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Materiais de Prótese II
Ligas Metálicas
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Ligas Metálicas Introdução
Materiais de Prótese II Ligas Metálicas Introdução As ligas metálicas resultam da combinação de dois ou mais metais. Características ideais das ligas para uso odontológico: Resistência à oxidação,corrosão e compressão Dureza superficial Escoamento que permita o brunimento Baixa contração de fundição Compatibilidade biológica Baixo custo E.T.E.C. Philadelpho Gouvêa Netto
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Ligas Metálicas Classificação das Ligas metálicas odontológicas
Materiais de Prótese II Ligas Metálicas Classificação das Ligas metálicas odontológicas I – Número de componentes (elementos): São chamados sistemas binários quando dois elementos são combinados nas suas diversas proporções, Sistema ternário para três e assim por diante. E.T.E.C. Philadelpho Gouvêa Netto
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Ligas Metálicas Classificação das Ligas metálicas odontológicas
Materiais de Prótese II Ligas Metálicas Classificação das Ligas metálicas odontológicas II – Tipos de Componentes da liga (tipo e quantidade) Liga altamente nobre 40% de ouro ou mais ou 60% de metais nobres ou mais (Irídio, Platina , Ródio, Paládio, Rutênio, Ósmio) Liga nobre 25% ou mais de elementos metálicos nobres. Ligas predominantemente de metais básicos Mais de 75% de metais básicos e menos de 25% de metais nobres. Ex.: Lig de Ni-Cr; Cr-Co. E.T.E.C. Philadelpho Gouvêa Netto
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Ligas Metálicas Ligas de Ouro
Materiais de Prótese II Ligas Metálicas Ligas de Ouro Referencial ideal para as restaurações metálicas fundidas. O conteúdo de ouro de uma liga para uso odontológico é calculado de acordo com o quilate da liga. Quilate é o número de partes de ouro em 24 partes da liga EX.: Ouro de 22 quilates = 22 partes de ouro puro (total de 24 partes, sendo 2 partes de outros metais) E.T.E.C. Philadelpho Gouvêa Netto
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Ligas Metálicas Composição da Liga de Ouro
Materiais de Prótese II Ligas Metálicas Composição da Liga de Ouro Ouro : confere resistência à oxidação e aumenta a ductibilidade e maleabilidade da liga, Cobre : aumenta a resistência em até 20%, aumenta a dureza e diminui a zona de fusão da liga, possibilitando maior homogeneidade da liga, Prata : melhora a ductibilidade da liga neutraliza a cor avermelhada conferida pelo cobre, Platina ou Paládio : confere maior resistência a oxidação e corrosão aumenta a resistência e a dureza da liga, Zinco : atua como agente anti - oxidante. E.T.E.C. Philadelpho Gouvêa Netto
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Ligas Metálicas Tipos de ligas de ouro usadas na Odontologia
Materiais de Prótese II Ligas Metálicas Tipos de ligas de ouro usadas na Odontologia Tipo I : Liga mole - são fracas e moles sendo úteis em áreas não sujeitas a tensões oclusais, não sendo muito usadas. Tipo II : Liga média : são empregadas para RMFs, nas quais a possibilidade de brunidura de margens é mais importante que a alta resistência. E.T.E.C. Philadelpho G. Netto
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Ligas Metálicas Tipo III : Liga dura : são usadas em RMFs, coroas ¾ , retentores e pônticos de prótese fixa, onde a brunidura é menos importante do que a resistência. Tipo IV : Liga extra dura : são duras e não dúctíveis, sendo indicadas em regiões de altas tensões como PPR. Não usadas de forma extensa devido ao custo.
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Ligas Metálicas Tipo V : Liga para restaurações metalocerâmicas (copings) : são usadas para confecção de estrutura metálica da porcelana.
