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O capitalismo.

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Apresentação em tema: "O capitalismo."— Transcrição da apresentação:

1 O capitalismo

2 Capitalismo: corresponde à acumulação de recursos financeiros (dinheiro) e materiais (prédios, máquinas, ferramentas) que têm sua origem e destinação na produção econômica. É um conceito técnico e de pouco consenso entre os estudiosos do tema. São duas as principais correntes de interpretação e análise do capitalismo: MARX – a corrente histórica, onde o capitalismo é fundamentalmente causado por condições históricas e econômicas. Separação do homem da natureza. WEBER – a corrente culturalista, que enfatiza os aspectos culturais os quais permitiram a expansão do capitalismo.

3 Fases do Capitalismo Capitalismo comercial (século XVI) –
Para Marx, a primeira fase é o capitalismo industrial. O que vem antes é denominado de pré-capitalismo ou acumulação primitiva de capital. Apoiava-se na crença de que o comércio era a grande fonte de riqueza das nações. A expansão marítima levou ao surgimento de colônias na África (escravidão) e América (metais preciosos e produtos agrícolas tropicais). Capitalismo Industrial (século XVIII) Dinamização do processo produtivo dos artigos manufaturados com a utilização de máquinas movidas a carvão e ideologia liberal.

4 Fases do Capitalismo Capitalismo Financeiro ou Monopolista (século XIX) Formação de grandes conglomerados econômicos nos países industrializados levaram à internacionalização dos investimentos. Dois grupos de países: os fornecedores de matérias-primas e os compradores delas para a produção industrial. Grande concentração do capital nas mãos de algumas empresas que passaram a controlar a produção e a oferta de bens e serviços (trustes e cartéis). Reestruturação capitalista ou acumulação flexível do capital (século XX) Com a crise do capitalismo, ocorre uma reorientação no sentido de implementar novas formas de organização do trabalho e de organizações sociais, que estabelecem características diferenciadas no universo do trabalho (produção enxuta, alterações nas relações de trabalho, etc.).

5 Trustes Fusão de empresas para dominar a oferta de produtos e serviços que possuem grande poder no mercado. Possuem uma mesma orientação estratégica sem perder sua autonomia. Cartéis Acordo entre os concorrentes de uma determinada área produtiva que visa fixar preços de produtos e serviços além de dividir clientes e mercados. É uma ação coordenada dos participantes para obter lucro em prejuízo do consumidor.

6 O trabalho como problema...
A questão do trabalho... É o trabalho que cria valor. Ou seja, o homem através do trabalho transforma a matéria prima e age sobre a natureza. O trabalho como problema... O trabalho é criador de riquezas e fator de expropriação do trabalhador.

7 KARL MARX

8 MARX, Karl. 1818-1883 O capital: crítica da economia política
O capitalismo é um modo de produção de mercadorias (objetos que tem a finalidade de serem trocados e não usados) que surge durante a Idade Moderna e chega ao desenvolvimento completo com o advento da Revolução Industrial. A ideia marxista de modo de produção não se restringe somente ao âmbito econômico mas estende-se a toda relação social estabelecida a partir da vinculação da pessoa ao trabalho.

9 MARX Os modos de produzir da sociedade são definidos por meio das formas que o homem determina a satisfação de suas necessidades materiais. Na Antiguidade Modo de produção primitivo Modo de produção escravista Medieval Modo de produção feudal Moderna Modo de produção capitalista OBS: Marx defendeu mas não viu a revolução dos trabalhadores

10 MARX Divisão de classes: Donos dos meios de produção X trabalhadores que vendem sua força de trabalho. Materialismo histórico – é o método de abordagem da vida social elaborado por Marx. O trabalho é para Marx, a principal atividade humana, aquela que constitui sua história social, o fundamento do materialismo histórico, enquanto método de análise da vida econômica, política, social e intelectual.

11 MARX Marx define como o modo de produção cujos meios de produção estão nas mãos dos capitalistas, que constituem uma classe distinta da sociedade. Propriedade privada, divisão social do trabalho e troca são características fundamentais da sociedade produtora de mercadorias. Nessa sociedade o individuo não tem todas as profissões necessárias para satisfazer as suas múltiplas necessidades (alimentação, vestuário, habitação, etc.), uma vez que ele possui uma profissão, só conseguindo subsistir se puder simultaneamente adquirir os produtos produzidos por outros.

12 MARX Os produtos dos diferentes trabalhos privados têm de ser trocados. Essa troca é condição necessária para a subsistência de todos nessa sociedade capitalista. Esse produto a ser trocado denomina-se mercadoria. Dessa forma, um produto do trabalho só se torna mercadoria num quadro de condições sociais em que imperem a propriedade privada, a divisão social do trabalho e a troca, não podendo ser considerada como tal caso não se verifique essas três condições.

