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Canoagem Ambiente e atividade

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Apresentação em tema: "Canoagem Ambiente e atividade"— Transcrição da apresentação:

1 Canoagem Ambiente e atividade

2 Vimos que através dos tempos, o ser humano
passou a utilizar de outros meios para movimentar-se , ou por busca de alimento ou simplesmente em busca de novos horizontes. Utilizando-se de diferentes meios de transporte, dos mais simples até os mais sofisticados. A natureza oferece as veias d’água que dão vida ao nosso planeta, sem dúvida um bom lugar para a conquista de novos horizontes.

3 Marcelo Caetano dos Santos
Gestor Ambiental - FMU Pós Graduação em Gestão Administrativa - UniRadial 20 anos atuando com esporte de aventura Brasil; Campeão Brasileiro de Rafting; primeiro lugar: categoria iniciante; 17 anos guia de Rafting; Guia de caiaque oceânico, em expedições; Certificado pela American Canoe Association; Guia de Rafting na Costa Rica, América Central; Credenciado IRF (Federação Internacional Rafting); Organizador de provas de corrida de aventura; Idealizador do hidrospeed no Brasil; Facilitador de treinamentos outdoor.

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5 Canoagem A canoagem é um esporte náutico, praticado com canoa ou caiaque, sendo modalidade Olímpica desde 1936.

6 História As canoas foram desenvolvidas no transcurso de milhares de anos primeiramente pelos povos nativos da América do Norte. A palavra que conhecemos hoje (canoa) deriva da palavra Kenu, que significa dugout, um tipo de canoa feito de tronco de árvore. Por muitos anos (e até mesmo hoje), foi o meio de transporte mais usado na colonização da América do Norte, Amazonas e Polinésia. A canoagem nasceu na Groelândia, onde canoas serviam de veículo de pesca e trabalho aos esquimós. Existem registros também de que no século XVI índios americanos utilizavam canoas feitas de madeira e peles para retirar seu alimento dos rios e lagos. Caiaque, na língua local da Groelândia, significa "barco de caçador", e seu uso era permitido somente aos homens, que empregavam ossos de baleia, peles e tripas de focas para a construção da embarcação. Posteriormente, na América do Norte, surgiram as versões conhecidas como "canoas canadenses", embarcações feitas com troncos vazados. A canoagem como é conhecida hoje tem influência de 1864, quando o escocês MacGregor percorreu os rios da Inglaterra com seu caiaque Rob Roy.

7 Sr. Dico – Saco do Mamanguá

8 CBCa - Confederação Brasileira de Canoagem
órgão oficial brasileiro que organiza as atividades esportivas Modalidades: · velocidade   · slalom  · caiaque-pólo   · descenso  · maratona   · oceânica   · rodeio · canoagem em ondas  (caiaque surf) · Va’a · rafting · canoagem turismo

9 Canoagem velocidade A Canoagem Velocidade é a disciplina mais conhecida da canoagem. Esta modalidade da Canoagem desenrola-se normalmente em canais construídos artificialmente, com metros de comprimento e 3 metros de profundidade, sendo todo o percurso de nove pistas balizado. As competições disputam-se em embarcações muito elegantes e rápidas, mas muito instáveis, denominadas de: Caiaque (K1, K2 e K4) e Canoa (C1 C2 e C4). Nas canoas apenas competem os homens. A partir de 2007 a Federação Internacional de Canoagem reconheceu a prática da mulher na Canoa. O continente americano é pioneiro nessa modalidade. Nos Jogos Olímpicos, realizam-se competições nas distâncias de 500 e 1000 metros. Em campeonatos mundiais e campeonatos continentais além das distâncias olímpicas realizam-se ainda competições de 200 metros. A modalidade é praticada em embarcações de 1, 2 ou 4 pessoas. Sendo praticada em Caiaque denomina-se de K1, K2 e K4 conforme o número de tripulantes da embarcação, sendo em Canoa denomina-se de C1, C2 e C4 respectivamente.

