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Comunidade Microbiana em Solo de Floresta Amazônica

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Apresentação em tema: "Comunidade Microbiana em Solo de Floresta Amazônica"— Transcrição da apresentação:

1 Comunidade Microbiana em Solo de Floresta Amazônica
BATISTA, Eric Bruno da Silva1; RUIVO, Maria de Loudes2; OLIVEIRA, Maria de Loudes3; GUIMARÃES, Brenda Rocha4. INTRODUÇÃO Nos ecossistemas naturais existe um balanço entre mineralização e absorção de nutrientes, que é regulado por uma rede de processos (reações físico-químicos)e interações entre fontes e consumidores de nutrientes. Bactérias e fungos são os primeiros consumidores desta matéria orgânica, iniciando sua decomposição e a mineralização dos nutrientes. A diversidade de microorganismos é tão vasta quanto desconhecida. Hoje, cerca de espécies de microrganismos são conhecidas e descritas na literatura, estudos baseados na análise direta da diversidade de bactérias no meio ambiente, através do emprego de métodos moleculares, têm revelado um cenário composto por uma rica diversidade de organismos ainda não-cultivados e não estudados em laboratório . Destas, metade é representada por fungos. O número de novas descobertas também é representativo. A cada ano, uma média de 1700 e 120 novas espécies de fungos e bactérias, respectivamente, são descritas na literatura. Essas diferenças marcantes devem ter sido provocadas tanto pela atuação da comunidade vegetal, que regula a fonte de nutrientes para a comunidade microbiana de modo qualitativamente e quantitativamente, como as propriedades físicas e químicas do solo, aliado a ação antrópica pré-histórica marcante na formação da Terra Preta Arqueológica. Segundo Kern e Costa (1997), em sítios de TPA elementos como o Cu, Ca, Mg, Zn, Au, Mn, P e N são mais concentrados que nos arredores, nutrientes estes que podem ter atuação direta no equilíbrio da comunidade microbiana. Essa característica da comunidade microbiana sob Floresta em solos de TPA, pode ter sido um dos fatores importantes na formação dos sítios de TPA. Os teste de identificação revelaram que a natureza da população de fungos foi bem homogenia, encontrando-se os mesmos gêneros de fungos em todos os sítios: Mixotrichum sp. Rhizopus sp, Rhizomucor sp, Sporothrix sp, Trichoderma sp, Cladosporium sp, Penicillium sp, Mucor sp, Aspergillus sp e Fusarium sp. Estudos baseados na análise direta da diversidade de fungos em outros solos, através do emprego de métodos moleculares, têm revelado um cenário composto por uma maior diversidade de organismos ainda não-cultivados e não estudados em laboratório OBJETIVO O objetivo deste trabalho é mostrar os microorganismos mais representativos de um solo sob floresta Amazônica. MATERIAIS E MÉTODOS Para a avaliação da população microbiana as amostras de solos foram coletadas em 10 sítios de Ilha de Terra, classificada como Terra Preta Arqueológica (TPA) na Floresta Nacional de Caxiuanã, no município de Melgaço-Pará (Figura 01). Nas profundidades de cm e cm. Figura03: Fungos isolados dos gêneros Aspergillus sp, Trichoderma sp e Fusarium sp respectivamente. Localização da Floresta Nacional de Caxiuanã (143’S; 5132’W) , distante cerca de 400 km a oeste de Belém, no município de Melgaço no Estado do Pará. Subdivisão: Ascomicotina Classe:Plectomicetes Ordem: Eurotiales Família Aspergillaceae Gênero: Aspergillus Subdivisão: Deuteromicotina Classe:Hyphomicetes Ordem: Tuberculares Família Tuberculiacea Gênero: Fusarium Figura 01: Localização da Floresta Nacional de Caxiuanã Subdivisão: Ascomicotina Classe:Plectomicetes Ordem: Eurotiales Família Aspergillaceae Gênero: Aspergillus Subdivisão: Zygomicotina Classe: Zygomicetes Ordem: Mucorales Família: Mucoraceae Gênero: Mucor A determinação da população de fungos e bactérias foi realizada utilizando-se a técnica do “Pour Plate” em placas de Petri, na diluição de 10-3, onde utilizou-se Agar-Batata para o desenvolvimento de fungos e Agar-Dextrose para o desenvolvimento bacteriano. Após a contagem das colônias, o isolamento das bactérias foi realizado através da tecnica de pescagem das colônias e repicagem das mesmas para meios estoques de conservação, de onde foram montadas preparações microscópicas para estudo dos caractéries morfológicos. Para a identificação dos fungos, estes foram primeiramente isolados em placas de Petri e posteriormente foi empregada a técnica de microcultivo em lâmina. Subdivisão: Ascomicotina Classe:Plectomicetes Ordem: Eurotiales Família Aspergillaceae Gênero: Penicillium Subdivisão: Zygomicotina Classe: Zygomicetes Ordem: Mucorales Família: Mucoraceae Gênero: Rhizopus Subdivisão: Deuteromicotina Classe: Hyphomicetes Ordem: Hyphomycetales Família: Moniliaceae Gênero: Sporotrhrix Subdivisão: Zygomicotina Classe: Zygomicetes Ordem: Mucorales Família: Mucoraceae Gênero: Rhizomucor RESULTADOS E DISCUSSÃO A comunidade microbiana (fungos e bactérias) não foi homogênia (Figura 02). Subdivisão: Deuteromicotina Classe: Hyphomicetes Ordem: Hyphomycetales Família: Moniliaceae Gênero: Trichoderma Figura 04: Desenhos utilizados para identificação de fungos (Modificado de SILVEIRA, 1981) CONCLUSÃO A distribuição da comunidade microbiana (fungos e bactérias) não foi homogenia no sentido em que uma população não dominou, em todos os sítios, a outra, porém mesmos gêneros de fungos foram encontrados em todos os sítios de ilha de Terra (IT). BIBLIOGRAFIA SILVEIRA, Verlande Duarte. Micologia. 4º edição. Ed. Interamericana. Rio de Janeiro – RJ, 1981. KERN, Dirse Clara; COSTA, Macondes Lima. Os solos antrópicos. In: Caxiuanã. Museu Paraense Emílio Goeldi. Belém-Pará, 1997. Figura 02: Distribuição da comunidade microbiana do solo nos sítios Ilha de Terra (IT). Expressos em 10-3 UFC/g de solo. 1 – Estudante LBA. 2 – Pesquisadora Doutora. 3 – Professora da UEPA Estudante LBA.


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