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FECAP - ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA DA LOGÍSTICA E SUPPY CHAIN

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Apresentação em tema: "FECAP - ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA DA LOGÍSTICA E SUPPY CHAIN"— Transcrição da apresentação:

1 FECAP - ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA DA LOGÍSTICA E SUPPY CHAIN
CADEIA AUTOMOTIVA: O DESEQUILÍBRIO DE FORÇAS ENTRE AS PARTES E O FRÁGIL ELO DA DISTRIBUIÇÃO A indústria automotiva tem exercido papel central no desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil. A estrutura do setor automotivo no Brasil vem sofrendo fortes mudanças em função das transformações do cenário econômico, tanto nacional quanto internacional: à abertura comercial e financeira do País acrescentou-se uma forte reestruturação dos sistema em termos mundiais, no sentido da globalização da cadeia produtiva. FECAP - ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA DA LOGÍSTICA E SUPPY CHAIN SETEMBRO- 2003

2 CADEIA PRODUTIVA CONJUNTO DE ATIVIDADES QUE SE ARTICULAM PROGRESSIVAMENTE DESDE OS INSUMOS BÁSICOS ATÉ O PRODUTO FINAL, INCLUINDO A DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO, CONSTITUINDO-SE EM ELOS DE UMA CADEIA. Chopra Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente. O fator crucial para a Toyota é a estratégia de sua produção mundial e sua rede de distribuição. Abrir fábricas nos locais em que possui os maiores mercados faz parte de sua estratégia, pois a empresa deve decidir qual será a capacidade de produção de cada fábrica, uma vez que isso exerce um forte impacto no sistema de distribuição planejado. De um lado todas as fábricas são capazes de suprir qualquer mercado, de outro todas são equipadas apenas para a produção local. Chama essa estratégia de “complementação global” “Que tipo de flexibilidade deve ser criado dentro do sistema de distribuição?

3 O CONCEITO DE CADEIA PERMITE:
VISUALIZAR A CADEIA DE MODO INTEGRAL IDENTIFICAR DEBILIDADES E POTENCIALIDADES NOS ELOS MOTIVAR ARTICULAÇÃO SOLIDÁRIA DOS ELOS IDENTIFICAR GARGALOS, ELOS FALANTES E ESTRANGULANTES IDENTIFICAR FATORES E CONDICIONANTES DA COMPETITIVIDADE EM CADA SEGMENTO A estratégia competitiva de uma empresa define o conjunto de necessidades do consumidor que ela pretende satisfazer por meio de seus produtos e serviços. A estratégia competitiva é baseada nas prioridades do cliente no momento da compra do produto: custo, entrega ou tempo de resposta, variedade e qualidade. A distribuição tanto pode levar o produto ao cliente quanto trazer o cliente ao produto.

4 PRINCIPAIS ELOS DA CADEIA PRODUTIVA AUTOMOTIVA
Setor oligopolizado que mantém cerca de quatro milhões de trabalhadores na produção direta e cerca de 16 milhões de trabalhadores envolvidos com autopeças Aqui se encontram os agentes econômicos privados mais poderosos do planeta. De um modo geral , é possível assinalar uma tendência mundial que aponta pra a constituição de redes de fornecedores, ficando as montadoras voltas para as etapas de concepção e desenvolvimento de novos veículos, bem como para o planejamento e para a montagem final dos componentes entregues. As montadoras estão passando por um processo de desverticalização e redução do número de fornecedores diretos. Neste processo há uma hierarquização dos fornecedores , sendo que o nível um (primeiro nível- first tier) ficam os chamados sistemistas, responsável pela entrega de sistemas de peças completos `as montadoras (modularização) No segundo nível – second tier – encontram-se os produtores de peças e componentes que fornecem aos sistemistas No terceiro e quarto níveis localizam-se fabricantes de peças isoladas, mais simples que as demais

5 “O Brasil é hoje o país, fora do hemisfério norte, com a melhor estrutura industrial no segmento de autopeças”. Manfred Straub – diretor da Mercedes Benz.

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8 Em 1926 a Ford criou a primeira escola de formação de mecânicos
As consequências da II Guerra constituíram-se em fator decisivo para o advento da produção nacional de veículos. Entre 1939 e 1945 a frota nacional sofreu enorme desgaste em função da carência de peças e componentes Em 1950 foram recenseados 100 estabelecimentos montadores de veículos e fabricantes de componentes diversos O Brasil foi o primeiro país a promover um “desenvolvimento provocado” da produção automobilística, através da política planejada.

9 Em 1987 ocorreu substancial elevação dos preços dos veículos com greves promovidas pelos sindicatos e quedas nas vendas. O Brasil passou de oitavo maior produtor mundial, em 1997, para décimo primeiro em 1998. No setor de autopeças, a queda do faturamento em dólar chegou a 35%. Isto resultou na demissão de 50 mil funcionários em todo o setor automotivo.

