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A pessoa como o centro Carl R. Rogers.

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Apresentação em tema: "A pessoa como o centro Carl R. Rogers."— Transcrição da apresentação:

1 A pessoa como o centro Carl R. Rogers

2 Todas as escolhas do ser humano são considerados por Rogers como expressões da busca pela auto-realização, pelo crescimento integrado.

3 Para que esta plenitude seja alcançada pelo organismo, requer certas circunstâncias externas
Quando as relações estabelecem ameaças e imposições ao eu, a prioridade de defender a integridade deste eu leva o indivíduo a : falsear ou negar internamente a sua realidade vivenciada, reprimir sentimentos e desejos percebidos como incompatíveis com a satisfação de necessidades básicas.

4 Contexto favorecedor do desenvolvimento da plenitude
1. Duas pessoas estejam em contato. A pessoa se encontre num estado de desacordo interno, de vulnerabilidade ou de ansiedade. 3. O terapeuta se encontre num estado de acordo interno, pelo menos o decorrer da entrevista e no que se relaciona ao objeto de sua relação com o cliente.

5 4. O terapeuta experimenta sentimentos de consideração positiva incondicional a respeito do indivíduo. 5. O terapeuta experimenta uma compreensão empática do ponto de referência interno do cliente. 6. O cliente perceba – mesmo que numa proporção mínima – a presença da consideração positiva incondicional e da compreensão empática que o terapeuta lhe testemunha.

6 O caráter mais precioso da liberação interna do que somos está no fato de que esta liberação alcança muito mais do que nossos aspectos temidos. O mecanismo de repressão atua cegamente, atingindo não só o conteúdo ou a percepção que nos atemoriza mas também a parte de nós mesmos que quereríamos conservar e cultivar. O indivíduo pode sentir-se incapaz de amar enquanto não admita plenamente sua raiva, porque a abertura necessária é impedida pela defesa e interfere simultaneamente sobre o ser inteiro.

7 De acordo com as idéias preconizadas por Roger, o terapeuta que, ao invés de provocar no cliente a formação de projeções ou fantasias,acarreta respeito ou admiração ou, ainda servir de modelo para uma escala de valores ou um estilo de vida, será visto pelo cliente essencialmente como alguém real que o compreende, o respeite e o aceite tal como ele próprio se percebe e conceitua, neste momento da sua vida aqui, agora . Quando o profissional ou leigo – terapeuta, filho, professor, conselheiro ou amigo – decide pôr em prática essas atitudes de empatia, consideração e autenticidade, é apenas através delas estabelecer a base do relacionamento que deverá facilitar o crescer pessoal de outro indivíduo.

8 So é possível ser centrado no cliente, no aluno ou no funcionário até o grau em que de fato se acreditar que merecem consideração positiva e confiança. Mais ainda, vais se constatar na prática que esta crença só será “eficaz” se autêntica, vivenciada além da dimensão apenas intelectual. (é mais do que técnica).

9 Esta atitude é mais baseada numa esperança do que uma convicção.
Enquanto defende o direito de o outro ser aquilo que livremente escolher, e o vê optando por ser ele mesmo, o facilitador sente despertar seu próprio potencial de ser enquanto pessoa.

10 A transparência ou o grau de auto-revelação do facilitador é função do grau de sua autenticidade na situação e influi como promovedor de auto-exploração do interlocutor. A autenticidade representa um papel instrumental na relação. Quanto mais a pessoa facilitadora reconhecer suas própria vivências, quaisquer que elas sejam, quanto mais se aceitar tal como realmente é, e quanto mais agir a partir de sua própria avaliação, tanto mais ela poderá aceitar que o outro faça suas opções individuais e perceba o mundo e a si mesmo de forma individualizada.

11 A sensibilidade empática e a consideração de valores e idéias diferentes.
Eu só posso permitir o ser do outro até onde posso permitir-me ser. Para facilitar aos outros o alcançar de sua existência plena, eu preciso ser tudo que posso ser, a cada instante. O caminho do tornar-se pessoa apresenta arestas e desvios, obstáculos e aparentes perdas, pois não é seguido, é criado.

