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JUNKER DE ASSIS GRASSIOTTO
5o COPAC - CONGRESSO PARANAENSE DO AMBIENTE CONSTRUÍDO A CONSTRUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO JUNKER DE ASSIS GRASSIOTTO
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REVOLUÇÃO NA ECONOMIA PÓS ANOS 90
Abertura do setor privado com aumento da produtividade. Não enxugamento do setor público (Constituição de 88). a 2002 – carga tributária bruta: 26% 37% do PIB. 1995 a 2002 – dívida líquida do setor público: 30% 57% do PIB. Este é o melhor diagnóstico para explicar o baixo crescimento nos últimos 12 anos: transferimos recursos do setor privado, mais eficiente, para o setor público, que se tornou ainda menos produtivo.
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AJUSTE FISCAL Crescimento da carga tributária.
Aumento do endividamento. Redução do investimento público.
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Desenvolvimento econômico aumento da produtividade
Se transferirmos recursos do setor mais produtivo para o menos produtivo, a média ponderada cai. A melhor explicação para sermos o “lanterninha” do desenvolvimento mundial é a grande assimetria entre o ajuste forçado do setor privado e a permanente acomodação do setor público.
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Os investimentos em construção têm efeitos intensos sobre toda a economia, no curto e, principalmente, no longo prazo. Nas últimas duas décadas o Brasil se voltou prioritariamente para a busca da estabilização econômica e perdeu de foco o planejamento indutor do desenvolvimento econômico e social.
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2. A expectativa de vida ao nascer.
IDH – instrumento de comparação da qualidade de vida entre países – é composto por: 1. O PIB “per capita”. 2. A expectativa de vida ao nascer. 3. A educação (índice de analfabetismo e de matrículas). Brasil (2003) – IDH = 0,792 – 63a posição desenvolvimento médio (atrás de Chile, México e Coréia do Sul).
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Como melhorar essa posição relativa?
Expandindo os investimentos em: Saneamento. Habitação. Infra-estrutura.
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Tabela 1 - Evolução da esperança de vida e do PIB “per capita” (1992-03)
Fonte: World Development Indicators 2005 e Penn World Tables, apud FGV projetos.
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O DESENVOLVIMENTO DA INFRA-ESTRUTURA
O interesse mais recente pelo tema do desenvolvimento da infra-estrutura tem sido motivado por três fatores: 1. Pela retração, desde os anos 80, dos investimentos em infra-estrutura pelo Estado, em razão de problemas fiscais e da mudança do papel desse agente na atividade econômica.. 2. Porque o setor de infra-estrutura, para fazer frente a essa mudança, foi aberto à iniciativa privada, através de privatizações, concessões e outros tipos de parcerias.. 3. Porque a infra-estrutura tem efeitos permanentes sobre o nível de renda e produtividade, operando como fator de atração de investimentos externos, com resultados diretos sobre o IDH.
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O Brasil é um dos países com maior expansão da infra-estrutura nos últimos 55 anos:
Malha rodoviária – 273 mil km 1,6 milhão km – 3,3% a.a. Geração de energia – 1,9 mil MW 90,7 mil MW – 7,0% a.a. Linhas telefônicas – 7,9% a.a. Fonte: GV consult (2004) – “O custo social do subdesenvolvimento da infra-estrutura”; FGV São Paulo, apud FGV projetos.
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Geração de energia – 2,7% a.a.
Entretanto, esse desempenho não foi uniforme. Entre 1985 e 2004: Malha rodoviária – 1% a.a. Geração de energia – 2,7% a.a. Linhas telefônicas – 5,2% a.a. Fonte: GV consult (2004) – “O custo social do subdesenvolvimento da infra-estrutura”; FGV São Paulo, apud FGV projetos. Deve-se notar que foi justamente nos últimos 20 anos que se verificou uma expressiva redução no ritmo do crescimento econômico: de 1985 a 2004 o PIB “per capita” cresceu somente 0,5% ao ano.
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O desenvolvimento da infra-estrutura é essencial na determinação do nível de renda “per capita” de um país + 10% de rodovias pavimentadas +1,1% de PIB “per capita” (aumento da produtividade) + 10% de energia elétrica + 2,1% de PIB “per capita” (aumento dos investimentos estrangeiros) Fonte: GV consult (2004) – “O custo social do subdesenvolvimento da infra-estrutura”; FGV São Paulo, apud FGV projetos.