10 Inicialmente eram chamados de “agentes”

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12 A ESTRUTURA DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL
A via de distribuição é a combinação de agências através das quais o produto flui desde o vendedor inicial até o consumidor final. A estrutura atual decorre da solução dada ao problema de prover ao consumidor não só o produto, em si tangível, como a manutenção do mesmo em condições de utilização e operação satisfatória. O sistema é de concessão e prevê uma área demarcada. A administração do negócio é de sua inteira responsabilidade quanto a custos, R.H. ou problemas jurídicos. Opera por margem de comercialização e não de comissão. A distribuidora desenvolve as atividades de vendas de novos, usados, peças e acessórios e serviços de assistência técnica. Na sociedade moderna, a cooperação e a competição têm se expressado cada vez mais de forma convergente. O conceito de alocação de distribuidores de veículos foi produto de enfoque de que a concessão deveria ser estabelecida de acordo com um conhecimento prévio das potencialidades mercadológicas das zonas ou territórios, para que posteriormente fosse tomada a decisão de implantar ou não distribuidores em determinados pontos. O contrato. Aliado às exigências no procedimento comercial do distribuidor de veículos, acaba por limitar sua liberdade empresarial, determinando em parte, os seus resultados econômicos. As relações entre produtores e distribuidores são reguladas por entidades civis, de âmbito nacional, designadas “ convenções de marcas”.

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14 MONTADORAS INSTALADAS NO BRASIL CONSOLIDAÇÃO DOS PÓLOS - 2002
Exceto Goiás os pólos estão consolidados ou em consolidação. A filosofia e a cultura da “cadeia totalmente integrada” são gerais e independem do posicionamento geográfico. Os novos arranjos produtivos e de fornecimento global tem assumido contornos regionais através de follow sorcing, condomínios industriais, consórcio modular, entre outros. Estar mais perto é portanto melhor que estar mais longe.

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17 VENDAS ANUAIS DE VEÍCULOS LEVES POR MONTADORA
As cinco principais montadoras instaladas no Brasil (GM, Ford< VW e Renault) apresentam volume de vendas crescente nos últimos três anos deste quadro. Neste mesmo período, a cadeia automotiva em todos os seus níveis – sistemistas, montadoras e rede de distribuição – vem apresentando resultados negativos em suas operações.

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20 CLASSIFICAÇÃO DAS CONCESSIONÁRIAS - POR VENDA MÊS
PEQUENA ATÉ 20 UNIDADES MÉDIA ENTRE 21 E 50 UNIDADES MÉDIA GRANDE ENTRE 51 A 100 UNIDADES GRANDE ENTRE 101 A 400 UNIDADES MEGA DEALER ACIMA DE 401 UNIDADES

21 CLASSIFICAÇÃO DAS CONCESSIONÁRIAS - POR VENDA MÊS
PEQUENA ATÉ 20 UNIDADES MÉDIA ENTRE 21 E 50 UNIDADES MÉDIA GRANDE ENTRE 51 A 100 UNIDADES GRANDE ENTRE 101 A 400 UNIDADES MEGA DEALER ACIMA DE 401 UNIDADES

22 CRESCE O DESEQUILÍBRIO DE PODER NA CADEIA
Década de 90 - encolhimento do poder estruturante do Estado Câmera Setorial de 92 a 94 - deu sinais de viabilidade mas desapareceu rapidamente Em 95 o Novo Regime Automotivo -conseguiu que fossem alocados recursos da ordem de US$ 17 bilhões de 95-99, mas carreou ainda mais poder às montadoras Autopeças, fornecedores de insumos, matérias primas e bens intermediários, do sistema de distribuição e dos trabalhadores tiveram sua rentabilidade pressionada em função da profunda reestruturação e modernização por que passavam Os perdedores, quase sempre são as médias e pequenas empresas, principalmente as que precisam das grandes para sobreviver. Generosa contribuição governamental

23 Descontos de Curto Prazo: Promoções Comerciais
“Os fabricantes oferecem as promoções comerciais para oferecer um preço com desconto e o período de tempo sobre o qual o desconto será vigente... O objetivo é influenciar os varejistas a colaborarem com o fabricante para que este possa alcançar seus objetivos.” 1 - Alavancar vendas 2 - Transferir estoque 3 - Defender a marca combatendo a concorrência Quando ambas as concorrentes oferecem promoções comerciais, não há um aumento real na demanda para nenhuma das duas. - Estoque na cadeia aumenta - Redução de lucro

24 Montadoras 44% Autopeças 36% Fonte: ANFAVEA
É natural que quando pressionadas , tratam de compartilhar riscos e incertezas com seus parceiros de negócio, ficando cada vez mais difícil acompanhar seus passos e suportar suas pressões. Autopeças 36% Fonte: ANFAVEA

