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Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas

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Apresentação em tema: "Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas"— Transcrição da apresentação:

1 Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas
O AQUECIMENTO GLOBAL E AS CONSEQUÊNCIAS NAS REGIÕES LITORÂNEAS A matriz energética Petróleo e Gás no contexto do Aquecimento Global mitos e verdades Neilton Fidelis IVIG/COPPE/UFRJ Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas

2 Impactos Ambientais da Geração de Energia

3 A partir da expansão do uso do carvão, iniciado na Inglaterra no final do século XVIII, o processo de expansão dos sistemas energéticos se realizou sobre a crescente substituição das fontes renováveis por um vertiginoso uso de fontes não renováveis, no princípio o carvão mineral, e logo depois década de 1930 pelo petróleo.

4 A abissal dependência dos sistemas energéticos/econômicos das fontes não renováveis de energia tem acarretado, além de uma permanente apreensão no que concerne ao caráter esgotável desses recursos e a garantia do livre acesso a estes, uma preocupação, em escala planetária, referente às emissões de grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. O debate conduzido nas ultimas décadas em torno do registro de uma elevação na temperatura média do planeta conduziu o meio cientifico ao estabelecimento de uma uniformidade de pensamento na qual se afirma existir estreitas relações entre a produção e uso da energia, e suas contribuições para o “aquecimento global”, fruto de um aumento nas concentrações dos gases intensificadores do efeito estufa.

5 O debate conduzido nas ultimas décadas em torno do registro de uma elevação na temperatura média do planeta conduziu o meio cientifico ao estabelecimento de uma uniformidade de pensamento na qual se afirma existir estreitas relações entre a produção e uso da energia, e suas contribuições para o “aquecimento global”, fruto de um aumento nas concentrações dos gases intensificadores do efeito estufa.

6 Atividades Antropogênicas que Contribuem para o Aquecimento Global
Atividades Não-energéticas

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8 A distinção fundamental entre os homens e os animais só é possível de ser verificada a partir do momento em que o homem passa a produzir e reproduzir seus meios de sobrevivência Ao produzirem os seus meios de existência, os homens produzem indiretamente a sua própria vida material” (Marx, p. 11, 2002).

9 “O tratamento consciente e racional da terra como propriedade comunal permanente é a condição inalienável para a existência e reprodução da cadeia de gerações humanas (Marx, 1860)

10 “Estruturas essenciais do relacionamento - triunfante - do homem com a natureza, os sistemas energéticos constituem realmente os fundamentos do desenvolvimento das sociedades; situados na articulação do relacionamento – restritivo – da natureza, com o homem, marcam os limites deste desenvolvimento” - Hêmery

11 Uma condição indispensável para o desenvolvimento de qualquer sociedade moderna é a existência de um sistema energético que possa garantir o abastecimento regular de energia, baseado em recursos abundantes, que possam ser obtidos a custos racionais que sejam de fácil transporte e que possuam suficiente qualidade

12 Os sistemas energéticos, fundamentais ao desenvolvimento da sociedade, são compreendidos como corpos que articulam a relação, restritiva por natureza, do homem com os recursos naturais disponíveis a este, abrangendo, portanto, toda a cadeia de produção, transformação e distribuição, além de suas repercussões no sistema sócioeconômico.   Ao longo da história humana os câmbios energéticos foram condicionados por privações, escassez de matéria prima, restrições ao acesso às fontes, bem como pelo desmantelamento das estruturas energéticas anteriores.

13 A primeira grande ruptura energética o que está descrito no livro do Gênesis: o momento que Adão foi expulso do Paraíso e condenado à maldição divina aos pesados trabalhos agrícolas. “O solo será maldito por tua causa, é com sofrimento que tu te alimentarás todos os dias da tua vida (...) tu comerás o pão produzido com o suor do teu rosto”. O que se escreve no processo histórico é a busca contínua da superação dos obstáculos postos ao trabalho. É desta procura que se estabeleceu à liturgia do progresso – do desenvolvimento – está, por sua vez, conformada na sucessiva inovação da produção material.

