computador. Sobre isso, ouviremos nossos colaboradores e voluntários da área técnica, engenharia, física, eletrônica etc.

6 RELATÓRIO DE ANÁLISE 1) Áudios analisados
Foram recebidas um total de 15 amostras, identificadas conforme tabelas apresentadas no item 2, obtidas em uma recente experiência de gravação. A gravação ocorreu de forma digital, com captação através de um notebook sem microfone. Surpreendentemente, embora o notebook não tivesse microfone, diversos contatos foram registrados. Foram realizados ainda testes de captação com um microfone externo e com o mesmo desligado. Dez amostras foram selecionadas para análise e comparação entre os métodos, assim como comparação com os áudios obtidos através de processos habituais. Os resultados obtidos são apresentados nesse relatório. 2) Análise dos parâmetros fonéticos GRÁFICO 1: F0 – Freqüência fundamental (Hz) F1 – Freqüência Formante 1 (Hz) F2 – Freqüência Formante 2 (Hz) F3 – Freqüência Formante 3 (Hz) F4 – Frequencia Formante 4 (Hz) Shimmer (%) – Medida da desordem do áudio Freqüência Integrada (Hz) Pelas análises dos dados da tabela, observa-se que: A freqüência integrada obtida é compatível com as obtidas em captações realizadas por microfone; Os parâmetros jitter e shimmer mostram valores compatíveis com os de vozes paranormais (jitter >1% e shimmer >10%), com exceção do áudio marc-08 que apresentou jitter compatível com o de voz humana. Aí se conclui que os áudios analisados tem características de vozes paranormais com captação por microfone. Tabela 1

7 Tabela 2: Tabela 3: Exemplos para comparação:
Tomamos alguns áudios analisados em outras oportunidades, de gravações feitas por telefone e não com microfone, de forma a se observações possíveis diferenças: Aqui temos a freqüência integrada > 300 Hz. Tabela 3: Para efeito ainda de comparação, tomamos áudios de outras gravações, desta feita, onde também se usou microfone de forma convencional. Observam-se freqüências mais baixas, tipicamente abaixo de 100 Hz (eventualmente podem apresentar valores mais altos raramente ultrapassando 200 Hz)

8 ELABORANDO UMA COMPARAÇÂO:
Pela análise dos resultados obtidos na experiência que estamos estudando (Tabela 1), nota-se que houve uma ótima concordância nos valores dos formantes F1 a F4, o que não é normal, fato que se pode constatar pela análise dos valores nas tabelas 2 e 3 (de áudios gravados em outras circunstancias, ou seja, por telefone e com microfone convencional em 2007). Para facilitar a visualização foram elaborados gráficos da distribuição dos formantes para áudios obtidos na experiência em estudo, com microfone ligado, desligado e numa experiência com captação obtida pelo processo normal. Os gráficos são apresentados ao lado. Gráfico 1: áudios obtidos com microfone ligado:

9 Gráfico 2: áudios obtidos com microfone desligado. Gráfico 3: Agora comparando com áudios de gravações anteriores, onde se usou o microfone de forma convencional. É notável a dispersão dos formantes numa experiência gravada por processo tradicional (gráfico 3) em comparação com as obtidas nessa experiência (gráficos 1 e 2) em estudo. Não há, no momento, uma explicação para essa ocorrência.

10 3) Análise de sinal Dada a característica da experiência, ocasião em que foram captados áudios quando teoricamente não deveriam ser captados, decidiu-se ser conveniente a análise dos sinais gravados, através de software específico que realiza cálculos por transformada rápida de Fourier. Os gráficos obtidos, que mostram um resultado bastante interessante, foram obtidos com amostra do experimento atual (microfone ligado, desligado e desplugado) e de um experimento antigo, com captação por microfone. As curvas são apresentadas ao lado: Gráfico 4 do áudio [Marc02]: Curva FFT de áudio gravado nesse experimento em estudo, com microfone ligado. Gráfico 5 do áudio [Marc06]: Curva FFT de áudio gravado nesse experimento com microfone desligado

11 Gráfico 6 do áudio [Marc10]:
Curva FFT de áudio gravado nesse experimento com microfone desplugado. Gráfico 7: Curva FFT de áudio gravado em experimento pelo processo antigo, com microfone (audio extraido de um relatório de outubro-07: Pela comparação dos gráficos 4, 5, 6 e 7, constata-se que o sinal gravado nesse experimento é completamente diferente daquele gravado no processo normal. Portanto conclui-se que o sinal gravado nesse experimento apresenta diferenças em relação aos obtidos em processos anteriores.