25 O QUE HÁ DE NOVO NO PODER DAS MONTADORAS
DAIMLER Ctysler passa a controlar 37% das ações da Mitsubishi e 9,8% da Hyundai GM fica com 20% das ações da Fiat, 20% das ações da Fuji, aumenta para 49% sua participação na Isuzu e para 10% na Suzuki Renault adquiri 36,8% da Nissan e engole a Sansung Motors Ford incorpora a divisão de carros passeio da Volvo e a Land Rover (da BMW) Volvo compra a divisão de caminhões pesados da da Renault depois que a União Européia impediu-a de controlar a Scania que, na sequência, acabou cedendo 18,7% de suas ações para a VW Toyota ampliou sua participação na Hino Motors de 36,6% para 50,1% e tem intenções de controlar a Navistar A disseminação de mega-alianças estratégicas, que predominaram na segunda metade da década, com fusões e aquisições estão de fato modelando os novos contornos da industria resultando na criação de novas corporações estruturalmente integradas. As mega-alianças aumentam ainda mais o já histórico desequilíbrio de poder na indústria automotiva. Ao buscar novos mercados através de alianças com seus concorrentes traduicionais, multiplicam suas possibilidades de ajuste de custos e preços, e sentem-se mais à vontade para pressionar o conjunto de seus parceiros ao longo da cadeia. O poder de alterar com muito mais liberdade de destino o seu capital Nenhuma sociedade democrática se construiu sem limitar o poder dos grandes conglomerados, viabilizando a existência do pequeno, do médio e mesmo do grande empreendimento.

26 A Distribuição Vista pela Montadora
Modelo baseado na certeza de que o que leva à compra é um gesto de natureza pessoal e localmente circunscrito Desejo de encurtar a distância com o consumidor Racionalizar custos, otimizar recursos e multiplicar ganhos de produtividade Recursos injetados excessivos e mal direcionados Ocupação do espaço privilegiado entre o fabricante e o consumidor

27 A Distribuição Vista pelos Revendedores - 1
Constante pressão pela redução das margens de lucro Competição com a mesma marca Empurrados para fora da venda de novos e ir para serviços Sem capital Forçados a engolir veículos indesejados e peças a preços elevados Sem lideranças/sem motivação

28 A Distribuição Vista pelos Revendedores - 2
Inseguros acerca do futuro da relação rede-montadora e quanto ao futuro do seu próprio negócio País sem ser matriz de nenhuma montadora Criação de redes de empresas sob seu controle funcionando paralelamente à cadeia tradicional Ameaça da internet

29 Dificuldades mercado interno
frota nacional de automóveis e comerciais leves com idade média de 8 anos=> poluição, segurança e acidentes => custo social frota de caminhões com idade média acima de 14/15 anos=>custo frete, acidentes=>custo social baixa competitividade nos componentes automotivos com eletrônica embarcada Fonte: Fórum de Competitividade - 1

30 Dificuldades Principais decisões estratégicas são subordinadas às matrizes (montadoras e sistemistas) Fragilidade nos elos - base do segmento de autopeças (financeira, gerencial e tecnológica) dolarização dos insumos básicos comprometem os custos de componentes=>erosão do elo-base do segmento de autopeças custos de logística elevados para o padrão internacional linhas deficientes de financiamento Fonte: Fórum de Competitividade - 2

31 Vantagens atuais e potenciais
Disponibilidade de 44% da capacidade instalada; Predominância da plataforma compacta. Brasil é referência mundial na produção e exportação de ônibus, com empresas brasileiras internacionalizadas. Fonte: Fórum de Competitividade -1

32 Vantagens atuais e potenciais
Brasil detém a tecnologia para produção e utilização de combustíveis alternativos O mercado interno absorve parte expressiva da produção nacional Política Automotiva Comum do Mercosul - PAM Acordos Internacionais Inspeção Técnica Veicular O Brasil é o único país da América Latina a produzir máquinas rodoviárias Fonte: Fórum de Competitividade -2

33 Terceiro Trimestre 2001 - Montadoras
Período: um ano Período: três anos FONTE: PRINCEWATERHOUSECOOPERS

34 Terceiro Trimestre 2001 - Sistemistas
Período: um ano Período: três anos FONTE: PRINCEWATERHOUSECOOPERS

35 BIBLIOGRAFIA Potential Effects of Recent Terrorist - PrinceWaterHouseCoopers(*) The Second Automotive Century - PrinceWaterHouseCoopers(*) Fenabrave- Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores Sindipeças - Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores Mapeamento da Nova Configuração da Cadeia Automotiva Brasileira - Escola Politécnica da Universidade de S. Paulo Dissertação de Mestrado: A Distribuição de Automóveis: Uma Análise Econômica do Sistema de Concessão Brasileiro - M. F. Pedroza Fórum da Competitividade da Cadeia Produtiva da Indústria Automotiva PRD.USP.BR/Cadeia Automotiva NITEC.ADM.UFRGS.BR/CARS POLI.USP.BR/PRO/Cadeia Automotiva A Distribuição de Veículos sob Fogo Cruzado - Glauco Arbix - João Paulo Cândido Veiga - 05/2003 Dissertação de Mestrado: Os canais de Distribuição da Indústria Automobilística - Ferreira, Ricardo José Fonseca Automotive Business.com.br/artigo 2003 Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Sunil Chopra, Peter Meindl - São Paulo Administração de Marketing - Kotler, Philip - São Paulo

36 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA DA LOGÍSTICA PROFº DR. JOSÉ CARLOS BARBIERI
FECAP ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA DA LOGÍSTICA PROFº DR. JOSÉ CARLOS BARBIERI ALUNA: CONSUELO PAIVA MARTINS AMORIM


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