14 Como saldo, historia-se o contínuo aumento dos rendimentos dos sistemas naturais, a complexificação das máquinas e sistemas energéticos, o crescimento demográfico e o que é mais determinante: o aumento da produtividade do trabalho humano. Ao final do século passado a humanidade se viu diante da constatação de uma ruptura na regularidade tecnológica pautada no aumento de ganho de produtividade a valores decrescente de utilização de energia.

15 O que se constatou, desde então, foi a crescente necessidade de ampliação da quantidade da energia primária, necessária ao funcionamento do sistema econômico, para a obtenção de uma energia final, sem se auferir um acréscimo na taxa de disponibilidade desta última.

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17 Evolução do Consumo Mundial de Energia Primária

18 Evolução do Consumo Mundial de Energia Primária
1700 – Consumo Mundial predominantemente renovável – LENHA e DERIVADOS 1800 – O Consumo cresceu 25% neste século 1850 – Em meio século ( ) o consumo mundial cresceu 47% LENHA tem maior participação CARVÃO 15% 1900 – No período de 1850 a 1900, o consumo mundial de energia quase duplicou LENHA em queda CARVÃO é a maior fonte comercial (mais da metade da demanda) PETRÓLEO, GÁS NATURAL e ELETRICIDADE passam a compor a cesta das fontes comerciais (juntas respondem por apenas 2%) No período de 1900 a 1950, o consumo mundial de energia cresceu quase duas vezes e meia PETRÓLEO o “energético do século” – 24% GÁS NATURAL 8% ELETRICIDADE se consolidou como fonte Evolução do Consumo Mundial de Energia Primária

19 Evolução do Consumo Mundial de Energia Primária
1973 – Entre 1950 e 1970 o consumo mundial quase que triplicou PETRÓLEO, GÁS NATURAL e ELETRICIDADE segue em crescimento ENERGIA NUCLEAR como fonte de geração de eletricidade O Choque do Petróleo impulsionou a pesquisa de novas fontes de energia 1973 – Entre 1970 e 1990 o crescimento do consumo fica restrito a pouco menos que 35% Acidentes nas Usinas Nucleares Ações sobre a demanda e oferta devido o choque do PETRÓLEO 2000 – O século termina com os combustíveis fósseis totalizando 80% de todo consumo Energético Humor dos mercados Conflitos por condicionados por escassez e restrições ao acesso ás fontes Evolução do Consumo Mundial de Energia Primária

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21 23 bilhões de toneladas de C
Projeção Mundial de Emissões de CO2 1998 38 % Países em Desenvolvimento 24% EUA 25% Ásia e Europa Ocidental 13 % Ex-URSS e Europa Oriental 23 bilhões de toneladas de C Regiões Responsáveis pelas emissões de CO2 no mundo 2020 11 % Ex-URSS e Europa Oriental 21% EUA 18% Ásia e Europa Ocidental 35 bilhões de toneladas de C 50% Países em Desenvolvimento

22 Participação por Fonte
Fonte: IEA, 2007

23 Distribuição Percentual do Abastecimento de Energia por Região Econômica em 2007
Fonte: IEA, (*) Ásia exclui China

24 Brasil: Evolução da Oferta Interna de Energia
Fonte: MME (BEM 2007)

25 Brasil: Oferta Interna de Energia
Fonte: MME (BEM 2007)

26 Matriz Energética: Brasil/Mundo

27 Brasil Emissões de CO2 - 1994 Queima de Combustíveis Indústria
7% Transporte 9% Queima de Combustíveis Outros Setores 6% Emissões Fugitivas 1% Processos Industriais 2% Mudança no Uso da Terra e Florestas 75%

28 20% Considerando GWP do CH4 = 21
Fonte: MMA/SMCQ - Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental

