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ECLESIOLOGIA.

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Apresentação em tema: "ECLESIOLOGIA."— Transcrição da apresentação:

1 ECLESIOLOGIA

2 Eclesiologia é a ciência sobre a Igreja
DEFINIÇÃO Eclesiologia é a ciência sobre a Igreja TEOLOGIA X CIÊNCIA TEOLOGIA = “a Fé questionando a Inteligência” “Inteligência questionando a Fé” Eclesiologia é teologia, reflexão sobre a Igreja à luz da fé. Eclesiologia não é sociologia ou história da Igreja. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica

3 CRER NA IGREJA NÃO CREMOS NA IGREJA porque ela não é Deus, e porque nós é que somos a Igreja. CREMOS A IGREJA porque, pela Graça de Deus, a Igreja se constrói através da fé e porque a fé vem da Graça através da Igreja. “Quem veio primeiro a fé ou a Igreja?” (Hans Küng, p ). Enfim, cremos a IGREJA VISÍVEL E INVISÍVEL, pois ela é simultaneamente visível e invisível.

4 CRER QUE A IGREJA A Igreja real é a Igreja acreditada dentro do visível e, como tal, uma Igreja invisível no visível. Este seu caráter visível é, portanto, muito particular: tem o seu interior e essencial invisível. O importante permanece encoberto dentro do que foi descoberto. O visível da Igreja vive do invisível; é marcado, formado, dominado pelo invisível. A Igreja é, portanto, na sua essência, mais do que aquilo que visivelmente aparece: não apenas um povo ou população, mas um povo eleito; não só um corpo, mas um corpo misterioso; não um edifício qualquer, mas um edifício espiritual (Hans Küng, p. 59).

5 3 A IGREJA NO NT O que é IGREJA?
A origem da palavra é grega: “ekklesía”, passando para o latim como “ecclesia”. Em português: “igreja”. Significa “assembléia, reunião”.

6 Os seguidores de Jesus Ressuscitado chamam-se ECCLESIA DE DEUS.
Ecclesía = assembléia dos cidadãos, convocados pelo arauto para se reunirem na praça. Ecclesía é, pois, uma reunião política. [LER p. 6 da Apostila] No uso comum, Ecclesía = a reunião enquanto está acontecendo. No Novo Testamento, vai ter outras dimensões.

7 NO NOVO TESTAMENTO Nos Evangelhos: ecclesía só aparece em Mt 16,18 e em Mt 18,17. Nos demais escritos: aparece 144 vezes. At 5,11 – Igreja em Jerusalém. At 7,38 – Assembléia de Israel no deserto. At 9,31 – As igrejas em paz na Judéia, Samaria, Galiléia. At 20, 28 – A Igreja de Deus.

8 NO NOVO TESTAMENTO Em Paulo:
Igreja no singular ou no plural usados indiferentemente. Lugar da Igreja: uma cidade: Tessalônica (1 Tes 1,1), Corinto (1 Cor 1,2), etc. uma região: Ásia (1 Cor 16,19), Galácia (Gl 1,2); Macedônia (2 Cor 8,1). Igreja doméstica: Rom 16,5; Flm 2; Col 4,15, 1 Cor 16,19. A razão da reunião: 1 Cor 11, 17ss.

9 REUNIÕES CONVOCADAS POR DEUS, EM CRISTO
NO NOVO TESTAMENTO ECCLESÍA REUNIÕES CONVOCADAS POR DEUS, EM CRISTO 1 Tes 2,14.

10 NO NOVO TESTAMENTO A Igreja é:
Congregação: a reunião concreta de pessoas. Comunidade: grupo local constante. Igreja: o conjunto dos crentes. Comunidade escatológica.

11 4 - ORIGEM DA IGREJA Mas afinal,se Jesus anunciou o Reino,
por que e como surgiu a Igreja? Como Loisy disse: “Jesus anunciava o Reino, mas o que veio foi a Igreja”.

12 E AQUI AS NOSSAS PERGUNTAS:
Então, Jesus queria fundar uma Igreja? A Igreja é o Reino de Deus sobre a terra? A Igreja edifica o Reino? A Igreja expande o Reino de Deus A Igreja realiza o Reino na terra?