13 MARX Mercadoria, pode ser concebida como uma coisa ou objeto que satisfaz uma necessidade qualquer do homem. E também como uma coisa ou objeto que pode ser trocado por outro. A utilidade de uma mercadoria faz dela um valor de uso, ou seja, ela possui uma utilidade específica para o consumidor, diferenciando-se uma das outras em função dessas especificidades de uso. Por sua vez, essa mercadoria possui um valor de troca, ou seja, o valor que essa mercadoria produzida vale.

14 MARX – dialética A ideia de dialética é apropriada de Hegel. Em sua concepção, dialética estaria associada à contradição e movimento. O conflito estaria no cerne da realidade, o qual se supera num processo incessante de negação, conservação e síntese. “A opinião não concebe a diversidade dos sistemas filosóficos como o progressivo desenvolvimento da verdade, mas na diversidade vê apenas a contradição. O botão desaparece no desabrochar da flor, e pode-se dizer que é refutado pela flor. Igualmente, a flor se explica por meio do fruto como um falso existir da planta, e o fruto surge em lugar da flor como verdade da planta. Essas formas não apenas se distinguem mas se repelem como incompatíveis entre si. Mas a sua natureza fluida as torna, ao mesmo tempo, momentos da unidade orgânica na qual não somente não entram em conflito, mas uma existe tão necessariamente quanto a outra, e é essa igual necessidade que unicamente constitui a vida do todo.” HEGEL. A fenomenologia do espírito.

15 MARX Alienação Tornar-se estranho a si mesmo, não reconhecer-se em suas obras, desprender-se distanciar-se, perder o controle. Para Marx é o estado no qual um individuo ou um grupo, instituição ou sociedade, se tornam alheios, estranhos, alienados aos resultados de suas atividades.

16 M – D - M D – M - D D – M – D’ MARX Mais-valia
Excedente que toma forma de lucro e a exploração resulta do fato da classe trabalhadora produzir um produto líquido que pode ser vendido por mais do que ela recebe como salário. M – D - M D – M - D D – M – D’ D - dinheiro, M - mercardoria

17 MARX “O trabalho produtivo acaba por tornar-se uma obrigação para o proletário. Este, que nas sociedades capitalistas representa por excelência a categoria do não-possuidor dos meios de produção, é compelido a vender a sua atividade vital, a qual não é para ele mais do que um meio para poder existir. Ele trabalha para viver. O operário nem sequer considera o trabalho como parte de sua vida; para ele é antes, um sacrifício para sua vida. É uma mercadoria por ele transferida a um terceiro. MARX, Trabalho assalariado e capital, p.75.

18 MARX “Por isso, o produto de sua atividade não é tampouco o objetivo dessa atividade. O que o trabalhador produz para si mesmo não é a seda que tece, nem o ouro que extrai da mina , nem o palácio que constrói. O que produz para si mesmo é o salário, e a seda, o ouro e o palácio reduzem-se para ele a uma quantidade de meios de vida, talvez num casaco de algodão, umas moedas de cobre e um quarto no porão. E o trabalhador que tece, fia, perfura, torneia, carrega, cava, quebra pedras, carrega, durante doze horas por dia – são essas doze horas de tecer, fiar, tornear, construir, cavar e quebrar pedras a manifestação de sua própria vida? Pelo contrário. Para ele a vida começa quando terminam essas atividades, à mesa de sua casa, no banco do bar, na cama”. MARX, Trabalho assalariado e capital, p.75.

19 MARX As doze horas de trabalho não tem para ele sentido algum enquanto tecelagem, fiação, perfuração, etc., mas somente como meio para ganhar o dinheiro que lhe permita sentar-se à mesa, ao banco no bar e deitar-se na cama. Se o bicho-da-seda fiasse para ganhar seu sustento como lagarta, seria o autêntico trabalhador assalariado”. MARX. Trabalho assalariado e capital, p. 75.

20 MAX WEBER

21 WEBER, Max. 1864-1920 A ética protestante e o espírito do capitalismo
Para Weber, o desejo de acúmulo de riquezas sempre existiu nas sociedades humanas, como no Império Romano ou nas grandes navegações, mas até meados do século XVII faltavam condições sociais que justificassem a sua perseguição ininterrupta. Para isso, ele aponta como exemplo as condenações feitas pela Igreja Católica em relação às práticas de usura e a busca do lucro pelos comerciantes ao longo do século XV e XVI. Segundo Weber, se tais restrições fossem mantidas, a chamada “acumulação primitiva” não teria sido possível.

