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“SOBRE O NARCISISMO: UMA INTRODUÇÃO” (Freud – 1914)

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Apresentação em tema: "“SOBRE O NARCISISMO: UMA INTRODUÇÃO” (Freud – 1914)"— Transcrição da apresentação:

1 “SOBRE O NARCISISMO: UMA INTRODUÇÃO” (Freud – 1914)
Grupo: Daise E. Higa Mariangela Romero Russo Rejane dos Santos Magalhães Sá Ricardo de Moura Biz Sueli A. A. Ranieri

2 Narcisismo “Atitude de uma pessoa que trata seu próprio corpo da mesma forma pela qual o corpo de um objeto sexual é comumente tratado” (Paul Näcke, 1899)

3 Trabalhos anteriores sobre o narcisismo em Freud:
Leonardo da Vinci, 1909: o termo “narcisismo” aparece pela primeira vez em Freud, para explicar a escolha de objeto nos homossexuais. Caso Schreber, 1911: propõe o narcisismo como fase da evolução sexual, localizada entre o auto-erotismo e o amor de objeto. Totem e Tabu, 1913: o narcisismo é utilizado para entender o pensamento animista (onipotência de pensamento depositado nos seres da natureza, nas magias, por exemplo).

4 Importância do texto “Introdução ao Narcisismo”
Ao introduzir o conceito de narcisismo, Freud produz uma transformação: Na teoria das pulsões ( subdivide as pulsões sexuais conforme o direcionamento para o ego ou para um objeto exterior). Na teoria da identificação (estabelece a ligação da escolha narcísica de objeto com a identificação). No narcisismo Abre caminho da 1ª teoria do aparelho psíquico (Ics-Pcs-Cs) para a 2ª teoria do aparelho psíquico (Id-Ego-Superego). Neste texto: Resume suas primeiras discussões sobre o narcisismo. Considera o lugar ocupado pelo narcisismo no desenvolvimento sexual. Traça uma distinção entre “libido do ego” e “libido objetal”. Introduz os conceitos do “ideal do ego” e do agente auto-observador, que deu base ao conceito de “superego”, descrito em “O Ego e o Id”,

5 Da Psicose ao Narcisismo
Estudo das parafrenias(esquizofrenia e paranóia): Para compreender o narcisismo como fase do desenvolvimento normal, Freud percorre as distorções e exageros do narcisismo patológico, utilizando a teoria da libido(antítese entre instintos do ego e instintos sexuais). Duas características fundamentais dos parafrênicos: 1 - A retirada do interesse do mundo externo: a libido retirada do mundo externo é dirigida para o ego. 2 – A megalomania: surge como resultado da libido objetal que retorna ao ego. Freud nomeia este narcisismo como secundário. Diz que a megalomania é a manifestação ampliada do narcisismo primário, que já existia como fase regular do desenvolvimento.

6 Narcisismo primário Estado precoce em que a criança investe toda a libido em si mesma, como objeto de amor. Permite uma primeira unificação das pulsões sexuais. É importante para a constituição do “eu”. Caracteriza-se pela total ausência de relações com o meio. Há uma indiferenciação, entre o ego e o id. O seu protótipo é a vida intra uterina. O sono é sua reprodução, mais ou menos perfeita.

7 Relação entre narcisismo e auto-erotismo
No início do desenvolvimento, os instintos auto-eróticos não estão integrados. Os investimentos libidinais ocorrem sobre partes do ego. Na esquizofrenia ocorre a regressão ao auto-erotismo. Narcisismo: Freud diz que é necessário uma ação psíquica sobre o auto-erotismo, para provocar o narcisismo. Esse ato psíquico corresponde ao processo de unificação do ego. Os investimentos libidinais ocorrem sobre o ego. Na melancolia e na paranóia ocorre a regressão ao narcisismo.

8 Duas modalidades de investimento da libido
Libido do ego ou narcísica: o indivíduo toma a si como objeto de amor. Tem correlação com os processos psicóticos. Atinge o auge na fantasia do “fim do mundo” no paranóico. Libido objetal: o indivíduo toma um objeto exterior como objeto de amor. Tem correlação com os processos neuróticos. Atinge seu pico no caso de uma pessoa apaixonada, quando o indivíduo parece desistir da própria personalidade. Antítese entre a libido do ego/narcísica e libido objetal: quanto mais uma é empregada, mais a outra esvazia.

