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POLÍTICAS DE INCLUSÃO NO BRASIL

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Apresentação em tema: "POLÍTICAS DE INCLUSÃO NO BRASIL"— Transcrição da apresentação:

1 POLÍTICAS DE INCLUSÃO NO BRASIL
DEBATES NA ATUALIDADE

2 CONCEITO DE DEFICIÊNCIA
Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas - Convenção sobre o direito das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006)

3 ANOS 90 – Políticas públicas de inclusão: utopia ou realidade?
ATUALIDADE - como implementar um processo educacional que considere a diversidade do alunado?

4 EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL
Início em 1854 (escola para cegos) 1857 (escola para surdos) A partir de 1920 – criação de várias escolas especiais Década de 70 – criação de escolas especiais Década de 80 – processo de integração

5 PROCESSO DE INTEGRAÇÃO
Inserção dos alunos com deficiência na escola regular Inserção condicional Modelo médico da deficiência Normalização

6 PROCESSO DE INCLUSÃO A política de Educação Inclusiva defende que todas as crianças devem estar no ensino comum desde o início de sua vida escolar e serem atendidas em suas especificidades. Inserção incondicional dos alunos com deficiência na escola regular Respeito e valorização das diferenças

7 CONDIÇÕES PARA A ESCOLA INCLUSIVA
É preciso garantir: A presença A participação A aquisição de conhecimentos

8 CONDIÇÕES PARA A ESCOLA INCLUSIVA
Mudanças necessárias: Elaboração do PPP Implantação dos ciclos de formação Mudanças na avaliação Parceria com a família Aprendizagem como centro Trabalho coletivo em sala Gestão democrática

9 CONDIÇÕES PARA A ESCOLA INCLUSIVA
Adaptações curriculares Formação docente Prática pedagógica inclusiva: Aquela em que o professor ou professora considera a diversidade de seus alunos e tenta atender suas necessidades educacionais flexibilizando as ações voltadas para o acesso à participação social e ao conhecimento.

10 EDUCAÇÃO ESPECIAL É uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os alunos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas comuns do ensino regular (Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva)

11 Atendimento Educacional Especializado
- O atendimento educacional especializado identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.

12 Em todas as etapas e modalidades da educação básica, o atendimento educacional especializado é organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos, constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino e deve ser realizado no turno inverso ao da classe comum, na própria escola ou centro especializado que realize esse serviço educacional.

13 A interface da educação especial na educação indígena, do campo e quilombola deve assegurar que os recursos, serviços e atendimento educacional especializado estejam presentes nos projetos pedagógicos construídos com base nas diferenças socioculturais desses grupos.

14 Cabe aos sistemas de ensino, ao organizar a educação especial na perspectiva da educação inclusiva, disponibilizar as funções de instrutor, tradutor/intérprete de Libras e guia intérprete, bem como de monitor ou cuidador aos alunos com necessidade de apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção, entre outras que exijam auxílio constante no cotidiano escolar.

15 O atendimento educacional especializado é realizado mediante a atuação de profissionais com conhecimentos específicos no ensino da Língua Brasileira de Sinais, da Língua Portuguesa na modalidade escrita como segunda língua, do sistema Braille, do soroban, da orientação e mobilidade, das atividades de vida autônoma, da comunicação alternativa, do desenvolvimento dos processos mentais superiores, dos programas de enriquecimento curricular, da adequação e produção de materiais didáticos e pedagógicos, da utilização de recursos ópticos e não ópticos, da tecnologia assistiva e outros.

16 PESQUISA A CONSTRUÇÃO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE BELO HORIZONTE

17 AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: O FAZER DOCENTE
As adaptações curriculares Práticas pedagógicas diferentes: duas professoras conseguiam fazer adaptações nas atividades em sala e nas avaliações e duas apresentavam dificuldades em realizar essas adaptações Práticas com poucas adaptações: atividades descontextualizadas e de conteúdo diferente da disciplina trabalhada com o restante da turma

