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PRODUÇÃO DE MUDAS DE SERINGUEIRA
EM VIVEIRO SUSPENSO Ailton Vitor Pereira, Antonio Nilson Zamunér Filho, Rodrigo Sérgio e Silva, Jorge César dos Anjos Antonini, Hugo Vocurca, Elainy Botelho Carvalho Pereira 1
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INTRODUÇÃO 1
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MÉTODO ATUAL MAIS USADO
Viveiro ao nível do solo Recipiente: saco plástico Substrato: solo local Sementeira e repicagem 1
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PROBLEMAS OU LIMITAÇÕES
Solo com características apropriadas Plantas daninhas e nematóides Dificuldades, custos, interdição do viveiro Posição desconfortável de trabalho Repicagem, enxertia e tratos culturais (preocupação com ergonometria no campo) 1
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PROBLEMAS OU LIMITAÇÕES
Sacos de plástico com baixa durabilidade Necessidade de enterrá-los em valetas, até a boca Mão-de-obra para repicar, enterrar e arrancar Sacos perfurados: raiz mais fora do que dentro Abalos e perdas no arranquio e plantio Exportação da camada arável do solo local 1
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SEMENTEIRA E REPICAGEM
Plântulas de raízes nuas, tenras e sensíveis ao manuseio e aos estresses hídricos e térmicos Replantio e gasto adicional Falhas e desuniformidade das plantas Baixo aproveitamento do viveiro: 50% a 60% Mão-de-obra: alta demanda e custo elevado 1
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OBJETIVO Estudar e viabilizar a produção de mudas de seringueira em viveiro suspenso, seguindo a tendência observada para espécies florestais, frutíferas, olerícolas, ornamentais, etc. 1
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REVISÃO Produção de mudas de eucalipto, pinus, citros e outras espécies em viveiros suspensos Pereira & Pereira (1992, 1998) Semeadura direta, sem repicagem Reis (1989, 1991) Produção de cavalinhos em tubetes Viveirista de Goianésia (Agnaldo) Produção de cavalinhos em bandejas 1
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MATERIAL E MÉTODOS Estrutura suporte: resistente, durável, < custo
Recipiente: < tamanho possível, durável, < custo Substrato: leve, adequado, disponível, < custo Adubação: adequada, < custo Irrigação: adequada conforme a demanda da muda Implantação e manejo: > crescimento, uniformidade e aproveitamento do viveiro, com menos M.O. 1
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MATERIAL E MÉTODOS Estrutura suporte: eucalipto tratado + arame liso
Recipiente: saco plástico 15 x 30 cm + PET de 2 L Substrato: casca de pinus, turfa e vermiculita (CE = 0,7 mS/cm ± 0,3, pH = 5,8 ± 0,5, D = 0,54) Adubação: osmocote (6 g/L) outros (8/9m) Irrigação: micro-aspersão x gotejo Implantação: semeadura direta (2-3 sem/recipiente) e replantio com plântulas em tubetes ( cm3) 1
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RESULTADOS Emergência total = 75% - Plântulas P + A = 10% = Plântulas G + M = 65% 1
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NECESSIDADE DE REPLANTIO E REPICAGEM (%)
Tratamento Replantio Repicagem Testemunha 20,6 120,6 2 sementes/saco 11,2 3 sementes/saco 5,6 Tubetes 100 1
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FREQÜÊNCIA ESPERADA (%) DE RECIPIENTES VAZIOS x GERMINAÇÃO E N° DE SEMENTES POR RECIPIENTE
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CUSTO DA SEMENTE Sementes de GT 1 = R$4,00/kg
R$4,00/376 sementes/kg = R$0,011/sem 2 sem/saco = 2 x 1,1 = R$0,022/muda 3 sem/saco = 3 x 1,1 = R$0,033/muda 1
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CUSTO DO RECIPIENTE Garrafa PET de 2 L = 0,05 + 0,15 = R$0,20
Saco de plástico 15 x 30 cm = R$0,05 Tubete (h = 30 cm, d = 10 cm) = R$0,50 1
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CUSTO DO SUBSTRATO E DO ADUBO
POR RECIPIENTE Substrato: 25 kg (46 L) = R$10,00/23 = R$0,44 Vermiculita: 100 L = R$10,00/ = R$0,02 Osmocote: 1 kg = R$13,00/ = R$0,13 Total = R$0,59 1
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CUSTO DA ESTRUTURA-SUPORTE / MUDA
Poste de eucalipto: R$9,00/ = R$0,45 Arame e peças de fixação = R$0,25 Mão-de-obra de instalação = R$0,30 Total = R$1,00 1
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CUSTO DA PLÂNTULA EM TUBETE