9 OUTROS MEIOS DE COMPREENDER O NARCISISMO
Doença orgânica: o enfermo desloca seus investimentos libidinais de seus objetos externos para próprio ego. Faz o inverso quando se recupera. Hipocondria: o hipocondríaco retira o interesse e a libido dos objetos do mundo externo e os concentra no órgão que lhe prende a atenção. Observação da vida erótica dos seres humanos: - as crianças fazem suas escolhas de objeto conforme suas experiências de satisfação. - as primeiras satisfações sexuais auto-eróticas estão associadas às funções vitais de auto-conservação. - os primeiros objetos sexuais de uma criança são as pessoas que cuidam de sua alimentação, higiene e proteção. - Esta escolha é do tipo anaclítico ou objetal. Escolha objetal narcisista: procuram a si mesmas como objeto amoroso.

10 Uma pessoa pode amar: Conforme o tipo narcisista:
- O que ela própria é, foi ou gostaria de ser. - Alguém que foi parte dela mesma. Conforme o tipo anaclítico ou de ligação: - A mulher que a alimenta. - O homem que a protege. Conforme Freud, o amor dos pais, em relação aos filhos, nada mais é senão o narcisismo dos pais renascido: A criança terá mais divertimento que seus pais. A criança será mais uma vez o centro e o âmago da criação – sua majestade o Bebê – como outrora os pais foram. A criança concretizará os sonhos que os pais não realizaram.

11 INTRODUÇÃO DO CONCEITO DE “IDEAL DO EGO”
Freud chega ao conceito de “ideal do ego” ao buscar a resposta para as seguintes perguntas: Como a megalomania e o narcisismo infantil desaparece no adulto? O que aconteceu com a libido do ego? Sugere uma resposta associada à psicologia da repressão: Os impulsos instintuais entram em conflito com as idéias culturais e éticas do indivíduo e são transformadas pela repressão, que provem do ego. O indivíduo forma um ideal e baseado nele, mede seu ego real. O narcisismo infantil (primário) reprimido é substituído pelo que idealiza. Movido pela falta, o indivíduo passa a buscar o “ideal do ego”.

12 Agente auto-observador:
- Tem a tarefa de observar o ego real e avaliá-lo conforme um ideal do ego. - Freud chama esse agente de nossa “consciência” (1914). - A “consciência” origina-se da crítica dos pais, depois da crítica da sociedade. - Inicialmente a crítica vem de fora, depois é internalizada. Elaboração do conceito de “Superego”: Os conceitos do “Ideal de ego” e do “Agente auto-observador” relacionado ao ideal do ego, serviram de base para Freud elaborar o conceito de “Superego”, exposto no texto “O Ego e o Id”, em 1923.

13 Diferenciação entre “ideal de ego” e “ego ideal”
Freud não faz distinção, porém vários autores acharam produtivo diferenciar os dois conceitos. Conforme Laplanche e Pontalis: Ego ideal: seria uma formação intra-psíquica que certos autores, definem como um ideal narcísico de onipotência forjado a partir do modelo do narcisismo infantil. Ideal do ego: seria uma instância da personalidade resultante da convergência do narcisismo e das identificações com os pais, com os seus substitutos e com os ideais coletivos. Constitui um modelo a que o indivíduo procura enquadrar-se.

14 Relação entre o “ideal do ego” e a sublimação
A sublimação consiste em dirigir a pulsão sexual para uma finalidade diferente da satisfação sexual. A sublimação é um processo que diz respeito à libido objetal. Na sublimação a pulsão sexual é canalizada para atividades valorizadas pelo “ideal do ego”. A formação de um “ideal de ego”aumenta as exigências do ego e favorece a repressão. A sublimação é uma maneira de atender essas exigências, sem repressão.

15 AUTO-ESTIMA E NARCISIMO
A auto-estima depende da libido narcisista. Expressa o tamanho do ego. Tudo que uma pessoa possui ou realiza, ajuda a aumentar sua auto-estima. Nas relações amorosas, ser amado aumenta a auto-estima e não ser amado reduz. Composição da auto-estima: Uma parte é primária: resíduo do narcisismo infantil. Outra parte é decorrente da realização do “ideal do ego”. Outra parte decorre da satisfação da libido objetal.


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