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O Futuro das Cidades: Contributos para uma reflexão estratégica

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Apresentação em tema: "O Futuro das Cidades: Contributos para uma reflexão estratégica"— Transcrição da apresentação:

1 O Futuro das Cidades: Contributos para uma reflexão estratégica
Joaquim Filipe F. E. Araújo Universidade do Minho, Braga – Portugal

2 Estrutura Introdução As Grandes Tendências Globais
Repensar a Estratégia das Cidades A Estratégia Europeia Reflexão final

3 Introdução O fluxo de pessoas que trocam as zonas rurais por áreas urbanas em busca de melhores oportunidades mostra que as cidades, apesar dos seus problemas (congestionamento, poluição, insegurança e desigualdades), apresentam valores importantes. As cidades ao longo da sua existência foram locais de abrigo, locais de residência e locais de comércio e industrias. A interacção face a face atrai e mantém as pessoas juntas em espaços urbanos. Hoje, as cidades são cada vez mais nós de relevância das redes de desenvolvimento.

4 Introdução As grandes tendências globais afectam tudo e todos descobrindo as potencialidade e vulnerabilidades das cidades. Cidades fortes significa regiões forte e, por sua vez, países fortes. A última alternativa à cidade é uma cidade melhor! As grandes tendências globais são mais frequentes e propagam-se a uma velocidade mais rápida.

5 Introdução Tempo necessário para 50 milhões de utilizadores
As grandes tendências globais são todas as alterações sociais, económicas, políticas, ambientais ou tecnológicas que uma vez iniciadas afectam actividades, processos, percepções e se instalam globalmente. Naturalmente que a escala e o impacto das grandes tendências globais variam.

6 Introdução Nesta comunicação irei apresentar as tendências globais que maior relevância têm para o mundo urbano e os desafios que as mesmas colocam para a gestão estratégica das cidades.

7 As Grandes Tendências Globais
As grandes tendências globais são todas as alterações sociais, económicas, políticas, ambientais ou tecnológicas que uma vez iniciadas afectam actividades, processos, percepções e se instalam globalmente. Naturalmente que a escala e o impacto das grandes tendências globais variam.

8 Globalização

9 Globalização Processo sustentado por: Redes globais de comunicação
Transportes Comércio Formas de globalização: Económica Cultural Social Factores de apoio à globalização: Comércio livre Outsourcing Comunicações Liberalização laboral Harmonização legal Cada localização (cidade) irá competir na disputa de nós de relevância nas redes que estruturam o processo de globalização.

10 Urbanização e Movimentos Migratórios
A urbanização é uma grande tendência global que vem do século XX e que se manterá nas próximas décadas. (Nações Unidas, 2012)

11 Urbanização e Movimentos Migratórios
A população a viver em áreas Urbana: (%) País Portugal 31,2 38,8 60,5 65,6 Brasil 36,2 55,9 73,9 86,8 Chile 58,4 75,2 83,3 90,7 USA 64,2 73,6 75,3 84,4 Pop.Mundial 29, ,6 56 Fonte: United Nations, 2012

12 Urbanização e Movimentos Migratórios
Migração e urbanização são dois temas sensíveis na gestão das cidades: Exercem enorme pressão sobre as infraestruturas e serviços; Colocam novas exigências de coesão social, emprego e inclusão; Abrem possibilidades de capital social; Podem ser a chave para a competitividade. O poder de atracção das cidades continua a alimentar um êxodo rural que se manifesta sobretudo nos jovens adultos. Em 2000 havia 150 milhões de migrantes 3.1% da população mundial é migrante

13 Economia do Conhecimento e da Inovação
A economia do conhecimento e da inovação como factor de crescimento que assenta em dois princípios: A posição de liderança nunca está garantida; Apesar da disparidade de rendimento a riqueza global cresce e há mais acesso a produtos e serviços melhores e mais económicos;

14 Economia do Conhecimento e da Inovação
Petróleo Serão substituídas por Átomos Genes Bits Neurónios Sustentam avanços em Nanotecnologia Biotecnologia Infotecnologia Neurotecnologia Economia da Inovação Educação e Plataformas de transferência de tecnologia e de empreendedorismo

15 Mudanças Demográficas e na Força de Trabalho

16 Mudanças Demográficas e na Força de Trabalho
Evolução da População Mundial Valores em mil milhões 1950 1980 2011 2050 Regiões mais desenvolvidas (32,03%) 811 (24,28%) 1081 (17,78%) 1240 (14,10%) 1312 Regiões menos desenvolvidas (67,97%) 1721 (75,72%) 3372 (82,22%) 5734 (85,90%) 7994 População Mundial 2532 4453 6794 9306 Fonte: United Nations, World Population Prospects: The 2010 Revision, Highlights and Advanced Tables, 2011

17 Mudanças Demográficas e na Força de Trabalho
As alterações demográficas compreendem o aumento da população, o aumento da esperança de vida e o envelhecimento da população. Fonte: United Nations, World Population Ageing , 2012.