13 Não seria a Igreja uma seita do Judaísmo?
Processo contra Paulo: At 24, 5-16. Paulo em Roma: At 28,

14 Mas, desde o começo, os seguidores do Nazareno se distinguem por:
Batismo Oração comunitária Refeição escatológica Existência de uma coordenação da comunidade Comunidade de fraternidade e partilha

15 Em sua vida, Jesus não fundou uma Igreja:
seu ministério é público; não aceita afastamento do mundo; é contrário a separatismo; quer salvar todos e não só os “justos”; os Doze são a representação de todo o povo (as doze tribos).

16 Jesus coloca fundamentos que possibilitam uma Igreja:
Desde o início congrega em torno de si discípulos; Pregou um Reino futuro, mas já atual; Sua pregação dividia as pessoas: discípulos e não-discípulos; Agrupou discípulos à sua volta além dos Doze; Falou de um povo messiânico; Sabia de um tempo entre sua morte e a parusia.

17 Origem da Igreja: o conjunto do acontecimento cristológico.
Igreja nasce a partir da fé na ressurreição: 1 Cor 15,14-20 a partir da Páscoa o cristãos falam em “igreja”; não existiu um período inicial sem Igreja, de puro entusiasmo; desde o princípio, a Igreja foi entendida como estabelecida por Deus. Origem da Igreja: o conjunto do acontecimento cristológico.

18 RESUMINDO: O povo da Nova Aliança passa a se chamar IGREJA exatamente porque é um povo que sempre se reúne a convite de Jesus e em torno de Jesus. Ou seja, seu traço distintivo não é habitar uma determinada região geográfica, um país, nem pela sua raça, nem pela sua cor, nem por alguma cultura particular. É apenas isso: pessoas que se reúnem em nome de Jesus.

19 É uma reunião de fé-compromisso em que estão presentes essas características: partilha fraterna,
compromisso transformador, refeição festiva. Por isso, houve um momento na história da Igreja em que essa reunião era chamada de Ágape, a CEIA DO AMOR .

20 E qual a relação entre a Igreja e o Reino de Deus?

21 IGREJA E REINO DE DEUS Igreja sinaliza para o Reino:
Igreja não se tornará Reino. Igreja anuncia algo que ainda não se realizou. Igreja é provisória. O Reino é definitivo. Igreja sinaliza para o Reino: Dirige-se para o Reino. Pertence ao Reino. Igreja é um sinal do Reino.

22 IGREJA E REINO DE DEUS Igreja sinaliza para o Reino:
Igreja não se tornará Reino. Igreja anuncia algo que ainda não se realizou. Igreja é provisória. O Reino é definitivo. Igreja sinaliza para o Reino: Dirige-se para o Reino. Pertence ao Reino. Igreja é um sinal do Reino.

23 IGREJA E REINO DE DEUS LUMEN GENTIUM nº 3
[...] Por isso, Cristo, a fim de cumprir a vontade do Pai, deu começo na terra ao Reino dos Céus e revelou-nos o seu mistério, realizando, com a própria obediência, a redenção. A Igreja, ou seja, o Reino de Cristo já presente em mistério, cresce visivelmente no mundo pelo poder de Deus [...].

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27 Jo 19,34: “... um dos soldados traspassou-lhe o lado com a lança e imediatamente saiu sangue e água.” “Quando o Senhor dormia na cruz, a lança atravessou seu lado e dele brotaram os sacramentos com os quais a Igreja foi criada. E é assim que a Igreja foi criada da costela de Adão” (BF, p. 59) (De Civ. 1,22 c. 17)

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43 6 IGREJA POVO DE DEUS

44 O Povo de Deus no Antigo Testamento A Aliança vincula Deus e Israel
O Povo de Deus no Antigo Testamento A Aliança vincula Deus e Israel. Javé é o Deus de Israel. Israel é o povo de Javé. Javé escolheu para si um povo e o adquiriu entre todos os povos da terra

45 O próprio nome “ISRAEL” significa “Deus domina”, Deus reina” (Gn 32,23-31). Por sua infidelidade, Israel é punido. A partir da decadência de Israel, os profetas anunciam um povo escatológico. Ler Jer 31, Esse povo escatológico terá uma missão universal: Zac 2,12-17.

