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Se partilhássemos o que temos, haveria o suficiente para todos.

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Apresentação em tema: "Se partilhássemos o que temos, haveria o suficiente para todos."— Transcrição da apresentação:

1 Se partilhássemos o que temos, haveria o suficiente para todos.
Jesus não nega a ninguém um lugar à sua mesa, nem Se nega a ser comensal de ninguém. A nossa terra deveria ser uma única grande mesa para todos, cheia de frutos humildes e saborosos, fruto do nosso trabalho e oferta de Deus. Se partilhássemos o que temos, haveria o suficiente para todos. Por maus ou cheios de defeitos que nos vejamos, nunca deveríamos duvidar disto: Jesus acolhe-nos com gosto à sua mesa, e é um gosto para Ele que O convidemos para a nossa. José Arregi.

2 Este é o único caso no qual um personagem duma parábola tem nome, Lázaro, que significa: Deus ajuda. O pobre, que costuma ser um personagem anónimo, tem nome. O rico, que se supõe que devia ter um apelido de prestígio, é anónimo. Não parece lógico que uma pessoa rica, que se veste de púrpura e de linho e se banqueteia esplendidamente todos os dias, não tenha nome. Chamou-se-lhe Epulão, sinónimo de comilão. Nome que não aparece no texto. Jesus, uma vez mais, vai contra a corrente. Quem tem nome e valor para Ele e para o Reino são as pessoas consideradas insignificantes para os que ostentam todo o tipo de poder e prestígio.

3 Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: “havia um homem rico, que se vestia de púrpura e linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, jazia junto do seu portão, coberto de chagas. Bem desejava saciar-se do que caía da mesa do rico, mas até os cães vinham lamber-lhe as chagas. O rico e Lázaro não são pessoas independentes. Estão próximos e interrelacionados. Um é pobre porque o outro é rico e vice-versa. De Lázaro não se diz que tenha sido bom, do rico não se diz que fosse perverso. A única acusação que se lhe faz é que não quis partilhar os seus bens. Bens que desumanizam e incapacitam para ver e sentir as necessidades dos outros. O rico representa quem tem medo de entrar em contacto com o que possa questionar e complicar o seu estilo de vida. Nãoo vê as necessidades dos outros ou, se as vê, não se sente movido nem comovido por elas.

4 Ora sucedeu que o pobre morreu e foi colocado pelos anjos ao lado de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. Na mansão dos mortos, estando em tormentos, levantou os olhos e viu Abraão com Lázaro a seu lado. Então ergueu a voz e disse: ‘Pai Abraão, tem compaixão de mim. Envia Lázaro, para que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nestas chamas’. Abraão respondeu-lhe: ‘Filho, lembra-te que recebeste os teus bens em vida, e Lázaro apenas os males. Por isso, agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado. O objectivo da parábola não é reflectir sobre o inferno nem sobre a credibilidade ou não das aparições, nem situa o ensinamento no destino final. Não se trata de solucionar os problemas remetendo-os para o mais além. A questão é não nos deixarmos desumanizar por nenhum tipo de riquezas e ser pessoas sensíveis e solidárias com quem necessita. O perigo, e o contra-senso para quem se considere cristão, é a despreocupação, a indiferença, o não querer inteirar-se da existência de tantos “lázaros” que necessitam uma mão amiga.

5 Além disso, há entre vós e nós um grande abismo, de modo que se alguém quisesse passar daqui para junto de vós, ou daí para junto de nós, não poderia fazê-lo’. A mensagem da parábola é muito actual. Há um abismo entre uma comunidade fechada, baseada no dinheiro, no poder, no medo, no costume, no isolamento... e uma comunidade evangélica, aberta, solidária, que partilha, respeita, compreende, acolhe... Não há nenhuma dúvida de que Jesus acolhe e aceita a todos, sem excepção, à sua mesa. Portanto, todo o impedimento, proibição, exclusão, rejeição... para participar na comida da comunidade, não é atitude evangélica, não é o que Jesus fez nem o que nos recomenda fazer.

6 O rico insistiu: ‘Então peço-te, ó pai, que mandes làzaro à minha casa paterna – pois tenho cinco irmãos – para que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento’. Disse-lhe Abraão: ‘Ele têm Moisés e os Profetas: que os oiçam’. Mas ele insistiu: ‘Não, pai Abraão. Se algum dos mortos for ter com eles, arrepender-se-ão’- Abraão respondeu-lhe: ‘Se não dão ouvidos a Moisés nem aos Profetas, também não se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dos mortos’». Também hoje, apesar da claridade da mensagem de Jesus, buscamos subterfúgios ou pedimos milagres para iludir compromissos. Como os fariseus –”amigos do dinheiro”- conhecemos teoricamente e ouvimos com frequência a Palavra de Jesus. Transforma realmente a nossa vida? Pois temos claro que se a Palavra, a Pessoa, a vida de Jesus, não transforma a nossa vida, não mudaremos nem que ressuscite um morto.

7 Lázaro Senhor, mais de metade da humanidade anda como Lázaro,
buscando as migalhas que deixa cair o Capital. Todos às portas dos palácios e dos escritórios, esperando as sobras, e Tu estás com eles. Estás à porta mendigando com os pobres e recebendo os nãos que eles recebem. E gritas pela janela aos mercadores de escravos: Chegará um dia em que ireis perder tudo. Porque no final, será sobre o amor que vos examinarão . Vão ao templo ao domingo ouvir o que eles esperam: que Tu fizeste ricos e pobres e que há que ser bom com todos, ou seja, com nenhum. E saem tranquilos como se essa fosse a tua voz. Leva-me contigo aos palheiros dos “lázaros”, a recolher do chão o caído e dar um cajado ao coxo, a levantar paredes e pôr tectos, a preparar mesas redondas para crianças desnutridas. Leva-me, não me deixes jogado/a no caminho, agora que cheguei até aqui, buscando a estrela do amor. Diz-me também a mim, como àquele inválido: Levanta-te e põe-te em movimento! (Patxi Loidi)


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