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PublicouNathalie Cambra Alterado mais de 9 anos atrás
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Novembro/ 2014 Curso de Teoria Política Contemporâne a para RI NOTAS DE AULA: SCHUMPETER E O “REALISMO POLÍTICO”
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Schumpeter e o elitismo político Em Capitalismo, socialismo e democracia, argumento em dois níveis: Crítica realista à doutrina clássica da democracia Termos de uma democracia real/ possível “MAPA” DE TEMAS
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1. Vontade dos indivíduos é independente e racional e dela resulta a vontade do povo. 2. Existe uma coisa chamada “bem comum”, “sempre fácil de definir e de entender por todas as pessoas normais, mediante uma explicação racional”. Aqueles que não o compreenderm são ignorantes, estúpidos ou movidos por interesses anti-sociais. 3. Políticos agem no cumprimento da vontade do povo. FUNDAMENTOS DA “DOUTRINA CLÁSSICA DA DEMOCRACIA"
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1. “Para diferentes indivíduos e grupos, o bem comum provavelmente significará coisas muito diversas”. Questões de princípio “não podem ser reconciliadas por argumentação racional” Exemplo: “O americano que diz “Desejamos que o país se arme até os dentes e lute em todo globo pelo que consideramos o direito”, e o que responde “Desejamos que o país resolva seus próprios problemas, pois é a única maneira de servir a humanidade”, estão adotando sistemas irredutíveis de valores” 2. “Mesmo que um bem comum suficeintemente definido fosse aceitável por todos, ainda assim não se teriam soluções igualmente definidas para os casos individuais” Exemplo: “A saúde pode ser desejada por todos, mas ainda assim haverá divergências quanto à vacinação e à vasectomia”. O QUE HÁ DE FALACIOSO NA “DOUTRINA CLÁSSICA DA DEMOCRACIA”?
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3. A democracia não é, por princípio, o meio para alcançar o que “o povo deseja realmente”. Exemplo: Napoleão e a pacificação religiosa 4. Em fins do XIX, cai por terra a premissa da vontade consciente e definida como mola propulsora da ação dos homens. Freud e Pareto contra a hipótese da racionalidade. Le Bone a psicologia das multidões.
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5. “O indivíduo fala, deseja, sonha, resmunga. E, principalmente, sente simpatias e antipatias. Mas, ordinariamente, esses sentimentos não chegam a ser aquilo que chamamos de vontade, o correspondente psíquico da ação repsonsável e intencional” 6. Eleitores não se sentem responsáveis pelo que fazem os políticos – comportamento distinto daquele relativo a seus negócios privados e suas responabilidades imediatas. 7. O cidadão tende na esfera política a ceder a preconceitos ou impulsos irracionais ou extra-racionais. Fraqueza do processo racional aplicado à política.
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8. As vontades na política não são genuínas, mas fabricadas. Há grupos que se dispõem a explorar a incipiência do povo relativamente aos temas da política. 9. Crença na democracia é similar aos termos da fé religiosa. - “A voz do povo é a voz de Deus”; - Paradigma da igualdade; - Indiferença em relação aos fatos da política: “a mera distância que o separa da realidade não constitui argumento contra uma máxima ética ou uma esperança mística”
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Na doutrina clássica, o povo decide sobre assuntos políticos e a seleção dos representantes é fato secundário. Na teoria proposta, a decisão do povo sobre assuntos políticos é secundária. São os representantes que tomam as decisões. “O método democrático é um sistema institucional, para a tomada de decisões políticas, na qual o indivíduo adquire o poder de decidir mediante uma luta competitiva pelos votos do eleitor” MAIS UMA TEORIA DE DEMOCRACIA
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Que a democracia “não é uma construção lógica, e sim o resultado de uma evolução natural, cujos significados e resultados sutis transcendem das doutrinas oficiais, para não dizer legais”. HÁ QUE SE RECONHECER…
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A liderança desempenha papel vital nas rotinas da democracia. Luta pela liderança (pelo método eleitoral) é análoga à concorrência na esfera econômica. “O primeiro e mais importante objetivo de todos os partidos políticos é derrotar os demais e assumir ou conservar o poder”. Na guerra e na política, “a vitória sobre o adversário é a essência da motivação” A “vontade manufaturada” não é aberração, mas parte do processo político. A função primária do eleitorado é formar o governo. Na verdade, formar o parlamento, que então formará o governo. NA “DEMOCRACIA REAL”…
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O proporcionalismo impede “que a democracia forme governos eficientes e constitui um perigo em tempos de crise”. O primeiro-ministro “orientará de maneira construtiva a opinião partidária, em alguns casos a formulará, e finalmente se elevará à direção da opinião pública, à liderança nacional.” “Nenhuma liderança é absoluta”. O parlamento – e também o eleitor comum – “decide antes pela aceitação do que pela iniciativa”
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A máquina política deixa de tratar certos problemas. Tais problemas podem ser então explorados por estranhos que preferem conquistar o poder independentemente a servir nas fileiras de um dos partidos existentes” “Para entender de que modo a política democrática serve a fins sociais, devemos partir da luta competitiva pelo poder e cargos e compreender que a função social é preenchida apenas incidentalmente, por assim dizer, da mesma maneira que a produção é incidental à obtenção do lucro”.
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“A escolha, glorificada idealmnete como o chamado do povo, não é iniciativa deste último, mas criada artificialmente. E essa criação constitui parte essencial do processo democrático. Os eleitores não decidem casos. Tampouco escolhem com independência, entre a população elegível, os membros do parlamento. Em todos os casos, a iniciativa depende do candidato que se apresenta à eleição e do apoio que possa despertar. Os eleitores se limitam a aceitar essa candidatura de preferência a outras, ou a recusar-se a sufragá-la.” “A psicotécnica da administração e da propaganda partidária, slogans e marchas patrióticas não constituem, pois acessórios, mas a própria essência da política. Da mesma maneira, o chefe político”
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