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AGENTES FÍSICOS UNILINS FUNDAÇÃO PAULISTA DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO

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AGENTES FÍSICOS RUÍDO CALOR RADIAÇÕES IONIZANTES

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Apresentação em tema: "AGENTES FÍSICOS UNILINS FUNDAÇÃO PAULISTA DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 AGENTES FÍSICOS UNILINS FUNDAÇÃO PAULISTA DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO
“Engenharia e Segurança do Trabalho” 2010 Jefferson Benedito Pires de Freitas

2 RUÍDO Agente mais comum nos ambientes de trabalho.

3 RUÍDO Seus efeitos nocivos não se limitam às lesões do aparelho auditivo, comprometendo diversos outros órgãos, aparelhos e funções do organismo (hipertensão, estresse, aumento do número de acidentes).

4 RUÍDO Necessidade de vários anos para manifestação da surdez.

5 FÍSICA DO RUÍDO Som - qualquer perturbação vibratória em um meio elástico, que produz uma sensação auditiva. Som - complexo formado por uma freqüência fundamental e harmônica  sensação prazerosa. Ruído - espectro de freqüências aleatórias, não harmônicas entre si  som indesejável.

6 CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO
Intensidade: quantidade de energia vibratória que se propaga nas áreas próximas a partir da fonte emissora. Definida em termos de energia (watt/m2) ou em termos de pressão (N/m2 ou Pascal). Freqüência: representada pelo número de vibrações completas em um segundo, medida em Hertz (Hz).

7 TIPOS DE RUÍDO Contínuo estacionário: ruído com variações dos níveis desprezíveis durante o período de observação. Contínuo flutuante: ruído cujo nível varia continuamente de um valor apreciável durante o período de observação. Impacto: ruído que se apresenta em picos de energia acústica de duração inferior a 1 segundo. 

8 AVALIAÇÃO SONORA INTENSIDADE OU PRESSÃO
O uso desta unidade é em virtude de que a mínima intensidade perceptível pelo ouvido humano é muito pequena (10-12 watt/m2 ou 2 x 10-5 N/m2) e os sons existentes na prática, no meio ambiente, são muito mais intensos, o que resulta num número muito elevado da relação entre a pressão ou intensidade encontrada sobre a de referência. Uso de uma escala relativa adotando o decibel (dB) como unidade de relação logarítmica.

9 AVALIAÇÃO SONORA Nível de Pressão Sonora: é uma adaptação da unidade de pressão sonora efetiva aos níveis de audibilidade humana. Unidade de medida é o Bel ou sua décima parte o decibel (dB). NPS (dB) = 20 log P/Po onde P = pressão sonora efetiva (N/ m2) Po = Pressão sonora de referência (N/m2)

10 AVALIAÇÃO SONORA Para cada duplicação da intensidade sonora ocorre um aumento de 3 dB. Toda vez que ocorrer um aumento de 3 dB, o risco de alteração auditiva será duplicado. A cada duplicação da distância da fonte emissora, o nível de pressão sonora decresce em 6 dB.

11 AVALIAÇÃO SONORA Exemplos de Nível de Pressão Sonora Sala de Biblioteca dB Conversação dB Trânsito(a m) dB Interior de ônibus dB Soldagem a arco dB Serra circular dB Martelete pneumático dB Avião a jato dB ou mais *Limiar da dor dB

12 AVALIAÇÃO SONORA Freqüência da onda sonora A orelha humana capta freqüências na faixa de 16 à Hz. Faixa de freqüência da fala humana: 500 à Hz.

13 ANATOMIA E FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO
1.Ouvido Externo Constituído pelo aurículo e o conduto auditivo externo. Papel importante na recepção dos sons

14 ANATOMIA E FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO
2. Ouvido Médio Estão localizados a membrana timpânica e os ossículos. A membrana timpânica separa o ouvido médio do externo.

15 ANATOMIA E FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO
2. Ouvido Médio A membrana é circular, côncava e transparente, flexível, transmitindo de forma muito eficiente as ondas de pressão sonora à cadeia ossicular, reproduzindo o espectro do estímulo sonoro proveniente do conduto auditivo externo.

16 ANATOMIA E FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO
2. Ouvido Médio O som é conduzido ao ouvido interno através da cadeia ossicular.

17 ANATOMIA E FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO
O ouvido médio é muito importante para a audição. A ausência ou disfunção das estruturas do ouvido médio resulta em deficiência auditiva da ordem de 40 a 60 dB, especialmente em relação as altas e médias freqüência.

18 ANATOMIA E FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO
Mecanismos de proteção auditiva, com capacidade de regular a passagem de certos sons extremamente intensos, que podem lesar as estruturas do ouvido interno se chegarem com o total de sua energia, através do reflexo estapediano.