12 Outras contribuição da Teoria de da Pessoa como Centro de Rogers
A interação facilitadora em grupos. Desenvolve uma nova concepção do processo de ensino e da instituição escolar, e aplica as descobertas feitas no campo da educação ao de instituições em geral. Dimensão sistêmica: coerência interna e se configura num todo em que as partes vêm se associar naturalmente por meio das relações que se estabelecem.

13 Teoria de personalidade: valorização nova dada ao elemento de percepção.
O meio oferece ao indivíduo condições para seu desenvolvimento, mas atuará em função de como é percebido pelo receptor. Em psicologia clínica: difundiu a crença na força das atitudes da pessoa facilitadora como fator terapêutico em si.

14 Na Clínica: Suas investigações demonstraram a viabilidade de uma descrição imparcial das mudanças pessoais ocorridas por efeito de um atendimento com caráter psicoterápico. Em educação: No pensamento pedagógico, sua obra tem considerável e crescente repercussão. Sua visão de aluno como pessoa que pode e quer aprender, bem busca sempre condições de crescimento pessoal, não exclusivamente através do domínio de informações e técnicas.

15 Em grupos: descoberta do potencial terapêutico direto de cada membro do grupo em relação aos outros participantes. A expressão plena e livre das tendências individuais, que neste clima permissivo se concretizarão em recursos de ajuda mútua para o crescimento. Sem que o facilitador o provoque ativamente – através de refreamento, interpretação sensacionais ou outra técnica de controle do grupo - podem emergir reações e percepções que conduzem a efeitos benéficos.

16 Os participantes do grupo, desde que o líder não absorva a sua liderança, descobrem e utilizam suas próprias capacidades de compreensão empática e aceitação Sentem-se empaticamente compreendidos e aceitos por seus pares; Podem valorizar a si e aos outros num relacionamento em que se colocam de forma mais autêntica. Este conjunto de fenômenos, que se observa em grupos centrados na pessoa, constitui um agente terapêutico poderoso, nitidamente subestimado antes de Rogers mostrar o quanto se pode confiar na potencialidade humana facilitadora.

17 Esta nova fase surge de maneira natural num ponto determinado de evolução do pesquisador no trabalho em grupo. Mostra-nos, ainda em pinceladas dispersas, que nossas pretensas realidades são altamente discutíveis; Que entregamos o poder sobre nosso destino não só a outras pessoas, mas também a convenções e a máquinas burocráticas; Urge criar meios novos de convívio familiar e social.

18 A experiência de comunidade centrada na pessoa é o campo em que hoje, portanto, lança a semente que poderá fazer desabrochar essa parcela de verdade, e vem, pessoalmente, desenvolvê-la no Brasil. Empatia como uma maneira de ser em relações humanas. A solidão do homem contemporâneo, as violências a que se sente submetido enquanto pessoa, a incompreensão que teme e enfrenta, são parte do viver de cada um de nós.

19 Experiências com comunidades experimentais, para que delas surjam novas modalidades de convívio e de valorização pessoal elaboradas a partir da vivência. Propõe que os psicólogos alarguem seu campo de participação, enfrentem os desafios de uma sociedade problemática e se arrisquem a atuar de modo mais presente.

20 Investigação do Humano

21 O “ser” (objeto da filosofia) não ajudava muito na condução da vida social, como os “fatos” (objeto da ciência) Pouco a pouco , entretanto, e não sem a influência dos poetas e dos literatos (Gusdorf, 1990), começou um movimento que reivindicava a originalidade do humano. O que é próprio do humano não se deixa captar pelos métodos da ciência.

22 A Pesquisa Fenomenológica/ Hermenêutica é outro tipo de ciência, pois tem que lidar com a autodeterminação, com a liderança, com a subjetividade etc. A relação pressuposta pela investigação nas ciências naturais é do tipo sujeito-objeto. O objeto é uma parte do mundo; o mundo existe em si; o sujeito pode captar suas leis objetivamente, sem que haja nenhum envolvimento, mas apenas, digamos, um olhar.

23 A relação pressuposta pelas ciências humanas é do tipo sujeito-sujeito;
O objeto aqui é um outro sujeito; O tipo de objetividade que pode ter é, então, outro: é uma objetividade que nasce de um entendimento entre os sujeitos; É uma objetividade que brota de uma inter-objetividade .

