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A História das Estruturas Crzysztof Pomian

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Apresentação em tema: "A História das Estruturas Crzysztof Pomian"— Transcrição da apresentação:

1 A História das Estruturas Crzysztof Pomian
Em: LE GOFF, Jacques. A História Nova. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, P História e Métodos Prof. Wilhelm Wachholz Acadêmico: Vanildo Luiz Zugno

2 Inflação?

3 Tripartição do tempo da história (p. 164) Estruturas
A longa duração, a quase imobilidade Conjunturas São as oscilações cíclicas Revolução/o fatual O tempo das inovações

4 Antecedentes Ferdinand de Saussure: Curso de linguística geral (1916)
Georges Dumézil: História das religiões e antropologia Claude Lévy-Strauss: Estruturas elementares do parentesco (1949) e Antropologia Estrutural (1958) a história não é uma ciência social: trata do particular e não pode elaborar leis gerais dos acontecimentos!

5 Fernand Braudel: História e ciências sociais: a longa duração
“...a história, longe de encerrar-se no estudo dos acontecimentos, não apenas é capaz de individuar as estruturas, como deve se interessar em primeiro lugar por essa tarefa.” (130) “Para nós historiadores, uma estrutura é, sem dúvida, montagem, arquitetura, porém, mais ainda, uma realidade que o tempo gasta mal e veicula muito longamente. Certas estruturas, vivendo muito tempo, tornam-se elementos estáveis de uma infinidade de gerações: elas atravancam a história, atrapalham, portanto comandam, seu desenrolar outras tendem a se pulverizar. Contudo, todas são, ao mesmo tempo, esteios e obstáculo. Obstáculos, elas se assinalam como limites [...] dos quais o homem e suas experiências praticamente não podem se libertar.” (Braudel, apud Bomian, p. 130)

6 “...uma estrutura [...] é um conjunto coerente de elementos, no qual a transformação de um só deles acaba provocando a de todos os outros.”(132) Esse conjunto deve: “...se manter durante um período plurissecular, deve ser um fenômeno de longa duração.”(133) “...fixa limites [...] às flutuações das conjunturas, introduzindo assim repetição à nível microscópico. Ela [a estrutura] tece, portanto, uma rede de injunções, cuja força é proporcional à rigidez.”(133)

7 Acontecimentos/fatos/revoluções
Estrutura “...as estruturas [...] são fenômenos geográficos, ecológicos, técnicos, econômicos, sociais, políticos, culturais, psicológicos, que permanecem constantes durante um longo período ou que só evoluem de maneira quase imperceptível.” (152) Conjuntura “A conjuntura são as flutuações de amplitudes diversas que se manifestam nesse contexto” (152) Acontecimentos/fatos/revoluções Na medida em que é abordado em toda a sua unicidade*, um acontecimento não dá ensejo a nenhuma explicação: ele sucedeu, e só se pode constatá-lo” (151) *singularidade

8 Estrutura e conjuntura
“...conjunturas: econômica, cultural, política, social, militar [...] se desenrolam num tempo curto e, também, mais rápido [... e] se articulam sobre as transformações lentas das próprias estruturas.” (149) “Em outras palavras, a estrutura é definida implicitamente enquanto conjunto de injunções, de limites ou de barreiras, que impedem que as diferenças variáveis, cujas flutuações constituem a conjuntura, se elevam acima de certo teto.” (152) Acontecimentos/fatos/revoluções, estruturas e conjunturas “Os acontecimento são engendrados [...] pelas estruturas e pelas conjunturas. Eles são as rupturas de equilíbrio ou os restabelecimentos deste.” (151)

9 Mudanças no modo do fazer histoiográfico
Mudança do questionário que guia as pesquisas “O antigo questionário colocava em primeiro plano a questão: o que aconteceu durante este ou aquele período, neste ou naquele lugar? Tratava-se de constatar: o que aconteceu de novo, de inédito, de inesperado? E, em seguida, encontrar as causas pertinentes que, obviamente, também deveriam ser singulares, senão seriam incapazes de explicar o caráter singular de seus efeitos” (138) Deslocamento do olhar pousado nas fontes “Vê-se logo que tal questionário [...] orientava o olhar dos historiadores para os acontecimentos, extraordinários por sua própria definição, e que, por essa razão, se destacam nitidamente do fundo das ações rotineiras.” (138)

10 Mudanças no modo do fazer histoiográfico
Mudança do questionário que guia as pesquisas “O novo questionário dos historiadores [...] incita-os a se interessarem prioritariamente pelo que se repete, pelo que retorna de forma periódica, até mesmo pelo que permanece constante, ou quase, durante um longo intervalo temporal.” (141) Deslocamento do olhar pousado nas fontes “Assim, o olhar se desloca do excepcional para o regular, do extraordinário para o cotidiano, de fatos singulares para os que aparecem em massa.” (141)

