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PublicouThalita Gago Alterado mais de 9 anos atrás
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W ORLD D EVELOPMENT R EPORT 2010: D EVELOPMENT AND C LIMATE C HANGE Rodrigo Andrade e Lucas Lima 20 de Agosto de 2010 Reunião de Conjuntura, Edição Especial PET-Economia
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Introdução • É importante para o economista conhecer as principais publicações das principais instituições • Focaremos no Relatório Mundial de Desenvolvimento do Banco Mundial, edição 2010
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Publicações • Publicações econômicas são as fontes primordiais de dados em economia • Instituições dedicam enorme esforço e recursos à elaboração de publicações • Alguns exemplos:
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O Relatório • O Relatório Mundial de Desenvolvimento começou a ser publicado em 1978 • Um novo tema é abordado a cada ano, de forma que o conjunto dos Relatórios apresenta um compêndio abrangente sobre a literatura do desenvolvimento
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O Relatório • Entre os temas já abordados, temos: – 1978: Prospects for Growth and Alleviation of Poverty – 1982: Agriculture and Economic Development – 1984 Population Change and Development – 1987: Industrialization and Foreign Trade
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O Relatório • Entre os temas já abordados, temos: – 1992: Development and the Environment – 1994: Infrastructure for Development – 1996: From Plan to Market – 2002: Building Institutions for Markets • Entre os mais recentes, podemos citar:
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O Relatório • O tema escolhido é abordado em detalhes, analisando as principais implicações para o desenvolvimento econômico • Os textos possuem rigor acadêmico, fazem referência a uma vasta literatura e são um excelente ponto de partida para pesquisas sobre o tema em questão
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O Relatório • Em anexo há tabelas com dados relevantes para o tema em análise, bem como indicadores selecionados de desenvolvimento econômico • O Banco Mundial é reconhecido pela qualidade dos dados que apresenta • Os dados apresentados no Relatório são úteis para fazer comparações cross-country, especialmente no âmbito do tema em questão
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O Relatório • Tomadas em conjunto, as edições do Relatório podem ser uma boa fonte de dados em painel, para os indicadores publicados periodicamente • Os Indicadores Mundiais de Desenvolvimento estão disponíveis na base de dados online do Banco Mundial: http://data.worldbank.org/indicator
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Edição 2010 • Aborda o tema da mudança climática com grande riqueza, elucidando possíveis caminhos para lidar com esse problema global • Mantém sempre a conexão com a questão do desenvolvimento, enfatizando as necessidades e dificuldades dos países menos desenvolvidos • Faremos uma breve apresentação de seu conteúdo:
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• ¼ da população dos países em desenvolvimento vivem com menos de U$1,25 por dia • 1 bilhão de pessoas não tem acesso a água potável • 1,6 bilhões não tem acesso a eletricidade e 3 bilhões não tem acesso à um saneamento adequado Overview
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• Levando em conta essas necessidades, o desenvolvimento e o combate à pobreza devem continuar a ser prioridade • Porém, deve ser levado em conta que o caminho para o desenvolvimento se tornará cada vez mais difícil com a mudança climática Overview
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• Todos os países serão afetados pela mudança climática, contudo, os países em desenvolvimento serão os que mais sofrerão • Mesmo um aquecimento de 2 º C acima da temperatura média do período pré- industrial pode ser responsável por uma queda permanente de 4-5% do PIB na a África e no sul da Ásia Overview
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• Sendo que 2 º C é a menor variação na temperatura que podemos alcançar • Mas porque os países em desenvolvimento serão os mais afetados? • Falta de capacidade financeira e técnica para administrar o aumento de risco • Dependem de recursos naturais sensíveis a mudanças climáticas, para a geração de renda e para o bem-estar Overview
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• A maioria destes países se encontram em regiões tropicais e subtropicais, que já apresentam grande instabilidade climática • O crescimento econômico por si só não é capaz de afastar a ameaça da mudança climática, ainda mais se continuarmos no modelo carbono intensivo • Ou seja, o trade-off entre crescimento e mudança climática não deve deixar de existir Overview
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• A política mais correta seria uma que unisse: desenvolvimento, redução da vulnerabilidade e financiamento da transição para crescimento não carbono intensivo • Para alcançar essa política os países devem agir agora, em conjunto e diferente de como viemos agindo Overview
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• Agir agora é necessário, ou então as opções de ação irão desaparecer e os custos irão aumentar com o crescimento do número de países comprometidos com um crescimento do tipo carbono intensivo • Para ficar sequer próximo da meta de 2 º C de aquecimento, seria necessária uma revolução no setor de energia, com a utilização imediata de tecnologias de baixo carbono já existentes, bem como investimentos massivos no desenvolvimento de novas tecnologias Fatos sobre o desenvolvimento
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• Agir em conjunto é a chave para manter os custos baixos e facilitar a adaptação • Esta ação deve começar com os países desenvolvidos reduzindo suas emissões de gases poluentes, estimulando assim, a inovação e a demanda por novas tecnologias, podendo estas serem rapidamente utilizadas Overview
