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Formas Farmacêuticas de liberação prolongada

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Apresentação em tema: "Formas Farmacêuticas de liberação prolongada"— Transcrição da apresentação:

1 Formas Farmacêuticas de liberação prolongada
Profa. Dra. Marcia Eugenia del Llano Archondo

2 Marcia Eugenia del Llano Archondo
Introdução A concepção de regimes terapêuticos apropriados constitui um fator fundamental para atingir concentrações plasmáticas adequadas com efeito terapêutico e sem toxicidade. O desenvolvimento de formas farmacêuticas tem como objetivo: Otimizar a administração de medicamentos de modo a controlar o efeito terapêutico do fármaco Este objetivo é alcançado através da maximização da biodisponibilidade do fármaco (controle da velocidade de liberação e absorção do fármaco) Marcia Eugenia del Llano Archondo

3 Formas farmacêuticas com velocidade controlada
Liberação de ativos no organismo Rápida e completa absorção Liberação lenta de ativos no organismo Absorção Ação prolongada Formas farmacêuticas sólidas Comprimidos de ação prolongada, controlada, mantida, lenta, modificada...... Marcia Eugenia del Llano Archondo

4 Marcia Eugenia del Llano Archondo
Conceitos Liberação prolongada Liberação de um princípio ativo a partir de uma forma farmacêutica ou de um sistema de liberação durante um período prolongado Liberação controlada Sistema no qual a velocidade de liberação do princípio ativo é controlada com maior precisão em comparação com um produto de liberação prolongada. Sistema de liberação de fármacos Tecnologia utilizada para levar o medicamento até um lugar determinado do organismo onde o princípio ativo deve ser liberado e absorvido. O primeiro sistema de liberação desenvolvido foi a seringa (1855) Marcia Eugenia del Llano Archondo

5 Marcia Eugenia del Llano Archondo
Objetivos Produzir uma forma farmacêutica auto administrável que permita a infusão constante, do medicamento. Os medicamentos com velocidade controlada que tem ação prolongada requerem uma administração menos freqüente do medicamento do que as formas convencionais. O paciente não precisa acordar à noite para tomar o medicamento Obs.: Para alguns autores os termos liberação controlada, prolongada e modificada são sinônimos. Marcia Eugenia del Llano Archondo

6 Liberação controlada: vantagens
Freqüência de administração reduzida Aumento da adesão do paciente ao tratamento A variação das concentrações plasmáticas são reduzidas pois consegue-se manter um nível plasmático adequado. A quantidade total de fármaco administrada ao doente pode ser reduzida (maior biodisponibilidade) Margem de segurança aumentada para fármacos potentes Diminuição de efeitos colaterais em doentes mais sensíveis. Marcia Eugenia del Llano Archondo

7 Liberação controlada: Vantagens
Produto com liberação controlada O gráfico mostra como em uma forma convencional seria preciso administrar várias doses, enquanto que em uma forma de liberação controlada a administração é menos frequente pois os níveis sanguíneos são mantidos. CMT Forma farmacêutica convencional Conc. do fármaco no sangue CME Tempo Curvas hipotéticas de nível – tempo do fármaco no sangue, para uma forma farmacêutica sólida convencional e um produto com liberação controlada Marcia Eugenia del Llano Archondo

8 Estes comprimidos são denominados formas de ação repetitiva.
Algumas formas farmacêuticas destinam-se à liberação seqüencial de doses completas em uma única unidade medicamentosa. Estes comprimidos são denominados formas de ação repetitiva. Forma farmacêutica de múltipla ação ou ação repetitiva Conc. do fármaco no sangue Forma farmacêutica convencional Tempo Marcia Eugenia del Llano Archondo

9 Marcia Eugenia del Llano Archondo
Desvantagens Não permite o fim imediato da ação terapêutica Perda de flexibilidade no ajuste de regimes posológicos Não se considera: Estados que alterem a distribuição e metabolização do fármaco variações significativas entre doentes. O fator econômico tem que ser considerado (equipamentos e processos mais caros) Marcia Eugenia del Llano Archondo

