A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Diagnóstico e Classificação em Psiquiatria

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Diagnóstico e Classificação em Psiquiatria"— Transcrição da apresentação:

1 SOCIEDADE DE PSIQUIATRIA DO RIO GRANDE DO SUL curso de Atualização Permanente
Diagnóstico e Classificação em Psiquiatria Situação atual e perspectivas Dr med. Luís Guilherme Streb setembro/2006

2 Prezado (a) colega da ABP
Introduzi alguns comentários explicativos após alguns slides desta apresentação, realizada em Porto Alegre, promovida pela SPRS, para esta disponibilização on-line. Comentários e correções serão bemvindos. Meu Um abraço

3

4 Esta imagem parece corresponder à situação atual no campo D&C: um imenso/infinito espaço escuro, com muitos elementos a distâncias diferentes, agrupados ou não, conforme o ponto de vista, movendo-se junto com a sociedade e a ciência que os vêem. Sintomas, síndromes e doenças talvez sejam “clusters”, grupos, de elementos/unidades psicopatológicas de origem e natureza obscuras, raramente plenamente descritíveis, rarissimamente explicadas, a desafiar nosso “furor classificandi”.

5 D & C: estado atual nota: termos/conceitos inadequados para a psiquiatria
VANTAGENS Concordância entre profissionais Dados epidemiológicos Sistema internacional de referência Comunicação com opinião pública, governos, seguros-saúde Desmistificação da doença mental

6 Autores importantes sugerem que os termos diagnóstico e classificação são inadequados à psiquiatria: não podem ser usados em sua acepção correta. Diagnóstico é um termo que denota um processo fisiopatológico e um quadro clínico conhecidos, evento raro na psiquiatria. Classificação é um processo taxonômico com suas regras e peculiaridades, que não é aplicado ao conjunto das síndromes conhecidas pelos psiquiatras, em suas duas sistemáticas atuais (CID e DSM). Purismos e filigranas à parte, usaremos estas palavras até conseguirmos termos melhores.

7 D & C: estado atual Defeitos conceituais Efeitos práticos adversos
Incoerências (psicopatologia & diagnóstico diferencial) Influências científicas, ideológicas e políticas Efeitos práticos adversos Problemas no design dos sistemas Subjetividade? “reificação” de tipologias

8 DSM IV R site These codes have direct relevance to the practical bottom line of clinical practice:  no diagnostic code, no payment.  

9 A frase vem do site oficial do DSM: sem código, sem pagamento.
Será que dizer que um corintiano é palmeirense é um problema? Um gremista pode ser “colorado” também?

10 Quando sintomas se tornam doença?
D & C: estado atual Quando sintomas se tornam doença? Como se ajustam D&C e a realidade clínica?

11 D & C: estado atual Doença (nosos) Transtorno (não é taxon) Síndrome
Hoche, “Syndromlehre” Essen-Möller, etiologia Symptom-clusters (grupos sintomáticos) “co-morbidade” (vários diagnósticos)

12 Este slide mostra um continuum clínico, desde a categoria “hard”, uma unidade mórbida (Krankheitseinheit), até a situação comum na prática, onde temos apenas grupos de sintomas, com os quais lidamos terapeuticamente. Às vezes identificamos várias tipologias sindrômicas; neste caso, nossas concepções de transtorno mental vão nos orientar para uma visão/atitude integrativa ou fragmentária.

13 categorias (unidades nosológicas)
D & C: estado atual categorias (unidades nosológicas) x dimensões/espectros transtornos atípicos (+ de 20% dos casos)

14

15 As figuras ilustram a idéia do espectro: cada cor seria uma manifestação do transtorno mental maior (psicose única, Einheitspsychose), cujas manifestações variam no indivíduo e na espécie, inclusive no tempo. Nós somos um prisma que decompõe a realidade total do paciente conforme a nossa capacidade de ver. A maioria consegue ver apenas algumas cores...

