A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Desconheço quem é o autor da foto

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Desconheço quem é o autor da foto"— Transcrição da apresentação:

1 Desconheço quem é o autor da foto
Por Liberdade Desconheço quem é o autor da foto

2 Desconheço quem é o autor da foto
Não vou sair deste mundo pela sarjeta, não vou meter uma bala na cabeça nem ligar o bico de gás e fluir... Estou tomando porrada no canto deste ringue, Mas não baixo a guarda. Não desisto da vida. Desconheço quem é o autor da foto

3 Foto: Ricardo Zerrenner - www.zerrenner.fot.br
No Piauí, aprendi a arte de lamber rapadura. Comi muito mingau de farinha de ovo. Foi fácil sobreviver na Cidade Maravilhosa, comendo pão de forma com margarina e suco de caju. Era café-almoço-e-janta. Foto: Ricardo Zerrenner -

4 “Luar em Teresina”, foto de
Dormia tranquilamente em um quarto de empregada, sem ventilação no verão carioca de 40º graus. O que me incomodava era não poder ver o céu. Mas havia um luar dentro de mim: o do Sertão. “Luar em Teresina”, foto de

5 Desconheço quem é o autor da foto
A dor física é tolerável. Insuportável é esta que bate na alma. Compreendi o que ouvi da Tetê Castro em Petrópolis: “já realizei todos os meus pesadelos, mas nenhum de meus sonhos.” Desconheço quem é o autor da foto

6 Amanhã é outro dia, mas é preciso
suportar a angústia no meio da noite. Tenho medo de perder os meus sonhos...

7 A morte que espere um pouco mais, ainda quero ser feliz,
Continue clicando, conheça o autor do poema “Por do sol no rio Parnaíba”, foto de Ataualpa A morte que espere um pouco mais, ainda quero ser feliz, vendo o Nordeste sem cabresto e o meu País sem corrupção.

8 Ataualpa A. P. Filho Por Ronaldo Maurício da Silva Ataualpa nasceu em Teresina, a 7 de junho de 1959, filho de Ataualpa Antônio Pereira e de Maria do Carmo Costa Pereira. Como irmão mais velho, aceitou o compromisso de orientar os mais novos nos deveres de casa. Alguns vizinhos, observando o empenho do adolescente na vocação para o Magistério, também o procuravam. Foi o passo inicial da futura brilhante carreira de educador. Em 1974, a vida do jovem mudou, como a de milhares de nordestinos: veio para o Rio de Janeiro para fazer o segundo grau, hoje Ensino Médio. Aprovado no Exame de Seleção do Colégio Pedro II, matriculou-se no turno da noite para poder trabalhar como office-boy de um laboratório de prótese e custear os seus estudos. E assim, com imensas dificuldades, mais tarde formou-se em Letras (licenciatura plena). É pós-graduado em Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Portuguesa e Especialização em Língua e Literatura Portuguesa. Possui curso de Aperfeiçoamento em Lingüística para Elaboração de Material Didático. Já lecionou nos seguintes educandários: Sociedade de Ensino Laranjeiras; Colégios Associados CPS; Colégio Pinheiro Guimarães; Escola Viva; Instituto Carlos A. Werneck; Colégio Bahiense; Educandário Professores Associados; ESA – Exame Sistema Educacional; Curso Hélio Alonso; Colégio Gaudium; Centro Educacional da Lagoa.

9 Atualmente, empresta seus conhecimentos às seguintes instituições: MPB-Vestibular, como professor e diretor; Centro de Estudo Supletivo de Petrópolis; Escola Ana Mohammed; Liceu Cordolino Ambrósio e ao Centro Educacional Maurício Barroso. Mas o seu sonho como educador, diz ele, é “trabalhar em um projeto de alfabetização para jovens e adultos que não se restrinja à sala de aula, mas que tenha fundamentos sociais, capaz de consolidar uma consciência sociopolítica, contextualizada em uma atividade comunitária que possa despertar o senso crítico de cidadania íntegra, proporcionando aos alunos o discernimento necessário para que lutem pelos seus direitos, rompendo as barreiras das discriminações sociais”. É autor dos livros: “Um vazio em um espaço de vida”; “O filho do Sol”; “Part-ida”; “Palavra-dor”, e “Amola-dor”. Já residindo em Petrópolis, aceitou convite do padre José Carlos Medeiros Nunes (Padre Quinha), para escrever a história da Oficina de Jesus, que completou, em 2007, dez anos de existência. E, para tal desafio, tornou-se membro da Pastoral de Rua para melhor conhecer a realidade de pessoas que são acolhidas. A proposta é escrever um livro-verdade fundamentado nos depoimentos de irmãos em Cristo que tiveram uma reinserção social a partir do trabalho desenvolvido pela Oficina. O livro já está em fase de revisão. Por influência da leitura da poesia de Paulo Leminski, atualmente estuda a composição poética japonesa denominada haicai (haiku), formada de três versos (5-7-5 sílabas métricas). Essa forma de composição tem como principal representante Matsuo Bashô ( ). Ataualpa é titular da Cadeira nº 3 da Academia Petropolitana de Educação e da Cadeira 36 da Academia Brasileira de Poesia - Casa de Raul de Leôni. E da Academia Petropolitana de Letras recebeu o “Prêmio Carauta de Souza”, por deliberação da Diretoria Acadêmica, pela publicação do livro “Amola-dor”. Colaborou com o jornal estudantil A Semente e com o Petrópolis Post. Na Tribuna de Petrópolis foi responsável pela “Coluna do Estudante” e pela página “Educação”, publicada pelo Diário de Petrópolis.

