A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA

Apresentação em tema: "A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA"— Transcrição da apresentação:

1 A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA

2 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
♦ Jazidas fossilíferas → Locais da crosta terrestre onde encontramos uma grande quantidade de fósseis. Rocha matriz – aquela que sepulta o resto fóssil. Biólitos – rocha especial formada, basicamente por matéria orgânica. * caustobiólitos → material combustível * acaustobiólitos → material não combustível

3 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
♦ Origem das grandes jazidas fossilíferas: áreas de concentração de vida áreas de cemitérios naturais ♦ Fatores atuantes: biológico geológico

4 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
♦ Fases de formação das jazidas fossilíferas: Biocenose * associação de organismos vivos Tanatocenose * associação de cadáveres Tafocenose * sepultamento dos cadáveres Orictocenose * formação da jazida (fossildiagênese)

5 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
♦ A coleta dos fósseis: → o encontro dos fósseis costuma ser não intencional * em escavações. * quando rochas sedimentares afloram. * quando bacias sedimentares são elevadas por tectonismo. * quando a erosão desgasta sedimentos expostos. * quando áreas são desnudadas de sua cobertura vegetal.

6 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
♦ Selecionando a área de pesquisa * dependerá do interesse do pesquisador → verificação dos trabalhos e mapas geológicos. → verificação do relevo e do tipo de sedimento. → verificação de informações junto aos moradores da região. Material de coleta vassouras, facas, escovas, brochas, pincéis, pás, picaretas, martelos, talhadeiras, formões, estiletes, tesouras, bisturis.

7 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
♦ Técnicas de preparação: Micro fósseis * seção polida * lâmina delgada * desintegração mecânica * desintegração com água oxigenada * uso de ácido fluorídrico (HF) * cristalização * método de Schulze

8 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
♦ Técnicas de preparação: Vertebrados Bandagem → uso de tiras de tecido embebidas em gesso e dispostas transversal e alternadamente sobre o resto orgânico. * em alguns casos há a necessidade de se endurecer o osso antes de envolvê-lo com gesso.

9 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
♦ Estudo, descrição, ilustração e publicação: → quando o material fóssil é importante, ou desconhecido, este merece um trabalho detalhado. Publicação * descrição detalhada, ilustrativa, em periódico especializado com credibilidade científica. Descrição * em termos precisos, sem preocupação com a retórica. * deve apresentar a diagnose, o horizonte e a localidade.

10 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
♦ Conjunto de circunstâncias que viabilizam a fossilização: * a natureza do organismo. * o seu lugar de vida. * o seu modo de vida. * a rapidez do sepultamento. * a natureza do sedimento sepultante. * o processo de fossilização atuante. * a preservação do sedimento perante os processos erosivos

11 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
♦ Segundo a conservação dos documentos, temos, na crosta terrestre, três categorias de fósseis: Restos inalterados Restos alterados Indícios

12 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
Mumificação → exemplo clássico e fenômeno raro de restos inalterados. → preservação de partes corporais moles. A mumificação costuma ocorrer: * pela ação do frio. * pela baixa umidade ambiental. * pelo alto teor de salinidade. * pela ausência de O2 .

13 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
Mumificação → quanto menores em tamanho corporal tanto maiores as possibilidades de mumificação e conservação dos restos orgânicos. → quanto mais antigos os sedimentos tanto menor a ocorrência de múmias. * múmias pseudomórficas → réplica inorgânica das porções moles que estiveram mumificadas.

14 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
2. Permineralização → os espaços vazios naturais do organismo e os espaços vazios deixados pela decomposição parcial do organismo são preenchidos por material sedimentar * fenômeno freqüente em grutas calcárias. * os fósseis tornam-se densos, compactos e pesados.

15 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
3. Incrustação → as partes corporais são conservadas sem alterações, envolvidas por uma camada mineral (crosta) de espessura variável * processo comum em grutas calcárias. * o calcário dissolvido goteja do teto e deposita-se sobre o resto orgânico. (por processar-se dentro de grutas calcárias, muitas vezes a permineralização e a incrustação podem estar se desenvolvendo conjuntamente)