46 Esse povo será inaugurado com a vinda do Messias
Esse povo será inaugurado com a vinda do Messias. Mas a maioria do povo de Israel não reconheceu Jesus como Messias. Portanto, os que o reconheceram assumem que constituem o novo Povo de Deus, enquanto comunidade escatológica de salvação.

47 No Novo Testamento LAÓS – No NT, além dos sentidos do AT, passa a ser aplicado para a comunidade dos discípulos. “A noção de Povo de Deus é o mais antigo e decisivo conceito que descreve o que a Igreja entende de si mesma.” (Hans Küng, p. 170).

48 TEXTOS PARA LER At 15, 13-18 (“ex étnon’’, “laón”)
2 Cor 6,16: Paulo emprega as palavras do Sinai referindo-se à Igreja. Rom 9: Israel versus Igreja – antigo povo versus novo povo. 1 Pd 2,9s – “sois a raça eleita” De dois povos um novo povo: Ef 2,11-22

49 LUMEN GENTIUM nº 9 Em todos os tempos e em todas as nações foi agradável a Deus aquele que O teme e obra justamente (cfr. Act. 10,35). Contudo, aprouve a Deus salvar e santificar os homens, não individualmente, excluída qualquer ligação entre eles, mas constituindo-os em povo que O conhecesse na verdade e O servisse santamente. Escolheu, por isso, a nação israelita para Seu povo. Com ele estabeleceu uma aliança; a ele instruiu gradualmente, manifestando-Se a Si mesmo e ao desígnio da própria vontade na sua história, e santificando-o para Si

50 LUMEN GENTIUM nº 9 Mas todas estas coisas aconteceram como preparação e figura da nova e perfeita Aliança que em Cristo havia de ser estabelecida e da revelação mais completa que seria transmitida pelo próprio Verbo de Deus feito carne. Eis que virão dias, diz o Senhor, em que estabelecerei com a casa de Israel e a casa de Judá uma nova aliança... Porei a minha lei nas suas entranhas e a escreverei nos seus corações e serei o seu Deus e eles serão o meu povo...

51 LUMEN GENTIUM nº 9 Todos me conhecerão desde o mais pequeno ao maior, diz o Senhor (Jer. 31, 31-34). Esta nova aliança instituiu-a Cristo, o novo testamento no Seu sangue (cfr. 1 Cor. 11,25), chamando o Seu povo de entre os judeus e os gentios, para formar um todo, não segundo a carne mas no Espírito e tornar-se o Povo de Deus.

52 LUMEN GENTIUM nº 9 Com efeito, os que crêem em Cristo, regenerados não pela força de germe corruptível mas incorruptível por meio da Palavra de Deus vivo (cfr. 1 Ped. 1,23), não pela virtude da carne, mas pela água e pelo Espírito Santo (cfr. Jo. 3, 5-6), são finalmente constituídos em «raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo conquistado... que outrora não era povo, mas agora é povo de Deus» (1 Ped. 2, 9-10). * * * Cristo ama sua Igreja: Ef 5,25-27.

53 POVO DA LIBERDADE Jo 8,36; O que é liberdade? Rm 7,18-25; Gl 5,13-18;
A Lei é santa, mas não salva: Rm 7,7-12 com Rm 10,1-4; A liberdade e serviço: 1 Cor 10,23-33; É a Igreja uma comunidade de homens livres?

54 POVO SACERDOTAL SACERDOTE (“sacerdos”, latim; “hieréus”., grego) no NT só se refere aos sacerdotes do AT. Cristo é o único sacerdote – Ver Hb 4,14-5,10 e Hb 7,15-8,7 – não por herança sangüínea (Abraão, Levi), mas da “ordem de Melquisedec”. É sacerdote para sempre. E só ele é mediador – nós somos embaixadores do único Mediador.