12 Dr. Claudio Brasil L. Junior Coordenador Unidade Científica IPATI
CONCLUSÂO: Através dos dados obtidos e dos gráficos gerados, podemos concluir que: - os áudios analisados tem características de vozes paranormais com captação por microfone; - o sinal gravado nesse experimento apresenta diferenças em relação aos obtidos em processos anteriores. Glossário O som emitido pelas cordas vocais passa por diversas cavidades, características de cada pessoa, até saírem para o ambiente na forma de voz do locutor. Eis as expressões usadas: F0 – Freqüência fundamental: é a freqüência emitida pelas cordas vocais (ou pregas vocais), desconsiderando o restante do aparelho fonador F1 – Freqüência Formante 1: freqüência do som emitido pelas cordas vocais ao passar pela primeira cavidade do trato vocal F2 – Freqüência Formante 2 : freqüência do som emitido pelas cordas vocais ao passar pela segunda cavidade do trato vocal F3 – Freqüência Formante 3: freqüência do som emitido pelas cordas vocais ao passar pela terceira cavidade do trato vocal F4 – Freqüência Formante 4: freqüência do som emitido pelas cordas vocais ao passar pela quarta cavidade do trato vocal Shimmer (%) – Medida da desordem do áudio. Quanto maior esse valor, maior a desordem. Jitter (%) – Medida das variações abruptas existentes em um áudio. Quanto maior esse valor, maior a quantidade de variações abruptas. Freqüência Integrada (Hz) – Freqüência única calculada através de transformada rápida de Fourier (um processo matemático utilizado em cálculo) que caracteriza um áudio. Softwares utilizados: Adobe Audition, Praat e Sigview. novembro de 2008 Dr. Claudio Brasil L. Junior Coordenador Unidade Científica IPATI

13 PARECER TÉCNICO: ONDE OCORRE A GRAVAÇÂO
Solicitamos à vários de nossos voluntários da área técnica para que conjeturassem acerca de COMO poderiam ter ocorrido gravações dos áudios com o microfone desligado e até desplugado. Colaboraram com opiniões e informações os seguintes amigos: Alexandre Borges (Bahia), Reinaldo (São Paulo), Jacques Arongaus (Canadá), Claudinha Santa Isabel (Bahia), Nativo Oliveira (São Paulo) e José Luiz Bet (Paraná), e quem, ao final, elaborou o texto sumário abaixo. Vale lembrar que o assunto é de suma importância porque busca desvendar COMO (possivelmente) nossos amigos comunicantes inserem suas respostas em nossos aparelhos. Um bom estudo foi elaborado por Bill Weisensale (ver site da AAEVP no qual o autor discute se o fenômeno das vozes paranormais é de ordem acústica ou eletromagnética (ou nenhuma dessas). O colega e transcomunicador Alexandre Borges lembrou que esse fenômeno de vozes surgirem sem que seja pela entrada normal de microfone ocorreu tanto com o italiano Marcello Bacci (ver nosso Boletim 21), quanto aparece num dos primeiros livros sobre TCI, do lituano Dr. Konstantin Raudive. Segundo nos lembrou o Alexandre, no livro “Breakthrough”, do pioneiro Raudive, ele fez diversas experiências valendo-se de gravador e usando microfone direto ou mesmo via cabo etc. Portanto, não estamos inovando. O que difere nesta oportunidade é que agora dispomos de maior controle tanto para gravar como para analisar, graças aos avanços da informática, que naquele tempo, obviamente, não estavam disponíveis. ONDE OCORRE A GRAVAÇÂO Em nosso livro “Espírito: o Desafio da comprovação” (Ed. Elevação – esgotado) fizemos um amplo estudo, chegando à conclusão de que, o fenômeno das vozes não é nem acústico e nem de ordem eletromagnética. Descremos as razões e demos exemplos em áudio que compunham o CD incluso no livro. Desta feita, nosso colega José Luiz é quem explica: Sendo o computador um dispositivo digital, ele só manipula áudio na forma digital. O som da voz humana, ou que sai da cápsula de um toca-disco, ou do cabeçote de um gravador, etc, é analógico. Só que um computador só manipulará som digital – ou seja dentro da placa-mãe, do HD, etc, o áudio será sempre digital. Essa é a única linguagem de áudio que o computador entende. Você fala, o microfone capta. O som captado pelo microfone é analógico. Ele entra na placa de som pela entrada do microfone e aí é transformado em digital. Só depois dessa transformação que o computador poderá manipulá-lo. Portanto, podemos dizer que a transformação do áudio analógico para digital é a primeira coisa que é feita no PC (mais precisamente na placa de som). Nos computadores com som on-board ou nos notebooks, significa que eles possuem uma placa de som “embutida” e funcionam dessa mesma forma.

