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PublicouIsabelly Ramo Alterado mais de 10 anos atrás
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1 PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL I FASE – SUBSÍDIO PFI 05 O Sonho dos Nove Anos
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2 O SONHO A narração é do próprio Dom Bosco.
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3 Na idade de nove anos tive um sonho que ficou profundamente impresso em minha mente pelo resto de minha vida.
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4 Pareceu-me estar perto de casa, numa área bastante espaçosa.
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5 Uma multidão de meninos estava a brincar. Alguns riam, outros divertiam- se, não poucos blasfemavam. Ao ouvir as blasfêmias, lancei-me de pronto no meio deles, tentando, com socos e palavras, fazê-los calar.
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6 O CHAMADO
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7 Neste momento apareceu um homem venerando, de aspecto varonil, nobremente vestido.
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8 Um manto branco cobria- lhe o corpo; seu rosto, porém, era tão luminoso que eu não conseguia fitá-lo.
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9 Chamou-me pelo nome e mandou que me pusesse à frente daqueles meninos, acrescentando estas palavras: __ Não é com pancadas, mas com a mansidão e a caridade que irá ganhar estes teus amigos. Põe-te imediatamente a instruí-los sobre a fealdade do pecado e a preciosidade das virtudes.
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10 Confuso e assustado, repliquei que eu era um menino pobre e ignorante, incapaz de lhes falar de religião.
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11 Neste instante, aqueles meninos, parando de gritar, de brigar e de blasfemar, juntaram-se ao redor daquele personagem que estava a falar.
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12 Quase sem saber o que dizer, acrescentei: __ Quem sois vós que me ordenais coisas impossíveis?
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13 __ Justamente porque te parecem impossíveis, deves torná-las possíveis com a obediência e com a aquisição da ciência. __ Onde e com que meios poderei adquirir a ciência?
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14 A MESTRA
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15 Eu te darei a mestra, sob cuja orientação poderás tornar- te sábio e sem a qual toda a sabedoria se transforma em tolice.
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16 __ Mas quem sois vós que assim falais?
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17 __ Sou o filho daquela que tua mãe te ensinou a saudar três vezes ao dia.
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18 Minha mãe diz que sem a sua licença não devo falar com pessoas que não conheço; dizei-me, pois, o vosso nome. __ Pergunta-o à minha mãe disse- me o venerando Senhor.
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19 Nesse momento vi a seu lado uma senhora de aspecto majestoso, vestida de um manto todo resplandecente, como se cada uma de suas partes fosse fulgidíssima estrela.
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20 e Percebendo-me cada vez mais confuso em minhas perguntas e respostas, acenou- me para que me aproximasse e tomando com bondade minha mão, disse: Olha!
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21 4 – A GRANDE TRANSFORMAÇÃO
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22 Vi então que todos os meninos haviam fugido, e que em lugar deles estava uma multidão de cabritos, cães, gatos, ursos e outros animais. __ Eis o teu campo, onde deves trabalhar. Torna-te humilde, forte, robusto; e o que vês agora acontecer a estes animais, deves fazê-lo aos meus filhos.
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23 Tornei então a olhar, e em vez de animais ferozes apareceram mansos cordeirinhos que, saltitando e balindo, corriam ao redor daquele senhor e daquela senhora, como a fazer-lhes festa.
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24 Neste ponto, sempre no sonho, desatei a chorar, e pedi que falassem de maneira que eu pudesse compreender, porque não sabia o que significava tudo aquilo.
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25 A senhora descansou sua mão em minha cabeça, dizendo: __ A seu tempo tudo compreenderás.
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26 Após estas palavras, um ruído qualquer me acordou, e tudo desapareceu. Fiquei transtornado. Parecia-me ter as mãos doloridas pelos socos que desferira e pelos tapas recebidos; além disso, aquele personagem, aquela senhora, as coisas ditas e ouvidas de tal modo me encheram a cabeça que naquela noite não pude mais conciliar o sono.
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27 A REVELAÇÃO DO SONHO
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28 De manhãzinha contei logo o sonho, primeiro aos meus irmãos, que se puseram a rir, depois à mamãe e à vovó. Cada um dava o seu palpite: O irmão José dizia: __ Vais ser pastor de cabras, de ovelhas e de outros animais. Minha mãe: ___ Quem sabe se um dia não serás sacerdote? Antonio disse secamente: __ Chefe de bandidos, isso sim!
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29 Mas vovó que, de todo analfabeta, entendia muito de teologia, deu a sentença definitiva: __ Não se deve fazer caso dos sonhos. Eu era da opinião de minha avó. Todavia, não pude nunca tirar aquele sonho de minha cabeça.
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30 O que vou doravante expor dará a isso uma explicação. Mantive-me sempre calado; meus parentes não lhe deram importância.
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31 O PEDIDO DO PAPA
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32 Mas quando, em 1858, fui à Roma para falar com o Papa sobre a Congregação Salesiana, ele me fez contar pormenorizadamente tudo quanto tivesse ainda que só a aparência de sobrenatural.
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33 Contei então pela primeira vez o sonho que tive na idade de nove a dez anos. O Papa mandou-me escrevê-lo literalmente e com pormenores, e deixá-lo como estímulo aos filhos da Congregação, a qual era precisamente o objetivo de minha viagem à Roma.
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34 TRABALHO PARA CASA
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35 1 – O que mais revoltou Dom Bosco durante o sonho? 2 – Quem eram os 02 personagens principais, aqueles que o aconselharam? 3 – Até então, Dom Bosco acreditava em sonhos? 4 – Quem levou mais a sério o sonho de Dom Bosco? 5 – E eu, como interpreto este sonho?
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36 PARTILHA
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37 A partilha deve ser feita, sempre, após coleta e registro do Trabalho para casa da aula anterior.
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38 1 - O que mais irritou Dom Bosco foram as blasfêmias. 2 - Os Personagens principais eram: Jesus e Maria. 3 - João Bosco não acreditava em sonhos. Era da opinião da avó. 4 - Quem levou o sonho mais a serio foi o Papa. Tanto que ordenou a Dom Bosco que o escrevesse com pormenores.
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39 - A blasfêmia, o baixo calão, piadas sujas, são contra-exemplos de educação. - Um bom educador jamais comunga com maus costumes. - A acolhida, a bondade e a mansidão abrem caminho para o coração e à alma de todos, mesmo dos mais peraltas ou dos mais rebeldes. Sc Antonio Rodrigues da Silva Pasta da Formação. Sc_arodrigues@yahoo.com.br
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