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MODERNISMO – PRIMEIRA FASE 1922 A 1930

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Apresentação em tema: "MODERNISMO – PRIMEIRA FASE 1922 A 1930"— Transcrição da apresentação:

1 MODERNISMO – PRIMEIRA FASE 1922 A 1930
CARACTERÍSTICAS E PRINCIPAIS AUTORES

2 CONTEXTO HISTÓRICO * A primeira fase do Modernismo no Brasil estende-se de 1922 a Período em que o Brasil vive o fim da chamada República velha, quando as oligarquias ligadas aos grandes proprietários rurais detinham o poder.

3 * Economicamente, o mundo avistava um colapso, concretizado pela quebra da bolsa de Nova Iorque, em O Brasil dependia das exportações de café e sofreu um duro golpe com esse colapso. Sentiu forte instabilidade econômica.

4 Em 1917, Anita Malfatti realizou uma exposição de quadros;
* Em 1917, Anita Malfatti realizou uma exposição de quadros; * Monteiro Lobato, que assistiu a exposição, publicou um polêmico texto – “Paranóia ou mistificação?” - no Estado de São Paulo; * O grupo modernista decide, em razão do ataque sofrido, unir-se em torno de objetivos comuns, em uma tentativa de tornar mais visível para a opinião pública as novas tendências artísticas européias; A boba

5 * O grupo modernista decide, em razão do ataque sofrido, unir-se em torno de objetivos comuns, em uma tentativa de tornar mais visível para a opinião pública as novas tendências artísticas européias. * No Teatro municipal de São Paulo, em noite de gala, seriam realizados os eventos da Semana de Arte Moderna, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922;

6 Embora causassem escândalo, os modernistas se fizeram notar
* Embora causassem escândalo, os modernistas se fizeram notar! Deixaram claro que não tinham apenas intenções artísticas, mas um conjunto de obras em que as novas propostas eram concretizadas, demonstrando a viabilidade dos novos rumos estéticos.

7 CARACTERÍSTICAS ROMPIMENTO COM TODAS AS ESTRUTURAS DO PASSADO
CARÁTER ANÁRQUICO E DESTRUIDOR BUSCA DO MODERNO, DO ORIGINAL E DO POLÊMICO VOLTA ÀS ORIGENS DO PAÍS PROCURA DE UMA “LÍNGUA BRASILEIRA”

8 PARÓDIAS, HUMOR VALORIZAÇÃO DO ÍNDIO VERDADEIRAMENTE BRASILEIRO DUAS VERTENTES DO NACIONALISMO: DE UM LADO, O CRÍTICO, LIDERADO POR OSWALD DE ANDRADE; POR OUTRO, UM NACIONALISMO UFANISTA, LIDERADO POR PLÍNIO SALGADO

9 LIBERDADE FORMAL (VERSOS LIVRES E BRANCOS)
POEMA-PÍLULA TEMAS LIGADOS AO COTIDIANO O ESPAÇO URBANO

10 PRINCIPAIS REPRESENTANTES
MÁRIO DE ANDRADE OSWALD DE ANDRADE MANUEL BANDEIRA ALCÂNTARA MACHADO

11 MÁRIO DE ANDRADE Escreveu poesia, prosa e contos.
Foi o primeiro que escreveu um texto teórico, no Brasil, sobre a natureza da arte contemporânea – No prefácio de Paulicéia Desvairada. Encontramos em suas poesias um fluxo de lirismo, muitas vezes associado ao cotidiano. Além de uma visão crítica da elite, e a afirmação da possibilidade de uma existência multifacetada (pessoal e cultural).

12 Há uma gota de sangue em cada poema
Poesia Há uma gota de sangue em cada poema Paulicéia desvairada Clã do Jabuti Remate de males Lira paulistana

13 Eu sou trezentos... Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cincoenta, As sensações renascem de si mesmas sem repouso, Ôh espelhos, ôh ! Pirineus ! Ôh caiçaras ! Si um deus morrer, irei no Piauí buscar outro ! Abraço no meu leito as milhores palavras, E os suspiros que dou são violinos alheios; Eu piso a terra como quem descobre a furto Nas esquinas, nos táxis, nas camarinhas seus próprios beijos ! Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cincoenta, Mas um dia afinal toparei comigo... Tenhamos paciência, andorinhas curtas, Só o esquecimento é que condensa, E então minha alma servirá de abrigo.