29 Contribuição Histórica do Brasil

30 Mitigação da Mudança do Clima: Contribuição do Grupo de Trabalho III
Oferta de energia Principais tecnologias e práticas de mitigação disponíveis comercialmente na atualidade. Principais tecnologias e práticas de mitigação projetadas para serem comercializadas antes de 2030. Oferta de Energia Melhoria da eficiência da oferta e da distribuição; troca de combustível: carvão mineral por gás; energia nuclear; calor e energia renováveis (hidrelétrica, energia solar, eólica, geotérmica e bioenergia); calor e energia combinados; aplicações antecipadas de captação e armazenamento de carbono (por exemplo, armazenamento do CO2 removido do gás natural) Captação e armazenamento de carbono para usinas geradoras de eletricidade a base de gás, biomassa e carvão mineral; energia nuclear avançada; energia renovável avançada, inclusive energia de ondas e marés, solar concentrada e solar fotovoltaica Transporte Veículos com combustíveis mais eficientes; veículos híbridos; veículos a diesel mais limpos; biocombustíveis; Biocombustíveis de segunda geração; aeronaves mais eficientes; veículos elétricos e híbridos avançados com baterias mais potentes e confiáveis

31 Mitigação da Mudança do Clima: Contribuição do Grupo de Trabalho III
Setor Políticas, medidas e instrumentos que se mostraram ambientalmente eficazes Principais restrições ou oportunidades Oferta de Energia Redução dos subsídios aos combustíveis fósseis Impostos ou taxas do carbono sobre os combustíveis fósseis Tarifas por unidade para as tecnologias de energia renovável Obrigações de energia renovável Subsídios aos produtores A resistência decorrente do capital investido pode dificultar a implementação Podem ser adequadas para criar mercados para tecnologia Manejo de resíduos Incentivos à energia renovável ou obrigação de uso de energia renovável Disponibilidade local de combustível de baixo custo

32 Mitigação da Mudança do Clima: Contribuição do Grupo de Trabalho III
A energia renovável tem efeito positivo na segurança energética, na geração de empregos e na qualidade do ar. Tendo em vista os custos relativos a outras opções de oferta, a eletricidade renovável, que respondeu por 18% da oferta de energia em 2005, pode ter uma participação de 30 a 35% na oferta total de eletricidade em 2030. Para níveis de estabilização mais baixos, os cenários do IPCC colocam ênfase no uso de fontes energéticas com baixo carbono, como a energia renovável e a energia nuclear. A bioenergia moderna poderá contribuir de forma substancial com a parcela de energia renovável no portfólio de mitigação.

33 Mitigação da Mudança do Clima: Contribuição do Grupo de Trabalho III
As políticas de mudança do clima relacionadas com a eficiência energética e a energia renovável são com freqüência benéficas do ponto de vista econômico, melhoram a segurança energética e reduzem as emissões de poluentes locais. Outras opções de mitigação na área da oferta de energia podem ser planejadas para também alcançar benefícios de desenvolvimento sustentável, como evitar o deslocamento de populações locais, criação de empregos e benefícios para a saúde.

34 É necessário agora reconhecer que a energia física, ultrapassados certos limites, se torna inevitavelmente corruptora do ambiente social. Mesmo que se conseguisse produzir uma energia não contaminante e produzi-la em quantidade, o uso massivo de energia terá sobre o corpo social o mesmo efeito que a intoxicação produzida por uma droga fisicamente inofensiva, mas psiquicamente escravizante (ILLICH).

35 Evolução do Consumo de Energia Elétrica e do PIB
-20% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 PIB Consumo de Eletricidade

36 Desafio

37 ? O homem seguiu continuamente substituindo os conversores orgânicos,
estes de difícil controle, pelos inorgânicos. Os marcos do aproveitamento dos recursos energéticos e usos da energia estão postos sobre o grau de liberdade que estes possibilitaram à exteriorização do corpo humano. Primeiros Usos Segunda Fase Terceira Fase Quarta Fase ? Utilização direta dos Fluxos naturais de energia Descoberta do Fogo – consumo de energia de forma acumulada Máquina a Vapor – Modifica as condições de oferta e demanda Novas Tecnologias – Gerador elétrico de corrente alternada Energia Nuclear


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