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Vigilância epidemiológica

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Apresentação em tema: "Vigilância epidemiológica"— Transcrição da apresentação:

1 Vigilância epidemiológica
Eduardo Severiano Ponce Maranhão Material apresentado em Cursos de especialização Saúde Pública[Lato senso]-Disciplina de Epidemiologia- Dpto de epidemiologia e métodos quantitativos em saúde-Ensp/Fiocruz.-Cursos de 2002,2003,2004,2005,2006

2 Vigilância epidemiológica
O que é a V.E ---> a vigilância epidemiológica de uma doença é fundamental para a prevenção de uma doença e seu controle. A vigilância é definida como “ uma sistemática coleta, armazenamento, análise e interpretação de dados, e disseminação de informação para aqueles que necessitam saber ordenar a ação que devem tomar A vigilância fornece informação para a ação. É usada para: Monitorar tendências Monitorar o progresso em direção ao controle dos objetivos Estimar o tamanho do problema de saúde[ magnitude] Detectar surtos, epidemias de doenças Avaliar intervenções e programas de controle e preventivos Identificar as pesquisas, investigações,estudos necessários ESPM

3 V.E Constitui componente fundamental das ações básicas de saúde.
É a observação, investigação e análise de rotina da ocorrência e distribuição de doenças e dos fatores pertinentes ao seu controle, de maneira que possibilite desencadear as ações necessárias. Constitui componente fundamental das ações básicas de saúde. Para que as ações de prevenção e controle sejam oportunas e efetivas, é fundamental que: - a vigilância epidemiológica seja um componente imprescindível dos programas de controle de doenças; - as atividades de vigilância epidemiológica sejam executadas em todos os níveis do sistema [ local,regional, central] ESPM

4 V.E “O Termo Vigilância epidemiológica é conceituado por variados autores na saúde pública- todos eles convergem, quanto o caráter de Prevenção e Controle”.(Vuvu,2004) “ a contínua observação da distribuição e da tendência de incidência de uma doença através da sistemática coleta, análise e interpretação de morbidade, mortalidade ou de alguma outra fonte de dados”(Funasa, 2002) Meio de obter dados que permitem descrever as características das doenças e adotar medidas de controle para prevenir sua programação”(Rouquayrol,1986) Conjunto de atividades que proporcionam a informação indispensável para conhecer, detectar ou prever qualquer mudança que possa ocorrer nos fatores condicionantes do processo saúde-doença, com finalidade de recomendar, oportunamente as medidas indicadas que levem à prevenção e ao controle das doenças”(Maletta,1997) “ Estudo continuado de todos os aspectos da ocorrência e da propagação de uma doença, aspectos estes de interesse para seu controle efetivo”(Rouquayrol, 1994) “ Coleta, análise e interpretação de forma continua e sistemática e dados sobre saúde, essenciais ao planejamento,implementação e avaliação da prática de saúde pública, ao lado de disseminação oportuna das informações para aqueles que necessitam conhece-las”( Epidemiological Surveillance) “ Estudo epidemiológico de uma enfermidade considerada como um processo dinâmico que abrange a ecologia de agentes infecciosos, o hospedeiro, reservatórios e 3 vetores, assim como os complexos mecanismos que intervêm na propagação da infecção e extensão com que essa disseminação ocorre”(FIOCRUZ,1987) ESPM

5 V.E Vigilância epidemiológica de doenças:
A vigilância de múltiplas doenças envolve olhar sobre todas as atividades de vigilância epidemiológica num país como um serviço público comum. Estas atividades envolvem funções semelhantes e freqüentemente usam a mesma estrutura , processos e pessoal. A V.E é baseada na coleta somente da informação que é necessária para atingir o controle das doenças. Os dados requerido devem diferir de doença para doença e algumas doenças devem ter necessidade específicas de informação requerendo sistemas especializados. Aspectos desta abordagem: Veja a V.E. como um serviço “comum” [ REGULAR ,SISTEMÁTICO] Procurar manter a vigilância e o controle das funções sob responsabilidade de um técnico Usar uma abordagem funcional para a vigilância das doenças transmissíveis Explorar as oportunidades de sinergia: . funções centrais:coleta de dados,informe dos dados,análise dos dados,resposta . funções de suporte a vigilância: treinamento e supervisão, fortalecimento do laboratório, comunicações,recurso de gerência; Não requer um sistema de simples solução; A melhor abordagem é desenvolver e fortalecer as redes de vigilância . Fortalecendo, a vigilância regional e global das doenças transmissíveis com resposta de saúde pública oportuna e adequada central para prevenção e controle. Isto é um componente chave da vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis e sua resposta ESPM