19 ANATOMIA E FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO
3. Ouvido interno Possui 3 componentes: o vestíbulo, os canais semicirculares e a cóclea, um sistema de 3 canais enrolados, denominados escala vestibular, média e timpânica. No interior da escala média, temos uma estrutura denominada de Órgão de Corti, que contém cerca de 20 mil células sensitivas: as células ciliadas.

20 PERDA AUDITIVA INDUZIDA PELO RUÍDO
Modificações mecânicas, exaustão metabólicas e alterações vasculares e crônicas do órgão sensorial auditivo (prolongadas no tempo, ou muito intensas)  lesão das células sensoriais. Degeneração das células ciliadas, as mais vulneráveis estruturas do Órgão de Corti.

21 RUÍDO Perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR) relacionada ao trabalho é uma diminuição gradual da acuidade auditiva decorrente da exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora. Trauma acústico é a perda súbita da acuidade auditiva, decorrente de uma única exposição a pressão sonora intensa ou devido a trauma físico do ouvido, crânio ou coluna cervical.

22 PERDA AUDITIVA INDUZIDA PELO RUÍDO
Na faixa das freqüências mais agudas, ocorre uma rápida evolução da perda auditiva nos primeiros 10 anos de exposição, que com o passar dos anos, torna-se mais lenta, tendendo a um platô. Perda auditiva nas freqüências de 500, 1000 e 2000 Hz cresce lenta mas continuamente durante o período de exposição.

23 QUADRO CLÍNICO Zumbidos Recrutamento Surdez Trauma acústico Efeitos extra-auditivos

24 DIAGNÓSTICO História laborativa exposição a ruído atual e pregressa;
Anamnese História laborativa exposição a ruído atual e pregressa; ambiente de trabalho (setor, presença de ruído neste ou em setores vizinhos); função ou atividade atuais e pregressas; exposição a substâncias ototóxicas (dissulfeto de carbono, tolueno). 

25 DIAGNÓSTICO uso de medicação ototóxica; história familiar;
2. Outros antecedentes uso de medicação ototóxica; história familiar; exposição extralaborativa a ruído; antecedentes mórbidos que possam influir na audição (sarampo, cachumba, meningite)

26 DIAGNÓSTICO queixa de hipoacusia ou surdez;
3. Anamnese clínica queixa de hipoacusia ou surdez; queixa de dificuldade em discriminar a voz; presença de zumbidos; queixas extra-auditivos como insônia, cefaléia, hipertensão arterial, gastrite, irritabilidade.

27 DIAGNÓSTICO Otoscopia Audiometria

28 AUDIOMETRIA É o procedimento utilizado para se avaliar a audição e para o diagnóstico diferencial das perdas auditivas. Consiste na determinação da menor intensidade sonora necessária para provocar a sensação auditiva em cada freqüência. Via aérea  através do fone Via óssea  através de vibradores ósseos que estimulam diretamente as duas cócleas.

29 AUDIOMETRIA Comparação das duas medidas auxiliam na topodiagnóstico das lesões auditivas que possam atingir o ouvido externo, médio e interno. As lesões do ouvido médio e externo não alteram os resultados obtidos por via óssea. Esta serve para avaliar a integridade ou não da via neuro-sensorial.

30 AUDIOMETRIA O diagnóstico feito baseando-se apenas na configuração audiométrica, mas sim no conjunto de exames e anamnese detalhada, incluindo sintomatologia e história ocupacional.

31 AUDIOMETRIA DIRETRIZES E PARÂMETROS MÍNIMOS PARA AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA AUDIÇÃO EM TRABALHADORES EXPOSTOS A NÍVEL DE PRESSÃO SONORA ELEVADA (NPS)

32 AUDIOMETRIA Realização de avaliação e acompanhamento da audição através da realização de exames audiológicos de referência e seqüenciais. Fornecer subsídios para adoção de programas que visem a prevenção da perda auditiva induzida por NPS elevada e a conservação da saúde auditiva dos trabalhadores.

33 AUDIOMETRIA Devem ser submetidos a exames audiométricos de referência e seqüencia, todos os trabalhadores que exerçam ou exercerão suas atividades em ambientes cujo NPS ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos nos Anexos 1 e 2 da NR 15, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho, independente do uso de protetor auricular.

34 AUDIOMETRIA Controle periódico do audiômetro aferição acústica anual.
calibração acústica sempre que a aferição acústica indicar alterações e, obrigatoriamente a cada 5 anos. Aferição biológica precedendo o exame. 