10 Conheça mais algumas pinturas literárias deste virtuose da Poesia Concreta constantes do livro “Amola-dor” Feliz o povo que eterniza a sua arte. Feliz o artista que tem a sua arte eternizada na alma de seu povo. A eterna arte do povo é concreta, pedra que resiste ao tempo. Nem a fome justifica a destruição de um patrimônio histórico da humanidade, principalmente se este patrimônio encontra-se em um país marcado por desigualdade social. As pinturas rupestres da serra da Capivara, no Piauí, são marcas de que o homem necessita desse pão-arte que alimenta a alma. É essa fome de eternidade que faz da criatura um criador. - Efêmero ser humano, se não fosse a arte o que seria da tua história? Do amolar Sou piauiense, retirante. Do caminhar, veio a distância da terra, “Part-ida”... Um dia, de tanto sonhar, achei-me “O filho do Sol”, depois de ter sentido “Um vazio em um espaço de vida”. Quando percebi que não tinha talento para ser Poeta, contentei-me em ser um “Palavra-dor”. Mas por esmerilhar a palavra, tornei-me um “Amola-dor”. Agora aqui estou, lapidando a vida, lapidando a dor como faca atritada em pedra. Porém o que me corta a carne sem ferir-me é a Poesia. Eu deixo sangrar, porque não se trata de hemorragia, mas do fluxo sangüíneo que movimenta o coração: não há Poesia sem vida nem vida sem Poesia. Vivo da Poesia, para a Poesia e com a Poesia, por isso louvo os Poetas. Para mim, o maior Poeta é este que fez o poema Universo: Deus.

11 dePOimento Declaro, para os devidos FINS, que: Quero a Poesia concreta, a concreta Poesia. Quero a flor no concreto, o concreto lírico. Para simular, dissimular, assimilar e assumir a dor, fiz: Amola-dor, Palavra-dor, Part-ida, O filho do Sol, Um vazio em um espaço de vida. Talvez me torne um Carrega-dor... A dor simulada, dissimulada, assimilada e assumida, não some, com-soME a minha alegria. Mas não me rendo, não me vendo, vou vi-vendo: - finjo, infrinjo; rio de mim. (O meu estado se viu, o meu estado se vê, Piauí ainda não estou pronto para morrer) No meu ir, leio, não para me distrair, mas para me des-trair e ex-trair... Leio, não para me entreter, mas para me inter-ter e inteirar. Leio alheio, ao léu. Esse é um meio de voltar ao PÓ, resistindo à decomPOsição do temPO.

12 Da palavra O Verbo que se fez carne, por misericórdia, perdoou a ingratidão humana. Em nenhum outro momento da minha vida tive tanta vontade de agradecer esse gesto de amor. Mas só vem à boca a palavra perdão quando vejo o Cristo crucificado. Para suportar essa penitência, que é viver, queria poder traduzir a dor que tenho no peito em Poesia. Contudo só consigo pôr em verso o que vivo e, às vezes, o que sinto. O Amola-dor é fruto desse atrito: tempo-vida. A Palavra é o fio entre Deus e o homem. O desa-fio é con-fiar na transformação do mundo sem armas, amando. O carinho e o verbo tocam a alma. O diálogo é o melhor caminho para se encontrar a Paz. Só existe Poesia na palavra que acaricia a alma, sensibilizando-a para o re-encontro com o Eterno, pois de nenhuma outra forma é possível fazer alguém feliz. Não sou Poeta, nem me atrevo a tanto, conheço meus limites. Mas ouso ser um amolador, por isso afio a minha dor nesta pedra - Liberdade. A um cão sem dono, Ninguém o doma. Ele se adapta, vira lata. Música: “Luar do sertão” Composição: Catulo da Paixão Cearense Interpretação: Renato Borghetti e Almir Sater Efeitos fotográficos e criação do PPS: Ronaldo Maurício da Silva “Por liberdade”, poema constante do livro “Amola-dor”, de autoria de Ataualpa A. P. Filho


Carregar ppt "Desconheço quem é o autor da foto"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google