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A Hora da Estrela Clarice Lispector (1920-1977).

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Apresentação em tema: "A Hora da Estrela Clarice Lispector (1920-1977)."— Transcrição da apresentação:

1 A Hora da Estrela Clarice Lispector ( )

2 A HORA DA ESTRELA Quanto ao futuro ou Clarice Lispector
A culpa é minha Ela não sabe gritar ou ou A hora da estrela Uma sensação de perda Ela que se arranje Assovio no vento escuro O direito ao grito Eu não posso fazer nada ou Registro dos fatos antecedentes História lacrimogênica de cordel Quanto ao futuro ou ou Saída discreta pela porta dos fundos Lamento de um blue Clarice Lispector

3 Os títulos podem ser agrupados em quatro conjuntos:
O primeiro: A culpa é minha; Ela que se arranje; Ela não sabe gritar; Eu não posso fazer nada e Saída discreta pela porta dos fundos. É a tematização do sentimento de culpa. O segundo: O direito ao grito; Quanto ao futuro; Uma sensação de perda e Assovio no vento escuro. É a descrição da personagem oprimida. O terceiro refere-se à forma e temor da narrativa, que na busca de clareza correria o risco de ser trivial, mantendo-se popular: Lamento de um blue; Registro dos fatos antecedentes; Histórias lacrimogênicas de cordel. Finalmente, há um quarto conjunto. Refere-se a um instante íntimo da personagem – a morte. Mesmo numa condição abjeta e mesmo que seja penoso dizer isso, Macabéa tem, afinal, a sua Hora da Estrela.

4 A Hora da Estrela (1977)

5 Características Emprego dos fluxos de consciência.
Sondagem psicológica ( analisa profundamente a alma das personagens). Emprego do monólogo interior: ( o narrador conversa consigo mesmo). Emprego da metalinguagem. Epifania (Revelação).

6 Estrutura da Obra Tempo
A época retratada é dos anos posteriores a 1950, percebendo aí a paixão da protagonista (Macabéa) pelas atrizes mais famosas de Hollywood, como Greta Garbo e Marylin Monrou. O tempo da narrativa está voltado mais para o psicológico.

7 Espaço A ação se passa no Rio de Janeiro, por umas poucas referências externas de ruas e locais característicos.

8 Ação O enredo não segue propriamente uma narrativa linear. Existem três pólos que podem ser formados de certa forma como estruturas narrativas e que se misturam todo o tempo para formar narrativa. 1- Rodrigo conta a história de Macabéa. 2- Rodrigo conta sua própria história. 3- Rodrigo tece as artimanhas da própria narrativa para explicar criação, montagem e apresentação do próprio texto.

9 Narrador O romance é narrado por Rodrigo S.M., um narrador interposto, que reflete a sua vida ao personagem ao projetar-se na protagonista. Narrador onisciente e onipotente (ele está presente em tudo: apresenta-se como autor da obra, funciona como uma transfiguração da verdadeira autora). O narrador projeta seus pensamentos sobre literatura, desejos e decisões a respeito do destino da protagonista.

10 Personagens As personagens de Clarice Lispector são seres em busca da revelação de mundos desconhecidos dentro de si mesmos.

11 Personagens Macabéa: É a protagonista do romance, moça nordestina e humilde que enfrenta a vida na cidade grande – Rio de janeiro – Orgulha-se de ser datilógrafa (embora medíocre) ; virgem, semi-analfabeta, gosta de goiabada com queijo e coca-cola. Quer ser estrela de cinema. Ouve notícias da Rádio – Relógio e não sabe empregá-las na conversação.

12 Rodrigo S. M. : É o narrador da história de Macabéa
Rodrigo S.M.: É o narrador da história de Macabéa. Afirma que é escritor rico. Sente grande dificuldade para escrever e não consegue dar a sua personagem um destino melhor. Olímpico: É nordestino ambicioso e cheio de ilusões, possuidor de um passado sujo, vem também para a cidade em busca de ascensão social. Rouba os próprios colegas de trabalho. Foi namorado de Macabéa antes de conhecer Glória. Matou um homem antes de vir para o Rio. Gosta de fazer discursos e mentir. Quer ser deputado, o que acaba acontecendo segundo o narrador.

13 Glória: É colega de Macabéa na firma. Cheia de Carne
Glória: É colega de Macabéa na firma. Cheia de Carne. Apesar de branca e cabelos oxigenados, não consegue esconder sua origem mulata. Rouba o namorado da colega, mas por se sentir culpada, aconselha a amiga a ir a busca de uma cartomante, emprestando-lhe dinheiro. Madame Carlota: É a cartomante que já foi prostituta e dona de bordel. Abusa da boa fé das pessoas lendo a sorte e predizendo o futuro. Serve de instrumento de felicidade para a protagonista por uns breves momentos.

14 * Outros Personagens: Seu Raimundo (chefe de Macabéa), as colegas de quarto de Macabéa e o Médico.

15 O jogo de Transfiguração
A Hora da Estrela tem como chave de interpretação o princípio compositivo do jogo de transfiguração de identidade. Autor, narrador e personagem apresentam seus desempenhos constantemente intercambiados. O autor não se “esconde” por trás de um narrador, mas com ele se confunde. O Narrador não se distancia da personagem para apreendê-la com neutralidade, mas nela se projeta, projetando-se sobre ela também o autor.

16 A narrativa ficcional de A Hora da Estrela não é um espelho que devolve uma imagem que se pretende fiel à realidade. Na verdade, empreende um movimento “especular”, nas duas acepções da palavra, movimento refletor e questionador ao mesmo tempo, ou seja, especulação sondagem da realidade na linguagem . Clarice Lispector nos apresenta, neste romance três histórias que se entrecruzam: a do escritor Rodrigo S.M.; a da imigrante Macabéa no Rio; e a do próprio ato de escrever

17 Conclusão Assim, A Hora da Estrela assume a inventividade artística como metáfora da própria aventura existencial. Uma aventura renovada pelo leitor a cada novo ato de leitura. Fazendo da narrativa um jogo que incorpora a voz do outro, a transfiguração de identidade.


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