10 Canoagem slalom Modalidade olímpica desde 1992, a Canoagem Slalom é praticada com caiaques ou canoas em águas rápidas, em percursos que variam entre 250 e 300 metros, definidos por "portas", que o canoeiro deve percorrer sem faltas e no menor tempo possível. Pelas regras da modalidade, os canoeiros devem passar por 18 a 25 "portas", penduradas por arames suspensos, seguindo a sequência numérica e o sentido indicado nelas – a favor ou contra a correnteza. O percurso deve ser percorrido duas vezes (com a soma dos tempos) e penalidades equivalem a um determinado número de pontos. Cada ponto é igual a um segundo de acréscimo no tempo final. Tocar com o corpo, a embarcação ou o remo numa das balizas da porta ultrapassada, por exemplo, equivale a uma penalidade de dois pontos. Irregularidades mais graves como puxar a "porta" intencionalmente, cruzar a "porta" na direção inversa, deixar de passar por uma "porta" ou ultrapassar uma "porta" de cabeça para baixo são punidas com 50 pontos, o que significa um acréscimo de 50 segundos no tempo final. Vence quem fizer o percurso em menos tempo, incluindo todas as penalidades.

11 Caiaque-pólo O Caiaque-pólo é uma disciplina de canoagem que se disputa numa área de jogo de 35 por 23 metros, delimitada em piscinas, rios ou lagos, e cujo objetivo consiste na marcação do maior número de golos na baliza adversária, que tem com um por 1,5 metros e está suspensa a dois metros da superfície da água. Os encontros têm duas partes de 10 minutos e são disputados por duas equipas de cinco elementos (três suplentes com substituições ilimitadas), podendo a bola ser jogada com a mão ou a o remo.

12 Canoagem maratona A Canoagem Maratona disputa-se com as mesmas embarcações da Canoagem Velocidade, apenas diferindo no fato de serem mais leves. As competições realizam-se em distâncias superiores a 15 km. Durante a competição, os atletas são obrigados a realizar um ou mais percursos em terra correndo com a embarcação na mão, percurso durante o qual aproveitam para se alimentar e hidratar.

13 Canoagem oceânica A Canoagem Oceânica é uma disciplina da canoagem que consiste em realizar um determinado percurso no mar. São utilizadas embarcações específicas, devido às variadas condições que se pode encontrar ao decorrer da prova.

14 Canoagem onda Modalidade que vem ganhando muitos adeptos nos últimos anos. No Brasil, se divide em duas classes: Kayak Surf e Waveski. No Kayak Surf, o atleta surfa dentro de um caiaque especialmente produzido para isso. O Waveski é praticado sobre uma prancha desenvolvida para ter melhor flutuação e estabilidade na onda. O praticante usa um remo com duas pás e fica preso à prancha por um cinto, mantendo os pés encaixados numa pedaleira junto ao bico. Muitas vezes a expressão Canoagem Onda é usada para identificar apenas o Kayak Surf.

15 Freestyle / Rodeio O Freestyle é uma das mais recentes variantes da canoagem. Foi oficialmente reconhecida pela Federação Internacional de Canoagem em Outubro de O objetivo da competição de Freestyle é realizar num determinado tempo várias manobras com a embarcação numa onda de rio, e obter uma pontuação com base na quantidade de movimentos e variedade de figuras conforme uma tabela preestabelecida.

16 Canoa Havaiana Canoa com 14 mts de comprimento e 180 kilos, o modelo OC6, ou seja para seis pessoas, temos modelos para 4 ou 2 e 1 pessoa. Praticado em rios, represas e mar. De origem da Polinésia e trazido no Brasil pelo ilustre canoísta santista Pábio Paiva.

17 Objetivo Estimular a todos deste ambiente, a praticar uma modalidade de navegação fluvial tanto em corredeiras, como em águas calmas, de forma a oferecer uma conscientização em relação ao meio ambiente e uma melhor performance dentro da modalidade.

18 Turismo / Aventura Turismo de aventura é uma especificidade da canoagem. O objetivo principal é a aproximação do homem com a natureza favorecendo a compreensão da sua grandiosidade e consequentemente o respeito a mesma. Ao mesmo tempo, na sua prática, não despreza os benefícios gerados pela atividade desportiva, pois nesta modalidade os envolvidos na grande maioria das vezes, empregam seus esforços em "passeios" que trazem enormes benefícios ao sistema cardio-pulmonar, requerendo dos praticantes que mantenham-se com um bom nível de aptidão física, criando hábitos saudáveis.