55 POVO SACERDOTAL Como Corpo de Cristo, é que a Igreja se torna povo sacerdotal, pois: tem acesso direto a Deus; oferece sacrifícios espirituais; prega a palavra; batiza, celebra, perdoa.

56 POVO SACERDOTAL Todos os cristãos compõem o Povo de Deus: clero ou leigo, uma distinção que não cabe. Na Lumen Gentium, define-se com toda clareza que a Igreja é o povo sacerdotal. Distingue, contudo, entre o sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial.

57 LUMEN GENTIUM nº 10 Cristo Nosso Senhor, Pontífice escolhido de entre os homens (cfr. Hebr. 5, 1-5), fez do novo povo um «reino sacerdotal para seu Deus e Pai» (Apor. 1,6; cfr. 5, 9-10). Na verdade, os baptizados, pela regeneração e pela unção do Espírito Santo, são consagrados para serem casa espiritual, sacerdócio santo, para que, por meio de todas as obras próprias do cristão, ofereçam oblações espirituais e anunciem os louvores daquele que das trevas os chamou à sua admirável luz (cfr. 1 Ped. 2, 4-10)

58 LUMEN GENTIUM nº 10 Por isso, todos os discípulos de Cristo, perseverando na oração e louvando a Deus (cfr. Act., 2, 42-47), ofereçam-se a si mesmos como hóstias vivas, santas, agradáveis a Deus (cfr. Roma 12,1), dêem. testemunho de Cristo em toda a parte e àqueles que lha pedirem dêem razão da esperança da vida eterna que neles habita (cfr. 1 Ped. 3,15).

59 LUMEN GENTIUM nº 10 O sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial ou hierárquico, embora se diferenciem essencialmente e não apenas em grau, ordenam-se mutuamente um ao outro; pois um e outro participam, a seu modo, do único sacerdócio de Cristo (16). Com efeito, o sacerdote ministerial, pelo seu poder sagrado, forma e conduz o povo sacerdotal, realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo e oferece-o a Deus em nome de todo o povo; os fiéis, por sua parte, concorrem para a oblação da Eucaristia em virtude do seu sacerdócio real (17), que eles exercem na recepção dos sacramentos, na oração e acção de graças, no testemunho da santidade de vida, na abnegação e na caridade operosa

60 EVOLUÇÃO HISTÓRICA MINISTÉRIOS E HIERARQUIA
1º) Jesus foi sacerdote naquele sentido abordado na Carta ao Hebreus, não pertencia à classe sacerdotal. 2º) Primeiramente, não havia hierarquia, mas os serviços. 3º) Com o tempo, foi construída uma hierarquia, que, em grande parte, aconteceu pela presidência na celebração da Eucaristia.

61 Epíscopoi e presbíteroi
São Jerônimo: “O apóstolo ensina claramente que são a mesma coisa os presbíteros e os bispos... O que mais tarde se escolheu a um para colocá-lo à frente dos demais foi como remédio para as brigas e para evitar que, cada qual puxando para o seu lado, desagregassem a Igreja”. [...] Portanto, o presbítero é o mesmo que o bispo, e as igrejas foram governadas por um conselho presbiteral até que, por inspiração do demônio, apareceram as paixões na religião e começaram a dizer: eu sou de Paulo, eu de Apolo, eu de Cefas (1 Cor 1,12). Pois quando cada um pensava que eram seus os que batizava, e não de Cristo, decidiu-se em todo o mundo que um dos bispos fosse posto à frente dos restantes e que lhe tocasse o cuidado de toda a Igreja, para erradicar os germes do cisma”.

62 Epíscopoi e presbíteroi
Diaconisas – 1 Tim 3,11 (de acordo com a Bíblia de Jerusalém). Concílio de Laodicéia (343), cânon 11 da Collectio Hispana: “Não convém que as chamadas presbíteras pelos gregos e, entre nós, viúvas anciãs ou presidentas, sejam constituídas como ordenadas na Igreja”.