6 Tipos de V.E Passiva Ativa Especializada Sindrômica ESPM

7 Tipos de dados utilizados pela V.E 1
São utilizados diferentes tipos de dados.Dentro de cada um desses tipos, é diversa a informação que se pode obter. Apresenta-se os principais dados utilizados e as informações necessárias para a Vigilância Epidemiológica: A-Dados demográficos[ população total e população compreendida pelo programa]por: -grupo de idade -zona geográfica ESPM

8 Dados utilizados pela V.E 2
B-Dados de morbidade: Devem conter: -unidade notificadora -dados de identificação[nome, idade, sexo, residência, profissão, etc] -datas do início da doença, da notificação e da investigação -antecedentes e data de vacinação -lista de comunicantes[contatos] ESPM

9 Dados utilizados pela V.E 3
C-Dados de mortalidade: Devem conter: -fonte de informação -unidade notificadora -dados dce identificação -local da residência e do óbito -antecedentes de vacinação -lista de comunicantes[contatos] ESPM

10 Dados utilizados pela V.E 4
D-Dados do Programa de Controle de Doenças:[ex: Programa de imunização] -número de doses de vacinas -cobertura vacinal -percentual de unidades com notificação regular -retroalimentação -apoio laboratorial ESPM

11 Fontes de dados + comuns na V.E passiva
Histórias clínicas de hospitais,ambulatórios, policlínicas e consultórios Informes de consultas externas e serviços de urgência Informes de consultas em hospitais privados Registro de notificação de doenças transmissíveis de notificação obrigatória Certificados de óbitos Anuários de estatísticas vitais Anuários demográficos Protocolos de necropsia e de medicina legal ESPM

12 Fontes de dados segundo tipo de informação 1
A-dados demográficos: Instituição responsável pelo censo[IBGE] Serviço de estatística das SESs, cartórios de registro civil Estimativas da população por grupo etário, segundo dados do censo ou através amostragem B-dados de morbidade: Serviços de atenção à saúde[privados, públicos] em todos os níveis de atenção: primário, secundário, e terciário Centros de reabilitação Pessoal de saúde Laboratórios e farmácias Líderes comunitários, voluntários e público em geral Escolas e outras instituições[creches, quartéis etc.] Investigações epidemiológicas e inquéritos especiais ESPM

13 Fontes de dados segundo tipo de informação 2
C-dados de mortalidade: Serviços de estatística demográfica[estatística vital] Serviços de atenção à saúde Cartórios de registro civil Cemitérios Investigações epidemiológicas e inquéritos especiais D-Dados do programam de controle de doenças: Serviços de atenção à saúde[ públicos e, privados, e previdência social] Serviços de estatística das SESs ESPM

14 Sistema ativos de V.E Os sistema ativos de V.E requerem contato, a intervalos regulares., entre os departamento de saúde e as fontes de informação, geralmente constituídas por clínicas públicas e privadas, laboratórios e hospitais, ou ainda por meio de visitas domiciliares e comunitárias Os sistema ativos de coleta de informação permitem um melhor conhecimento do comportamento dos agravos à saúde na comunidade, tanto em seus aspectos quantitativos como qualitativos ESPM

15 A V.E especializada Refere-se a vigilância de doenças e outros problemas de saúde em forma particular, devido à compromissos internacionais ou prioridades nacionais, como programa de erradicação, eliminação e controle. Este tipo de V.E geralmente utiliza articuladamente a V.E ativa e passiva ESPM