10 Concepção de uma forma de liberação prolongada
Uma dose Liberação imediata de uma quantidade de fármaco para produzir o efeito terapêutico Liberação gradual e contínua para manter o nível do efeito durante um período prolongado (8 a 12 h) Marcia Eugenia del Llano Archondo

11 Concepção de uma forma farmacêutica de liberação prolongada
Conhecer muito bem a farmacocinética e farmacodinâmica do fármaco. Assegurar que o efeito farmacológico pode ser correlacionado com os níveis plasmáticos. Conhecer a gama de doses terapêuticas recomendadas. Conhecer as doses mínima e máxima efetiva. Conhecer os perfis plasmáticos em função do tempo para o fármaco. Marcia Eugenia del Llano Archondo

12 Marcia Eugenia del Llano Archondo
Características dos fármacos que melhor se adaptam à liberação prolongada Não tem velocidades de absorção e excreção nem muito lentas, nem muito rápidas. Absorção uniforme no trato gastrointestinal São fármacos administrados em doses relativamente pequenas. Devem apresentar boa margem de segurança. Ìndice terapêutico grande = maior segurança Tratamento de condições crônicas no lugar de agudas Medicamentos para condições agudas exigem maior controle clínico da dose. Marcia Eugenia del Llano Archondo

13 Marcia Eugenia del Llano Archondo
Características que tornam os fármacos inadequados para ação prolongada Semi-vida plasmática muito longa ex. digoxina (34 horas) já tem em si uma ação prolongada. Fármacos administrados em uma única dose Fármacos não absorvidos eficazmente no intestino ex. Riboflavina. Fármacos muito insolúveis e portanto sua disponibilidade depende da dissolução. Doses necessárias elevadas ex. Sulfonamidas Marcia Eugenia del Llano Archondo

14 Vantagens das cápsulas de ação prolongada em relação aos comprimidos
Comprimidos que não se desintegram podem permanecer no estômgao por periodo de tempo prolongado, atrasando a absorção da dose de manutenção. A cápsula em contrapartida se desintegra no estômago liberando partículas que passam desimpedidas para o intestino. Segurança estatística da liberação do fármaco nas formas encapsuladas, já que a liberação do fármaco a partir dos grânulos é altamente provável. Se o núcleo do comprimido falha ao liberar a dose, toda a dose de manutenção é prejudicada. Marcia Eugenia del Llano Archondo

15 Estratégias para modificação da liberação de um fármaco
Modificação do fármaco Modificação na forma farmacêutica Marcia Eugenia del Llano Archondo

16 Modificações no fármaco
Modificação das propriedades físicas e químicas do fármaco. Complexo com fármaco: com solubilidade lenta nos líquidos orgânicos. CF, sólido CF, solução F Adsorbato com fármaco AF, sólido F Pró-farmaco PF, sólido PF, solução PF, plasma F Marcia Eugenia del Llano Archondo

17 Modificação da forma farmacêutica
Modificação das propriedades físico-químicas das formas farmacêuticas: Granulos revestidos ou encapsulados. Comprimidos obtidos a partir de misturas de granulos com liberação do fármaco em velocidades diferentes. Comprimidos com liberação modificada (núcleo): comprimidos em várias camadas: uma camada externa preparada a partir de um granulado que se desintegra rapidamente e um núcleo que se desintegra mais lentamente (dose de manutenção). comprimidos com revestimento Matrices Marcia Eugenia del Llano Archondo

18 Marcia Eugenia del Llano Archondo
Glóbulos revestidos Fármaco + solventes orgânicos (acetona e etanol) Revestimento = esferas de açúcar e amido. Alguns dos grânulos são revestidos com material lipídico Cera de abellha ou derivados da celulose, ex. etilcelulose O revestimento é realizado em diferentes espessuras (coloração diferente) A variação na espessura reflete a velocidade em que o fármaco será liberado, proporcionando a ação prolongada Estes grânulos são misturados em proporções de modo a se obter a combinação adequada. São colocados em cápsulas ou compactados em comprimidos. Marcia Eugenia del Llano Archondo