63 Epíscopoi e presbíteroi
São Cipriano: “A eucaristia não pode ser celebrada à margem da comunidade eclesial” (Epístola 45) Tertuliano ( ): “Mas onde não existe um colégio de servidores incorporados ao ministério, tu, leigo, deves celebrar a eucaristia e batizar; nesse caso, tu és o próprio sacerdote, pois onde se encontram dois ou três ali se encontra a Igreja, no caso de serem três leigos” (De exhort. Cast. 7,3).

64 Epíscopoi e presbíteroi
Clemente: Quem preside a eucaristia é o bispo ou presbítero “ou também outras pessoas determinadas com a aprovação de toda comunidade” (I Clem 44,4-5). Concílio de Arnes (314): proíbe que diáconos celebrem a eucaristia.

65 Origem da palavra “ordenação”
Ordo = Ordem, acesso a determinada classe – ordo senatorum; ordo aequitatum. Concílios II (1139) e IV de Latrão (1215) começam a “teoria do caráter”. Concílio de Trento: “no sacramento da ordem, como no do batismo e da confirmação, se imprime o caráter que não se pode apagar nem tirar”.

66 BISPOS (LG 24a) Funções (múnus): [Ler na apostila p. 28 ss]
Santificadora: LG 26 Docente: LG 25 Governativa: LG 27

67 BISPOS (LG 24a) O ministro ordenado – bispo, presbítero ou diácono - pelo fato de agir ‘in persona Christi capitis’ (PO 2) e enquanto ministro da unidade, remete aos demais membros do corpo, à variedade dos dons e serviços suscitados pelo Espírito. Ministério da síntese, ele não se deve tornar síntese dos ministérios (concepção “clericalizante”), mas

68 BISPOS (LG 24a) serviço de discernimento e coordenação dos carismas e dos ministérios, com vistas à comunhão e ao crescimento. Deve ser exercitado mediante a tríplice função profética, sacerdotal e pastoral, pelo bispo, para toda a Igreja local; pelo presbítero e pelos diáconos nos campos de ação a eles confiados pelos bispos. (Bruno Forte, p. 34)

69 PRESBÍTEROS Os presbíteros, como esclarecidos cooperadores da ordem episcopal (108) e a sua ajuda e instrumento, chamados para o serviço do Povo de Deus, constituem com o seu Bispo um presbitério (108) com diversas funções. Em cada uma das comunidades de fiéis, tornam de algum modo presente o Bispo, ao qual estão associados com ânimo fiel e generoso e cujos encargos e solicitude assumem, segundo a própria medida, e exercem com cuidado quotidiano. Sob a autoridade do Bispo, santificam e governam a porção do rebanho a si confiada, tornam visível, no lugar em que estão, a Igreja universal ...(LG 28)

70 DIÁCONOS LG 29 Os diáconos (servidores) surgiram no início da Igreja para o serviço de distribuição dos bens que eram doados para a Igreja, como vemos em At 6,1-6. A partir do crescimento da Igreja, cada cidade tinha 7 diáconos que eram administradores dos bens da Igreja. Sua função foi se transformando ao longo do tempo, tendo-se tornado um “degrau” para o sacerdócio.

71 LUMEN GENTIUM 29 Em grau inferior da hierarquia estão os diáconos, aos quais foram impostas as mãos «não em ordem ao sacerdócio mas ao ministério» (109). Pois que, fortalecidos com a graça sacramental, servem o Povo de Deus em união com o Bispo e o seu presbitério, no ministério da Liturgia, da palavra e da caridade.

72 LUMEN GENTIUM 29 É próprio do diácono, segundo for cometido pela competente autoridade, administrar solenemente o Baptismo, guardar e distribuir a Eucaristia, assistir e abençoar o Matrimónio em nome da Igreja, levar o viático aos moribundos, ler aos fiéis a Sagrada Escritura, instruir e exortar o povo, presidir ao culto e à oração dos fiéis, administrar os sacramentais, dirigir os ritos do funeral e da sepultura. Consagrados aos ofícios da caridade e da administração, lembrem-se os diáconos da recomendação de S. Policarpo: «misericordiosos, diligentes, caminhando na verdade do Senhor, que se fez servo de todos» (110).