16 V.E Sindrômica Utiliza dados que não são diagnóstico da doença mais podem indicar estágios precoces de um surto A vigilância sindrômica para a detecção precoce de um surto é um abordagem investigativa onde o pessoal dos serviços de saúde, apoiados por dados adquiridos e automatizados e que geram sinais estatísticos, monitoram continuamente (em tempo real) ou pelo menos diariamente ( próximo do tempo real) para detectar surtos de doenças cedo [precocemente] e o mais completo do que tem sido possível através dos métodos tradicionais da saúde pública. A distinção característica da V.E sindrômica é o uso de tipos de dados indicadores. Ex: um laboratório é uma fonte de dado que pode apoiar a notificação tradicional de caso de doença , submetendo os informes dos resultados laboratoriais a confirmação de condições notificáveis. Os testes requeridos são um tipo de dados laboratoriais que devem ser usados como um indicador do surto pelo monitoramento do excesso de testes solicitados para doenças que causam surtos ESPM

17 V.E Sindrômica Outros: dados que precedem o diagnóstico clínico:informações do chefe do serviço de serviços de emergência, impressões clínicas em fichas de ambulâncias, prescrições médicas,listas de drogas, medicamentos e produtos comprados,absenteísmo de escola e trabalho e a variedade de sinais médicos e sintomas em pessoas vistas e vários ambientes clínicos. ESPM

18 Atividades da V.E Funções da V.E:
Reunir a informação necessária, e atualizada[Busca e coleta de dados] Processar ,analisar e interpretar dados[Processamento de dados e análise de informações] Recomendar a realização de ações, medidas de controle que possam ser imediatas, a médio e a longo prazo[Divulgação da informação e indicação de medidas adequadas de controle] Avaliação OBS: Essas atividades devem ser desenvolvidas de acordo com sua maior ou menor complexidade pelos níveis locais,regionais, e centrais ESPM

19 A coleta de dados Estes dados podem ser:
A partir dos níveis + periféricos[unidades sanitárias, médicos, comunidade/população], se originam os dados de notificação das doenças Estes dados podem ser: demográficos Morbidade Mortalidade Notificação de epidemias e surtos Notificação de agravos inusitados Dados laboratoriais Dados de farmácia Imprensa Informação leiga ESPM

20 Sistema de informação em Saúde e Vigilância Epidemiológica
Principais Sistemas de informação em Saúde: -SINAN -SIM -SINASC -SIH/SUS -SIA/SUS [retroprojeção]obs;destacar o SINAN ESPM

21 Principais fontes de dados
As fontes principais de dados são: Notificação compulsória de dados[ de acordo com a lista de doenças de notificação compulsória] Prontuários médicos Atestados de óbitos e registro de anatomia patológica Resultados de laboratório Registros de banco de sangue Investigação de casos , surtos/epidemias[ investigações epidemiológicas] Inquéritos comunitários Distribuição de vetores e reservatórios Uso de produtos biológicos Notícias veiculadas na imprensa [jornais e outros meios de comunicação] ESPM

22 Notificação[1] Os dados relativos a casos suspeitos ou confirmados de doenças ou óbitos entram no sistema de informação através da notificação Para seu bom funcionamento o sistema de notificação deve; 1- conter dados fidedignos e precisos, para isso, em geral, usam-se formulários apropriados que especificam exatamente quais os dados que devem ser colhidos 2-ser realizada em intervalos regulares A freqüência com que a notificação deve ser enviada varia de acordo com a capacidade do sistema e com as ações necessárias. É fundamental, entretanto, que a notificação seja enviada dentro dos prazos estabelecidos, mesmo que não tenha ocorrido nenhuma das doenças alvo.Neste caso , será enviada a notificação negativa, que demonstra que a V.E está sendo feita. Não notificar dentro do prazo, não significa ausência de casos, mas sistema de informação deficiente ESPM

23 Notificação [2] É possível que não se notifiquem todos os casos que ocorram numa área. Entretanto, convém saber porque nem todos os casos forma conhecidos: -serviços de saúde que não notificam com regularidade -serviços de saúde que não notificam os casos detectados -diagnóstico errado dos casos -casos que não chegam ao conhecimento dos serviços de saúde .Obs: O fato do paciente não procurar os serviços de saúde pode ser devido a razões como: caráter leve da doença, dificuldade de de acesso aos serviços de saúde a existência de barreiras de tipo cultural, baixa qualidade de atendimento em alguns serviços de saúde. Quanto aos serviços de saúde que não notificam regularmente ou com excesso de notificações negativas, cabe aos responsáveis pela V.E a definição de estratégias para a superação destes problemas Entre as estratégias que podem ser utilizadas estão :supervisão, a busca ativa de casos em serviços de saúde ou através de outros casos ESPM

