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“Ensinar todos os alunos com necessidades educativas especiais”

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Apresentação em tema: "“Ensinar todos os alunos com necessidades educativas especiais”"— Transcrição da apresentação:

1 “Ensinar todos os alunos com necessidades educativas especiais”

2 Sumário: Crianças com dificuldades de aprendizagem;
Crianças com desordens por défice de atenção com hiperatividade (DDAH); Crianças expostas a drogas em período pré-natal e que se encontram em risco; Crianças dotados e sobredotados.

3 Papel do professor Professor eficaz
Consciência e compreensivo com as dificuldades académicas, comportamentais e socioemocionais de alguns dos seus alunos. Receber formação: Estratégias de ensino; Estruturação; Modificações ambientais; Adaptações curriculares e apoios. Criar ambiente de aprendizagem motivador e confortável. Adaptar práticas consoante a turma.

4 Crianças com dificuldades de aprendizagem (DA)
Afeta cerca de 10% da população; Podem causar problemas nas áreas de: Linguagem; Memória; Compreensão auditiva; Capacidade conceptual; Expressão oral; Capacidade básica de leitura; Expressão escrita; Cálculos e raciocínio matemático; Coordenação motora. O termo DA descreve condições neurológicas e interfere com a capacidade de guardar, processar e produzir informação.

5 OU Podem não ser detetadas Ser bastante severas, afetando aptidões:
Estas podem ser específicas, podendo causar dificuldades na receção e/ ou emissão de mensagens. Académicas; Comunicacionais; Funcionais; Sociais. Podem também afetar: Perceção visual e/ou auditiva; Processamento, sequencialidade e organização dessa informação; Memória auditiva e/ou visual; Comunicação a nível motor ou através da expressão oral/escrita.

6 Atualmente: Criança com D.A. deverá possuir uma capacidade intelectual estimada na média, sendo os seus resultados desproporcionais ao seu potencial em 1 ou mais áreas. No passado: Crianças com DA, consideradas como tendo capacidade limitada para aprender, ou como sendo preguiçosas. São dotadas de aptidões em alguns dos seus modos de funcionamento cognitivo. Então: O professor deverá apoiar-se nos pontos fortes destas crianças para as ensinar de forma mais produtiva (ajudando-as a ultrapassar os seus pontos fracos).

7 Características comuns de crianças com D.A.
Défices de perceção visual: Reversões: b pelo d, p pelo q; Inversão: u pelo n; Queixa-se de dores nos olhos, sente comichão/esfrega os olhos; Posiciona a cabeça ou o papel em ângulos invulgares; Ao ler, repete/ salta linhas de texto; Erros em sequências/trocas de letras; Lento a detetar semelhanças/diferenças em palavras; Entre outros Défices de perceção visual/défices de coordenação motora: Letras desalinhadas; Caligrafia indecifrável; Segura no lápis com demasiada força, partindo frequentemente as pontas dos lápis; Tem dificuldade em usar tesouras; Não consegue colar coisas; Desorganização nos trabalhos.

8 Características comuns de crianças com D.A.
Défices de perceção auditiva: Não consegue identificar de que direção vem o som; Não reconhece a identidade de sons comuns; Não consegue reconhecer ruídos exteriores, nem distinguir a voz do professor de entre outras vozes (ouve respostas erradas e, de imediato afirma que “o professor disse”); Não segue instruções; Não retira benefício de instruções orais. Défices em relação ao seu próprio corpo e aos objetos no espaço: Perde-se, mesmo em locais familiares (como a escola ou a vizinhança de casa); Problemas de direccionalidade, nem sempre lê/escreve da esquerda para a direita; Vai de encontro a coisas; desajeitado, propenso a acidentes; Não compreende conceitos como por cima, por baixo, através, primeiro, ultimo; Entre outros.

9 Características comuns de crianças com D.A.
Défices de memória: Não consegue recordar o que acabou de ser mostrado; Recorda coisas de um passado distante mas não se lembra de acontecimentos recentes; Vocabulário visual pobre – poucas palavras automaticamente conhecidas; Parece saber algo num dia e desconhecê-lo no dia seguinte; Escrita pobre – não se lembra de usar maiúsculas, de pontuar, deixar uma linha, dar indicações de parágrafos e afins; Entre outras. Défices conceptuais: Não consegue fazer uma leitura de situações sociais, não compreende a linguagem do corpo; Não consegue comparar semelhanças/diferenças nas coisas; Atividades de classificação são difíceis; Sem sentido de humor; não reconhece uma anedota/trocadilho; Respostas lentas; Grande dificuldade em escrever Entre outros.

