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Tópico: Consumo Revisão

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Apresentação em tema: "Tópico: Consumo Revisão"— Transcrição da apresentação:

1 Tópico: Consumo Revisão
Revisão Função Consumo: Ponto de Partida def. Keynes: “A lei psicológica fundamental na qual podemos confiar totalmente, tanto a priori, a partir do nosso conhecimento da natureza humana, como a partir dos fatos detalhados da experiência, é que os homens tendem, como regra e na média, a aumentar seu consumo quando sua renda aumenta, mas não na mesma proporção do aumento da sua renda” (TG, pag. 75) 𝐶=𝑎+𝑏 𝑌 𝐷 , 𝑎>0, 0<𝑏<1 (1) 𝐶 é o consumo, 𝑌 𝐷 é a renda real disponível 𝑃𝑚𝑒𝐶= 𝐶 𝑌 𝐷 = 𝑎 𝑌 𝐷 +𝑏 𝜕𝑃𝑚𝑒𝐶 𝜕 𝑌 𝐷 = −𝑎 𝑌 𝐷 2 Prof. Wilson Curso Macro 3 - UFJF Bibliografia Cap. 16 BL e Cap. 14 Froyen

2 Consumo - Revisão Função consumo não é uma relação proporcional entre consumo e renda. 𝑃𝑚𝑒𝐶 declina quando a renda aumenta, logo as famílias consomem uma fração menor da renda a medida em que esta aumenta ou de outro modo poupam mais. 𝑃𝑀𝑒𝑆= 1−𝑃𝑀𝑒𝐶 =1− 𝑎 𝑌 𝐷 −𝑏= −𝑎 𝑌 𝐷 + 1−𝑏 𝜕𝑃𝑚𝑒𝑆 𝜕 𝑌 𝐷 >0 Neste caso o consumo reage de forma mecânica aos níveis efetivos de renda corrente. Ackley encontra a seguinte estimativa para os EUA: 𝐶= 𝑌 𝐷 Prof. Wilson Curso Macro 3 - UFJF Bibliografia Cap. 16 BL e Cap. 14 Froyen

3 Consumo - Revisão 𝑃𝑚𝑒𝐶>𝑃𝑚𝑔𝐶
Para 𝑌 𝐷 =100, 𝑃𝑀𝑒𝐶=1.015>0.75, 𝑃𝑀𝑒𝑆=−0.015 𝑌 𝐷 =200, 𝑃𝑀𝑒𝐶=0.883>0.75, 𝑃𝑀𝑒𝑆=0.117 Proporção da renda poupada aumentando com a elevação da renda implicaria estagnação econômica pois a demanda agregada ficaria abaixo do produto correspondente de pleno emprego. Observado na prática é que a proporção consumo renda não se mostrou decrescente. Variações trimestrais do consumo não são explicadas pelos movimentos trimestrais na renda. Prof. Wilson Curso Macro 3 - UFJF Bibliografia Cap. 16 BL e Cap. 14 Froyen

4 Consumo - Revisão Comporta mento errático do consumo no curto prazo indica que a relação consumo renda corrente não parece ser tão mecânica quanto o proposto pela hipótese da renda absoluta. A propósito Keynes indica que: “O padrão de vida habitual de um indivíduo baseia-se na primeira satisfação que pode extrair da sua renda, e ele tende a poupar a diferença que surge entre a sua renda efetiva e as despesas correspondentes ao seu padrão costumeiro de vida, ou então, no caso de acomodar seus gastos às variações na sua renda em períodos curtos, só o fará imperfeitamente.” (TG, pag. 75) Análises de longo prazo demonstram também a proporcionalidade da razão consumo renda não compatível com a formulação da equação (1) Prof. Wilson Curso Macro 3 - UFJF Bibliografia Cap. 16 BL e Cap. 14 Froyen

5 Consumo – Ciclo de Vida Duas teorias foram desenvolvidas procurando avançar na discussão: Teoria do Ciclo de Vida de Franco Modigliani, Ando e Brumberg. Hipótese da Renda Permanente de Milton Friedman Teoria do Ciclo de Vida do Consumo: Def: O ponto de partida do modelo do ciclo de vida é a hipótese de que as decisões de consumo e poupança das famílias, a cada instante do tempo, refletem uma tentativa mais ou menos consciente de obter a distribuição de consumo preferida ao longo do ciclo de vida, sujeita à restrição imposta pelos recursos disponíveis à família durante a sua vida. Prof. Wilson Curso Macro 3 - UFJF Bibliografia Cap. 16 BL e Cap. 14 Froyen

6 Consumo – Ciclo de Vida Nível de consumo de um indivíduo ou família depende da renda corrente e dos rendimentos esperados a longo prazo Indivíduos planejam um padrão de dispêndios com o consumo durante a vida com base nos rendimentos esperados ao longo da vida. Sejam: 𝑇 expectativa de vida em anos em t 𝑁 anos de trabalho Suponha que: Indivíduo Deseja um fluxo de consumo constante ao longo da vida Indivíduo consome todos os ganhos auferidos durante a sua vida e os ativos que dispõe, logo não planeja deixar herança. Prof. Wilson Curso Macro 3 - UFJF Bibliografia Cap. 16 BL e Cap. 14 Froyen

