Leviatã Thomas Hobbes.

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1 Leviatã Thomas Hobbes

2 Thomas Hobbes (05/04/1588, † 04/12/1679)

3 Thomas Hobbes (05/04/1588, † 04/12/1679) “Ao nascer, sua mãe teria dado luz a gêmeos: Hobbes e o medo” Estudou em Oxford, onde predominava o ensino da escolástica de inspiração aristotélica. Defendia a explicação mecanicista do universo Foi fortemente criticado pelo “De corpore”, em 1655. Escritor ativo durante toda a vida, traduzindo para o inglês obras como Ilíada e Odisséia e editando sua autobiografia Viveu até os 91 anos, e encontra-se sepultado na igreja São João Batista, Aut Hucknall em Derbyshire, Inglaterra.

4 “O homem é o lobo do homem” (Thomas Hobbes)
Em Leviatã, Hobbes explana seus pontos de vista sobre a natureza humana e a necessidade de governos e sociedades. Foi assim intitulado em referência ao Leviatã Bíblico. Exemplo mais marcante da teoria do contrato social. Foi escrito durante a Guerra Civil Inglesa. Foi publicado em 1651, possui 47 capítulos e é dividido em 4 partes.

5 Leviatã

6 Parte I – Do Homem A compreensão do homem por quem está no poder é de vital importância para a manutenção da paz e segurança humana. Percebe-se uma postura fortemente analítica, nominalista. Manifesta suas opiniões contrárias a respeito da teoria aristotélica. Conceitua as paixões humanas e o poder. Ressalta a importância da religião para a existência do Estado e efetividade das leis. O homem, sem o estado civil, teria uma vida "solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta" Leis Naturais X Direito Natural.

7 Parte II – Do Estado O homem cria o Estado para sair da condição de Estado natural. “Cedo e transfiro meu direito de governar a mim mesmo a este homem, ou a esta assembléia de homens, com a condição de que transfiras a ele teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações". O poder pode ser adquirido por dois meios: força natural e acordo. O poder é uno, indivisível e soberano. Três formas de governo: Aristocracia, Monarquia e Democracia(governo popular). O Estado, assim como o indivíduo, sofre de enfermidades que podem levar a sua dissolução.

8 Parte III – Do Estado Cristão
Contrapõe a realeza natural de Deus com o poder do soberano emanado e dependente dos pactos sociais. Critica, porém, sem desconsiderar a importância da Igreja Católica para o Estado Analisa os milagres de forma racional. Afirma ter existido um contrato entre Deus e Abraão, semelhante ao contrato civil do Estado. Mostra a intenção de dominação existente entre os reis e a igreja após a conversão daqueles ao Cristianismo. Para o autor, o Estado espiritual existe apenas em outro plano.

9 Parte IV – Do Reino das Trevas
Considerava um abuso considerar a igreja o reino de Deus. Tudo que vai contra os ensinamentos de Deus tem o nome de demônio; e quem for contra eles, vai para o inferno, ou reino das trevas. Diz que a religião é um meio de controle dos súditos, já que fazem com que acreditem na salvação após a morte se a merecerem.