35 AUDIOMETRIA O exame audiométrico será executado por profissional habilitado, ou seja, médico ou fonoaudiólogo, conforme resoluções dos respectivos conselhos federais profissionais. Será realizado, no mínimo, no momento da admissão, no 6º mês após a mesma, anualmente a partir de então, e na demissão. O exame audiométrico de referência é aquele com o qual os seqüenciais serão comparados. 

36 AUDIOMETRIA O trabalhador permanecerá em repouso auditivo por um período mínimo de 14 horas até o momento de realização do exame audiométrico. O responsável pela execução do exame audiométrico inspecionará o meato acústico externo de ambas as orelhas e anotará os achados na ficha de registro. Se identificada alguma anormalidade, encaminhar ao médico responsável.

37 AUDIOMETRIA O exame audiométrico será realizado, sempre, pela via aérea nas freqüências de 500, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000, e Hz. No caso de alteração detectada no teste pela via aérea ou segundo a avaliação do profissional responsável pela execução do exame, o mesmo será feito, também, pela via óssea nas freqüências de 500, 1.000, 2.000, e Hz. Segundo a avaliação do profissional responsável, no momento da execução do exame, poderão ser determinados os limiares de reconhecimento da fala

38 AUDIOMETRIA O exame audiométrico seqüencial, aquele que será comparado com o de referência, aplica-se a todo o trabalhador que já possua um exame audiométrico de referência prévio.

39 AUDIOMETRIA São considerados dentro dos limites aceitáveis, para efeito desta norma técnica de caráter preventivo, os casos cujos audiogramas mostram limiares auditivos menores ou iguais a 25 dB (NA), em todas as freqüências examinadas.

40 AUDIOMETRIA São considerados sugestivos de perda auditiva induzida por NPS elevados os casos cujos audiogramas, nas freqüências de e/ou e/ou Hz, apresentam limiares auditivos, acima de 25 dB(NA) e mais elevados do que outras freqüências testadas, estando estas comprometidas ou não, tanto no teste de via aérea quanto da via óssea, em um ou em ambos os lados.

41 AUDIOMETRIA São considerados sugestivos de desencadeamento de perda auditiva induzida por NPS elevados, os casos em que os limiares auditivos em todas as freqüências testadas no exame audiométrico de referência e no seqüencial permaneçam menores ou iguais a 25 DB (NA), mas a comparação do audiograma seqüencial com o de referência mostra:

42 AUDIOMETRIA diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de freqüências de 3.000, e Hz iguá-la ou ultrapassa 10 dB (NA); a piora em pelo menos uma das freqüências de 3.000, ou Hz igual ou ultrapassa 15 dB(NA).

43 AUDIOMETRIA O diagnóstico conclusivo, o diagnóstico diferencial e a definição de aptidão para o trabalho, na suspeita de perda auditiva induzida por NPS elevados, estão a cargo do médico coordenador do PCMSO de cada empresa, ou do médico encarregado pelo mesmo para realizar o exame médico, dentro dos molde previstos na NR-7, ou, na ausência destes, do médico que assiste ao trabalhador.

44 AUDIOMETRIA A perda auditiva induzida por NPS elevados, por si só, não é indicativa de inaptidão para o trabalho, devendo-se levar em consideração na análise de cada caso, além do traçado audiométrico ou da evolução seqüencial de exames audiométricos, uma série de fatores.

45 AUDIOMETRIA Após sua instalação, as mudanças dos limiares auditivos não tem recuperação. A prevenção é a única estratégia a ser adotada.

46 PROGRAMA DE CONTROLE AUDITIVO (PCA)
É um conjunto de medidas a serem desenvolvidas com o objetivo de prevenir a instalação ou a evolução das lesões auditivas nos trabalhadores.

47 MEDIDAS DE CONTROLE DO RUÍDO
Na fonte emissora aumentar a distância da fonte emissora; redução na concentração de máquinas; substituição por máquinas mais silenciosas; alterações no ritmo de funcionamento; melhorias ou adequação da manutenção preventiva; alterações na fonte emissora.

48 MEDIDAS DE CONTROLE DO RUÍDO
2. Na propagação 2.1. Por via aérea Direta: barreiras; silenciadores; revestimento de máquinas (cobertura total ou parcial) Indireta - uso de anteparos de vidros de segurança em prensa mecânicas (diminui até 10 dB)  

49 MEDIDAS DE CONTROLE DO RUÍDO
2.2. Por via sólida assentamento de materiais antivibrantes isolamento do posto de trabalho do local de transmissão da vibração.

50 MEDIDAS DE CONTROLE DO RUÍDO
3. No operador 3.1. Redução do tempo de exposição mais operadores redução da jornada reorganização do trabalho aumento de pausas 

51 MEDIDAS DE CONTROLE DO RUÍDO
3.2. Proteção individual protetores auriculares cabinas isolantes


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