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PublicouAlice Moraes Alterado mais de 9 anos atrás
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Um olhar sobre relações entre autor, crítico e obra de arte
Crime Delicado
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A obra de arte Criação humana com objetivo simbólico, belo ou de representação de um conceito determinado. Esculturas, pinturas, literatura, arquitetura, filme, música, artefato decorativo etc.
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Como definir uma obra de arte?
Uma obra de arte se difere de um objeto comum. O objeto comum possui apenas uma função prática e útil na sociedade e, geralmente, é produzido em série por indústrias. Porém, existem obras de arte que também podem apresentar uma utilidade prática. Contexto histórico e cultural e o significado de arte.
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O valor da obra de arte Quais os critérios de julgamento? Quem os faz?
Por quê e para quê os faz? Para quem os faz?
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A crítica e suas significações
Do grego crinein, significa separar, julgar. A crítica é uma avaliação que julga o valor de uma obra de arte, a lógica de um raciocínio, a moralidade de uma conduta etc.
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A crítica e suas significações
Análise, feita com maior ou menor profundidade, de qualquer produção intelectual (de natureza artística, científica, literária, etc.); Capacidade de julgar; Opinião desfavorável ;
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O crítico e suas significações
Que ou quem critica, analisa; Da crítica ou a ela relativo; Propenso à crítica, à censura; Em que há crise ou a revela; Difícil de suportar; Em que se está exposto a perigo; Que é muito importante; Pessoa que tem por profissão a apreciação de obras ou eventos, sobretudo culturais.
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O crítico O homem sábio O profissional acadêmico O leitor especialista
O leitor comum Qualquer sujeito, alfabetizado ou não
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Com base em que se critica?
Objetividade Subjetividade Sabedoria Conhecimento Informação Leituras Avaliação Teorias
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O crítico e a crítica Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?
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O autor
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O estatuto do autor A morte do autor (1968, Roland Barthes)
“O autor reina ainda nos manuais de história literária, nas biografias de escritores, nas entrevistas das revistas, e na própria consciência dos literatos, preocupados em juntar, graças ao seu diário intimo, a sua pessoa e a sua obra; a imagem da literatura que 2 podemos encontrar na cultura corrente é tiranicamente centrada no autor, na sua pessoa, na sua história, nos seus gostos, nas suas paixões; a crítica consiste ainda, a maior parte das vezes, em dizer que a obra de Baudelaire é o falhanço do homem Baudelaire, que a de Van Gogh é a sua loucura, a de Tchaikowski o seu vício: a explicação da obra é sempre procurada do lado de quem a produziu, como se, através da alegoria mais ou menos transparente da ficção, fosse sempre afinal a voz de uma só e mesma pessoa, o autor, que nos entregasse a sua «confidencia».”
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O estatuto do autor A morte do autor (1968, Roland Barthes)
“Sabemos agora que um texto não é feito de uma linha de palavras, libertando um sentido único, de certo modo teológico (que seria a «mensagem» do Autor-Deus), mas um espaço de dimensões múltiplas, onde se casam e se contestam escritas variadas, nenhuma das quais é original: o texto é um tecido de citações, saldas dos mil focos da cultura.” “Uma vez o autor afastado, a pretensão de «decifrar» um texto torna-se totalmente inútil. Dar um Autor a um texto é impor a esse texto um mecanismo de segurança, é dotá-lo de um significado último, é fechar a escrita. Esta concepção convém perfeitamente à critica, que pretende então atribuir-se a tarefa importante de descobrir o Autor (ou as suas hipóstases: a sociedade, a história, a psique, a liberdade) sob a obra: encontrado o Autor, o texto é «explicado», o critico venceu; não há pois nada de espantoso no fato de, historicamente, o reino do Autor ter sido também o do Critico, nem no de a critica (ainda que nova) ser hoje abalada ao mesmo tempo que o Autor.”
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O estatuto do autor O que é um Autor? (1969, Michel Foucault)
“ ‘Que importa quem fala?’...O apagamento do autor tornou-se desde então, para a critica, um tema cotidiano. Mas o essencial não é constatar uma vez mais seu desaparecimento; e precisa descobrir, como lugar vazio - ao mesmo tempo indiferente e obrigatório -, os locais onde sua função é exercida.”
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O estatuto do autor O que é um Autor? (1969, Michel Foucault)
“ ‘Quem fala?’ A luz das ciências humanas contemporâneas, a idéia do indivíduo como autor último de um texto, e principalmente de um texto importante e significativo, parece cada vez menos sustentável.”
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O estatuto do autor O Autor (1999, Antoine Compagnon)
A presunção de intencionalidade “[...] trata-se de sair desta falsa alternativa: o texto ou o autor. Por conseguinte, nenhum método exclusivo é suficiente”.
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O leitor “Depois que a atenção ao texto permitiu contestar a autonomia e a supremacia do autor, a importância conferida à leitura abalou o fechamento e a autonomia do texto.” (A. Compagnon, p.163)
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Qual é o crime delicado? Antônio Martins (Marco Ricca) é um crítico teatral. Observador não somente de peças, mas também de pessoas, tem seus conceitos mudados quando conhece Inês (Lilian Taublib), cuja personalidade é oposta à do crítico. Desinibida, Inês, que não tem uma perna, entra na vida de Antônio de forma a desestruturá-lo ao despertar uma paixão inédita no cínico e frio jornalista. Ela mantém uma relação ambígua com o pintor José Torres Campana (Felipe Ehrenberg), famoso por seus quadros eróticos que têm como modelo o próprio artista e a jovem. A relação desperta ciúme doentio em Antônio e o conduz em uma espiral de ansiedade, ciúmes, perturbação e ilusão.
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