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Saneamento Para um conjunto de 132 países:
+ 1% de esgotamento sanitário + 0,18 anos de expectativa de vida Esgoto (2004) = 73% Esgoto (2010) = 80% Expectativa de vida (2004) = 68,6 anos Expectativa de vida (2010) = 69,8 anos Fonte: GV consult (2004) – “O custo social do subdesenvolvimento da infra-estrutura”; FGV São Paulo, apud FGV projetos.
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Desenvolvimento habitacional
Total de domicílios (1993) = 37,10 milhões Total de domicílios (2004) = 51,80 milhões Domicílios inadequados (1993) = 3,48 milhões – déficit 9,4% Domicílios inadequados (2004) = 3,65 milhões – déficit 7,0% Déficit (2004) = 7,89 milhões (incluindo co-habitação) Crescimento vegetativo ( ) = 6 milhões Fonte: GV consult (2004) – “O custo social do subdesenvolvimento da infra-estrutura”; FGV São Paulo, apud FGV projetos
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O BRASIL ENTRE OS 50 MAIS DESENVOLVIDOS
Qual o valor dos investimentos em construção civil, necessários para atender a tais carências e necessidades nos próximos anos, verificando os efeitos disso no bem estar social?
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RODOVIAS = 82 mil km Estado crítico (55%) = 45 mil km
Recuperação (13%) = 11 mil km Expansão até 2010 (2% a.a.) = 27,7 mil km Investimento em recuperação = R$ 11,8 bilhões Investimento em expansão = R$ 35 bilhões Investimento ( ) = R$ 46,8 bilhões R$ 11,7 bilhões/ano Fonte: Confederação Nacional dos Transportes, apud FGV Projetos.
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GERAÇÃO DE ENERGIA Crescimento de 1% a.a. ( ) investimento de R$ 27,4 bilhões ou R$ 6,8 bilhões/ano Geração = R$ 17,1 bilhões ou R$ 4,3 bilhões/ano Transmissão = 10,3 bilhões ou 2,6 bilhões/ano Fonte: FGV Projetos.
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SANEAMENTO Situação atual – esgoto – 51,0% água – 79,5%
Situação em 2010 – esgoto – 60,0% água – 82,0% Custo médio – esgoto = R$ 3.500,00/un. água = R$ 1.200,00/un. Investimento – esgoto = R$ 13 bilhões ou R$ 3,2 bilhões/ano água = R$ 7,2 bilhões ou R$ 1,8 bilhões/ano Desenvolvimento institucional e melhorias = R$ 1,0 bilhão/ano Investimento total = R$ 24,1 bilhões ou R$ 6,0 bilhões/ano Fonte: IBGE-2004, apud FGV Projetos.
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HABITAÇÃO Déficit por inadequação (2004) = 3,6 milhões de unidades
Investimentos ( ) = R$ 22,8 bilhões ou R$ 5,5 bilhões/ano (supondo a extinção em 16 anos, financiando R$ ,00/un.) Incremento da demanda nos próximos 4 anos Investimentos ( ) = R$ 17,9 bilhões ou R$ 4,5 bilhões/ano (eliminação da pressão do déficit no futuro; subsídio de 50% ou R$ 5,0 bilhões/ano). Fonte: IBGE-2004, apud FGV Projetos.
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Tabela 2 - Necessidades de investimentos em infra-estrutura, saneamento e habitação social no período
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Esses valores pressupõem uma expansão significativa dos investimentos até então realizados nesses segmentos, nos últimos anos. Em 2004: As despesas do FGTS com habitação social somaram R$ 3,5 bilhões. Os investimentos das empresas de saneamento somaram R$ 3,2 bilhões. Os investimentos na malha rodoviária somaram R$ 9,9 bilhões. Os investimentos em geração e transmissão de energia somaram R$ 5,2 bilhões. Portanto, a necessidade de investimentos anuais em infra-estrutura, saneamento e habitação social, prevista na tabela 3, representam um incremento de 60% em relação aos investimentos realizados em 2004, que totalizaram R$ 21,7 bilhões.