18 Mudanças Demográficas e na Força de Trabalho
Influência da economia do conhecimento e da inovação na força de trabalho: Procura e disputa de talentos; Capacidade de adaptação dos trabalhadores; Trabalhadores altamente qualificados; Competências chave: Criatividade, Inovação, Empreendedorismo. Necessidade dos sistemas de educação se reinventarem para responder eficazmente às necessidades e desafios das empresas e da sociedade.

19 Energia e Energia do Futuro
Aumento do consumo de petróleo, aumento da população e poluição são razões que levam ao desenvolvimento de fontes de energia alternativa. Por outro lado a dependência da energia fóssil e a limitação de recursos vai levar à disputa global pela energia.

20 Energia e Energia do Futuro
Nos espaços urbanos: Recurso a fonte de energia alternativas Redes inteligente (Smart Grids) Necessidade de obter eficiência na utilização destes recursos e sustentabilidade.

21 Clima e Ambiente A intensidade e duração das tempestades no Atlântico e Pacífico têm um acréscimo de 50%, desde a década de 70, (Kerry Emanuel, 2005) A civilização humana e o sistema ecológico terrestre entraram em colisão. A mais proeminente manifestação deste conflito é a crise climática. (Al Gore, 2009)

22 Clima e Ambiente As actividades desenvolvidas nas cidades são, pela sua diversidade, concentração e intensidade, dos maiores poluentes do planeta. A humanidade emite para a atmosfera cerca de 90 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) por dia. Se parássemos hoje de emitir, metado do CO2 acumulado seria eliminado da atmosfera num espaço de 30 anos, através da absorção pelas árvores e pelo oceanos.

23 Clima e Ambiente Emergência de tecnologias limpas, não poluentes, renováveis e orientadas para a prevenção

24 Individualismo versus Redes Sociais

25 Individualismo versus Redes Sociais
Sociedade de massas Grupos Organizações Comunidades Sociedade em rede Redes sociais Media Comunicação remota

26 Individualismo versus Redes Sociais
Consequências da Sociedade em Rede Individualismo. Volatilidade das referências dos indivíduos. Laços frágeis e efémeros. Novos modelos de relacionamento e comunicação para o Governo e empresas Pessoas conectadas Pessoas Impacientes Redes sociais são o local onde ‘habitam’

27 Repensar a Estratégia das Cidades
O léxico dos planeadores das cidades alterou-se passando a enfatizar mais as questões intangíveis em comparação com as questões tangíveis. As cidades não podem ser vistas numa perspectiva exclusivamente urbanística focando o uso dos solos e dos fluxos.

28 Repensar a Estratégia das Cidades
Cidade Tangível Reserva ecológica Área de construção Loteamento industrial Autoestrada Cidade Intangível Patente Inovação Industrias criativas Banda larga Criatividade Talento Diversidade Ter consciência dos desafios que se colocam e a partir desse patamar construir um futuro sustentável. Os desafios que se colocam exigem acção. O Status quo não é solução face às ameaças, oportunidades de um mundo em rápida e profunda mudança.

29 Repensar a Estratégia das Cidades
Desafios que se colocam : Visão dos lideres e capacidade de liderança; Agenda estratégica da cidade; Forma como as tendências globais são interpretadas e do seu impacto na cidade.

30 Repensar a Estratégia das Cidades
Explorar os activos (tangíveis e intangíveis) que são únicos e que permitam sinalizar a cidade a nível global; Integrar e participar em redes e organizações internacionais; Integrar os imigrantes na sua diversidade; Oferecer elevados padrões de qualidade de vida;

31 Repensar a Estratégia das Cidades
Desenvolver plataformas de I&D+i, empreendedorismo e conectvidade electrónica promovendo a transferência de conhecimento; Oferecer educação de alto nível e atrair talentos de classe internacional; Adaptar-se para servir uma população envelhecida;

32 Repensar a Estratégia das Cidades
Reduzir a dependência energética fóssil utilizando fontes renováveis de energia e redes inteligentes; Oferecer governo e serviços centrados no cidadão, com respostas tendencialmente individualizadas; Reduzir as emissões de poluentes atmosféricos Em síntese: O sucesso das cidades apela a: Ler as tendências e identificar os respectivos desafios; Dominar o contexto e desenhar estratégias antes dos problemas acontecerem Ter capacidade de interagir com as tendências; Criar uma visão diferenciadora, uma marca e uma liderança. O sucesso passa por: Ajustar e refundar o perfil de competências das cidades; A cidades não podem ser um espaço monolítico; Ambiente propicio à diversidade e à criatividade; Laboratório vivo de criação e teste, incubadora de soluções; Os lideres políticos necessitam preparar as cidades para os desafios identificados nas grandes tendências globais e contribuir para a sua competitividade de forma a gerar sustentadamente os recursos necessários para o equilíbrio económico, o bem estar e a qualidade de vida dos seus habitantes.

33 Repensar a Estratégia das Cidades
Estratégias Passividade Interactividade Reactividade Proactividade Os lideres políticos necessitam preparar as cidades para os desafios identificados nas grandes tendências globais e contribuir para a sua competitividade de forma a gerar sustentadamente os recursos necessários para o equilíbrio económico, o bem estar e a qualidade de vida dos seus habitantes. Uma estratégia de interactividade requer o relacionamento e a interacção com outros stakholders.