24 Fontes de notificação A principal entrada do Sistema de informação, é o serviço público de saúde,[SESs],que é também, o responsável principal pela V.E e pelos programas de saúde[PNI,PSF,ACS, e variados outros]. No entanto , entram em contato com as doenças, e por conseqüência, são notificadores, em potencial, todo tipo de serviço de saúde e mesmo outras instituições como escolas, creches, órgãos de divulgação, etc. A integração de todas estas possíveis fontes de informação sobre casos e óbitos ao sistema de notificação é necessária para obtenção de dados cada vez mais completos e precisos. Em algumas situações, quando a cobertura de determinada área é insuficiente para produzir as informações necessárias, pode-se trabalhar com unidades chamadas “sentinelas” . Essas podem ser: médicos, hospitais,clínicas ou mesmo indivíduos que, por apresentarem a maior probabilidade de contato com a maioria dos casos, são designados pelo sistema para servir como pronto alarme para a detecção de casos e surtos ESPM

25 Fluxo da notificação Em geral ,a notificação é encaminhada dos níveis + periféricos , onde o caso da doença é diagnosticado, para os níveis + centrais Em cada nível do sistema, aumenta a área de abrangência, aumentando o volume de informações disponíveis. Além disso, os níveis + centrais devem ser capazes de realizar a análise dos dados de forma + refinada, e apoiar as ações desenvolvidas a nível local Por exemplo, a notificação de um caso de sarampo, atendido em um ambulatório, deve ser encaminhada para a unidade local cuja atribuição seja coordenar as atividades de V.E da área. Daí a notificação consolidada de toda a área segue para nível regional e central ESPM

26 Investigação epidemiológica 1
É parte integrante das ações de controle de doenças. Em linhas gerais, o objetivo é determinar os elos na cadeia de transmissão da doença, visando executar medidas que possibilitem interrompe-la . Além disso, a investigação epidemiológica fornece dados sobre o estado vacinal, idade,residências de casos e contatos que podem contribuir para a compreensão do processo de geração da doença e dos fatores de risco. A realização ou não de investigação epidemiológica depende dos níveis endêmicos, modo de transmissão, das medidas de controle usadas em cada doença e dos recursos disponíveis em cada unidade É fundamental manter alerta o sistema de V.E visando identificar , precocemente surtos, investiga-los e adotar as medidas necessárias para controla-los ESPM

27 Investigação epidemiológica 2
As informações obtidas, analisando os dados colhidos em investigação, necessárias para o controle de surtos são: -distribuição dos casos por faixa etária; -distribuição espacial dos casos [residência , bairro, município]; -grupos populacionais de maior risco; -medidas de controle na área; -distribuição dos casos no tempo; -situação das medidas tomadas sobre os casos[ ex: situação vacinal dos casos] ESPM

28 Sistema de informação É toda a rede de produção, registro, análise, interpretação e retroalimentação de dados que possibilitem a tomada de decisões no âmbito da V.E O Sistema de informação para a V.E é um processo contínuo e, de certa maneira circular-[ retroprojeção-1] Informar`a fonte notificadora, sobre a importância dos dados, por ela enviados e o emprego que se fez destes, é tão importante como a própria tarefa de controle. É essencial que as fontes de informação mantenham a vigilância e continuem informando os casos suspeitos Sem o estimulo de uma resposta à informação produzida, a fonte de dados pode perder o interesse de continuar informando Esta retroalimentação pode efetuar-se através de resumo de dados, envio de boletins, investigação de casos ou visitas ao centro notificador para avaliar uma situação determinada ou aplicar medidas corretivas ESPM

29 Grupos de doenças prioritárias para a V.E
Para que o sistema de V.E seja eficiente, é importante que se tenha definido quais as doenças que serão objeto da V.E A decisão sobre uma doença ou um grupo de doenças que devem estar sob V.E depende das políticas de saúde e das prioridades de cada país, estado, região. Estas prioridades são determinadas com base nas informações seguintes; - número de pessoas atingidas[magnitude]; -importância da doença para a população[transcendência]; -medidas de controle existentes[vulnerabilidade]; -viabilidade da implantação das medidas de controle[factibilidade]; -recursos disponíveis; -definição dos grupos de população expostos a maior risco nos quais se pode concentrar medidas de controle ESPM

