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BOM DIA.

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Apresentação em tema: "BOM DIA."— Transcrição da apresentação:

1 BOM DIA

2 EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS
AO RUÍDO E ÀS VIBRAÇÕES PAIR é da ordem de milhões segundo OMS. Falar desse tema para que saibam identificar, pelas conseqüências para o indivíduo e comunidade e por ser agravo TOTALMENTE evitável.

3 OBJETIVOS Apresentar conceitos básicos dos fatores de riscos físicos de maior prevalência nos ambientes de trabalho Analisar alguns aspectos da legislação brasileira atual Apresentar as principais conseqüências para a saúde das exposições a esses fatores de risco Discutir aspectos gerais do diagnóstico dos agravos à saúde Apresentar as bases da prevenção

4 SOM RUÍDO FENÔMENO FÍSICO VIBRATÓRIO AUDÍVEL:
freqüência (ciclos/seg ou Hertz) intensidade (Newton/m2 ou Bell ou decibel) comprimento de onda agudo/grave quantidade de energia CONJUNTO DE SONS QUE: possui freqüências desarmônicas apresenta geralmente intensidade elevada produz sensação desagradável perturba: trabalho, descanso, sono, comunicação...

5 RUÍDO: CLASSIFICAÇÃO CONTÍNUO: DE IMPACTO:
pressão sonora elevada, podendo ou não oscilar ininterrupto, como em fiações e tecelagens intermitente, quando há momentos de diminuição acentuada, quando as máquinas ruidosas estão desligadas. DE IMPACTO: picos de energia acústica com duração menor do que um segundo intervalos entre os picos maiores do que um segundo.

6 ALGUNS NÍVEIS DE RUÍDO 30 dB - voz sussurrada
40 dB - residência em zona urbana pouco ruidosa 80 dB – zona urbana com elevada circulação de veículos 85 dB – limite de tolerância p/ jornada de 8h (Anexo 1 da NR-15) 110 a 120 dB: prensas, perfuratrizes, martelos pneumáticos, serras circulares 130 - limiar da dor 180 - arremesso de mísseis Extração de granito

7 Tempo máximo de exposição
ANEXO 1 DA NR-15 Nível de ruído em dB(A) Tempo máximo de exposição 85 8 horas 90 4 horas 95 2 horas 100 1 hora 105 meia hora 115 7 minutos

8 LIMITES DA AUDIBILIDADE HUMANA
FREQÜÊNCIA em ciclos/seg. ou Hertz INTENSIDADE em Bell, Newton/m2 ou Pascal 16 20 mil muito graves muito agudos 140 dB 0 dB 2.102 N/m2 E S C A L O G R Í T M I E “mínima” E 

9 EFEITOS EXTRA-AUDITIVOS
APARELHO CARDIOCIRCULATÓRIO: hipertensão, isquemia miocárdica, ateroma APARELHO DIGESTIVO: hipercloridria, aumento da motilidade gástrica, espasmo da musculatura lisa APARELHO ENDÓCRINO:  da secreção de corticosteróides APARELHO NEUROPSÍQUICO: somatizações, alterações neuro-vegetativas, irritabilidade, insônia... ALTERAÇÕES VISUAIS DISTÚRBIOS PSICO-AFETIVOS

10 APARELHO AUDITIVO VIII par martelo bigorna Estri-bo membrana timpânica
janela redonda janela oval meato acústico externo cóclea órgão de Corti tuba auditiva endolinfa canais semicirculares

11 EFEITOS AUDITIVOS DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO TEMPORÁRIOS:
Elevação temporária do limiar auditivo (hipoacusia transitória) Prejuízo na discriminação da fala Tonturas, vertigens Zumbidos

12 Após 2 horas de exposição a ruído contínuo de 103 dB(A)
SURDEZ TEMPORÁRIA HIPOACUSIA TRANSITÓRIA Após 2 horas de exposição a ruído contínuo de 103 dB(A)

13 INDUZIDA POR RUÍDO - PAIR
PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO - PAIR Diminuição gradual da acuidade auditiva decorrente da exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora Brasil, 2002 A sua ocorrência depende de fatores relacionados aos indivíduos (características inatas, hereditárias, exposição extra-ocupacional, doenças sistêmicas

14 EVOLUÇÃO DAS LESÕES NO ÓRGÃO DE CORTI
Lesão por ruído de impacto=mecânica. Lesão por ruído prolongado, contínuo=exaustão metabólica.

15 QUADRO CLÍNICO Período assintomático (anos ou sempre) SINTOMAS:
dificuldade na discriminação da fala, dificuldade para localizar fontes sonoras zumbidos diminuição da acuidade auditiva para sons agudos evolução progressiva para surdez Norma Rae

16 CARACTERÍSTICAS DA PAIR
História de exposição ocupacional ao ruído Neurossensorial (lesão do órgão de Corti) Bilateralidade Simetria Irreversibilidade Perdas iniciais entre 3000 e 6000 Hz (4000 Hz) Progressão com o tempo de exposição ao ruído Progressão é interrompida quando cessa a exposição

17 FACILITAM O DESENVOLVIMENTO DE PAIR
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAIS A solventes fumos metálicos asfixiantes vibrações calor PREDISPONENTES INDIVÍDUAIS Alterações metabólicas Infecções Idade Medicamentos ototóxicos História familiar de surdez

18 RUÍDO INSTALAÇÃO DA PAIR FATORES DO INDIVÍDUO OUTRAS EXPOSIÇÕES
Suscetibilidade individual: exposições simultâneas, traumatismos crânio-encefálicos, doenças sistêmicas, idade, jovens expostos mais suscetíveis que adultos expostos por 10 a 15 anos ao ruído, portadores de perdas neurossensoriais não-ocupacionais, estresse. Características do ruído: intensidade, qualidade e tipo. Tempo de exposição, intevalos de repouso. Existem estudos que demonstram a ocorrência simultânea de 9 agentes que induzem perdas auditivas.