34 A Estratégia da União Europeia

35 A Estratégia da União Europeia
A estratégia União Europeia para as cidades enquadra-se no programa ‘Estratégia 2020’ o qual se orienta por três prioridades: Crescimento Inteligente Crescimento Sustentável Crescimento Inclusivo - desenvolver uma economia baseada no conhecimento e na inovação: obj: Educação - encorajar as pessoas a aprender, estudar e actualizar as suas competências; - promover uma economia mais eficiente em termos de utilização dos recursos, mais ecológica e mais competitiva: obj:Investigação e Inovação - criação de novos produtos e serviços que fomentem o crescimento e o emprego e contribuam para dar resposta aos desafios sociais, das alterações climáticas e energéticas; - fomentar uma economia com níveis elevados de emprego que assegura a coesão social e territorial. Obj: Sociedade digital - utilização das tecnologias da informação e da comunicação.

36 A Estratégia da União Europeia
“As cidades europeias devem ser sustentáveis e oferecer uma elevada qualidade de vida para que as pessoas possam aí viver e trabalhar e para que os empresários queiram investir nelas.” (Stavros Dimas, Comissário Europeu para o Ambiente) Para o próximo ano a EU vai canalizar 365 milhões de euros para reforçar os sectores da enegia, TIC e apoio ao desenvolvimento urbano sustentável, potenciado as cidades inteligentes.

37 A Estratégia da União Europeia
A estratégia europeia para as cidades passa por quatro domínios prioritários: Gestão urbana sustentável, Transportes urbanos sustentáveis, Construção sustentável Urbanismo sustentável. Abordagem transversal através da integração das questões do ambiente urbano em: Políticas comunitárias mais relevantes (transportes, coesão, saúde, investigação e desenvolvimento tecnológico, etc.), Sectores-chave da política ambiental comunitária (água, ar, ruído, resíduos, alterações climáticas, natureza e biodiversidade) Entre os diferentes níveis da administração (europeu, nacional, regional e local). Apoio à generalização de boas práticas a nível local e à difusão dos resultados. Em síntese: Melhorar a qualidade do ambiente urbano; Tornar as cidades locais mais atractivos e mais saudáveis para viver, trabalhar e investir, Reduzir simultaneamente o impacto ambiental negativo das aglomerações sobre o ambiente

38 Intensidade de Processos de incubação
Reflexão Final Cidade do Futuro Estimula Inovação Sempre conectada Autentica e Original Intensidade de Processos de incubação Sustentável Atrai talentos A cidade como concentração urbana que constitui um espaço excepcional de criação, onde há mecanismos de ignição num denso conjunto de ideias, mais ou menos especializado , que funciona como combustível.

39 Reflexão Final O desafio consiste em criar Cidades Inteligentes, comunidades (espaços de colaboração) construídas através de redes, que sejam eficientes e sustentáveis.

40 Reflexão Final O futuro das cidades está numa estratégia centrada na pro actividade e na interactividade. Pretende-se que a cidades ofereçam condições de competitividade na atracção de actividades e de talentos; Sustentabilidade ecológica (redução da pegada ecológica); Sustentabilidade social (acesso mais equitativo ao bem-estar e redução das tensões sociais). Cidade pro activa: leitura das tendências e identificações dos respectivos desafios. Desenha estratégias para atrair talentos, antes da sua escassez; promove o empreendedorismo antes do aumento do desemprego; adopta a micro geração de energia antes da escalada do preço do petróleo; aposta na banda larga antes da chegada dos tablets; oferece ensino básico em inglês antes da chegada dos emigrantes; oferece qorkshops de artes dramáticas antes da do declínio do teatro; converte escolas do ensino fundamental em ‘universidades seniores’ antes da quebra da natalidade. São aquelas que investem antecipadamente porque percebem melhor o mundo e sabem que os desfios são rápidos e avassaladores. Elas são competitivas. Cidade interactiva: herda ao atributos da cidade proactiva e acresce o desejo e capacidade de interagir com as tendências. São cidades que geram tendências e que as influenciam, alimentam ou as combatem. Novos desafios das cidades: Capital social e intelectual Capital democrático Capital de cultura e lazer Capital ambiental Capital tecnológico Capital financeiro

41 Reflexão Final “A Cidade é a maior invenção da humanidade… ela nos faz mais ricos, mais inteligentes, mais verdes, mais saudáveis e mais felizes.” Glaeser, 2011

42 Obrigado pela vossa atenção!

43 Referências bibliográficas
Glaeser, Edward, 2011, Triumph of the City, New York:the penguin press Gore, Al, 2006, Our Choice; A Plan to Solve the Climate Crisis, Rodale Books; First Edition edition. Kerry Emanuel, 2005, Increasing destructiveness of tropical cyclones over the past 30 years, Vol 436|4 August , pp United Nations, 2012, World Urbanization Prospects: The 2011 Revision, New York United Nations, 2012, World Population Ageing , New York


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