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FICÇÃO CONTEMPORÂNEA Guimarães Rosa & Clarice Lispector

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Apresentação em tema: "FICÇÃO CONTEMPORÂNEA Guimarães Rosa & Clarice Lispector"— Transcrição da apresentação:

1 FICÇÃO CONTEMPORÂNEA Guimarães Rosa & Clarice Lispector
A GERAÇÃO DE 45 ( )

2 João Guimarães Rosa (1908 - 1967)

3 João Guimarães Rosa (1908 - 1967)
Uso de todos os recursos modernos da técnica narrativa. “O único ficcionista completo da América Latina”.

4 A obra de Rosa Características básicas:
A primeira grande inovação do autor = linguagem Linguajar do sertanejo (mineiro) + recriação estilística = linguagem revolucionária Processo de transfiguração estilística = invenção de um novo léxico.

5 O mundo de Rosa Mundo retratado sertão mineiro - imobilizado no tempo
principal traço: a consciência mítica dos personagens realismo mágico eventos inverossímeis de um ponto de vista racionalista= o Demônio)

6 A revelação do sertão mineiro
A) O sertão como espaço físico: Minas Gerais descrito minuciosamente em sua flora e fauna, em suas “veredas misteriosas” (vereda = caminho estreito)

7 A revelação do sertão mineiro
B) O sertão simbólico: O “labiríntico” onde o homem joga seu destino “O sertão está fora e está dentro de cada personagem de Guimarães Rosa” (Antonio Candido).

8 A revelação do sertão mineiro
C) O sertão como estrutura histórico-cultural: Realidades diferentes civilização sertaneja (consciência mítico-sacral) X civilização “litorânea” (moderna, urbana e evoluída).

9 A problematização da existência
Guimarães Rosa transforma muitos de seus personagens em sujeitos que interrogam o mundo e a si próprios em busca dos fundamentos da existência. Interroga, então, o mundo e a si mesmo em busca de uma razão para a existência = a travessia metafísica (interior).

10 Grande sertão:veredas (1956)

11 Grande sertão:veredas (1956)
Plano presente O ex-jagunço e hoje fazendeiro Riobaldo narra a história de sua vida a um doutor, ao mesmo tempo em que formula uma série de interrogações sobre o sentido da existência (luta: bem x mal) a presença do demônio, etc.

12 Grande sertão:veredas (1956)
Plano do passado Focaliza as experiências do jagunço Riobaldo pelo sertão mineiro. A percepção de si mesmo surge do contato com outros homens, em especial com Diadorim = o amor

13 Grande sertão:veredas (1956)
As inquietações de Riobaldo: A existência ou não do demônio; O significado do sentimento que experimentou por Diadorim; O sentido de sua vida de jagunço; A busca de uma explicação para a condição humana.

14 Grande sertão:veredas (1956)
Conclusão: À medida que a racionalidade das sociedades modernas avança, o pensamento mítico-sacral, ou mágico, tende a dissolver. Assim, em Grande sertão:veredas, o diabo é um personagem fundamental, no plano do passado, dentro do universo sacral em que se movem os jagunços. Já no plano presente, quando conta sua vida ao doutor, Riobaldo tende a negar a existência do demônio.

15 CLARICE LISPECTOR ( )

16 Elementos temáticos e procedimentos narrativos:
CLARICE LISPECTOR Elementos temáticos e procedimentos narrativos:

17 A existência subjetiva
Interesse em desvelar a existência subjetiva dos personagens, relegando a história propriamente dita a um plano secundário. Mais do que a intriga, predominam as inusitadas experiências psíquicas e as impressões fugidias dos personagens despertadas pela realidade.

18 O monólogo interior Utilização constante do monólogo interior, isto é, de um monólogo não pronunciado, que se desenrola apenas na mente dos personagens. fluxos de consciência - o registro dos conteúdos mais sutis e profundos da alma humana.

19 A epifania O termo epifania significa o relato de uma experiência que mostra toda a força de inusitada revelação. É a percepção de uma realidade atordoante quando os objetos mais simples, os gestos mais banais e as situações mais cotidianas comportam súbita iluminação na consciência dos figurantes.

20 Personagens dilacerados: o universo ficcional de sua obra
Geralmente é composto por mulheres, imersas em estado de absoluta interiorização, esmagadas pelo peso da subjetividade e para quem a realidade externa é nebulosa e ameaçadora.

21 Personagens dilacerados: o universo ficcional de sua obra
Enclausuradas em dolorosa solidão, essas personagens buscam incessantemente a própria identidade. A investigação do “quem sou?” torna-se, invariavelmente, o núcleo psicológico de todos os enredos.

22 Personagens dilacerados: o universo ficcional de sua obra
O “contato com o outro” talvez seja a resposta a essa “náusea”, mas as personagens de Clarice raramente encontram uma saída e, quando a conseguem, deparam-se apenas com a morte, único elemento de comunhão com o outro.

23 A náusea O ser, despojado de suas antigas certezas, vaga em um universo de destroços, mas, ao mesmo tempo em que o tédio e o desespero o ameaçam, ele pode encontrar uma nova alternativa para a existência.


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