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Escolas da Geografia e seus Princípios Metodológicos

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Apresentação em tema: "Escolas da Geografia e seus Princípios Metodológicos"— Transcrição da apresentação:

1 Escolas da Geografia e seus Princípios Metodológicos
COLÉGIO NOSSA SENHORA DAS MERCÊS Escolas da Geografia e seus Princípios Metodológicos GEOGRAFIA 3º ANO Profª Carmen Rivas

2 Origem da Geografia na Antiguidade Clássica
Estudo sistematizado na Grécia em função das atividades produtivas. Duas formas de expressão: Histórico descritiva – Ptolomeu, Hiparco e Marco Polo; A Geografia encontrava-se diluída na filosofia grega. Estudo sistematizado na Grécia em função das atividades de comércio. Temática Cartográfica - Gerardo de Mercator 2

3 Contexto histórico-filosófico
Origem da Ciência Geográfica Contexto histórico-filosófico Enciclopedismo. Séculos XVIII e XIX - A Geografia passa a ser ciência universitária; Ausência de um objeto delimitado; Métodos de análise e estudo Influência do positivismo; Falar do contexto histórico e filosófico que subsidiaram a Geografia. 3 3

4 “A geografia é uma ciência de síntese”
MÁXIMA: “A geografia é uma ciência de síntese” Kant Carl Ritter Naturalista e Viajante. Viajou inclusive para América latina. reocupava-se em descrever os aspectos físicos da paisagem Humboldt O meio era estudado como determinante para o desenvolvimento dos povos através de seus recursos 4 4

5 Escolas geográficas Idade Moderna
Escola Alemã Determinista? Friedrich Ratzel - ( ) Geógrafo e etnógrafo; Pioneiro em geografia humana e política; Influenciado pela teoria darwinista, criou o conceito de Lebensraum – Espaço Vital. “As fronteiras não são concebidas senão como a expressão de um movimento orgânico ou inorgânico; as formações estatais elementares assemelham-se, evidentemente, a um tecido celular: em tudo se reconhece a semelhança entre as formas de vida que surgem da ligação com o solo.” 5

6 ESCOLAS GEOGRÁFICAS Idade Moderna
2. Escola Francesa Possibilista? Paul Vidal de la Blache - ( ) Geógrafo; Fundador da Escola francesa de geografia; Criticou o caráter político da obra de Ratzel e defensor da perspectiva regional. Falar do contexto histórico, filosófico e das contribuições da escola. 6

7 ALGUNS CONCEITOS DA CIÊNCIA GEOGRÁFICA
Levi Marrero "ciência que estuda as diferentes paisagens da Terra e as modificações nelas introduzidas pelo homem, localizando-as, descrevendo-as, explicando-as e comparando-as entre si." Jean Brunhes "ciência que estuda a organização do espaço terrestre e suas modificações nele implantadas pelo homem."

8 Dicotomias da Geografia
Desde cedo a Geografia passou a sofrer inúmeras divisões epistemológicas Geografia Regional Geografia Geral A Geografia Geral estuda a regularidade dos fenômenos gerais, enquanto que a Regional estuda as porções do espaço delimitado segundo um critério e se concentra nas combinações dos traços humanos e/ou físicos que caracterizam e diferenciam uma região de outra. Geografia Humana Geografia Física 8

9 RAMOS DA GEOGRAFIA FÍSICA
Biogeografia Climatologia & paleoclimatologia Geografia litorânea Geografia ambiental & Gestão ambiental Geodésia & Topografia Geomorfologia Glaciologia Hidrologia & Hidrografia Ecologia de paisagem Oceanografia Pedologia Paleogeografia

10 ESTUDOS DA GEOGRAFIA HUMANA
Geografia cultural Geografia do desenvolvimento Geografia econômica Geografia da saúde Geog. histórica & temporal Geog.política & Geopolítica Geog. populacional ou Demografia Geografia da religião Geografia social Geografia do transporte Geografia turística Geografia urbana Geografia rural Recenseamento