14 Para reproduzir um áudio nas caixas de som, ele terá que ser analógico porque o amplificador das caixas e os alto-falantes só reproduzem desse forma. Por exemplo: se você aplicar um efeito de eco num áudio qualquer, o computador executará essa tarefa manipulando o áudio na forma digital e ao salvar o fará no mesmo formato também. Mas se você desejar ouvir (dando play) o computador lerá o áudio gravado no HD e o encaminhará para a placa de som afim de que ele esteja presente na saída da placa e seja reproduzido pelas caixas acústicas. Neste caso, o som seguirá um outro caminho até chegar na saída de som. Ali existe um outro circuito chamado D/A (conversor digital/analógico) que irá re-converter o áudio, então digital, para analógico. Resumindo, os únicos dois pontos do computador em que temos o áudio na forma analógica são: 1. Na entrada da placa de som. 2. Na saída de som da placa. Dentro do PC ele será sempre digital. No caso da gravação feita pela Sonia, haviam sons analógicos (no ambiente), ou seja, a voz dela entrando pelo microfone somado ao ruído de fundo sendo gerado dentro do próprio PC (no formato multipistas do Adobe Audition), saindo pelas saídas de som do notebook. UMA INTERPRETAÇÃO: É possível que, tanto a manipulação do áudio por parte dos Comunicantes do Além ocorra diretamente na placa de som, como também que essa manipulação ocorra ainda quando o áudio está na forma analógica, ou seja, antes de ser transformado para digital. Outra possibilidade é que, de alguma forma, os comunicantes conseguem manipular os bytes do áudio digital. Como se sabe, o formato digital é representado por 0 e 1. A combinação de “zeros e ums” formam, a grosso modo, a representação digital do som analógico enviado para o computador. Com o microfone desligado, mas com o cabo dele conectado ao PC, as vozes ainda eram gravadas, porem percebe-se uma piora na qualidade dos transcontatos. E é aí que vem um detalhe muito importante na minha opinião: o microfone que a Sonia estava usando era do tipo "amplificado". A importância disso é que num microfone comum, ao colocar a chave de liga/desliga na posição desligado, ocorre um curto-circuito entre o positivo do cabo e o terra. Como o positivo do cabo é ligado na entrada de microfone da placa, é a mesma coisa que você pegar essa entrada e fazer um curto-circuito com o terra. Ou seja, você desvia para o terra qualquer som presente ali e não entrará nada na placa de som. É similar, por exemplo, quando você coloca o volume do seu rádio no mínimo e não se ouve nada no alto-falante. é porque naquela posição do botão de volume ele curto-circuitou a entrada do amplificador do rádio com o terra. No entanto, como o MIC usando era um “preamp” ele já possui um circuito eletrônico de áudio (que é o pré-amplificador de microfone), e alimentado por uma bateria de 9 volts - não há certeza de que ao desliga-lo ele apenas interrompe a alimentação da bateria. Nesse caso, provavelmente, o cabo não é colocado em curto com o terra. Ele ficaria em "aberto". Conviria fazer testes de gravações também com microfone comum e avaliar os resultados. Os comunicantes podem sim usar algo do microfone, mas é possível também que possam estar atuado, o tempo todo, diretamente na placa de som. Só isso explicaria as gravações com o microfone desplugado. Enfim, para entendermos como nossos Comunicantes manipulam o som há que se entender um mínimo de como funciona o áudio num computador. Ao que tudo indica, pelas recentes experiências abordadas neste boletim, todos os áudios, ou parte deles, sim, ocorrem como interferência direta na placa, dentro do computador. Mas, opiniões de mais técnicos e engenheiros serão muito bem-vindas, pois se melhor entendermos o processo, mais condições teremos de auxiliar os nossos amigos Comunicantes


Carregar ppt "Novos rumos... NOVO FENÔMENO: gravar sem microfone? Sonia Rinaldi"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google