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Sedentarização, avanço técnico e civilização às margens do rio Nilo

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Apresentação em tema: "Sedentarização, avanço técnico e civilização às margens do rio Nilo"— Transcrição da apresentação:

1 Sedentarização, avanço técnico e civilização às margens do rio Nilo
Aulas 1, 2 e 3 de 12 aulas O Egito antigo Sedentarização, avanço técnico e civilização às margens do rio Nilo

2 Egito: uma civilização que exerce fascínio
Hoje, temos um conhecimento bastante apurado da civilização egípcia, mesmo com a grande distância temporal. Os europeus, principalmente ingleses, exploraram as riquezas históricas do Egito durante os séculos XIX e início do XX. Até pouco tempo atrás, o maior acervo sobre história do Egito antigo estava no British Museum, na Inglaterra. PARA PENSAR: O que você conhece sobre a civilização do Egito antigo?

3 Por que estudar história antiga?
O conhecimento histórico não é o estudo do passado. É o estudo do homem, ou, do homem no tempo. Assim, estudamos a história a partir de nossas questões, angústias e perspectivas. As perguntas que fazemos para o passado dizem respeito ao nosso tempo presente, não ao passado. Estuda-se o passado para se estabelecer indagações sobre características das sociedades contemporâneas e para o reconhecimento de nossas especificidades.

4 Egito antigo: a “dádiva do Nilo”
PARA PENSAR: A civilização do Egito Antigo surgiu só por causa do Nilo?

5 O surgimento da civilização: a natureza aproveitada pela técnica
O Rio Nilo foi um dos motores da sedentarização e do desenvolvimento da civilização egípcia, pois suas margens férteis possibilitaram o desenvolvimento da agricultura. Mas, é preciso ter em mente que a natureza por si só não é capaz de se alavancar o desenvolvimento de uma sociedade. Temos que dar crédito para o desenvolvimento técnico do povo egípcio, pois só com desenvolvimento de tecnologia agrícola.

6 Para refletir “Os mitos, os símbolos e conceitos sociais babilônicos, sírios e judeus passaram de povo para povo e construíram parte da herança ocidental, ao passo que os dos egípcios nunca foram transmitidos e por isso nos parecem completamente estranho. Além do mais, embora a escrita cuneiforme dos mesopotâmios se transformasse no meio de comunicação entre os povos do Oriente Próximo, os hieróglifos egípcios nunca se tornaram populares além das fronteiras do próprio Egito. Por essa razão, mesmo quando as formas de arte egípcias foram absorvidas pelos asiáticos, as ideias que elas expressavam foram abandonadas.

7 “Por isso, foi se formando o pensamento de que os egípcios eram de algum modo diferentes do resto da humanidade, e que os valores da sua civilização eram impenetráveis. Basicamente, isto não pode ser verdade. Nos últimos anos, psicólogos e antropólogos têm demonstrado, com evidências sempre mais convincentes, que os principais problemas psíquicos, religiosos e sociais são comuns a toda a humanidade. Por conseguinte, se o pensamento de um povo não faz sentido para nós, deve ser porque ainda não compreendemos os termos pouco conhecidos em que é apresentado”. CLARK, R. T. Rundle. Símbolos e mitos do Egito Antigo

8 O estabelecimento das populações: o Egito antes do Egito
A civilização egípcia não surgiu como um Estado unificado. Este só surgiu depois de um lento e gradual processo de ocupação humana. O estabelecimento das primeiras populações às margens do Nilo deu origem a grupos tribais sedentários chamados “nomos”. Surgem da necessidade do aumento da produção agrícola. Dão origem à centralização do poder político e econômico, na figura dos “nomarcas”

9 Dos nomos à centralização: a formação do Estado egípcio
A formação dos nomos leva à incorporação de novos territórios e à formação de pequenos reinos. Estes pequenos reinos unificam-se em outros dois: o alto Egito (ao sul) e o baixo Egito (ao norte) Das disputas entre os reinos, deriva a unificação do Imperío.

10 Lição de Casa Leitura das p. 27, 28 e 29 do Livro Didático e registro em tópicos no caderno das informações mais importantes. Questões 3 (p. 161) e 6 (p ) do C.A.

11 O Estado Egípcio Depois das disputas entre os nomos, da formação do alto e baixo egitos e da unificação, forma-se o Estado unificado do Egito Antigo. PARA REFLETIR: O que você entende pela palavra Estado?