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Os investimentos contemplados constituem um conjunto de iniciativas complementares entre si. De pouco adianta investir em habitação social se os investimentos em saneamento são preteridos, ou investir em rodovias, sem a expansão da capacidade instalada de energia elétrica. O desenvolvimento equilibrado requer iniciativas em todas as áreas. O fluxo total de novas moradias é de mil para o período Excluindo a demanda futura dos 12% mais pobres, chega-se a um volume de mil novas unidades. Portanto, serão necessários investimentos adicionais, em relação a 2004, de R$16,7 bilhões por ano, nos próximos 4 anos.
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Assim sendo, os investimentos anuais em construção para os próximos quatro anos terão os seguintes incrementos: R$ 13,0 bilhões (R$ 34,8 bilhões - R$ 21,7 bilhões) de novos investimentos anuais em infra-estrutura, saneamento e habitação social. R$ 16,7 bilhões para as demais habitações.
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Os efeitos sobre a economia brasileira no período 2007-10 serão:
Aumento da taxa de formação bruta de capital em relação ao PIB, que subirá de 19,92% em 2005 para 21,35%. Incremento da taxa de crescimento anual do PIB de 2,4%, correspondente a uma taxa incremental acumulada de 9,95% no período. Incremento da taxa de crescimento anual da renda “per capita” de l,06%, o que corresponde a uma taxa acumulada incremental de 4,33% no período.
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Agora o efeito sobre a expectativa de vida do brasileiro pode ser estimado a partir do resultado geral do crescimento da economia, decorrente dos investimentos em construção. Assim, considerando o crescimento do PIB e os benefícios sociais advindos dos investimentos em infra-estrutura, saneamento e habitação, estima-se que a esperança de vida ao nascer do brasileiro será, em 2010, de 72,31 anos. O Brasil atingiria em 2010 um IDH igual a 0,815 passando a ocupar uma posição entre os países com IDH alto.
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OS EFEITOS MULTIPLICADORES DA CONSTRUÇÃO
RECURSOS PARA: INFRA-ESTRUTURA SANEAMENTO HABITAÇÃO RENDA EMPREGO IMPOSTOS
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Capital disponível para a geração de renda
Casas, edifícios, escolas, hospitais, indústrias, escritórios, ruas, estradas, pontes, viadutos, rede de telecomunicação, saneamento, etc. Capital disponível para a geração de renda Durante a execução das obras é que a construção movimenta um conjunto vasto de atividades econômicas.
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Atividades das construtoras (Classificação de atividades produtivas - CNAE):
Preparação de terreno. Construção de edifícios e obras de engenharia civil. Obras de infra-estrutura para engenharia elétrica e telecomunicações. Obras de instalações. Obras de acabamentos. Aluguel de equipamentos de construção e demolição.
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Na parte informal podemos destacar três ramos de atuação:
Obras de manutenção e reparos. Obras de construção e reformas. Autoconstrução e as empreitadas subcontratadas.
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É o conjunto dessas atividades que forma a grande cadeia produtiva da construção.
Figura 1. Grandes números da cadeia da construção civil. Indústria da construção = Núcleo do processo Pelo seu tamanho relativo, por ser quem determina a demanda
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Além das construtoras, os demais elos que compõem a cadeia incluem:
Segmentos da indústria que produzem materiais de construção. Segmentos do comércio varejista e atacadista. Atividades de prestação de serviços: técnico/profissionais, financeiros, de comercialização, locação e seguro.
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Indústria de materiais de construção:
Madeira. Argilas e silicatos. Calcários. Materiais químicos e petroquímicos. Siderurgia. Metalurgia de não ferrosos. Materiais elétricos. Máquinas e equipamentos.
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A CADEIA DA CONSTRUÇÃO No final de uma longa fase de expansão da economia brasileira, os investimentos em construção chegaram a R$ 1.400,00/habitante. Figura 2. Evolução dos investimentos em construção por habitante-R$ de 2005. Desde então, um grande número de turbulências vem afetando a formação de capital e a rota de desenvolvimento do país. Em 1982 o investimento “per capita” em construção havia caído para R$ 842,00/habitante.