11 Mudanças no modo do fazer histoiográfico
“Era preciso [...] efetuar um novo avanço em nível dos pressupostos teóricos do trabalho de historiador; em outras palavras, em nível do questionário. Era preciso deslocar o olhar da conjuntura, isto é, das oscilações cíclicas, para as trends seculares, a fim de integrá-las, por sua vez, numa evolução ainda mais lenta. Em outras palavras ainda, era preciso chegar à convicção de que o historiador tem o direito e o dever de se interessar não apenas pelo que se move, como também pelo que permanece constante, ou quase, durante épocas que podem ser longuíssimas.” (145)

12 Mudanças no modo do fazer histoiográfico
Nova compreensão de tempo “No tempo, certos fenômenos se repetem desde épocas remotíssimas, e trata-se de mostrar essas repetições, destacar seu caráter constante, descobrir neles um elemento de estrutura.” (149) Nova compreensão de espaço “No espaço, os vínculos [...] se estendem ao infinito [...] Mudança na compreensão do “objeto” da historiografia “...não uma pequena porção do espaço e um curto intervalo do tempo, mas vastas extensões e períodos longos” (146) “...as fronteiras espaciais e temporais são necessariamente vagas; não são elas que caracterizam o objeto que [... o historiador] elege, ou antes, elas só o caracterizam na medida em que se contraem ou se dilatam em função da dinâmica que lhe é própria [ao objeto].” (149)

13 Características da história estrutural
História das populações totais: não da trata apenas das elites, mas de todos os grupos sociais enquanto se relacionam entre si. (153) História psicológica ou das mentalidades: busca “penetrar até as maneiras como essas populações reagiam às suas condições e desvendar seus comportamentos mais secretos, mais secretos, mais íntimos” (156) História antropológica: procura compreender o humano no seu conjunto buscando relacionar todos os fatores implicados na estrutura e na sua transformação. História biológica: estuda “as reações dos homens a injunções naturais”. (159)

14 Dois tipos de trabalhos
“Trabalhos monográficos, que tratam de uma região ou de uma cidade durante um período longo, abrançando em geral vários séculos, no interior dos quais escolhe-se por vezes um intervalo mais restrito praa estudá-lo em detalhe.” (154) “...estudos que focalizam fenômenos históricos bastante gerais, a rigor universais, istot é, tal como se manifestam, de uma aforma ou de outra, emtoda sociedade humana, ainda que, por razões práticas, seja necessários apreendê-los num espaço delimitado e durante um perído dado, mesmo que longo” (155) Ex.: história da peste, sexualidade, morte, meio ambiente, infância, juventude, corpo...

15 Passos para uma história estrutural: trabalhos monográficos (158)
[1] “...examinar uma sociedade dada para individuar e analisar as suas estruturas; [2] coloca-se em seguida a questão da sua formação ou a da sua deriva lenta a partir de um estado inicial; [3] destacam-se as flutuações conjunturais que engendram; [4] tenta-se mostrar as interações das estruturas, em que umas ora reforçam, ora enfraquecem as outras.”

16 Passos para uma história estrutural: trabalhos temáticos (158)
“...concentra-se de preferência nos fenômenos que participam, ao mesmo tempo, de estruturas diferentes e de que se estudam diversoso aspectos para explicitar o vínculo que os une.”

17 Estrutura A história estrutural “diferencia os objetivos que elege, em função de seu modo de ser no tempo, e lhes atribui uma importância tanto maior quanto mais longa for a sua duração.” (161) Revolução “...esse interesse pelas evoluções lentíssimas leva a dar uma nova significação a mudanças relativamente rápidas...” (161)

18 “...toda revolução nada mais é que a subversão de uma estrutura e o advento de uma nova estrutura.” (161) “...ela é, não raro, silenciosa e imperceptível para aqueles que a fazem...” “...nem sempre ela é rápida; às vezes ela se estende por séculos.” (162) “Uma revolução não é mais pensada como uma sequência de acontecimentos únicos. Ela é uma onda de inovação, que se propaga a partir de um ponto inicial, através das inumeráveis repetições...” (162) As revoluções não são feitas por “grupos privilegiados”, mas por “minorias inovadoras”. (163)

19 “Não se trata de psicologia individual, ainda que os aspectos psicológicos sejam importantes.” (163)
“Trata-se de sociologia histórica: onde, numa determinada sociedade, uma inovação é possível? Que tipo de inovação é lícito e tem chance de se propagar nela? Quais são os primeiros grupos a aceitar a inovação e quais as razões que os levam a tanto? Como a inovação se propaga? Que resistências ela encontra e quais são as modificações que sofre em seu caminho?” 163) “...como um fenômenos que, a princípio, só interessava a um grupo restrito,, se amplia à escala da população inteira, penetra a própria textura da vida cotidiana e modifica todos os seus aspectos”? (163)


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