11 A importância da Geografia Tradicional
A Geografia Tradicional deixou uma ciência elaborada, um corpo de conhecimentos sistematizados, com relativa unidade interna e indiscutível continuidade nas discussões (MORAES, 1987, p ). Deixou fundamentos, que mesmo criticáveis, delimitaram um campo geral de investigações, articulando uma disciplina autônoma. 11

12 Elaborou um rico acervo empírico, fruto de um trabalho exaustivo de levantamento de realidades locais e alguns conceitos (como território, ambiente, região, habitat, área etc) que merecem ser rediscutidos (MORAES, 1987, p ). Apresentar o bloco temático (disciplina de 72 horas) e seu objetivo. 12

13 3. Geografia Teorético-Quantitativa ou Nova Geografia – década de 50
Período Histórico de seu desenvolvimento: Fim da Segunda Guerra Mundial – a ciência geográfica posta em cheque Era da Guerra Fria Recuperação da Europa Intensa Urbanização Expansão Capitalista e Industrial Dentre os aspectos que contribuíram para a crise da Geografia Tradicional, pode-se citar: a) a maior complexidade das relações sócio-econômicas, como produto do desenvolvimento capitalista depois da Segunda Guerra Mundial. 13 13

14 Geografia Teorético-quantitativa ou Nova Geografia - década de 50
Forte influência neopositivista Década de Fred K. Schaefer (estatística, política e filosofia – Obra Excepcionalismo em Geografia - atacava diretamente o núcleo da concepção regional-historicista. William Bunge – Obra Theoretical Geography. “a análise lógica da linguagem científica associando o enfoque empirístico do positivismo ao formalismo lógico-matemático.” KARL POPPER ( ). Aceitando uma profunda unidade entre as ciências e a possibilidade de transferência de teoria de um campo para o outro. Formulação de leis 14 14

15 Nova Geografia – década de 50
Pautava-se em: clareza; objetividade; técnicas estatísticas; generalização; pragmatismo. A observação e o trabalho empírico aparecem agora no final do método e não no início. Falar da Geografia Aplicada. O que se conseguiria fundamentalmente com a utilização de princípios matemáticos. 15 15

16 Técnicas Estatísticas
Era a tentativa de “fazer da Geografia moderna uma disciplina rigorosa e científica” (GOMES, 1996, p.229). Técnicas Estatísticas Emprego da Geometria Exemplificar, contextualizar e falar da importância. Modelos Normativos Formulação de Leis 16 16

17 Nova Geografia no Brasil
Em vigor durante a ditadura militar: Apenas quantificação sem criticidade; Criação do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Apresentar o bloco temático (disciplina de 72 horas) e seu objetivo. O IBGE deveria legitimar resultados positivos do governo militar (crítica), mas não era só isso. 17 17

18 A Geografia em sala de aula
ONTEM: Mera descrição de paisagens naturais ou humanizadas; desprezava-se a subjetividade que pudesse interferir na neutralidade da ciência. HOJE: Conceitual, critica e contextualizada da realidade do local ao global vivenciado aluno; politizada e não a neutralidade como ciência, é formadora de opiniões. Mas a Geografia sempre foi assim, descritiva, enciclopédica, resquícios da Geografia tradicional. Dita neutra, por La Blache, até mesmo a Região foi naturalizada. 18 18

19 4. GEOGRAFIA CRÍTICA – DÉCADA DE 70
Influência do pensamento marxista; a luta por uma geografia militante, politizada; crítica à geografia acadêmica. Quebra na “neutralidade”; Crítica à geografia acadêmica. Yves Lacoste Geografia: isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra (1976) 19

20 Frase que traduz o pensamento da Geografia Crítica:
Segundo Milton Santos, “o espaço é a morada do homem mas pode ser também sua prisão”. HARVEY – “A questão do espaço não pode ser uma resposta filosófica para problemas filosóficos, mas uma resposta calcada na prática social.” LACOSTE – “A geo-grafia é uma prática social em relação à superfície terrestre.” Milton Santos – Por uma Geografia Nova – da crítica da geografia à geografia crítica – 1978. 20

