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Economia Internacional
CRISES E COMERCIO EXTERIOR Os desafios no futuro próximo Emilio Garofalo Filho
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Taxa de cambio efetiva real
Crises e indicadores 1/2 Final de ano “crise” Taxa de cambio efetiva real IPA OG Saldo comercial US$ BI Reservas US$ BI Plano Real 100 1994 Implant. Real 84,46 10.4 38.8 1995 FHC - México 93,97 -3.5 51.8 1996 -no- 94,68 -5.6 60.1 1997 Tigres Ásia 91,12 -6.7 52.1 1998 Rússia 97,71 -6.6 44.5 1999 Brasil 114,13 -1.2 36.4 2000 108,30 -0.7 33.0 2001 Tríplice 113,13 2.6 35.8 2002 ELEIÇÕES 115,76 13.1 37.8
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Taxa de cambio efetiva real -
Crises e indicadores 2/2 Final de ano “crise” Taxa de cambio efetiva real - IPA OG Saldo comercial US$ BI Reservas 2003 Governo Lula 98,90 24.7 49.3 2004 -no- 88,68 33.6 52.9 2005 77,53 44.7 53.8 2006 75,70 46.5 85.8 2007 65,82 40.0 180.3 2008 SUB-PRIME EUA 85,73 24.8 206.8 2009 rescaldos 67,39 25.3 239,0 2010 GRECIA (maio) ,06 Estimativa---15/16 JUN
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Taxa de câmbio real
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Valorização desigual do câmbio nominal
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O Câmbio nos países exportadores de commodities
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AS CRISES DO FINAL DA 1ª.DÉCADA DO SECULO XXI
2008 – “Crise do SUBPRIME” – iniciada no sistema financeiro dos EUA; 2010 – “CRISE DA EUROPA” – iniciada na Grécia CORRIDA PARA O DÓLAR (US$) REDUÇÃO DOS FLUXOS DE $$ E DO COMERCIO INTERNACIONAL QUEDAS EM ATIVOS (BOLSAS, COMMODITIES)
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Retomada pós-crise: tímida
FMI (“o cão de guarda do sistema financeiro”)* fez estimativas: (I) BOAS PIB mundial: 4,6% em 2010 e 4,3% em 2011; PIB emergentes: 6,8% em 2010 e 6,4% em 2011; PIB Brasil: 7,1% em 2010 e 4,2% em 2011; (II) PREOCUPANTES - Bancos: refinanciar € 300 bi no 3º e 4º trimestre/10 além dos US$ 4 trilhões dos EUA, UK e Japão. *– Celso Ming
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Retomada... PIIGS – PORTUGAL, IRELAND, ITALY, GREECE, SPAIN: necessidade de ajustes fortes Reunião de dos ministros de finanças da UE: Bulgária, Dinamarca, Chipre e Finlândia foram pressionados a reduzir déficits orçamentários FALTA MUITA COISA: Retomar confiança no EURO Encerrar corrida para o US$ Ouro parar de bater recordes Commodities recuperarem preços
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COMO ESTÁ O BRASIL
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Expectativa de maior saldo comercial
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O novo medo: déficit no Balanço de Transações Correntes
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CONTAS CORRENTES (BALANÇO DE TRANSAÇÕES CORRENTES)
1) SALDO COMERCIAL +Valor FOB da Exportação desembaraçada - Valor FOB da Importação desembaraçada 2) SERVIÇOS E RENDAS (LIQUIDO) 3) TRANSFERENCIAS UNILATERAIS CORRENTES CONTAS CORRENTES = BALANÇO DAS TRANSAÇÕES CORRENTES
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Visão O regime de câmbio flutuante, o acúmulo de reservas internacionais e a dívida externa baixa têm propiciado melhoria na situação das contas externas brasileiras. Eventos como a Copa do Mundo, Olimpíadas e as obras do PAC e Pré-Sal sinalizam cenário muito favorável ao financiamento do déficit em Transações Correntes e de superávit no Balanço de Pagamentos para os próximos anos.
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DEFICIT DAS C/CORRENTES JÁ NÃO AFETA CRESCIMENTO DO PIB
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Expectativas de mercado (FOCUS DE 12.07)
TAXA DE CÂMBIO 31/DEZ/10: R$ 1,80 SELIC EM 31/DEZ: 12 % aa C/CORRENTES: US$ 47 bi (DEFICIT) BALANÇA COMERCIAL: US$ 15,7 bi (SUPERAVIT) IED: US$ 35 bi (SUPERAVIT) CRESCIMENTO DO PIB: +7,2% IPCA: 5,45% IGP-DI: 8,6%
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A luta no comercio exterior
EUA E EU PRECISAM EXPORTAR MAIS
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U.E. e E.U.A x mundo OBAMA conclamou país a exportar mais: dobrar exportações americanas em 5 anos; EUA pressionam China em relação a câmbio Euro desvalorizado: US$ 1,20 1,30 Produtores/exportadores europeus “gostam” do euro desvalorizado pouco esforço para mudar quadro China vai mantendo estrutura cambial, mas vem sofrendo efeito da valorização do US$
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O Drama do dólar desvalorizado
Nos países que mostram vigorosa recuperação, como Brasil, Austrália, Coréia e Índia, há um forte movimento de depreciação do dólar (valorização das moedas locais); Os BC contam com um espaço menor para trabalhar a política cambial: precisam aumentar reservas em dólar para tentar conter a valorização de suas moedas nacionais. Há fatores, entretanto, agindo na mão contrária a uma desvalorização do dólar: aversão ao risco, sempre que há algum fato novo (Grécia!) que não corresponde às expectativas dos mercados, bem como a deterioração do déficit brasileiro.
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PRINCIPAIS EXPORTADORES DE COMMODITIES
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Câmbio: o que se faz no Brasil, hoje:
1 – BC comprador aceleração 2 – IOF no capital externo (2%) MF 3 – Aberta a possibilidade de adquirir US$ para o FSB (se houver necessidade) MF; 4 – liberdade de importação e financiamento 5 – apoio maior à exportação EXIMBANK, ajustes fiscais MDIC, MF EXPECTATIVA DE MERCADO P/ O US$ EM 31.12: R$ 1,80
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