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Era uma vez, no mundo do silêncio, nasceram duas paixões em mim: • n.com/video/x5xq4d_g enerique-cinema-le- monde-du-silenc_sport.

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Apresentação em tema: "Era uma vez, no mundo do silêncio, nasceram duas paixões em mim: • n.com/video/x5xq4d_g enerique-cinema-le- monde-du-silenc_sport."— Transcrição da apresentação:

1 Era uma vez, no mundo do silêncio, nasceram duas paixões em mim: • http://www.dailymotio n.com/video/x5xq4d_g enerique-cinema-le- monde-du-silenc_sport http://www.dailymotio n.com/video/x5xq4d_g enerique-cinema-le- monde-du-silenc_sport Cinema & Ciência

2 Um passeio… cinema vérité •Robert Flaherty •Dziga Vertov •Jean Rouch Cinema directo •Robert Drew •Albert e David Maysles Paradigma contemporâneo •Elogio da modernidade e da tecnologia; •Influência da tv; •Paulo Rotha e antecessores Mesmos dilemas que na comunicação de ciência ao longo dos tempos

3 Fascínio /encantamento refúgio Sonho Aprendizagem/ emoção busca UTOPIA DIÁLOGO

4 Dialécticas e utopias Diálogo Conhecimento Não- conformismo Concepção transcendente da arte Arte como preparação para a vida Reflexão e acção

5 Comunicação CinemaUtopia Forma •Idealização de mundos ideais a partir do nada •Espaço e tempo percorridos por corpos Conteúdo •Ideias e saberes em movimento •língua / conceptualidade e emotividade / impulsividade e pensamento / acção. Criatividade e aprendizagem •Imaginação / mitos sociais /identidade /emoções •Aprendizagem sob a forma de narrativas míticas durante e como consequência do visionamento do filme

6 • O espectador (ser a educar) tem a capacidade, o direito e o dever de fixar pessoalmente o sentido e os fins da sua existência e de se tornar o autor da história da sua própria vida; • O pensamento cinematográfico e a acção comunicativa não podem destruir a unidade original que se enraíza no ser da pessoa em formação, a unidade do seu “ser”, do seu “dever - ser” e do seu “dever tornar-se” (dimensão utópica); • O DC institui uma “antropologia do próximo” que ultrapassa a cultura instalada da “etnologia da solidão”; • O DC pratica uma comunicação de ciência pela revelação, empenhando o espectador, de modo a construir atitudes com criatividade e liberdade, onde não sejam transmitidos apenas saberes úteis, mas sobretudo saberes sábios. Ambos refutam um futuro imóvel construindo apostas de utopia. Comunicação CinemaDiálogo

7 • Comunidades de discurso – “Fazedores de mitos” através da conjugação do discurso oral, escrito, visual e viagens pelas descobertas científicas; – Nestas viagens, há uma espécie de mimetismo do perfil colaborativo da comunidade científica, o que aumenta a eficácia da comunicação de ciência; – Dimensão ontológica da imagem sobrepõe-se à de mito, sendo que mito reporta-se ao ideal e não tanto ao devir histórico. – Mito do cinema total -como dimensão platónica de uma ideia da qual o cinema é a realização ainda imperfeita, norteando um processo evolutivo idealista da figura histórica de um ser ainda vivo e aberto para indeterminação -, ou o velho mito do voo, do cinema total; Comunicação CinemaDiálogo

8 – Comparações, contrastes, análises de relações, causalidade, mecanismos, explicações, dados multivariados, relações causa-efeito; – Assente no story-telling, ao atrair o espectador, o DC desafia-o a imaginar a realidade, a participar no que está a ver; – Imaginário (Bazin) – encenação mínima indispensável para a obtenção das imagens documentais de Le monde du Silence; – Música (especialmente em Painleve). Comunicação CinemaDiálogo Quatrième dimension (La) 1936, 10', N&B de Jean PAINLEVE