18 AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: O FAZER DOCENTE
Práticas de qualidade com os(as) alunos(as) sem deficiência e impotência pedagógica com os(as) alunos(as) com deficiência Receio de não atender bem os(as) alunos(as) com deficiência “...às vezes, o professor não trabalha com inclusão por medo. Medo de errar, medo de receber críticas. Mas, não foi falado... Ninguém lhe orientou...”(Entrevista com uma professora) Professoras incomodadas, mas não acomodadas

19 Desejo das professoras e das auxiliares de apoio à inclusão de atender as necessidades dos(as) alunos(as) Eu acho que deveria ter mais pesquisa, mais experiências socializadas. Você saber algo e tentar passar e eu vou ver se dá certo... Para ver se a gente pode conseguir... Para a melhoria daquele aluno na escola (Entrevista com uma auxiliar de apoio à inclusão) Lacunas nos saberes docentes para efetivar as adaptações necessárias ao acesso ao conhecimento

20 Enfrentamento do não saber: tentativas de ensaio e erro
A gente passou por um momento aqui na escola que era assim: o aluno saía da sala para fazer atividade com a estagiária, até que a gente começou a ver que não pode ser assim. Ele tem de estar na sala (Entrevista com uma professora) Adaptações nas avaliações: Com apoio o(a) aluno(a) com deficiência consegue participar das avaliações

21 A PRÁTICA DA PROFESSORA ELISA
31 anos de trabalho na rede municipal, 10 anos na escola investigada Turma de 3º ano do 1º Ciclo com 27 alunos(as), 3 com NEE (def. intelectual, autismo e def. física) Auxiliar de apoio à inclusão Boa relação com os(as) alunos(as) e auxiliar de apoio à inclusão Prática dialogada, espaço e tempo organizados Alfabetização de uma aluna com deficiência intelectual

22 A CONSTRUÇÃO DE UMA PRÁTICA INCLUSIVA
Início: caixa com letras móveis Escrita com as letras móveis: próprio nome, nome da professora do ano anterior, nome dos colegas Paixão pela leitura e escrita: uso do quadro e caderno Fala nas rodas de conversa: mediação da professora para organização do pensamento Evolução da escrita: de palavras para frases com introdução de verbos

23 A CONSTRUÇÃO DE UMA PRÁTICA INCLUSIVA
“Olha, se a gente não colocar essa palavra não vai dar para entender o que você quer dizer”. Aí, ditava a frase para a Letícia. Então ela conseguia formar frases. Textos também, a gente começou dessa forma. Ela falava e a gente reorganizava o texto dela e ela depois escrevia. Textos muito pequenos (Entrevista com a professora) Hoje, a Letícia escreve carta, escreve bilhete. Ela não consegue ainda escrever um texto, criar um texto, uma história. A questão da criatividade, da sequência, ela não tem ainda. Ela conhecendo para quem vai escrever, vai escrever para a Débora. Para quê? Para desejar um Feliz Natal. Tem de ser direcionado (Entrevista com a professora)

24 Aspectos relevantes: Trabalho com a aluna no Atendimento Educacional Especializado (AEE) e no Projeto de Intervenção Pedagógica (PIP) Apoio da família Desejo da aluna de aprender: “paixão” pela leitura e escrita Prática pedagógica inclusiva: consideração das diferenças e flexibilização das ações pedagógicas para o atendimento das necessidades da aluna

25 Prática pedagógica inclusiva
Olhar atento da professora para as necessidades da aluna e suas possibilidades de aprendizagem Prática dialogada com respeito e aceitação Adaptações: no espaço, na temporalidade, nos procedimentos didáticos, nas atividades em sala e nas avaliações

26 Aceitar e respeitar a diferença é uma dessas virtudes sem o que a escuta não se pode dar. Se discrimino o menino ou a menina pobre, a menina ou o menino negro, o menino índio, a menina rica; se discrimino a mulher, a camponesa, a operária, não posso evidentemente escutá-las e se não as escuto, não posso falar com eles, mas a eles, de baixo para cima. Sobretudo, me proíbo entendê-los. Se me sinto superior ao diferente, não importa quem seja, recuso-me escutá-lo ou escutá-la. O diferente não é o outro a merecer respeito, é um isto ou aquilo, destratável ou desprezível (Paulo Freire).


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