14 Ode ao burguês Eu insulto o burguês! O burguês-níquel o burguês-burguês! A digestão bem-feita de São Paulo! O homem-curva! O homem-nádegas! O homem que sendo francês, brasileiro, italiano, é sempre um cauteloso pouco-a-pouco! Eu insulto as aristocracias cautelosas! Os barões lampiões! Os condes Joões! Os duques zurros! Que vivem dentro de muros sem pulos, e gemem sangue de alguns mil-réis fracos para dizerem que as filhas da senhora falam o francês e tocam os "Printemps“[primavera] com as unhas! (...)

15 Prosa * Amar, verbo intransitivo * Macunaíma
Texto responsável pela redefinição do “herói” brasileiro. A personagem, a cada instante, se transforma assumindo as feições das diferentes raças que originaram o povo brasileiro (índio, negro e europeu).

16 Assim como na prosa de Oswald, Mário apresenta um questionamento das estruturas típicas do romance do século XIX. O autor experimenta diferentes organizações para a prosa: ora eliminando a marcação de capítulos, ora criando um narrador, que embora onisciente, atua quase como uma personagem do livro, numa linguagem que explicitava a busca do português “brasileiro”.

17 A personagem Macunaíma:
Por Tarsila do Amaral O BATIZADO DE MACUNAÍMA

18 Por Aldemir Martins Macunaíma, 1982

19 OSWALD DE ANDRADE Prosa: * Memórias sentimentais de João Miramar
Poesia: * Pau-brasil * Cântico dos cânticos para flauta e violão Prosa: * Memórias sentimentais de João Miramar * Serafim Ponte Grande

20 A obra de Oswald de Andrade talvez seja a única a reunir todas as características que marcaram a primeira fase do Modernismo. Ele escreveu poesia, romance, teatro, crítica e, em todos os gêneros, deixou patente sua vocação para transgredir, quebrar expectativas, polemizar.

21 Transformação de textos do período colonial em poemas que assumem uma conotação crítica da história “oficial” do Brasil. Os romances escritos por Oswald de Andrade trouxeram para a Literatura Brasileira uma estrutura inovadora. Os capítulos curtos emprestam à narrativa características da linguagem cinematográfica, como uma sequência de cenas encadeadas de um imenso mosaico em que a realidade nacional é flagrada em flashes rápidos.

22 MANUEL BANDEIRA Poesia: *A cinza das horas *O ritmo dissoluto
*Libertinagem *Estrela da manhã *Estrela da vida inteira

23 A solidão, as frustrações provocadas por uma vida limitada pela tuberculose, uma ternura imensa e a capacidade de perceber o lirismo nas pequenas coisas da vida, serão as marcas características da poesia de Manuel Bandeira. MANUEL BANDEIRA

24 Inovação modernista – uso de formas livres, tanto no que diz respeito a métrica, quanto a rima.
Capacidade de ver as cenas mais banais do dia-a-dia filtradas por lentes críticas e de recriá-las poeticamente em uma linguagem simples. Sua história pessoal empresta aos poemas que escreve uma forte consciência da precariedade da vida.

25 Poética Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor. Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo. Abaixo os puristas Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis (...) Pardalzinho O pardalzinho nasceu Livre. Quebraram-lhe a asa. Sacha lhe deu uma casa, Água, comida e carinhos. Foram cuidados em vão: A casa era uma prisão, O pardalzinho morreu. O corpo Sacha enterrou No jardim; a alma, essa voou Para o céu dos passarinhos! Petrópolis,

26 Arte de amar Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma. A alma é que estraga o amor. Só em Deus ela pode encontrar satisfação. Não noutra alma. Só em Deus — ou fora do mundo. As almas são incomunicáveis. Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo. Porque os corpos se entendem, mas as almas não.  

27 O último poema Assim eu quereria o meu último poema. Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.  

28 ANTÔNIO DE ALCÂNTARA MACHADO
Prosa: *Brás, Bexiga e Barra Funda *Laranja da China

29 Características da obra Brás, Bexiga e Barra Funda
Onze contos caracterizados como notícias Linguagem concisa Flashes cinematográficos Personagens ítalo-brasileiras Costumes de imigrantes italianos que influenciarão a cultura paulistana Narrativa isenta de descrições


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