9 Sedutoras utopias: os animais • A indeterminação ou ambiguidade da imagem, resulta numa maior intensidade. O presente é muito mais urgente e carente de resolução; • A indeterminação potencializada que a câmara capta na forma de transcorrer do presente em circunstância presente, gera, por sua vez, um recuo da subjectividade que sustenta a câmara; • Os animais, constituindo a dimensão do outro por excelência, determinam a dimensão do simulacro de presença; • É nesta alteridade em si mesma, de uma objectividade absoluta -descolada da sua interacção com a percepção de outrem- que está centrada a fruição do espectador. • Daphnie (La) 1927, 13', N&B De Jean PAINLEVE; • Le Vampire (1945) Le Vampire • Danseuses de la mer (Les) 1956, 14', Couleur De Jean PAINLEVE; • Acera ou le bal des sorcières 1972, 12', Couleur. De Jean PAINLEVE. • Wild opera, Lauren FRAPAT (2010) Wild opera, Lauren FRAPAT (2010)

10 Tempo Semioses da diferença Não = algo diferente Ainda não = futuro inscrito no presente dilatando-o. Dilata o presente através da contracção do futuro ; Substitui-se o vazio do futuro por um futuro de possibilidades plurais e concretas, simultaneamente utópicas e realistas, que se constroem no presente; A eficácia do DC -> Ainda-não: o possível é o mais incerto, o mais ignorado, mas o único que revela a totalidade inesgotável do mundo (Bloch) Rêve plus fort que la mort (2002), Jean Rouch World of plenty, (1943), Paul Rotha La pyramide humaine (1961), Jean Rouch Utopia e DC: o tempo e a possibilidade Visions of the future (2007), BBC We live in 2 worlds (1937), Cavalcanti

11 Exemplo1 : Visions of the future (2007) BBC • Descobertas científicas – vida dominada pela C&T; • “The Intelligence Revolution”: computação úbiqua; • Tomada de posição: o filme esforça-se por tornar cada uma das suas previsões, não só interessantes, mas significativas para o futuro de cada espectador; • A utopia vencerá a distopia, mas evita-se a questão do “indivíduo” Visions of the future (2007), BBC

12 Exemplo2 : Jean Painlevé • Antropomorfismo elíptico; • Equilíbrios frágeis e encantadores; • Visão fabulística (apaixonada) e marginal da vida e comportamento animal; • Entre a inocência e o rigor;

13 • Lirismo e modo de filmar criativo como resposta a questões sociais e humanas (ex: nazismo); • Registo de uma memória específica; • Linguagem cinematográfica como lugar de ação de um discurso científico de base experimental e tecnológica; • Temática experimental e prática da intervenção; • Alguma espectacularização (lírica) da actividade científica; • A ciência reconstitui o mundo natural: cientista como explorador Exemplo3 : Costeau Le monde du slience, 1955

14 Limitações do paradigma actual do DC Limitações • Tipo de narração “a voz de deus”; • Antropomorfismo: sim, mas com cautelas; • Relação cientista- documentarista; • Fronteira entre informação e entretenimento Bridging the gap • Humor, estrutura dramática, o uso da música, e técnicas de cinema experimental; • Ciência numa mentalidade cultural; • “Ciência” de ficção; • Entretenimento intelectual; • Documentarista como onscreen persona

15 Interrogações do presente para o futuro ? Espectáculo e prazer; ? Tornar visível o que a ciência vê; ? Celebração do poder transformativo da ciência; ? Impacto das tecnologias na relação do público com a ciência; ? Nova geração de filmes com a voz do cientista num registo moral; ? Crise: entretenimento – reprodução do espanto pela ciência – escândalo. “The future – including teh very existence – of civilization depends on getting right the relations between expertise and democracy” Robert Young E onde fica a paixão?

16 No início da viagem, vimos que o cinema, nas suas origens, deve muito à C&T do séc. XIX. No fim desta viagem, vemos que a ciência do século XX decidiu há muito que precisa de filmes ou, pelo menos, da tv. Tivémos filmes feitos para o um presente especial, não para a prosperidade. A utopia de encontros entre desconhecidos com afinidades, saberes e esperanças entre si. Esses filmes são agora considerados mais ou menos bons exemplos da arte cinematográfica, mas a sua importância está no acesso que dão ao passado. Se então, o objectivo era persuadir o público da importância da ciência, hoje deve ser engajá-lo para uma maior compreensão do ser humano e sua evolução - a maior de todas as utopias:

17 Quando mergulho num filme, mergulho em mim*, e regresso ao futuro • Adaptação de um verso de Pessoa Filipa M. Ribeiro filipa.ribeiro@gmail.com


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