19 Marcia Eugenia del Llano Archondo
Microencapsulação Fármaco encapsulado em partículas microscópicas Formação de finos revestimentos de meterial de “parede” em torno da substância que está sendo encapsulada. Material de “parede” = gelatina, polímeros sintéticos como álcool polivinílico, etilcelulose, cloreto de polivinil. Processo: Dissolver a gelatina em água Adição do material a ser encapsulado e mistura Adição de um segundo material: Ex. Acácia Adição de material aditivo que fará a gelatina se concentrar em diminutas gotículas que irão revestir o material a ser encapsulado As microcápsulas formadas são pequenas partículas de material revestido que fluem livremente O material de parede está entre 2 a 20% do peso total. A variação da espessura da parede resulta em diferentes velocidades de liberação. Marcia Eugenia del Llano Archondo

20 Princípios que permitem retardar a liberação dos fármacos
Existem dois princípios básicos envolvidos na modificação da liberação do fármaco em formulações da ação prolongada: Formação de matrices Princípio de barreira Marcia Eugenia del Llano Archondo

21 Marcia Eugenia del Llano Archondo
Sistemas matriciais O fármaco encontra-se disperso em uma matriz, em material que retarda sua liberação. Esta matriz poderá ser depois encapsulada ou comprimida A liberação é controlada por processos físicos como: permeação da matriz pela água, difusão do fármaco a partir da matriz, erosão da matriz. O fármaco pode: estar dissolvido na matriz e ser liberado por difusão através da matriz Estar disperso na matriz ser partilhado entre a matriz e os líquidos orgânicos. A matriz pode ser preparada a partir de: materiais insolúveis ou materiais erodíveis Marcia Eugenia del Llano Archondo

22 Matrices como mecanismo para retardar a liberação de fármacos.
Modelo de rede: O fármaco é insolúvel no material retardante (polímero) Modelo de dispersão: O fármaco é solúvel no material retardante (polímero) Marcia Eugenia del Llano Archondo

23 Marcia Eugenia del Llano Archondo
Materiais utilizados como retardantes em matrizes na formulação de comprimidos. Características da matriz Material Insolúvel, inerte Polietileno Cloreto de polivinila Copolímero de acrilato e metilacrilato Etilcelulos Insolúvel, erodível Cera de carnaúba Monoestearato de polietilenoglicol Triglicéridos Hidrofílica Metilcelulose Hidroetilcelulose Hidroxipropilmetilcelulose Carboximetilcelulose Galactomanose Alginato de sódio Marcia Eugenia del Llano Archondo

24 Marcia Eugenia del Llano Archondo
Sistemas matriciais É importante: natureza do retardante, solubilidade do fármaco efeito de adição dos diluentes, quantidade de fármaco, misturas de fármacos e interações entre fármaco e matriz. Marcia Eugenia del Llano Archondo

25 Marcia Eugenia del Llano Archondo
Princípio de barreira Sistemas com uma barreira A camada retardante do material é imposta entre o fármaco e o meio de dissolução. São importantes: a composição da barreira as propriedades físico-químicas, a espessura e a integridade da barreira. A liberação do fármaco acontece por: difusão através da barreira, permeabilidade da barreira pelo meio de eluição seguido da difusão do fármaco, erosão da barreira, ruptura da barreira. Marcia Eugenia del Llano Archondo

26 Modelo de barreira para liberação de ação modificadas
Ruptura da barreira Erosão da barreira Difusão do fármaco através da barreira Reservatório do fármaco Permeação da barreira pelo meio de eluição e difusão do fármaco Marcia Eugenia del Llano Archondo


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