22 WEBER A mudança ocorre com a reforma religiosa promovida por Lutero e principalmente Calvino. Segundo eles, a atividade profissional estaria associada a um dom ou vocação divina, sendo portanto, vontade divina que essas atividades fossem exercidas. Há uma mudança, uma inversão de perspectiva: o trabalho antes visto como um mal necessário, passa a ter uma valorização positiva. Calvino aponta o trabalho como a única forma de salvação para o reino dos céus e a criação de riquezas pelo trabalho surge como um sinal de predestinação.

23 WEBER Esses dogmas religiosos, juntamente com outras ações como a contabilidade diária, passam a formar o fundamento de uma ética, ou seja, de um conjunto de normas que passam a reger as condutas diárias dos fiéis. Essas normas se encaixaram às exigências administrativas das empresas (valorização do trabalho, busca do lucro), criando as condições necessárias para a expansão da mentalidade ou do espírito capitalista como denomina Weber culminando posteriormente na sociedade industrial.

24 WEBER Essa explicação demonstra sua consistência ao observamos o elevado desenvolvimento econômico das sociedades que abrigaram representantes da Reforma (calvinistas, metodistas, anglicanos): a Alemanha (berço da Reforma), a Inglaterra (pátria do Anglicanismo), os Estados Unidos (destino de milhares de protestantes expulsos da Irlanda católica e de tantos outros imigrantes anglicanos ingleses) e os Países Baixos.

25 WEBER - A ética protestante e o espírito do capitalismo
O impulso para o lucro sempre existiu. No entanto, no ocidente ocorreram peculiaridades com o capitalismo que nunca antes havia existido. O ocidente foi caracterizado por uma racionalidade distinta das demais civilizações. Weber busca compreender o capitalismo como a civilização do mundo moderno ocidental. O que vai interessar a Weber: As origens do capitalismo burguês e a organização racional do trabalho

26 WEBER - A ética protestante e o espírito do capitalismo
Dois atributos específicos do capitalismo: - A formação do mercado de trabalho formalmente livre Uso da contabilidade racional A separação entre residência e local de trabalho, acentua a utilização de uma contabilidade racional (cálculo do custo de produção).

27 WEBER - A ética protestante e o espírito do capitalismo
O pensamento Weberiano: As instituições são interligadas com base na economia racional (não especulativa). Exemplos: Inversão de capitais a longo prazo, oferta voluntária de trabalho, esquema jurídico, divisão de trabalho, distribuição das funções de produção, economia de mercado. Na ética protestante, os princípios éticos (o espírito) são a base do capitalismo. A hipótese é que a doutrina e a conduta religiosa do protestantismo organizava a maneira de agir religiosa e econômica, necessárias para manter um lucro sistemático e racional.

28 WEBER - A ética protestante e o espírito do capitalismo
O capitalismo seria a cristalização das premissas teológicas e éticas. O homem através do trabalho e da riqueza gerada por ele encontra a salvação. Trabalhar para gerar riqueza e criar riqueza não para desfrute pessoal e esbanjamento, mas para se criar novamente trabalho e riqueza ((reinvestir). Os conceitos de negócios, empresa, profissão, ofício, são baseados nessa ética protestante. O modelo de homem moderno, empreendedor, aquele que acumula capital não para desfrute, mas para criar riqueza para sua nação e bem estar geral.

29 Catolicismo – concepção cristã medieval
WEBER - A ética protestante e o espírito do capitalismo Catolicismo – concepção cristã medieval Protestantismo Desprendimento de bens materiais. O trabalho profissional é um meio de salvação do homem. O trabalho é uma maldição. Luteranismo: vocação = profissão. O homem é chamado por Deus para cumprir sua providência nesse mundo através de seu trabalho e profissão. Trabalho deve ser desenvolvido somente para a sobrevivência. Calvinismo: valorização religiosa da atividade profissional e do trabalho. Não há mérito ou significado para a salvação individual. Privar-se de tudo que não seja estritamente necessário à sua subsistência. O homem devia livrar-se do trabalho, de suas riquezas e dedicar-se à contemplação, se unir à divindade, à oração. *Ascetismo: renúncia a todos os gozos e prazeres deste mundo. Levar um estilo de vida digno e seguro; condenar o supérfluo, a ostentação e o desperdício; Rigor na contabilidade do tempo: não se pode perder tempo em conversas ociosas e vida social intensa; valorizar a riqueza criada pelo trabalho a qual deve ser reinvestida para criar novas formas de trabalho.

30 OBRIGADO!


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