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Cadeia da construção (2003)
VA (valor adicionado) = R$ 181,5 bilhões 13% do PIB Número de Empregos = 9 milhões 13% da PEA Produtividade média = R$ ,00 = média nacional Total de rendimentos = R$ 33,7 bilhões 5,9% da Renda Nacional
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A construção no núcleo da cadeia
VA = R$ 83,75 bilhões 6,0% do PIB Número de empregos = 6 milhões Obras de infra-estrutura = R$ 21,3 bilhões (33% das obras formais)
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A indústria de materiais de construção
VA = R$ 29,3 bilhões 2,7% do PIB (16% da cadeia da construção dos quais 19,7% é representado pela indústria de cimento)
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Serviços e comércio na cadeia da construção
Serviços da cadeia 0,8% do PIB Comércio de materiais de construção 0,5% do PIB
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Carga tributária na cadeia da construção
Cadeia produtiva da construção = R$ 33,5 bilhões em tributos. Indústria da Construção = R$ 25,6 bilhões (77%). Indústria de Materiais = R$ 7,7 bilhões.
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Os efeitos dos incrementos (2007-10)
Qual o impacto de um crescimento dos setores considerados sobre: a renda; a criação de empregos; a arrecadação de tributos? Tabela 3 - Coeficientes de emprego e renda na construção
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VA nos setores fornecedores de matéria prima = R$ 364,00
Investimento formal = R$ 1.000,00 VA no setor = R$ 495,00 (salários + rendimentos de autônomos + lucro das empresas + impostos) VA nos setores fornecedores de matéria prima = R$ 364,00 VA total = R$ 858,00
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Investimento formal = R$ 10 milhões
196 postos de trabalho nas construtoras 98 empregos na indústria de materiais de construção, comércio e serviços.
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Tabela 4 - Geração de emprego e renda na construção, R$ bilhões a preços de 2005.
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Investimentos = R$ 133,2 bilhões R$ 29,8 bilhões (sobre 2004)
+ R$ 25,6 bilhões na renda nacional (ou + 1,32% do PIB) + 877 mil empregos (ou +1,1% de empregos) + R$ 10,1 bilhões de impostos e contribuições
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AGENDA DA CONSTRUÇÃO
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Recursos do FGTS ( ) Habitação de Interesse Social - Orçamento = R$ 11,1 bilhões (um incremento considerável, porém 28% não foram contratados - lentidão na aprovação de projetos e normas que dificultam o acesso ao crédito pelas famílias de baixa renda). Saneamento - Orçamento = R$ 5,7 bilhões (contratado 64% com um desembolso de somente 16% do total).
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Encaixe do saldo da poupança:
A redução gradativa dos encaixes da poupança é outra fonte potencial de recursos para a habitação. Encaixe do saldo da poupança: (1988) = 10% (2002) = 20% A redução para 15% e depois para 10%, significaria um incremento de aproximadamente R$ 14 bilhões na oferta de crédito imobiliário.
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+ recursos privados (8 milhões de domicílios - 2004 - 15,4% do total)
Mercado de locação incentivos tributários e redução dos riscos legais. + recursos privados (8 milhões de domicílios ,4% do total)
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Malha rodoviária CIDE (Contribuição de intervenção no Domínio Econômico) = R$ 7,9 bilhões/ano (17% foram para rodovias, ferrovias e hidrovias, 83% foram para o superávit primário e pagamento de outras despesas). A recente regulamentação das PPPs abriu a possibilidade de incorporar aos projetos de investimentos fontes adicionais de recursos.
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A questão tributária Redução da carga tributária
Impulso para a atividade produtiva Migração do setor informal para o formal Geração de aumento da arrecadação superior ao valor da renúncia fiscal
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Lei geral das micro e pequenas empresas:
Redução dos impostos indiretos Simplificação e redução dos tributos Ganhos de formalização Alavanca para os investimentos
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Alguma desoneração das operações de crédito para o setor
Adicionalmente: Alguma desoneração das operações de crédito para o setor Diminuição de PIS, COFINS, IR e CSLL Fator de redução do “spread”
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Garantias institucionais necessárias
Não há importantes restrições institucionais ao desenvolvimento do SFI A emissão de títulos permite o financiamento de projetos ampliando o crédito advindo do setor financeiro ou do capital das incorporadoras e construtoras. Alternativa de liquidez
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Desenvolvimento do mercado = ƒ (segurança jurídica)
Transparência e agilidade do judiciário. Valorização dos instrumentos já existentes como a hipoteca, a alienação fiduciária e o incontroverso.
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Muito obrigado pela gentil
atenção dos senhores!
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