24 O mundo das ciências humanas não é um mundo em si, mas o mundo tal como experienciado pelo homem: carregado de significados. Não é natureza mais é mundo (mundo é natureza mais significado humano). Em vez de fatos, temos os fenômenos. Os fatos na verdade são derivados. O que é primeiro são os fenômenos. Os fatos são só obtidos por abstração. A experiência primeira é de fenômeno , isto é, a coisa tal como vista, tal como experiênciada.

25 As ciências humanas estudam não o mundo como natureza, mas a relação homem-mundo.
As pesquisas em ciências naturais foram, então chamadas de empírico-analítica. E quando aplicada ao ser humano podem ser de 2 tipos: estáticas ou de análise de comportamento.

26 As pesquisas em ciências humanas foram chamadas de fenomenológico-hermenêuticas porque no fundo lidam com significados de experiências

27 Fazem interpretações (isto é, explicitação de significados ou desdobramento de sentidos).
Foram também chamadas de existencial ou mesmo humanistas porque buscam o significado dos fenômenos para os humanos com eles envolvidos Também foram chamadas de “qualiatativas” por oposição às “quantitativas.”

28 A análise qualitativa pode se dar no interior da maneira convencional de fazer ciência;
A pesquisa qualitativa é um outro modo de se fazer ciência, inteiramente diferente, e não só diferente quanto a procedimentos técnicos. O fenomenológico-hermenêutico: uma tendência mais empírica, quando as conclusões são principalmente baseadas na análise de dados dos depoimentos registrados dos sujeitos; E uma tendência mais dialética, quando as conclusões são estabelecidas a partir de uma interação como os sujeitos, isto é, eles são convidados a confirmar as conclusões e de alguma forma participar deles.

29 O surgimento da ciência não eliminou a filosofia.
O surgimento de uma abordagem fenomenológico-hermenêutica do seio da ciência não eliminou a abordagem empírico-analítica, nem mesmo impediu que nessa abordagem pesquisadores continuassem se ocupando de assuntos humanos.

30 O verdadeiro conhecimento é o que faz parte de uma relação mais que meramente cognitiva com o real.
Isso tudo foi clareando uma nova concepção de ciência , de pesquisa e de investigação, e também de prática. E essa nova concepção foi chamada de dialética ou pragamática. Foi dentro dessa concepção que surgiram a pesquisa-participante, e a pesquisa-ação.

31 Dentro dessa nova perspectiva a ação concreta (a psicoterapia, por exemplo) pôde ser vista como pesquisa ou investigação. Não há uma separação entre a pesquisa e a ação; pelo contrário a ação desenvolvida como pesquisa passa a ser mais crítica, qualitativamente superior, e mais eficaz. E por outro lado o conhecimento assim gerado, mais verdadeiro.

32 Compreender o que da poesia não coube na ciência, o que da arte, da dança e da religiosidade também não. Será que não existe uma certa onipotência inserida essencialmente no modelo até hoje vigente de ciência(seja ele impírico-analítico, fenomenológio-hermenêutico, ou dialético-pragmático)? São será que ao invés de pensarmos em possuir uma sabedoria não deveríamos pensar em sermos possuídos por uma sabedoria, da qual, no entanto, podemos nos aproximar com respeito? Que abordagem seria essa?

33 As três formas de escuta:
3 formas de escuta são necessárias para que nos aproximemos do fenômeno que queremos estudar. “científico-clínica”. Não basta buscar a coerência, ou compreender as relações que existem entre os fenômenos que observamos no grupo, na sociedade e também no indivíduo). - No face a face e no envolvimento com a ação é preciso desenvolver uma escuta sensível ao que acontece com as pessoas em sua prática.

34 Escuta “raciocinante” ou “filosófica”
Escuta “raciocinante” ou “filosófica”. É uma escuta dos valores últimos das pessoas e do grupo, ou seja, aquilo para que e a partir do que, a pessoa faz questão de viver e em favor do que aceita correr risco de perder algo importante. É preciso ouvir o que move as pessoas a partir de dentro. E o terceiro tipo de escuta é a Escuta “mito-poética”. Consite em ficar atento ao novo na vida do grupo, às falas dissonante, minoritárias, que questionam o já estruturado.

35 A escuta mito-poética é aquela que está atenta à vida relacional e simbólica de um grupo, de uma população, e à forma como as pessoas são solidárias, como trocam mitos, símbolos, imagens, a fim de criar condições diferentes daquelas que lhes são impostas.


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