19 DIAGNÓSTICO DE PAIR Anamnese clínica Anamnese ocupacional
Exame físico, incluindo otoscopia Avaliação audiológica: audiometria limiar tonal Testes complementares, se necessário Avaliação do otorrinolaringologista, se necessário O que perguntar na anamnese ocupacional: características da ocupação, uso de protetores, história ocupacional na empresa atual e nas anteriores, doenças sistêmicas ou do ouvido, uso de medicamentos, consumo de tabaco, bebidas alcoólicas ou drogas, traumas, história familiar de perda auditiva, sintomas auditivos e extra-auditivos da exposição ao ruído, caracterizar exposição ao ruído ocupacional e extra-ocupacional, uso de armas de fogo, fogos de artifício, acidentes com faíscas. Exame físico: geral, otorrinolaringológico, otoscopia. Testes complementares: logoaudiometria, imitanciometria, zudiometria de tronco encefálico, eletrococleografia, outros. Exames de laboratório e radiológicos.

20 SUSPEITA OU CONFIRMAÇÃO DA RELAÇÃO COM O TRABALHO
Informar o trabalhador e familiares Afastar da exposição Examinar os expostos Notificar Emitir a comunicação de acidente do trabalho (CAT) Orientar o empregador  eliminar ou controlar o ruído

21 REALIZAÇÃO DA AUDIOMETRIA
Repouso acústico prévio de, pelo menos, 14 horas Cabine isolada acusticamente (calibração) Estimulação com tons puros nas freqüências de: 1.000, 2.000, , 4.000, 6.000, 8.000, 500 e 250 Hz Intensidades decrescentes (para cada uma das freqüências) Transmissão aérea Transmissão aérea alterada  pesquisar via óssea.

22 TRAÇADO AUDIOMÉTRICO TÍPICO
Audiometria por si só não define causa da perda auditiva. O (círculo na cor vermelha) para os limiares da via aérea na orelha direita X ( xis na cor azul ) para os limiares da via aérea na orelha esquerda < ( sinal de menor na cor vermelha ) para os limiares da via óssea na orelha direita > ( sinal de maior na cor azul ) para os limiares da via óssea na orelha esquerda Cada um destes sinais pode vir acompanhado de uma seta para baixo caso a máxima intensidade do aparelho tenha sido emitida e o paciente não tenha conseguido ouvir. Os sinais de cada orelha são interligados formando uma curva. O que é considerado perda auditiva: maior que 25 dB em um ou mais freqüências ou perda média maior que 10 dB em ou

23 BASES DA PREVENÇÃO VIGILÂNCIA DE AMBIENTES
VIGILÂNCIA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO VIGILÂNCIA DA SAÚDE DO TRABALHADOR Dosimetria, se possível individual.

24 PREVENÇÃO NA TRAJETÓRIA MEDIDAS DE CONTROLE NA FONTE NOS EXPOSTOS
Monitoramento: audiômetro, dosímetro individual se possível, audiometrias (admissional, periódicas, demissional). NOS EXPOSTOS

25 MEDIDAS DE CONTROLE NA FONTE
Substituição de processos Modificação de máquinas e equipamentos  diminuição da vibração,  alterações de engrenagens,  diminuição de choques ... Manutenção adequada de máquinas e equipamentos  lubrificação,  balanceamento,  regulagem ...

26 MEDIDAS DE CONTROLE NA TRAJETÓRIA
Segregar / enclausurar Instalar barreiras Forrar com materiais absorventes Ancorar Instalar suportes anti-vibratórios. MEDIDAS DE CONTROLE DOS EXPOSTOS Limitar tempo de exposição Utilizar protetor auricular Efetuar controle médico – audiometria limiar tonal

27 TRATAMENTO PREVENÇÃO NÃO EXISTE!

28 172 trabalhadores 122 examinados
PAIR EM MARCENEIROS BOTUCATU, 2002. Audiogramas normais: 63 172 trabalhadores 122 examinados Audiogramas alterados: 59 32% PAIR = 39 CASOS Witzler e Binder,

29 ESTUDO REVELOU QUE: população sabidamente exposta ao ruído sem acompanhamento médico; número elevado de trabalhadores com perdas auditivas, desconhecendo essas perdas; trabalhadores com perdas auditivas suspeitas ou sugestivas de PAIR sem afastamento da exposição. EM BOTUCATU, MICRO E PEQUENAS PROCESSADORAS DE MADEIRA ESTÃO À MARGEM DAS AÇÕES DE SAÚDE DO TRABALHADOR.


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