10 Características comuns de crianças com D.A.
Défices a nível de respostas motoras: Distorções a nível de motricidade grossa - não consegue saltar, pular de um lado para o outro, atirar uma bola; Dificuldades em atividades de: cortar, colar, colorir, escrever; Consegue ditar uma história ou um parágrafo mas não os consegue escrever; Tem tiques; Apresenta um atraso na fala; Entre outros. Desordem por défice de atenção: Tem dificuldade em permanecer sentado sem se contorcer na cadeira; Não consegue estar em pé e sossegado; É impulsivo; não considera as consequências antes de agir; Não consegue estar atento durante muito tempo; Produz pouco trabalho, sonha acordado; Reage exageradamente a estímulos (não consegue deixar de se intrometer) Entre outros.

11 Características comuns de crianças com D.A.
Autoconceito deficitário: Descreve-se a si mesmo como “pateta”; Não acata bem repreensões; Tende a evitar atividades de grupo; Evita atividades; trabalha pouco; diz que está doente; Sonha acordado/ inibe-se; É o palhaço da sala de aula – comportamento excessivamente expressivo; Comportamento imaturo; infantil, parece mais novo e dependente. Desordem emocionais severas: Comportamento explosivo, imprevisível e perigoso. Preocupação com a morte; Não produz qualquer trabalho, a que se associa falta de entusiasmo por tudo; Conta histórias bizarras e assegura que na realidade aconteceram; Não consegue distinguir a realidade da fantasia; Inibe-se, só; pouca comunicação; Entre outros.

12 Crianças com Desordens por Défice de Atenção com ou sem Hiperatividade (DDAH/DDA)
Segundo o Dr. Russel Barkley citado por Willian, Winton, Cravi, e Elisabeth, 2003, a DDAH/DDA trata-se de uma desordem neurológica caracterizada por problemas com: desinibição; manter a atenção; esforço e persistência. Estudos recentes defendem que esta desordem pode não ser essencialmente uma desordem no campo de atenção e sim uma desordem no domínio da autorregulação, da inibição de determinados comportamentos que se revela deficitária.

13 Crianças com Desordens por Défice de Atenção com ou sem Hiperatividade (DDAH/DDA)
“A pessoa não faz aquilo que faz por querer e também não faz o que quer fazer. As pessoas com DDAH vivem no meio da distração e do caos o tempo inteiro – bombardeadas por estímulos que vêm de cada direção e que são incapazes de isolar”(Hallowell e Ratey, s/d, citados por Willian, Winton, Cravi, e Elisabeth, 2003, p.195)

14 Causas da DDAH Não são conhecidas, mas são atribuídas à hereditariedade; fatores pré-natais; exposição ao chumbo; complicações ou traumas à nascença.

15 Sintomas da DDAH Associação Americana de Psiquiatria refere que existem 18 sintomas de DDAH, agrupados em duas categorias: Desatenção; Hiperatividade – impulsividade.

16 Nove sintomas de desatenção:
Não consegue dar atenção a detalhes; Tem dificuldade em fixar a atenção em tarefas ou em atividades de jogo; Frequentemente não parece ouvir o que lhe dizem; Não segue instruções ou não conclui tarefas; Tem dificuldades no campo da organização; Evita tarefas que requerem um esforço mental contínuo; Perde facilmente materiais, pormenores necessários para a realização de tarefas ou atividades; Distrai-se facilmente com estímulos exteriores; Esquece-se frequentemente de aspetos da vida quotidiana.

17 Nove sintomas de hiperatividade-impulsividade
Mexe as mãos ou os pés ou contorce-se na cadeira; Incapaz de ficar sentado durante um determinado período de tempo; Incapaz de permanecer quieto (corre e salta em ocasiões inconvenientes); Dificuldade em brincar sossegada; Está sempre em ação; Fala demasiado; Responde de forma atabalhoada às perguntas; Interrompe os outros; Dificuldade em permanecer num local de uma forma ordenada.

18 Tipos de DDAH Desatenção – DDAH-D;
Hiperatividade-impulsividade – DDAH-HI; Combinado – DDAH-C.

19 Diagnóstico Entrevistas clinicas especiais com os pais e a criança;
Questionários e escalas de avaliação, que devem ser preenchidas por quem lida no dia-a-dia com a criança (pais, professores, etc.); Historial da criança a nível da saúde e do desenvolvimento; Exame físico completo; Avaliação psicopedagógica da criança.