73 LUMEN GENTIUM 29 Como porém, estes ofícios, muito necessários para a vida da Igreja na disciplina actual da Igreja latina, dificilmente podem ser exercidos em muitas regiões, o diaconado poderá ser, para o futuro, restaurado como grau próprio e permanente da Hierarquia. As diversas Conferências episcopais territoriais competentes cabe decidir, com a aprovação do Sumo Pontífice, se e onde é oportuno instituir tais diáconos para a cura das almas.

74 LUMEN GENTIUM nº 29 Com o consentimento do Romano Pontífice, poderá este diaconado ser conferido a homens de idade madura, mesmo casados, e a jovens idóneos; em relação a estes últimos, porém, permanece em vigor a lei do celibato.

75 LEIGOS LG nº 31 Superação do Concílio: de “objetos” da atenção dos pastores a participantes e, hoje, agentes eclesiais. Ao invés de hierarquia/laicato, comunidade/ministérios.

76 UNICIDADE CATOLICIDADE SANTIDADE APOSTOLICIDADE
DIMENSÕES DA IGREJA UNICIDADE CATOLICIDADE SANTIDADE APOSTOLICIDADE

77 Cirilo de Jerusalém (315-386): primeiro a usar...
DIMENSÕES DA IGREJA Cirilo de Jerusalém ( ): primeiro a usar... Símbolo da Fé confessamos: Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica.

78 Catecismo da Igreja Católica, nº 811:
DIMENSÕES DA IGREJA Catecismo da Igreja Católica, nº 811: Esses atributos, inseparavelmente ligados entre si, indicam traços essenciais da Igreja e de sua missão. A Igreja não os tem de si mesma; é Cristo que, pelo Espírito Santo, dá a sua Igreja o ser uma, santa, católica e apostólica, e é também ele que a convida a realizar cada uma dessas qualidades.

79 UNA IGREJA É ÍCONE DA TRINDADE Jo 17,11: Pai santo, guarda-os em teu nome que me deste, para que sejam um como nós. Unidade não é de membros entre si, mas de Deus: Deus é que reúne, a Igreja deve convergir para a unidade.

80 UNA Catecismo da Igreja Católica, nº 813:
A Igreja é una por sua fonte: ‘Deste mistério, o modelo supremo e o princípio é a unidade de um só Deus na Trindade das Pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo’(UR 2). A Igreja é una por seu Fundador: ‘Pois o próprio Filho encarnado, príncipe da paz, por sua cruz reconciliou todos os homens com Deus, restabelecendo a união de todos em um só Povo, em um só Corpo’ (GS 78,3). A Igreja é una por sua ‘alma’: ‘O Espírito Santo que habita nos crentes, que plenifica e rege toda a Igreja, realiza esta admirável comunhão dos fiéis e os une tão intimamente em Cristo, que ele é o princípio de Unidade da Igreja’ (UR 2).

81 UNA A Igreja una se manifesta na multiplicidade das Igrejas locais.
A Igreja é primeiramente uma porque ela participa da mesma palavra e se alimenta do mesmo pão, isto é, ela está unida no corpo e no logos do Senhor. Graças à união eucarística, cada uma das comunidades realiza-se inteiramente como Igreja, com a condição de que ela esteja em comunhão com as outras comunidades, comunhão essa que de forma alguma pode prescindir da palavra que é a mesma para todos. Essa comunhão formada por diversas comunidades, tem seus pontos de apoio nos bispos. A esses, por serem o prolongamento do collegium apostolorum, cabe a responsabilidade de conservar a autenticidade da palavra e a integridade da comunhão (Ratzinger, p. 114).

82 UNA Não é sinal de unidade: a uniformidade de culto, de hierarquia ou de concepção teológica. A diversidade que há na Igreja de povos, de culturas, de dons, de tarefas, de ritos não quebra a unidade essencial. Ef 4,3: “é... preciso conservar a unidade do Espírito Santo pelo vínculo da paz” Col 3,14: “sobre tudo isso está a caridade, que é o vínculo da perfeição ”.

83 UNA CREIO NA COMUNHÃO DOS SANTOS IGREJA É COMUNHÃO
(communio, latim; koinonia, grego) Comunhão com O Santo – O Espírito Santo. Comunhão das realidades santas: Palavra de Deus e Sacramentos. Comunhão entre os cristãos. Comunhão das Igrejas locais.