19 A canoagem turismo inclui dentre outros;
 · passeios no mar, rios, lagos e represas;   · expedições e travessias;   · manobra e brincadeira em águas com refluxos,chamada de rodeio;   · a descida de ondas no mar, com manobras similar ao surf;     · a canoagem ecológica de educação ao meio ambiente; · a descida de corredeiras, chamada de águas brancas.   

20 Turismo de Aventura O turismo de aventura é um dos segmentos que atualmente mais cresce em todo o mundo e particularmente no Brasil, onde as belezas naturais e a grandiosidade do país permitem a realização de uma infinidade de atividades em diversos destinos turísticos. Inicialmente tratado como uma vertente do turismo de natureza, o turismo de aventura se disseminou pelo Brasil, desenvolvendo características próprias e resultando no surgimento de empresas e profissionais especializados. Estima-se que hoje existam no país mais de organizações relacionadas ao setor.

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23 Rafting Descida de rios encaichoeirados utilizando botes infláveis;
Trechos curtos e longos; Empresas de turismo de aventura que comercializam e operam os passeios; Atualmente contamos com 60 operadoras no Brasil dados: ABETA

24 Abeta - Por iniciativa do Ministério Turismo Brasileiro em 2007, foi desenvolvido o Projeto de Normatização e Certificação das atividades de turismo de aventura no Brasil; Objetivo de padronizar as operações de turismo de aventura; Produziu conjuntos de normas técnicas segundo padrões ABNT; Total de 43 normas publicadas.

25 Panorama do Rafting Mundial
1869 exploração Grand Canyon, Rio Colorado/John Wesley Powell 1896 Nataniel Galloway – mudança assento da embarcação a viagem comercial – Julios `Stones 1960 invenção do bote de borracha– Col. Blashford Snell 1970 Rafting ganha muitos adeptos nos USA 1980 surgimento embarcação com auto escoamento “ self bailer” 1982 entrada da atividade no Brasil – Rio de Janeiro 1990 atividade iniciando no Sudeste do Brasil.

26 Tipos de embarcações de Rafting:
Bote Rafting Cataraft Remo Central / Ors

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31 Aspecto da embarcação · Elementos positivos · Facilidade de remar
· Estabilidade  · Baixa velocidade em águas calmas    · Capacidade de passar por ondas e marolas    · Segurança  · Resistência contra impacto em pedras   · Conforto no sentar   · Flutuação (inclusive com água dentro)  · Capacidade de levar bagagem e utilidades  · Beleza estética  · Adequado para rios com grande volume de água   · Grande número de passageiros · Auto esgotamento de água

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33 Pontos Negativos · Manobrabilidade · Peso   · Transporte    · Custo

34 Equipamentos utilizados na prática:
Colete flutuador Capacete Remos Bombas de ar Cabo de resgate Mosquetão Hidratador Primeiros socorros Saco estanque

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42 Dinâmica das águas e cursos nos rios
Queda Sentido do rio

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53 RESGATE em águas brancas

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60 Condições climáticas O elemento natural que mais influencia a prática da canoagem em águas brancas é a água da chuva. Por isso, fique atento às alternâncias das estações secas e chuvosas. Vazão: volume de água que passa por uma rio. Declividade:são quantos metros o rio desce em determinada distância. Pesquisas poderão ser feitas no IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).Eles editam cartas topográficas em várias escalas. Rio Juquiá Juquitiba, SP ,9 m3/s* Rio Amazonas Manaus m3/s* 540mts Declividade 480 mts 5 km

61 ONDE É PRATICADO Cada roteiro de Rafting trata especificamente de uma seção (trecho) de um determinado rio, e cada seção tem seus níveis de perigo e dificuldade expressados através de sua classe. No Brasil devido à sua característica de um país tropical e localizado próximo a linha dos trópicos a abundância de rios para a prática da atividade é abençoada para o povo tupiniquim.

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63 Para tornar mais fácil o entendimento de análise dos rios navegáveis, a IRF (Federação Internacional de Rafting) criou uma classificação padronizada de níveis de rios. Eles variam de I a VI, e a análise depende da classificação das corredeiras, isto é, das quedas d'água e pequenas cachoeiras do rio. Numa avaliação mais apurada, a classificação depende também do desnível de relevo (quanto maior o desnível em curto trecho, mais fortes são as quedas d'água); do nível de água na régua (em época de seca o rio recebe menos água e as corredeiras tem menor volume) e, finalmente, do conjunto de corredeiras de níveis parecidos. Assim, uma rio que uma queda de nível III, mas seu conjunto é de II+, é considerado apenas II+.