20 Características da DDA/DDAH
Impulsivas; Falta de autocontrolo e autorregulação; Nível de atividade alto; Dificuldade em permanecer sentadas; Estão sempre a tocar e mexer em objetos; Distraem-se com facilidade; Dificuldade em iniciar, fixar ou completar tarefas; Não conseguem manter-se concentradas; Aborrecem-se facilmente; São muito desorganizadas; Grande dificuldade na produção de trabalhos escritos.

21 Características da DDA/DDAH
Ingenuidade; Intuição; Criatividade; Curiosidade; Espontaneidade; Imaginação; Grandes reservas de energia; Capacidade de observação. Empatia; Bondade; Coragem;

22 Necessidades das crianças com DDAH
Ambiente de trabalho, tarefas e materiais estruturados; Apoio ao longo dos períodos de transição; Apoio externo para os ajudar a focar e a manter a atenção; Ajuda no campo da organização e das aptidões de estudo; Tempo extra para processar a informação e desempenhar tarefa; Espaço extra; Currículo criativo e envolvente; Professores positivos e flexíveis.

23 Crianças Expostas a Drogas em Período Pré-Natal e que se encontram em risco
As crianças expostas a drogas em período pré-natal, podem ser descritas como: Denotando baixo limiar; Hipersensibilidade; Hiper-reactividade a situações sensoriais e emocionais. O seu comportamento desorganizado, muitas vezes fora dos limites, visto por muitos como destrutivo e intencional, tem origem numa sobrecarga de estímulos sensoriais e emocionais no SNC.

24 Características e capacidades
Segundo a Dra. Poulson a influência das drogas no SNC cria um maior leque de variabilidade nas seguintes características e capacidades da criança: Organizar as suas atividades do dia-a-dia e de jogo; Precisão e direção de movimento; Continuidade de aprendizagem e estratégias de aprendizagem; Autoconceito e comportamentos interativos.

25 A investigação cientifica até agora realizada ainda não provou a relação entre a exposição pré-natal a drogas e a DDAH.

26 Trabalho com crianças expostas a drogas no período pré-natal
Currículo adequado; Estrutura e consistência; Rotinas e rituais; Ambientes de sala de aula flexíveis; Adesão do aluno; Planos para os períodos de transição.

27 Necessidades de crianças expostas a drogas no período pré-natal
Proporcionar apoio e confiança emocional; Estabelecer rotinas na sala de aula com um número mínimo de mudanças; Considerar o nível de desenvolvimento da criança; Reconhecer e elogiar constantemente as tentativas e resultados da criança; Entregar à criança um horário com as atividades de jogo e de descanso; Procurar estabelecer contato visual com a criança antes de lhe dar instruções verbais.

28 Dotados e Sobredotados
Capacidade intelectual; Realizações superiores; Aptidão académica específica; Pensamento criativo; Capacidade de liderança; Talento para produzir, visualizar, dramatizar ou ilustrar artisticamente uma ideia.

29 Categorias de dotados e sobredotados
Capacidade intelectual; Realizações superiores; Aptidão académica específica.

30 Características de dotados e sobredotados
Muito curiosos; Brincam muito, mas quando obtêm bons resultados; Denotam sentimentos e opiniões fortes; Criam abstrações; Preferem os adultos; Preferem trabalhar sozinhas; Iniciam projetos; São intensos; Manipulam informação; Criativos; Bem sucedidos em questões complexas; Muito observadores; Autocríticos.

31 Necessidades de dotados e sobredotados
Admitir níveis superiores de pensamento e processamento; Recorrer a uma maior percentagem de atividades flexíveis que estimulam o raciocínio e a investigação; Utilizar abordagens de descoberta; Proporcionar aos alunos a oportunidade de expressar o seu raciocínio e a forma como resolveram os problemas; Criar muitas oportunidades de escolha de atividades e projetos; Usar uma variedade de métodos que mantenham o interesse dos alunos; Criar um ambiente de aprendizagem personalizado; Centrar-se na independência e iniciativa do aluno; Criar um ambiente tolerante; Proporcionar tarefas que constituem um desafio; Sintetizar o currículo comum; Variar o ritmo de aprendizagem; Desenvolver aptidões básicas;

32 Bibliografia M. C. Willian, J. Winton, J. Cravi, & R. Elisabeth. (2003). Estratégias Prévias para Prevenção Precoce Centrada na Família. Capitulo 7 – Ensinar Todos os Alunos com Necessidades Educativas Especiais”. Porto: Porto Editora. Pp


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