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PublicouKauã Sales Alterado mais de 11 anos atrás
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Mudar a Cidade – da critica do planejamento urbano a um planejamento urbano critico
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Duas imagens opostas frente o problema das cidades:
“o grande problema é a ‘falta de planejamento”, ou o planejamento inadequado e mal-feito”; “o planejamento urbano é um instrumento do Estado (capitalista) que serve à reprodução do status quo (capitalista)”.
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Politicos Conservadores Intelectuais de Esquerda
Falta de Planejamento Politicos Conservadores Instrumento do Estado Intelectuais de Esquerda entranhada no senso comum; “interpretações tecnocráticas dos problemas e conflitos urbanos; o desenvolvimento da cidade é uma questão de competência técnica. acolhida em ambientes mais críticos; interpretações sociais dos problemas e conflitos urbanos; problemas e conflitos urbanos são encarados como um desafio primordialmente político
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Para Marcelo Lopes Souza ambas as imagens são simplistas.
FALTA DE PLANEJAMENTO a primeira por seu reducionismo de raiz ideológica restringe as causas da problemática social das cidades a fatores de ordem técnica e moral isenta a ordem social vigente de qualquer responsabilidade. aponta para soluções perfeitamente encontráveis PLANEJAMENTO É UM INSTRUMENTO DO ESTADO a segunda, por sua generalização excessiva a “percepção correta” é oferecida de modo simplista entende que todas as propostas ou intervenções de planejamento e gestão são iguais em seu conteúdo conservador
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É necessário “ser radical” e ir à raiz dos problemas
É necessário “ser radical” e ir à raiz dos problemas. Isso não é incompatível com uma postura pragmática, e vice-versa. “Enxergar e valorizar grandes questões e desafios que iluminam e justificam projetos de longo prazo, não é incompatível com a valorização de pequenas questões e pequenos desafios, os quais são sentidos agora. Desde que as duas coisas sempre sejam bem articuladas.” Marcelo Souza
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Críticas ao Planejamento Urbano
O planejamento urbano tem sido alvo de críticas e objeções, sobretudo nos últimos 30 anos. São críticas com motivações e estilos diferentes que identificam dois grupos distintos: Intelectuais de esquerda Políticos conservadores
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“Por que excluir, a priori, a possibilidade de um planejamento que, mesmo operando nos marcos de uma sociedade injusta, contribua material e políticopedagogicamente para a superação da injustiça social?”
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É preciso MUDAR A CIDADE “ para não
A crescente magnitude dos problemas urbanos no Brasil reclama uma presença mais ativa dos pesquisadores (pesquisa aplicada socialmente útil). O fracasso do planejamento convencional em proporcionar melhores condições de vida, sob o ângulo da justiça social, não significa que o planejamento deva ser negligenciado. É preciso MUDAR A CIDADE “ para não deixar que o amanhã reproduza, as vezes até amplificadamente, as misérias do presente”.
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O Planejamento na atualidade
O assunto envolve sérias e recorrentes controvérsias epistemológicas, teóricas e metodológicas nas ciências sociais e na filosofia como: A relação entre objetividade e (inter) subjetividade; O status do conhecimento teórico dos eruditos perante o saber prático dos agentes sociais e seu senso comum.
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O enfraquecimento do planejamento se faz acompanhar pela popularização do termo gestão (management).
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Isto é sintomático... GESTÃO significa, a rigor, a administração dos recursos e dos problemas aqui e agora, operando, portanto, no curto e no médio prazos; o hiper privilegiamento da idéia de gestão em detrimento de um planejamento consistente representa o triunfo do imediatismo dos ideólogos do “mercado livre”;
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O Planejamento O planejamento é uma componente de qualquer ação coletiva embasada programaticamente e voltada para a mudança social construtiva. Mesmo no plano individual não se vive sem planejamento ( o que fazer, em que ordem, quanto tempo despender em cada atividade...).
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Quatro são os elementos fundamentais de qualquer tipo de planejamento
1. Pensamento orientado para o futuro 2. Escolha entre alternativas 3. Consideração de limites, restrições e potencialidades; consideração de prejuízos e benefícios; 4. Possibilidade de diferentes cursos de ação, os quais dependem de condições e circunstâncias variáveis. Quando outras pessoas estão envolvidas é necessário adicionar um quinto elemento fundamental: A preocupação com a resolução de conflitos de interesse (CULLINGWORTH, 1997)
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BRINDLEY et al, 1989 usa a seguinte terminologia:
Planejamento regulatório (regulative planning) Planejamento pautado em investimentos públicos (public-investment planning) Estes modelos começam a ceder terreno, já nos anos 70, em favor de formas mais “mercadófilas” de planejamento, mais próximas da lógica de gestão (e dos interesses imediatos do capital privado).
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são eles... Planejamento subordinado às tendências de mercado (trend Planning) Planejamento de facilitação (leverage planning) Planejamento de administração privada (private management)
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O planejamento subordinado às tendências de mercado
limita-se a acompanhar as tendências sinalizadas pelo próprio mercado, abdicando de tentar controlá-lo. Exemplo – citymarketing.
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O planejamento de facilitação
• representa um grau a mais: serve para estimular a iniciativa privada, oferecendo-lhe: numerosas vantagens e regalias, de isenções tributárias a terrenos e infra-estrutura subsidiados, • de informações vitais à suspensão ou abolição de restrições de uso impostas por zoneamentos para determinadas áreas. Exemplo – complexo Costa do Sauipe na Bahia.
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O planejamento de administração privada
• incorpora os próprios métodos e a experiência da iniciativa privada; • enfatiza parcerias público/privado. • No limite, trata-se de confiar largas fatias do planejamento e da administração de espaços públicos aos cuidados da iniciativa privada, tida como mais eficiente (onde, todavia, não se abre mão de generosos subsídios estatais). Exemplo - Complexo Cultural Praça da Liberdade
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