7 Consumo – Ciclo de Vida Seus ativos pagam juros zero, logo poupança corrente implica consumo futuro na proporção de um para . Consumo em um dado período da vida: 𝑇 Função consumo: 𝐶 𝑡 = 1 𝑇 𝑌 𝑡 𝑙 + 𝑁−1 𝑌 𝑙𝑒 + 𝐴 𝑡 onde: 𝑌 𝑡 𝑙 renda proveniente do trabalho em t. 𝑌 𝑙𝑒 renda média anual do trabalho esperada pelos 𝑁−1 anos futuros durante os quais o indivíduo espera trabalhar. 𝐴 𝑡 valor dos ativos mantidos no presente. Notem que: 𝜕 𝐶 𝑡 𝜕 𝑌 𝑙 𝑡 = 1 𝑇 , logo o consumo é muito insensível a mudanças na renda corrente que não alterem a renda esperada. Prof. Wilson Curso Macro 3 - UFJF Bibliografia Cap. 16 BL e Cap. 14 Froyen

8 Consumo – Ciclo de Vida Notem que por sua vez um aumento na renda que espera-se seja mantido ao longo dos anos de trabalho seria dado por: 𝜕 𝐶 𝑡 𝜕 𝑌 𝑙 𝑡 + 𝜕 𝐶 𝑡 𝜕 𝑌 𝑙𝑒 = 1 𝑇 + 𝑁−1 𝑇 = 𝑁 𝑇 ≫ 1 𝑇 Ex: Se a renda transitória aumenta em $100 para T = 50 e N=40 temos que o consumo planejado aumenta em apenas 2, enquanto que se o aumento for permanente teremos um aumento no consumo de $80 em cada um dos períodos restantes sendo o aumento no período de aposentadoria financiado pelos $20 poupados em cada um dos N anos de trabalho. A hipótese do ciclo de vida explica a dependência do comportamento do consumo e poupança em relação a posição do indivíduo no ciclo da vida. Prof. Wilson Curso Macro 3 - UFJF Bibliografia Cap. 16 BL e Cap. 14 Froyen

9 Consumo – Ciclo de Vida Forma geral da função consumo agregado:
𝐶 𝑡 = 𝑏 1 𝑌 𝑡 𝑙 + 𝑏 2 𝑁−1 𝑌 𝑙𝑒 + 𝑏 3 𝐴 𝑡 onde as variáveis representam médias da economia como um todo. Também em termos agregados a resposta a um aumento transitório na renda do trabalho também será muito menor do que a resposta a uma mudança permanente na renda. Suposição: 𝑌 𝑙𝑒 =𝛽 𝑌 𝑙 , 𝛽>0 neste caso os indivíduos corrigem sua expectativa da renda futura do trabalho por meio de uma proporção 𝛽 de uma mudança na renda corrente do trabalho. Substituindo (3) em (2) fica: 𝐶 𝑡 = 𝑏 1 + 𝑏 2 𝛽 𝑌 𝑙 + 𝑏 3 𝐴 𝑡 4 . Prof. Wilson Curso Macro 3 - UFJF Bibliografia Cap. 16 BL e Cap. 14 Froyen

10 Consumo – Ciclo de Vida Estimativa para a equação (4): 𝐶 𝑡 =0.72 𝑌 𝑙 𝑡 𝐴 𝑡 Como PmgC da renda transitório é dada pelo coeficiente de 𝐴 𝑡 temos 0.06. Intercepto não é constante ao longo do tempo. Notem que a proporção entre renda do trabalho e renda pessoal disponível nos EUA é de aproximadamente 0.88, logo 𝑌 𝑙 𝑡 =0.88 𝑌 𝐷 . A proporção entre riqueza e renda disponível é 4.75, logo 𝐴 𝑡 =4.75 𝑌 𝐷 . Substituindo em (5) fica: 𝐶 𝑡 = 𝑌 𝐷 𝑌 𝐷 =0.92 𝑌 𝐷 Logo 𝐶 𝑡 𝑌 𝐷 =0.92~ valor médio da PMeC nos EUA. Prof. Wilson Curso Macro 3 - UFJF Bibliografia Cap. 16 BL e Cap. 14 Froyen

11 Consumo – Ciclo de Vida Hipótese do ciclo de vida também explica porque famílias de renda mais alta consomem uma proporção menor da renda pois estariam no pico de rendimento dos anos de trabalho remunerado com renda em excesso ao consumo suavizado ao longo do tempo. Críticas: Famílias necessitariam ter uma visão muito ampla sobre a sua composição, perfil de renda, acesso ao crédito. Hipótese desconsidera restrições do mercado de capitais em obter empréstimos com base na renda futura esperada e não na renda corrente. Hipótese desconsidera a possibilidade de poupança para deixar herança. Prof. Wilson Curso Macro 3 - UFJF Bibliografia Cap. 16 BL e Cap. 14 Froyen


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