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Economia da Educação Pedro Telhado Pereira Paulo Oliveira 6/5/2003.

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Apresentação em tema: "Economia da Educação Pedro Telhado Pereira Paulo Oliveira 6/5/2003."— Transcrição da apresentação:

1 Economia da Educação Pedro Telhado Pereira Paulo Oliveira 6/5/2003

2 Nesta aula vamos estudar a relação entre os recursos utilizados no processo educativo e as capacidades adquiridas pelos alunos Será que dando mais recursos ao sistema educativo, os alunos são beneficiados por estes recursos? Será que diminuindo o rácio alunos/professor os alunos são beneficiados?

3 O relatório Coleman (1966) Apontava que diminuir o rácio aluno/professor ou aumentar os salários dos professores não leva a melhoria dos resultados dos alunos nos testes. Não haveria relação entre os recursos dedicados à educação e os resultados dos testes.

4 Vamos discutir este resultado: O benefício para o aluno pode ser observado nos resultados dos testes nos resultados no mercado de trabalho, em particular nos salários.

5 Nos resultados no mercado de trabalho Temos que nos preocupar com o problema das variáveis omitidas a família de origem os filhos das famílias mais ricas vão para escolas com mais recursos. Estes indivíduos também têm mais facilidades no mercado do trabalho o que faz com que possa aparecer uma relação entre os recursos e o resultado no mercado de trabalho, mas a verdade é que tudo depende da família de origem.

6 as políticas públicas vamos supor que os alunos mais fracos são colocados em classes especiais com mais recursos. Se estes alunos forem os que irão ter pior desempenho no mercado de trabalho, podemos deste modo chegar a uma relação negativa entre o desempenho e o montante de recursos à disposição dos alunos.

7 Quadro de referência Teórico 1) Como já vimos na procura de educação, o indivíduo se obtiver mais educação irá ter salários mais altos. Este resultado não parece ser devido a um problema de omissão de variáveis, pois verifica-se até para gémeos idênticos com educação diferente.

8 Quadro de referência Teórico 2) O pagamento marginal será maior para quem frequentar uma escola com mais qualidade. (Fica em aberto a questão de como medir a qualidade da escola).

9 Quadro de referência Teórico 3) Se o pagamento adicional por ano de estudo aumentar, haverá indivíduos que ficarão mais tempo a estudar. Também a escola ter mais recursos pode tornar-se mais agradável fazendo com que os indivíduos estudem por mais tempo.

10 Quadro de referência Teórico 4) Parte da relação entre educação e salários depende de factores não observáveis que estão relacionados com ambas as variáveis.

11 Quadro de referência Teórico 4) (cont.) O gráfico resulta do facto de a educação se tornar mais atractiva, o que faz com que os melhores deixem de pertencer aos grupos com menor educação, o que faz com que a rendibilidade para estes níveis de educação diminua.

12 Resultados empíricos Para medir os recursos por aluno tem-se usado a despesa média por aluno ou o rácio alunos/professor. Um primeiro conjunto de estudos tem colocado como variável explicativa os recursos por aluno e têm concluído que o aumento de recursos leva a um aumento de salários.

13 Resultados empíricos Neste primeiro conjunto de estudos, a qualidade do ensino faria a equação salários deslocar-se paralelamente.

14 Resultados empíricos Um segundo conjunto de estudos permitiu que a inclinação da função salários variasse com a qualidade do ensino. Concluíram que a variação era para uma curva paralela e não parecia haver uma variação da inclinação. 10% de aumento da despesa por aluno leva a 1,3% aumento dos salários.

15 Resultados empíricos Um terceiro conjunto de estudos utiliza o facto de os trabalhadores de uma dada região virem de regiões onde a qualidade do ensino é alta e outros de regiões onde a qualidade de ensino é baixa. Espera-se que os primeiros ganhem mais do que os segundos. Verificou-se que a inclinação tende a ser maior para as pessoas que vieram de regiões onde o rácio alunos/professor era menor, ou com maior pagamento aos professores ou com o ano lectivo mais longo.

16 Resultados empíricos Nem todos os conjuntos de dados têm levado a esta relação positiva entre a qualidade de ensino e os salários. Mas, em conclusão, a maioria dos resultados empíricos apontam uma relação positiva entre os recursos e o salário ou a taxa de graduação.

17 Para ultrapassar os problemas das variáveis omitidas tenta-se usar as experiências naturais. As experiências naturais são situações que são arbitrárias e não dependem dos indivíduos. Por exemplo: a mudança da escolaridade obrigatória, que obriga alguns indivíduos a ficar mais tempo na escola, independentemente das características do indivíduo.

18 O caso da Carolina do Norte e do Sul Por razões históricas os negros do Norte tinham, no início do século XX, um rácio aluno/professor muito mais baixo do que os negros do Sul. os brancos do Norte tinham, no início do século XX, um rácio aluno/professor muito mais alto do que os brancos do Sul. Estes rácios convergiram ao longo do século XX.

19 As diferenças das duas Calorinas são um acidente histórico Card, D. and A. B. Krueguer, (1996), School Resources and Student Outocomes: An Overview of the Literature and New Evidence from North and South Carolina., Journal of Economic Perspectives, 10, 31-50, mostram que a convergência de recursos levou a uma convergência de nível educacional.

20 Houve também uma convergência dos salários entre os vários grupos populacionais. Ver gráficos e quadros no artigo. A conclusão dos autores é que não existe uma evidência empírica que nos garanta que existe uma relação positiva entre os recursos e os resultados da educação. As decisões em termos de educação têm que ser tomadas neste contexto de incerteza.


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