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A Literatura no Período Colonial Brasileiro
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Quinhentismo (Séc. XVI)
Grandes Navegações Conquista material e espiritual; Textos sem real valor estético.
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Literatura Informativa
Relatos de viajantes; Descrição da natureza aspectos exóticos, nativos riquezas naturais Pero Vaz de Caminha Carta a El-Rei Dom Manuel Fernandes Brandão Diálogos das Grandezas do Brasil Pero Magalhães Gândavo História da Província de Sta. Cruz
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Literatura de Catequese
Ligados à Contra-Reforma Objetivo de ampliar a fé cristã; Utilização do teatro língua Tupi Pe. José de Anchieta teatro (Autos) e poesia Pe. Manuel da Nóbrega “Cartas do Brasil” “Diálogo sobre a conversão do gentio”.
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Barroco (Séc. XVII) Contra-Reforma Conflito ➥Corpo X Alma
Forma conturbada: antíteses, paradoxos inversões sintáticas ausência de clareza Cultismo X Conceptismo Efemeridade da vida Brasil ➥Bahia Ciclo da Cana-de-açúcar.
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Aleijadinho Vermeer Caravaggio Rembrandt Rubens
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Cultismo X Conceptismo
Cultismo (Gongorismo) Jogo de palavras, trocadilhos, enigmas, ... Conceptismo Jogo de idéias, raciocínio lógico, analogias, parábolas,... O todo sem a parte não é todo, A parte sem o todo não é parte, Mas se a parte o faz todo, sendo parte, Não se diga que é parte, sendo todo. “Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; (...).” (Pe. Antônio Vieira)
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Gregório de Matos Guerra (1636 - 1695)
O Boca de Inferno Poesia religiosa Poesia amorosa/filosófica Poesia satírica
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“Anjo no nome, Angélica na cara!
Isso é ser flor e anjo juntamente: Ser Angélica flor e Anjo florente Em quem, senão em vós se uniformara” Quem veria uma flor, que a não cortara De verde pé, de rama florescente? E quem um Anjo vira tão luzente, Que por seu Deus, o não idolatrara? Se como Anjo sois dos meus altares, Fôreis o meu custódio, e minha guarda, Livrara eu de diabólicos azares. Mas vejo, que tão bela, e tão galharda, Posto que os Anjos nunca dão pesares, Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.
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Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido; Porque, quanto mais tenho delinqüido, Vos tenho a perdoar mais empenhado. Se basta a vos irar tanto pecado, A abrandar- vos sobeja um só gemido: Que a mesma culpa, que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado. Se uma ovelha perdida e já cobrada, Glória tal e prazer tão repentino Vos deu, como afirmais na Sacra Historia, Eu sou, senhor, a ovelha desgarrada; Cobrai-a; e não queirais, pastor divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória.
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A cada canto um grande conselheiro,
Que nos quer governar a cabana, e vinha, Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro. “Eu sou aquele, que os passados anos Cantei na minha lira maldizente Torpezas do Brasil, vícios e enganos.” Que falta nesta cidade?... Verdade Que mais por sua desonra?... Honra Falta mais que se lhe ponha?... Vergonha O demo a viver se exponha, Por mais que a fama exalta, Numa cidade onde falta Verdade, Honra, Vergonha.
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Pe. Antônio Viera ( ) Prosa conceptista do Barroco (jogo de idéias) Combateu o cultismo (jogo de palavras) Defendeu os índios e causas sociais ➥Sermão da Sexagésima ➥Sermão pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal contra a Holanda
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Arcadismo (Séc. XVIII) Iluminismo Imitação dos clássicos Simplicidade
Voltaire e Rosseau Neoclassicismo Iluminismo Imitação dos clássicos Simplicidade Inutilia truncat Bucolismo Fugere urbem Pastoralismo Amor Galante Carpe diem
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fugere urbem carpe diem idéias iluministas
Quem deixa o trato pastoril amado Pela ingrata, civil correspondência Ou desconhece o rosto da violência, O do retiro a paz não tem provado carpe diem Ah! não, minha Marília, Aproveite-se o tempo, antes que faça O estrago de roubar ao corpo as forças, E ao semblante a graça! idéias iluministas O ser herói, Marília, não consiste Em queimar os impérios: move a guerra, Espalha o sangue humano, E despovoa a terra Também o mau tirano. Consiste o ser herói em viver justo: E tanto pode ser herói o pobre, Como o maior augusto.
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Arcadismo no Brasil Minas Gerais Ouro Preto Ciclo do Ouro
Início da Urbanização Literatura com função social Inconfidência Mineira
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Cláudio Manuel da Costa
Glauceste Satúrnio / Nise Poeta de transição Influência da lírica camoniana Referência à natureza local Obras Poéticas (1768) Vila Rica (1773)
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Tomás Antônio Gonzaga Marília de Dirceu Dividido em 3 partes:
Pastor Dirceu declara seu amor e celebra a beleza de sua pastora, Marília; Traduz estado de espírito do tempo em que esteve na prisão; Poemas variados. Cartas Chilenas Obra Satírica Cartas de Critilo para Doroteu Críticas a Fanfarrão Minésio
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Marília de Dirceu “Mas tendo tantos dotes de ventura,
só apreço lhes dou, gentil pastora, depois que o teu afeto me assegura que queres do que tenho ser senhora. É bom, minha Marília, é bom ser dono de um rebanho que cubra monte e prado; porém, gentil pastora, o teu agrado vale mais que um rebanho e mais que um trono. Graças, Marília bela, Graças, à minha estrela””
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(Lindóia, Sepé Tiarajú)
Épicos Basílio da Gama O Uraguai Pré-romântico Tomada das Missões (Lindóia, Sepé Tiarajú) Santa Rita Durão Caramuru Modelo de Camões Lenda do descobrimento (Diogo, Paraguaçu e Moema)
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