21 A Geografia Crítica ou Geografia Nova no Brasil
“O espaço tende a reproduzir-se, uma reprodução ampliada, que acentua os seus traços já dominantes. A paisagem convive com vários espaços de tempos diferentes”. Santos A estrutura espacial, isto é, o espaço organizado pelo homem é como as demais estruturas sociais, uma estrutura subordinada-subordinante.O espaço geográfico, segundo Milton Santos, é o conjunto indissociável de sistemas de objetos (redes técnicas, prédios, ruas) e de sistemas de ações (organização do trabalho, produção, circulação, consumo de mercadorias, relações familiares e cotidianas), que procura revelar as práticas sociais dos diferentes grupos que nele produzem, lutam, sonham, vivem e fazem a vida caminhar. (Fonte: Brasil, 1999, p.310). I - O interesse da Geografia pelos estudos das formações econômicas e sociais está na possibilidade que eles oferecem de permitir o conhecimento de uma sociedade na sua totalidade e nas suas frações, mas nunca esquecendo a sua evolução. II – A Geografia deve interpretar o espaço humano como um fato histórico, somente a história da sociedade mundial e local pode servir como fundamento à compreensão da realidade espacial e permitir a sua transformação a serviço do homem. III – Para entender as configurações espaciais é preciso compreender sua evolução no tempo, porque nenhuma sociedade tem funções permanentes, nem um nível de forças produtivas fixo, nem marcada por formas definitivas de relações sociais. 21

22 OS ESPAÇOS DESIGUAIS SOCIO-ECONÔMICOS

23 Despolitização ideológica do discurso geográfico;
CRÍTICA À GEOGRAFIA ACADÊMICA – a Geografia praticada nas universidades Despolitização ideológica do discurso geográfico; Crítica ao uso da geografia para legitimar o imperialismo através da apologia à expansão; Mera descrição de paisagens naturais ou humanizadas; Desprezava-se a subjetividade que pudesse interferir na neutralidade da ciência.

24 PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS DA GEOGRAFIA
A) Princípio da Extensão ou Localização:      - O geógrafo, ao estudar um fato geográfico ou área, deve proceder à sua localização e delimitação, utilizando para tanto os recursos atribuídos pela Cartografia.         - Defensor: Frederich Ratzel B) Princípio da Analogia/Generalidade ou Geografia Geral     - Delimitada e observada a área, o geógrafo deve compará-la com outras áreas, buscando semelhanças e diferenças existentes.        - Defensores: Karl Ritter e Paul Vidal de La Blache C) Princípio da Causalidade      - O geógrafo deve explicar os motivos das ocorrências dos fatos ou paisagens geográficas, ou seja, buscam as causas e examinam as suas consequências. É a própria lei de causa e efeito.

25 PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS DA GEOGRAFIA (continuação)
D) Princípio da Atividade      - Estuda as paisagens do ponto de vista dinâmico, verificando as mudanças e evoluções existentes nas paisagens (Mutações).      - Defensor: Jean Brunhes  E) Princípio da Conexão ou Interação       - Estuda o relacionamento recíproco entre os fatos. Os fatos jamais devem ser estudados isoladamente, sendo sempre correlacionados. Um fato sempre influencia um outro fato.        - Defensor: Jean Brunhes

26 EXEMPLO DA APLICAÇÃO DOS PRINCIPIOS
FATO ESTUDADO 1.Principio da extensão ou localização: onde aconteceu e que área atingiu? Indonésia e litoral do Índico 2.Principio da analogia Aconteceu semelhante ao norte do Japão 3.Principio da causalidade: O que provoca um tsunami? Por que atinge áreas em larga escala? Quais as consequencias do fato? 4.Principio da Atividade: Este fato pode ocorrer novamente? Por que? onde? 5.Princípio da Interação: Estudo dos fatos físicos relevantes com os fatos das consequências sócio econômica do mesmo e a relação com ambientes semelhantes, pois um fato sempre influencia outros.


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