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Adaptação e validação da Escala de Esperança Traço para adolescentes

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Apresentação em tema: "Adaptação e validação da Escala de Esperança Traço para adolescentes"— Transcrição da apresentação:

1 Adaptação e validação da Escala de Esperança Traço para adolescentes
Laboratório de Mensuração INSTITUTO DE PSICOLOGIA DA UFRGS Micheline Roat Bastianello Juliana Cerentini Pacico Cristian Zanon Adaptação e validação da Escala de Esperança Traço para adolescentes Claudio Simon Hutz INTRODUÇÃO RESULTADOS E CONCLUSÕES Esperança é definida por Snyder e Lopes (2005) como o pensamento dirigido a objetivos, sendo composta por Rotas (pathways) e Agenciamento (agency). As Rotas se referem à capacidade de gerar caminhos adequados para obtenção do objetivo desejado. Podem ser entendidas como os caminhos percebidos para que o objetivo possa ser atingido (Creamer et al., 2009; Snyder & Lopez, 2007; Roesch & Vaughn, 2006). O Agenciamento é o componente motivacional que impulsiona a busca do objetivo, utilizando as Rotas (Snyder & Lopez, 2009). É descrito como a crença na própria habilidade em utilizar as Rotas e realizar os objetivos propostos. O instrumento original de avaliação de esperança traço destina-se a sujeitos maiores de 15 anos (Snyder et al.,1991). O objetivo deste estudo foi adaptar e validar esse instrumento, verificar sua estrutura fatorial e as correlações com esperança cognitiva, otimismo e autoestima. O conjunto de oito itens da Escala de Esperança foi submetido a uma análise fatorial (rotação varimax). Os resultados indicaram a presença de um único fator que explicou 41.8 % da variância total. Uma possível explicação para a estrutura unidimensional foi dada por Roesch e Vaughn (2006). Eles afirmaram que durante a testagem não fica claro se os participantes percebem ou não Rotas e Agenciamento como construtos distintos. Portanto, ambos são percebidos como iguais gerando um único fator, a Esperança Traço. Snyder et al. (1991) afirmam que o fator geral (Esperança) é melhor preditor de resultados e que é extremamente difícil predizer quais dos fatores – Rotas ou Agenciamento- são responsáveis pelo mesmo. Em razão da grande sobreposição de variabilidade desses fatores, a maior parte dos estudos sobre Esperança são feitos considerando esse construto como unidimensional (Roesch & Vaughn, 2006). Homens (M=32,1; sd=5,0) e mulheres (M=32,4; sd=4,6) não apresentaram diferença estatisticamente significativa com relação a Esperança. Para avaliar as relações entre Esperança traço com as demais variáveis foram realizadas analises de correlação de Pearson. De forma geral, observaram-se correlações positivas e moderadas entre Esperança traço com as demais variáveis (Tabela 1). Assim, podemos concluir que a solução unidimensional é a mais satisfatória. Contudo, sugere-se que estudos futuros concentrem atenção na construção de instrumentos que avaliem Rotas e Agenciamento separadamente. Tal procedimento permitirá que se avalie o impacto de cada fator sobre o construto geral Esperança traço. MÉTODO Participantes Participaram da pesquisa 450 estudantes do ensino médio regular. Desse total, 383 eram de escolas da rede pública e 87 da rede privada de ensino. Os adolescentes tinham entre 14 e 18 anos, sendo 56% do sexo feminino. Instrumentos Os participantes responderam a Adult Dispositional Hope Scale, versão traduzida (Snyder et al., 1991). Esse instrumento contém 12 itens, 4 referentes à Agenciamento, 4 à Rotas e 4 distratores. Para verificar a validade convergente os seguintes instrumentos foram aplicados: Escala de Esperança Cognitiva (Pacico, Bastianello, Zanon & Hutz, 2010), LOT-Brasil (Bastianello, Pacico, Zanon & Hutz, 2010) e Escala de Autoestima de Rosenberg (Hutz & Zanon, 2010). Procedimentos A Adult Dispositional Hope Scale foi traduzida para o português. A partir desta versão foi feita uma back translation. Ambas versões foram analisadas por juízes fluentes em inglês. A versão em português foi submetida à analise de uma amostra piloto. Quando foi considerada adequada para uso no Brasil passou-se a coletar os dados. Os instrumentos foram aplicados coletivamente em sala de aula. Os participantes foram informados sobre o objetivo da pesquisa, assegurados da confidencialidade dos dados e da voluntariedade da participação. Tabela 1-Correlações entre Esperança Cognitiva, Esperança Traço, Autoestima e Otimismo REFERÊNCIAS Arnau, R. C., Rosen, D. H., Finch, J. F., Rhudy, J. L., & Fortunato, V. J. (2007). Longitudinal effects of hope on depression and anxiety: A latent variable analysis. Journal of Personality, 75, 43–64. Babyak, M. A., Snyder, C. F., & Yoshinobu, L. (1993). Psychometric properties of the Hope scale: A confirmatory factor analysis. Journal of Research in Personality, 27, 154–169. Bastianello, M. R., Pacico, J. C., Zanon, C., Hutz, C. S. (2010). Adaptation e validation of LOT-R. Manuscript submitted for publication. Creamer, M., O'Donnell, M. L., Carboon, I., Lewis, V., Densley, K., McFarlane, A., Silove, D., & Bryant, R. A. (2009). Evaluation of the Dispositional Hope Scale in injury survivors. Journal of Research in Personality, 43(4), Hutz, S. C., & Zanon, C. (2010). Revision of the adaptation, validation, and normatization of the Rosenberg’s self-esteem scale. Manuscript submitted for publication. Pacico, J. C., Bastianello, M. R., Zanon, C., Hutz, C. S. (2010). Adaptation e validation of The Hope Index. Manuscript submitted for publication. Roesch, S. C., & Vaughn, A. A. (2006). Evidence for the factorial validity of the Dispositional Hope Scale, cross-ethnic and cross-gender measurement equivalence. European Journal of Psychological Assessment, 22, 78–84. Snyder, C. R. (1995). Conceptualizing, measuring, and nurturing hope. Journal of Counseling and Development, 73, 355–360. Snyder, C. R., Harris, C., Anderson, J.R., Holleran, S.A., Irving, L.M., Sigmon, S.T., Yoshinobu, L., Gibb, J., Langelle, C., & Harney, P. (1991). The will and the ways: Development and validation of an individual-differences measure of hope. Journal of Personality and Social Psychology, –585. Snyder, C. R. & Lopez, S. J. (2004). Positive Psychological Assessment: a handbook of models and measures.Washington, DC: American Psychological Association. Snyder, C. R., Sympson, S. C., Ybasco, F. C.,Borders,T. F., Babyak, M. A., & Higgins, R. L. Snyder, C. R., Lopez, S. J. (2007) Positive Psychology:the scientific and pratical explorations of human strengths.Thousand Oaks, CA: Sage. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – INSTITUTO DE PSICOLOGIA Laboratório de Mensuração: Rua Ramiro Barcelos, nº 2600, sala 101. Bairro Santa Cecília - CEP: Porto Alegre, RS – Brasil. Fone: (051)


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