30 Doenças prioritárias para a V.E
As doenças prioritárias para a V.E devem ser aquelas que constituem problema de saúde pública, pela sua alta incidência, prevalência, letalidade e para as quais existam medidas preventivas ou pelo menos, disponibilidade de tratamento adequado, que venha a ser integrado aos serviços básicos de saúde Com base nesses critérios , 3 grupos de doenças são considerados prioritários para a V.E (OMS,1968). -doenças sujeitas ao Regulamento Sanitário Internacional: cólera,peste,febre amarela, varíola[ esta última já erradicada]Obs:Atualizar de acordo com o novo RSI -2005[Veja novo RSI em vigor] -doenças para as quais existem medidas de controle[sendo prioritárias as que podem ser evitadas por imunização-[ as que apresentam vacinas eficazes] -doenças prevalentes de impacto atual ou potencial, que afetam o desenvolvimento sócio- econômico[ex: malária e dengue] Obs:Dessas doenças algumas sã o objeto de investigação epidemiológica, dependendo das prioridades e recursos de cada lugar ESPM

31 Notificação compulsória de casos
Trata-se de uma comunicação oficial às autoridades sanitárias, da ocorrência de um agravo à saúde Lista Nacional de doenças de notificação compulsória[Brasil]-retroprojeção ESPM

32 Avaliação V.E Os dados utilizados em V.E são medidas quantitativas/qualitativas de um evento de saúde e pode ser usadas tanto para determinar a necessidade de realização de ações de saúde como para avaliar a efetividade dessas ações A avaliação deve estar presente em todos os níveis do sistema e levar em consideração 3 pontos básicos: - A importância em saúde pública de determinado evento - A utilidade e custo do sistema de V.E - A qualidade do sistema de V.E medida através da sensibilidade,representatividade, oportunidade,simplicidade,flexibilidade e aceitabilidade ESPM

33 Avaliação V.E A influência e/ou importância de um problema de saúde é medido através dos indicadores de morbidade, mortalidade e de incapacidade e pela qualidade de vida. Um sistema de V.e é útil se gera informações que possam ser usadas para o controle e prevenção Questões que servem para avaliar a utilidade do sistema de V.E: 1.Detecta tendências ou situações de risco? 2.Detecta surtos/epidemias? 3.Fornece estimativas quantitativas da morbidade e mortalidade? 4.Identifica os fatores de risco envolvidos na ocorrência da doença? 5.Permite a avaliação dos efeitos das medidas de controle? 6.Estimula a investigação epidemiológica para auxiliar no controle da prevenção? A determinação dos custos deve ser inseparável dos benefícios:Relação custo/benefício Os benefícios definem-se em termos de:-casos identificados;-epidemias/surtos detectados;-efeitos adversos prevenidos através da detecção precoce de surtos ESPM

34 Avaliação V.E Na avaliação dos indicadores do sistema de V.E deve-se ter em conta as seguintes características: Simplicidade [em relação à estrutura e à forma de funcionamento.sistemas simples, fáceis de compreender e implementar, custam menos e facilitam a flexibilidade] Flexibilidade [capacidade do sistema adaptar-se a novas necessidades a fim de continuar a prover informações úteis e significativas] Aceitabilidade [é a possibilidade de adesão dos indivíduos ao sistema] Sensibilidade [probabilidade de captar os elementos com a característica desejada entre todos os que a apresentam na população] Especificidade[probabilidade de não incluir os indivíduos que não tem a característica desejada] Representatividade[os dados devem refletir a distribuição da doença em relação aos diversos segmentos populacionais.] Oportunidade[reflete a agilidade da coleta dos dados e do fluxo de informações para que os resultados estejam disponíveis para o controle da doença] ESPM

35 Postos sentinelas Esta é uma opção que tem recebido atenção crescente dos especialistas A vigilância através de postos sentinelas consiste na escolha de um estabelecimento de saúde ou alguns estabelecimentos, caso em que funcionam em uma rede integrada, onde são concentrados os esforços para a obtenção das informações epidemiológicas desejadas ESPM

36 Sistema Nacional de V.E O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em muitos países está organizado em 3 níveis: Central[nacional] Regional[central estadual] Local[ municipal/ distrito/área] ESPM


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