16 D & C: estado atual Diversidade cultural (influência apenas patoplástica) Diagnóstico como critério de seleção para pesquisa clínica e epidemiológica (amplo x estrito) erro randômico x erro sistemático Diagnóstico como fenótipo para pesquisa genética

17 Diferenças culturais parecem apenas moldar o quadro clínico, mas existem síndromes peculiares a certas sociedades. A conveniência de usar categorias diagnósticas como filtros para pesquisas apresenta vantagens e desvantagens. Se categorias ou tipos apresentam correspondência com genótipo, permanece em aberto, mas é muito pouco provável uma relação direta.

18 Chapter V - Mental and behavioural disorders (F00-F99)
CID 10 Chapter V - Mental and behavioural disorders (F00-F99) Includes: disorders of psychological development Excludes: symptoms, signs and abnormal clinical and laboratory findings, not elsewhere classified ( R00-R99 ) This chapter contains the following blocks: F00-F09 Organic, including symptomatic, mental disorders F10-F19 Mental and behavioural disorders due to psychoactive substance use F20-F29 Schizophrenia, schizotypal and delusional disorders F30-F39 Mood [affective] disorders F40-F48 Neurotic, stress-related and somatoform disorders F50-F59 Behavioural syndromes associated with physiological disturbances and physical factors F60-F69 Disorders of adult personality and behaviour F70-F79 Mental retardation F80-F89 Disorders of psychological development F90-F98 Behavioural and emotional disorders with onset usually occurring in childhood and adolescence F99 Unspecified mental disorder Asterisk categories for this chapter are provided as follows: F00* Dementia in Alzheimer's disease F02* Dementia in other diseases classified elsewhere. Source: World Health Organization © Copyright WHO/DIMDI 1994/2006

19 O slide anterior apenas ilustra a estrutura geral da CID, e nos permite ver a ausência de critérios unificadores e homogêneos na relação dos transtornos, principalmente em suas sub-divisões, que infelizmente não aparecem. Isto vale também para o DSM.

20 CID 10 Chapter V Mental and behavioural disorders (F00-F99)
Unspecified mental disorder (F99) F99 Mental disorder, not otherwise specified Mental illness NOS Excludes: organic mental disorder NOS ( F06.9 ) Source: World Health Organization © Copyright WHO/DIMDI 1994/2006

21 Alguém já usou esta categoria?
Como é muito pouco utilizada,não sabemos a que se refere (não há definição no manual). Qual é a prevalência real desta condição?

22 D & C: perspectivas Diagnóstico Classificação
Existem protótipos? Isto é relevante? Tipologia sindrômica, com descritores (curso e etiologia)? Tipologia espectral/dimensional? Endofenótipos (componentes mensuráveis entre síndrome e genótipo: bioquímicos, neurofisiológicos, neuropsicológicos etc.) Classificação “Taxa” genético-neurobiológicas? Possível? Mente? Relações completas entre síndromes conhecível? Virada epistemológica: é possível classificar? Isto é para o melhor interesse do homem?

23 As perspectivas se traduzem em perguntas:
a principal delas, se eventuais “taxa” neurobiológicas corresponderiam a apresentações clínicas. A mente, como propriedade/qualidade emergente da função cerebral, sempre escaparia num salto da mera função/disfunção cerebral...

24

25

26

27 As IGDA, disponíveis neste site do departamento, são uma perspectiva interessante para a avaliação diagnóstica no futuro.

28 D & C: perspectivas (pessoais)
De eixos unidimensionais para planos bidimensionais superponíveis – eliminação de eixos I e II Representação/desenho do paciente (Latour) Diagnóstico seria uma imagem/pintura multi-dimensional clínica que incluiria aspectos de estado e traços, e condições de vida

29

30 Esta imagem é outra representação da situação clínica: é sempre muito mais profunda e pesada (e perigosa) do que imaginamos...

31 “Na clínica nós temos que reconhecer e acomodar a
continuidade essencial entre pessoas que têm sintomas que já receberam nome e reconhecimento como doença, e pessoas cujo sofrimento permanece sem nome e não reconhecido”. Aronowitz, 2001

32 that’s all folks obrigado


Carregar ppt "Diagnóstico e Classificação em Psiquiatria"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google