64 Nível I Água corrente com pequenas ondas; pouca ou nenhuma obstrução de passagens por pedras; ideal para passeios e iniciantes. Nível II Corredeiras fáceis com ondas de até 1 metro, altas e largas; passagens claras e óbvias mesmo sem o reconhecimento por terra; algumas manobras básicas são necessárias. Nível III Corredeiras com ondas altas e irregulares; passagens estreitas que podem requere manobras complexas; o reconhecimento por terra, feito pelas margens, pode ser necessário. Nível IV Corredeiras longas e difíceis, com passagens estreitas que necessitam de manobras precisas em águas muito turbulentas; um reconhecimento pela margem é geralmente necessário e as condições de resgate podem ser difíceis. Nível V Corredeiras extremamente difíceis, longas e muito violentas; passagens obrigatórias; reconhecimento pela margem mais que necessário; montagem de esquema de segurança específico. Nível VI Quase impossível e muito perigoso; seria a dificuldade do nível V levado ao extremo da navegabilidade; apenas instrutores e canoístas de muita experiência podem optar por descer, mesmo assim sob um cuidadoso estudo das condições do rio, por terra.

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66 Foz do Iguaçu - Brasil

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68 Exemplo de Case No Brasil, um trabalho de análise da prática do rafting no ambiente foi realizado no núcleo Santa Virgínia – Parque Estadual da Serra do Mar. Nesse trabalho de RAIMUNDO & VILANI (2000) foi estudada a fauna presente, com a avaliação da fuga desta das margens do rio. O estudo calculou a capacidade de carga recreacional (CC) para o ambiente explorado, através do método de CIFUENTES (1993) adaptado para a realidade local. Para determinação do número obtido pelo cálculo de CC, os fatores considerados foram: situação da cobertura vegetal, situação da fauna (como principal fator), capacidade operacional.

69 Comparação da estrutura de Brotas antes e depois da inserção do turismo ecológico e de aventura no município. fonte: Revista Néz Adventure, junho 2002.

70 Os campeonatos oficiais da CBCa e da IRF possuem uma configuração com 4 provas:
Slalom Descenso Tiro de velocidade Sprint

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72 Competição Tiro de Velocidade - essa prova é uma etapa classificatória para a prova de Sprint. A equipe desce um determinado trecho, sozinha, e tenta chegar no final no menor tempo possível. Há duas descidas, para verificar o melhor tempo; Sprint Paralelo - da classificação do Tiro de Velocidade são montadas as baterias do Sprint, ou seja, duas equipes descem o rio ao mesmo tempo. Uma única chance de ver qual é a melhor. Assim, a que vencer a "corrida", é classificada para as demais baterias, até chegarem nas oitavas-de-final, quartas e semi e finais. Slalom - portas com balizas móveis são montadas em cabos que atravessam o rio, numa altura que permita ao bote passar por dentro dela e que a corredeira ou onda não a toque na mesma. Assim, os botes têm de fazer o percurso das portas verdes, chamadas "frente" (passar no sentido da corrente) ou vermelhas, chamadas de "remonta" (passar no sentido contra, ou seja, remar contra a corrente). A cada toque nas balizas ou integrante que passar fora de uma delas, a equipe perde pontos. Pontua melhor quem fizer o percurso em menor tempo, com menos penalizações. Descenso - é a prova que mais vale no rafting. Diferente do Tiro de Velocidade, o Descenso é uma longa descida, em média de 20 a 30 quilômetros, com todas as equipes descendo o rio juntas. É onde os atletas estão mais concentrados na remada, na força individual e de equipe e no espírito de coletividade.

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74 Photo: Darren Baker/

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77 Bibliografias: The Complete Whitewater Rafter / Jeff Bennet
Whitewater Rafting an introductory Guide / Cecil Kuhne Whitewater Rafting / Graeme Addison River Rescue / Les Bechdel & Slim Ray Canoagem Aventura e Ecologia Fluindo com a Natureza / Luis Vitor Hisdorf - EPIL


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