84 SANTA Igreja santa e pecadora – visões erradas:
querer uma Igreja só de santos (gnósticos, donatistas, etc.) Igreja santa x membros pecadores. Não há Igreja sem membros. Dividir aspectos pecadores e aspectos santos dos cristãos.

85 SANTA Igreja é santa não pela santidade de seus membros, nem por suas atitudes morais. SANTO (“kadad “, em hebraico; “hagios”, em grego; “sanctus”, em latim) aquilo que é separado por Deus. Assim, a Igreja é santa significa: a Igreja é o povo separado por Deus, em Cristo, para ser a comunidade dos fiéis, o povo que é sinal da santidade divina no mundo..

86 SANTA Deus é que santifica a Igreja.
1 Pd 2,9-10: raça eleita, sacerdócio real, nação santa. Daí, o ministério do perdão: a comunidade é mediadora do perdão de Deus. Mas também a Igreja precisa de perdão. A Igreja precisa tomar a forma de Cristo, não a do mundo: Rm 12,2ss: “Não vos con-formeis com este mundo, mas trans-formai-vos...” Ef 4,20-24: trans-formação espiritual da mente: HOMEM NOVO. Col 3,9-10: “Cristo é tudo em todos”.

87 SANTA LUMEN GENTIUM nº 8 Enquanto Cristo «santo, inocente, imaculado» (Hebr. 7,26), não conheceu o pecado (cfr. 2 Cor. 5,21), mas veio apenas expiar os pecados do povo (Hebr. 2,17), a Igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a renovação.

88 CATÓLICA “CATÓLICO” vem do grego “kat'holé” (= “em toda parte”) significando “universal”. É empregada uma vez em At 4,18 significando “completamente” , “absolutamente”. Referindo-se à Igreja, essa palavra, ao que parece, foi usada pela primeira vez por Inácio de Antioquia em 110 dC. CATÓLICO = EM TODA TERRA = UNIVERSAL

89 CATÓLICA CATÓLICO versus UNIVERSAL? Alguns teólogos:
universal = extensão geográfica; católica = qualidade da Igreja enquanto em comunhão com Cristo anuncia e testemunha a salvação para todos os povos. O Concílio Vaticano II não distingue.

90 CATÓLICA CATÓLICO/UNIVERSAL NÃO TEM SENTIDO:
estatístico: número de membros no mundo inteiro; geográfico: presença em todos os países; histórico: abrange todos os tempos.

91 CATÓLICA CATÓLICO/UNIVERSAL NÃO TEM SENTIDO:
estatístico: número de membros no mundo inteiro; geográfico: presença em todos os países; histórico: abrange todos os tempos. A catolicidade da Igreja é um atributo indispensável de sua natureza, de modo que qualquer comunidade autenticamente cristã, em qualquer lugar que esteja, deve ser considerada católica.

92 CATÓLICA A Igreja é católica em duplo sentido.
Ela é católica porque nela Cristo está presente. “Onde está Cristo Jesus, está a Igreja Católica” (S. Inácio de Antioquia). Nela subsiste a plenitude do Corpo de Cristo unido à sua cabeça (Ef 1,22-23), o que implica que ela recebe dele “a plenitude dos meios de salvação” (AG 6) que ele quis: confissão de fé correta e completa, vida sacramental integral e ministério ordenado na sucessão apostólica. Neste sentido fundamental, a Igreja era católica no dia de Pentecostes (AG 4) e o será sempre, até o dia da Parusia. Ela é católica porque é enviada em missão por Cristo à universalidade do gênero humano. (Mt 28,19).

93 CATÓLICA O fundamento da catolicidade é a permanência da Igreja fiel à sua própria identidade, em qualquer tempo e lugar. Cada Igreja local só Igreja enquanto é manifestação da Igreja plena. CATOLICIDADE É UMA QUESTÃO DE TOTALIDADE.