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• A redução de gases poluentes pelos países desenvolvidos, ajudaria também a criar um mercado de carbono forte e suficientemente grande • Estes dois efeitos, são essenciais para que os países em desenvolvimento possam seguir uma trajetória de baixo carbono, e possam, rapidamente ganhar acesso a novas tecnologias necessárias para o seu desenvolvimento Overview
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• Agir diferente de como agimos atualmente, é necessário para que possamos ter um futuro sustentável • Nas próximas décadas, o sistema de produção de energia do mundo deve mudar, para que as emissões globais caiam 50-80% • A produtividade agrícola e o uso eficiente da água devem aumentar, para alimentar mais 3 bilhões de pessoas nos próximos anos Overview
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• O sucesso da nova política depende também de mudanças no comportamento dos indivíduos e das instituições, principalmente nos países mais desenvolvidos • Os indivíduos como cidadãos e consumidores que irão determinar o futuro do planeta Overview
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Entendendo os elos entre desenvolvimento e mudança climática • Objetivos de desenvolvimento são ameaçados pela mudança climática • A mudança climática não pode ser controlada a menos que o crescimento econômico nos países ricos e pobres se torne menos carbono- intensivo • O adiamento dos esforços de mitigação podem dobrar seus custos nos países em desenvolvimento
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Reduzindo vulnerabilidades humanas • Mudança climática afetará as pessoas física e economicamente, especialmente nos países pobres • É preciso uma tomada de decisão robusta e planejamento em um horizonte longo para reduzir os riscos associados a condições variáveis e extremas de tempo • Necessidade de medidas como proteção social e planejamento de infraestrutura urbana
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Gerenciando de recursos de terra e água para alimentar 9 bilhões de pessoas • A mudança climática aumentará as dificuldades de abastecimento alimentar para a crescente população mundial • Também afetará a disponibilidade e qualidade dos recursos aquíferos
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• Será necessário um aumento drástico da produtividade agrícola, minimizando os danos sobre o meio-ambiente • Práticas já conhecidas podem ser aplicadas: identificação de culturas resistentes a choques climáticos, gerenciamento de recursos florestais, etc. Gerenciando de recursos de terra e água para alimentar 9 bilhões de pessoas
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Abastecimento de energia sem comprometimento do clima • Para resolver o problema, é preciso ação imediata para transformar drasticamente a matriz energética dos países • Aumento da eficiência energética, transição para energias renováveis – possivelmente nuclear, e remoção de preços distorcivos • Ajuda financeira para os países em desenvolvimento adotarem uma trajetória de energia limpa, e.g. investimentos de longo prazo em infraestrutura
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Integrando o desenvolvimento no regime internacional de clima • Um problema de escala global como a mudança climática requer coordenação internacional • O regime internacional de clima deve incorporar os objetivos de desenvolvimento • É preciso ter medidas concretas de sucesso das políticas adotadas
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Gerando o financiamento necessário para mitigação e adaptação • O financiamento é o meio de conciliar equidade e efetividade em ações para reduzir emissões e de adaptação • Níveis atuais são insuficientes: $10 bilhões por ano, em comparação com $170 a $275 bilhões estimados para 2030 • Imposto do carbono é uma possível fonte dos recursos, bem como o comércio de direitos de emissão
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Acelerando a inovação e difusão tecnológica • O alcance das metas climáticas e de desenvolvimento requerirá o aumento da difusão das tecnologias existentes e desenvolvimento de novas • Investimentos públicos e privados devem saltar dos atuais S10 bilhões para algumas centenas de bilhões por ano • Investimentos públicos em P&D não serão suficientes: é necessário modificar os incentivos de mercado para atrair a iniciativa privada
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Superando a inércia comportamental e institucional • Além da mobilização internacional de financiamento e tecnologia, é preciso enfrentar as barreiras psicológicas, organizacionais e políticas para a ação climática • Essas barreiras vêm da maneira como as pessoas percebem o problema climático, do modo de funcionamento das burocracias e dos interesses que influenciam a ação do governo
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Superando a inércia comportamental e institucional • A mudança de atitude requer mudança nos incentivos políticos e responsabilidades organizacionais • Requer também o marketing efetivo das políticas climáticas, bem como a conscientização das pessoas de que a mudança começa em casa
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Conclusão • Esperamos que a apresentação do Relatório tenha sido persuasiva quanto às implicações da mudança climática para o desenvolvimento • Isso mostra como a análise séria e metódica de um problema pode clarear o caminho para a sua solução • A capacidade do Banco Mundial de gerar e disseminar conhecimento em matéria de desenvolvimento é atualmente o seu principal ponto forte
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Muito obrigado. FMI
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