12 Definições de Estado Estado: forma organizacional cujo significado é de natureza política. É uma entidade com poder soberano para governar um povo dentro de um território limitado. As suas funções tradicionais englobam três domínios: os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Em uma nação, o Estado desempenha funções políticas, sociais e econômicas. Também são designadas por estado, cada um das divisões político-geográficas de uma república federativa. Estas divisões são autônomas e possuem um governo próprio regido por uma estrutura administrativa local. O Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal. LEMBRE-SE: alguns aspectos da definição cabem essencialmente ao Estado moderno, não se aplicando ao Egito antigo, como a tripartição do poder.

13 Faraó: representante do Estado e da religião
Com a centralização política do Egito Antigo, houve a ascensão de uma figura importante: o Faraó: O faraó era uma figura representante da centralização política, mas sua importância não se resumia à política, tendo também uma importância religiosa central. O faraó era considerado encarnação do deus Hórus, e sua felicidade era, segunda a crença, fundamental para boas colheitas e para evitar problemas para a população. Isso indica a importância da religião para a estruturação e desenvolvimento do Estado egípcio.

14 Para refletir “A centralização administrativa supõe uma máquina eficiente que faça com que as ordens emanadas do faraó cheguem ao reino. A própria palavra faraó significa ‘casa grande’, sede da administração, de onde tudo emana e para onde tudo converge. Acredita-se que o rei, sem autonomia para criar ou conceber. Havia a figura do primeiro-ministro, que ocupava espaços que o rei, eventualmente, deixasse vazios, por falta de vontade ou talento para governar. “A autoridade regional era o nomarca (não confundir com monarca), espécie de governador que administrava o nomo, em número de quarenta, espalhados pelo Egito. Cada aldeia podia eleger o seu líder local e um conselho, composto por representantes de diferentes categorias.

15 “A autonomia desses ‘prefeitos’ e ‘vereadores’ variou muito ao longo da história egípcia, mas deve ter sido sempre limitada pela presença de funcionários do governo central que vinham sempre fiscalizar campos, conferir rebanhos, orientar construções ou transmitir normas, de modo a permitir a manutenção de ligação estreita entre o poder central e o mais obscuro dos habitantes. “O executor material das ordens reais era o escriba. Era ele que o funcionário do poder central, responsável concreto pela articulação entre as ordens dadas e sua execução. [...] O escriba não era, pois, prestigiado por saber escrever e contar, mas sim pelo fato de essas atividades estarem a serviço do faraó, do poder central, fonte da autoridade e poder.” PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações.

16 Sistematizando conhecimento
Para sistematizar e fixar o conhecimento que adquirimos até agora, procederemos a leitura das páginas 30 e 31 do Livro Didático. Também deve ser feita a análise da imagem da página 31 do L.D.

17 A figura do Faraó: o designado por Osíris
“Osíris é a mais vívida realização da imaginação egípcia. E é também a mais complexa. Muito embora não seja o Senhor do universo, tampouco é uma divindade subordinada. O Deus Supremo, criador e determinador do destino, é um conceito teológico, a suprema personificação do poder, vontade e sabedoria, eterno e inefável – até certo ponto está além da imaginação compreendê-lo e apreendê-lo em termos simbólicos. Osíris é bem diferente: conquista simpatia. É o totalmente indefeso, a vítima essencial. No entanto, ele é vingado, e sua paixão tem um fim quando a justiça e a ordem são restabelecidas na Terra. Os outros deuses são transcendentes, distintos de seus veneradores. Osíris, porém, é imanente. É o sofredor com toda a mortalidade, mas ao mesmo tempo é o poder do renascimento e fertilidade do mundo.

18 “É o poder germinativo das plantas e da reprodução nos animais e seres humanos. É o morto e a fonte de toda a vida. Logo, tornar-se Osíris é tornar-se um dos ciclos cósmicos de morte e renascimento. “ CLARK, R. T. Rundle. Símbolos e mitos do Antigo Egito. Ed. Hemus, p. 93. O texto identifica Osíris com a ideia de sofrimento, mas ao mesmo tempo, de poder do renascimento aproxima o homem egípcio dessa divindade. Osíris representa a esperança dos egípcios em viver em glória para sempre na vida depois da morte.

19 Teocracia egípcia: Estado e religião se fundem no poder do Faraó
Definição: Teocracia (do grego Teo: Deus + kratos: governo) é o sistema de governo em que as ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de alguma religião. A função da religião de explicação e justificativa do sistema de poder, a relação do Faraó com as divindades (Osíris), tudo isso evidencia a importância central da religião para o desenvolvimento do Estado egípcio. Importante lembrar que a religião egípcia está intimamente relacionada com o imaginário do pós-morte. Por isso, o universo cultural e mental dos egípcios estava todo ele relacionado à vida após a morte.

20 Lição de Casa Questão 5 do Caderno de Atividades – p. 163.
Questões 5 e 6 do livro didático – p. 54


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