Tubete T115 mL = R$90,00/milheiro = R$0,090/tubete Bandeja p/ 96 tubetes = R$6, = R$0,064/tubete Substrato = R$10,00/sc 25 kg / 46 L = R$0,025/tubete Vermiculita = R$10,00/saco de 100 L = R$0,002/tubete Osmocote = R$13,00/kg = R$0,009/tubete Semente = R$0,011/unidade = R$0,011/tubete Subtotal = R$0,20/tubete Fator de aproveitamento = 65% (f=1,5) = R$0,30/tubete 1
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CUSTO DA PLÂNTULA EM TUBETE
Tubete T180 mL = R$140,00/milheiro = R$0,140/tubete Bandeja p/ 54 tubetes = R$6, = R$0,114/tubete Substrato = R$10,00/sc 25 kg / 46 L = R$0,039/tubete Vermiculita = R$10,00/sc de 100 L = R$0,003/tubete Osmocote = R$13,00/kg = R$0,014/tubete Semente = R$0,011/unidade = R$0,011/tubete Subtotal = R$0,32/tubete Fator de aproveitamento = 65% (f=1,5) = R$0,48/tubete 1
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REPICAGEM TRADICIONAL + 10% REPLANTIO
( mudas) Sementeira (80 m2 x R$15,00/m2) = R$1.200,00 Semeadura (2 H/D x R$40,00) = R$ ,00 Sementes ( x 1,5 x 0,011R$/S) = R$1.650,00 Repicagem ( x R$0,05/pl) = R$5.000,00 Replantio ( x R$0,05/pl) = R$ 500,00 Total = R$8.430,00 1
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2 SEMENTES/RECIPIENTE + 10% REPLANTIO COM PLÂNTULAS EM TUBETES 115 mL (100.000 mudas)
Sementes ( x 2 x 0,011R$/S) = R$2.200,00 Semeadura ( x R$0,01) = R$1.000,00 Vermiculita ( x 0,2 L x 0,10R$/L) = R$2.000,00 Plântulas em tubetes ( x R$0,30) = R$3.000,00 Replantio ( x R$0,05/pl) = R$ 500,00 Total = R$8.700,00 1
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3 SEMENTES/RECIPIENTE + 5% REPLANTIO COM PLÂNTULAS EM TUBETES 115 mL (100.000 mudas)
Sementes ( x 3 x 0,011R$/S) = R$3.300,00 Semeadura ( x R$0,01) = R$1.000,00 Vermiculita ( x 0,2 L x 0,10R$/L) = R$2.000,00 Plântulas em tubetes (5.000 x R$0,30) = R$1.500,00 Replantio (5.000 x R$0,05/pl) = R$ 250,00 Total = R$8.050,00 1
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CUSTO APROXIMADO DE 100.000 MUDAS
Estrutura-suporte ( /10 anos) ,00 Recipientes (20.000/ sp) ,00 Substrato (47.000) + adubo (13.000) ,00 Sementes, semeadura e replantio ,00 Enxertia ( x 0,20) ,00 Mão-de-obra de manutenção ,00 Defensivos ,00 Total (R$) = % de perda total ,00 1
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VANTAGENS ECOLÓGICAS Estrutura de material renovável e durável
Re-utilização das garrafas PET Uso de sacos de plástico regenerado Uso de subprodutos renováveis como substrato evita a degradação da camada arável do solo local Irrigação por gotejo evita desperdício de água (90%) e permite pulverizações e enxertia enquanto irriga Não molhar as folhas reduz doenças e prolonga o efeito dos defensivos, demandando menor n° de aplicações Menos defensivos, menos poluição ambiental e menos risco à saúde dos operários do viveiro (presença constante) 1
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VANTAGENS SOCIAIS VANTAGENS TÉCNICAS
Condição de trabalho mais humana e salutar aos operários Trabalho em pé em vez de agachado ou encurvado (Preocupação com a ergonometria no campo) Ambiente mais arejado e com menos agrotóxicos Preservação da saúde e da vida dos operários VANTAGENS TÉCNICAS 1
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Uso de áreas impróprias (pedra, areia, plantas daninhas)
Evita a dispersão de plantas daninhas e nematóides Reduz a repicagem e a capina manual nos recipientes Uso de herbicida em vez de lona plástica Evita abertura de sulcos, encanteiramento e arranquio, reduzindo MO, custos e perdas no aranquio e no plantio As mudas são móveis, facilitando o remanejo e o comércio A base do caule fica longe do solo, seca e limpa Viveiro mais arejado, seco e limpo - com menos doenças Postura em pé - mais adequada e favorável ao trabalho > Quantidade de raízes e melhor qualidade das mudas > Pegamento e rendimento da enxertia, > rendimento do viveiro, > sobrevivência e crescimento pós-plantio 1
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DESVANTAGENS Alto Investimento inicial:
estrutura-suporte, recipientes, gotejo Cuidado com deficiência hídrica: mudas mais desenvolvidas e < volume de substrato Recipiente pequeno para mudas de anos de idade Necessidade de quebra-ventos 1
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CONCLUSÃO É viável a produção de mudas de seringueira em viveiro suspenso, mas novos estudos devem ser conduzidos visando ao seu aprimoramento e à redução dos custos. 1
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