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Ligas Metálicas Tipo Ouro Cobre Prata Paládio Platina Zinco I 87% 13%
Materiais de Prótese II Tipo Ouro Cobre Prata Paládio Platina Zinco I 87% 13% -- II 76% 8% 2,5% 0,5% III 70% 10% 15% 3% 1% IV 66% 12% 2% Obs.: As ligas do tipo III e IV são susceptíveis ao tratamento térmico e podem ser endurecidas ou amaciadas por meio de ciclos adequados. E.T.E.C. Philadelpho Gouvêa Netto
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Ligas Metálicas Tratamento Térmico Amaciador
Materiais de Prótese II Ligas Metálicas Tratamento Térmico Amaciador Após a fundição da liga, retira-se o anel da centrífuga, espera-se até que a sobra da liga perca a sua cor rubra e a seguir imerge-se o anel em um recipiente contendo água fria, esfriando rapidamente o anel através de um choque térmico. Tratamento térmico endurecedor Pode ser realizado por três processos: Coloca-se a restauração fundida (anel) no forno à temperatura de 450ºC (manter por 5 minutos), Desliga-se o forno,(abaixar- 250ºC) manter-15 minutos Imerge-se o anel em água fria. Coloca-se o anel no forno à 370ºC (15 minutos) Retira-se o mesmo do forno, deixando-o esfriar lentamente. Após a fundição, deixar esfriar naturalmente até a temperatura ambiente. E.T.E.C. Philadelpho Gouvêa Netto
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Ligas Nobres e de Metais Básicos
Materiais de Prótese II Ligas Nobres e de Metais Básicos
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Compatibilidade Biológica
Ligas Metálicas Compatibilidade Biológica
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Ligas Metálicas Principais elementos constituintes das ligas metálicas: 1 - Alumínio: aumenta a resistência à tração (ductibilidade)–principalmente quando associado ao níquel. 2 - Berílio: diminiu a temperatura de fusão da liga (100 graus C), a ductibilidade e a resistência à corrosão. 3 - Carbono: aumenta a dureza superficial da liga – acima de 0,2%, a liga torna-se muito dura (fundição impossível). 4 - Cobalto: aumenta a resistência (dureza) e elasticidade. 5 - Cobre: aumenta em 20% a resistência (dureza) e a homogeneidade da liga. 6 - Cromo: aumenta a resistência à perda do brilho e à corrosão (não deve ser superior a 29%). 7 - Estanho: aumenta a maleabilidade. 8 - Molibidênio: de 3 a 6% aumenta a resistência à corrosão e aumenta a ductibilidade. 9 - Manganês: aumenta o escoamento da liga. 10 - Níquel: aumenta a maleabilidade da liga. 11 - Paládio: aumenta a resistência à oxidação e à corrosão e a dureza da liga. 12 - Prata: aumenta a ductibilidade e facilita o brunimento. 13 - Zinco: antioxidante.
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Ligas Metálicas Ligas de Metais Nobres 1 - Liga de Prata / Paládio
Materiais de Prótese II Ligas Metálicas Ligas de Metais Nobres 1 - Liga de Prata / Paládio É uma boa liga alternativa ao uso do ouro. Essas ligas tem sido empregadas em restaurações metálicas unitárias, tais como : MOD, Coroas totais, 4/5s, pinos intra canais e próteses fixas pouco extensas. Ex: Palliag, Albacast, etc. E.T.E.C. Philadelpho Gouvêa Netto
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Ligas Metálicas Ligas de Metais Nobres 2 - Liga de Prata/Estanho
Materiais de Prótese II Ligas Metálicas Ligas de Metais Nobres 2 - Liga de Prata/Estanho Essas ligas inicialmente eram compostas de estanho e prata, depois foram incorporados, à elas, outros elementos como cobre e zinco, com finalidade de melhorar suas propriedades físico-quimicas. O resfriamento dessa liga após a fundição deve ser lento para não haver precipitação do estanho e assim, evitar processos de oxidação e corrosão da restauração. Essas ligas são indicadas para as restaurações metálicas tipo MOD, Coroa total e 4/5. Não devem ser usadas em próteses parciais fixas.São ligas macias de fácil brunimento. Ex: Primalloy, DFL Alloy, Pratalloy, etc. E.T.E.C. Philadelpho Gouvêa Netto
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Ligas Metálicas 1 - Liga de Cobre/Alumínio/Zinco
Materiais de Prótese II Ligas Metálicas Ligas de Metais Básicos 1 - Liga de Cobre/Alumínio/Zinco Essas ligas foram introduzidas no mercado com a finalidade de baratear o custo das RMFs e são indicadas para restaurações unitárias, pinos intra-canais e próteses fixas metaloplásticas. Apesar de seus problemas inerentes: contração de fundição, oxidação e corrosão, continuam sendo usadas pela maioria dos protéticos. Ex: Duracast, Goldent, Idealloy, etc. E.T.E.C. Philadelpho Gouvêa Netto
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Ligas Metálicas Ligas de Metais Básicos
Materiais de Prótese II Ligas Metálicas Ligas de Metais Básicos 2 - Liga de Níquel/Cromo São ligas de alta fusão utilizadas como alternativa às ligas de ouro para cerâmica (Tipo V), em trabalhos metalocerâmicos, e para confecção de PPRs. Basicamente o níquel, entra na formulação entre 67 a 80 % e o cromo entre 12 a 23 %, outros metais podem fazer parte da formulação, tais como o alumínio, manganês e titânio. Ex: Durabond, Resistal P, Nicrodent, etc. 3 - Liga de Cromo/Cobalto São ligas de alta fusão, constituída de 53% a 67% de cobalto e 25% a 32% de cromo e 2 a 6% de molibdênio, possuindo a indicação clássica nas armações de próteses parciais removíveis E.T.E.C. Philadelpho Gouvêa Netto
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Ligas Metálicas Materiais de Prótese Materiais de Prótese II
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