94 CATÓLICA LUMEN GENTIUM nº 13
E assim, o Povo de Deus encontra-se entre todos os povos da terra, já que de todos recebe os cidadãos, que o são dum reino não terrestre mas celeste. Pois todos os fiéis espalhados pelo orbe comunicam com os restantes por meio do Espírito Santo, de maneira que «aquele que vive em Roma, sabe que os indianos são membros seus»(23),. Mas porque o reino de Cristo não é deste mundo (cfr. Jo. 18,36), a Igreja, ou seja o Povo de Deus, ao implantar este reino, não subtrai coisa alguma ao bem temporal de nenhum povo, mas, pelo contrário, fomenta e assume as qualidades, as riquezas, os costumes e o modo de ser dos povos, na medida em que são bons; e assumindo-os, purifica-os, fortalece-os e eleva-os.

95 CATÓLICA LUMEN GENTIUM nº 13
Pois lembra-se que lhe cumpre ajuntar-se com aquele rei a quem os povos foram dados em herança (cfr. Salm. 2,8), e para a cidade à qual levam dons e ofertas (cfr. Salm. 71 [72], 10; Is. 60, 47; Apoc. 21,24). Este carácter de universalidade que distingue o Povo de Deus é dom do Senhor; por Ele a Igreja católica tende eficaz e constantemente à recapitulação total da humanidade com todos os seus bens sob a cabeça, Cristo, na unidade do Seu Espírito (24).

96 APOSTÓLICA Só pode ser una, católica, santa, se for apostólica.
APÓSTOLO = MISSIONÁRIO, EMBAIXADOR Testemunho dos apóstolos: único, insubstituível, sem sucessão, definitivo: “Cristo ressuscitou” = TRADIÇÃO APOSTÓLICA

97 APOSTÓLICA Aspectos da apostolicidade:
Doutrinal: perseverança na fé transmitida pelos apóstolos; Missionário: ação da Igreja; Existencial: busca de identificação com a forma de ser da igreja apostólica; Ministerial: ministérios como garantia visível da apostolicidade.

98 APOSTÓLICA Em sentido rigoroso, mais do que sucessores dos apóstolos como tais, os bispos são os primeiros ministros designados pelos apóstolos, ou por “um” deles, para dirigir as igrejas por eles fundadas. Tanto o apostolado como o episcopado têm uma missão comum: a de realizar a presença ativa do Senhor ausente. Trata-se de um vicariato, do exercício de uma mesma autoridade, de uma mesma ação, de uma mesma missão, mas por meio de outras pessoas. (Salvador Pié-Ninot, p. 89)

99 APOSTÓLICA LUMEN GENTIUM nº 20
A missão divina confiada por Cristo aos Apóstolos durará até ao fim dos tempos (cfr. Mt. 28,20), uma vez que o Evangelho que eles devem anunciar é em todo o tempo o princípio de toda a vida na Igreja. Pelo que os Apóstolos trataram de estabelecer sucessores, nesta sociedade hierarquicamente constituída.

100 APOSTÓLICA LUMEN GENTIUM nº 20
Assim, não só tiveram vários auxiliares no ministério (40) mas, para que a missão que lhes fora entregue se continuasse após a sua morte, confiaram a seus imediatos colaboradores, como em testamento, o encargo de completarem e confirmarem a obra começada por eles (41), recomendando-lhes que velassem por todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo os restabelecera para apascentarem a Igreja de Deus (cfr. Act. 20, 28).

101 APOSTÓLICA LUMEN GENTIUM nº 20
Estabeleceram assim homens com esta finalidade e ordenaram também que após a sua morte fosse o seu ministério assumido por outros homens experimentados (42). Entre os vários ministérios que na Igreja se exercem desde os primeiros tempos, consta da tradição que o principal é o daqueles que, constituídos no episcopado em sucessão ininterrupta (43) são transmissores do múnus apostólico (44). E assim, como testemunha santo Ireneu, a tradição apostólica é manifestada em todo o mundo (45) e guardada (46) por aqueles que pelos Apóstolos foram constituídos Bispos e seus sucessores.

102 Os que estavam no barco prostraram-se diante dele dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho Deus”. (Mt 14,33)


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