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HANS MORGENTHAU.

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Apresentação em tema: "HANS MORGENTHAU."— Transcrição da apresentação:

1 HANS MORGENTHAU

2 HANS MORGENTHAU (1904-1980) Nasceu em uma família judia na Alemanha
1930: foi professor na Suíça e na Espanha Com 33 anos foi para os EUA Trabalhou em várias universidades Universidade de Chicago ( ) Chamado de “O Papa” das relações internacionais

3 HANS MORGENTHAU (1904-1980) Escreveu:
Scientific man versus power politics (1946): exposição mais sistemática da filosofia realista e constitui uma crítica incisiva ao que ele chamava de “liberalismo racional”. “A Política entre as Nações” (1948): permanece como uma tentativa mais sistemática de emprego de princípios realistas para a construção de uma teoria empírica de política internacional. Além de quatro volumes de artigos.

4 HANS MORGENTHAU ( ) Juntamente com Carr, Morgenthau é mais lembrado como um dos que tentaram desenvolver uma teoria compreensível da “política de poder” sobre a base filosófica dos princípios realistas da natureza humana, a essência da política, o equilíbrio do poder e o papel da ética na política exterior.

5 Contexto histórico Morgenthau buscava delinear como seria a política externa dos EUA no pós-guerra: I-) Substituição do multipolarismo pelo bipolarismo, cujos centros estão fora da Europa Ocidental. II-) Divisão da ‘unidade moral’ em dois sistemas antagônicos de pensamento que disputam entre si a lealdade dos homens. III-) Desenvolvimento da tecnologia nuclear que poderia levar à destruição da humanidade.

6 Princípios de Morgenthau
Crítica ao Idealismo: a paz mundial somente seria possível por meio de um mecanismo de equilíbrio de poder. Nesse sentido, ele determina os chamados seis princípios realistas das relações internacionais, que diferenciam e definem o realismo em relação a qualquer outra perspectiva ou teoria nas relações internacionais.

7 1º Princípio A política, assim como a sociedade, obedece a leis objetivas que são fruto da natureza humana. Não é a modernidade que nos muda em nossa essência, portanto a nossa natureza, assim como a política obedece a leis objetivas (por exemplo, a busca pela sobrevivência), que não podem ser ignoradas.

8 2º Princípio O interesse dos Estados é sempre definido em termos de poder. Os Estados são governados pelos seus próprios interesses, ou seja, aquilo que lhes trará os maiores benefícios aos menores custos, e esses interesses são sempre definidos em termos de poder.

9 3º Princípio O conceito de interesse traduzido em poder é uma categoria objetiva de validade universal (ou seja, é constante na história da humanidade). A categoria do poder sempre existiu nas relações entre os povos. Quer dizer, mesmo na ausência de Estados como os concebemos modernamente, a relação entre as cidades gregas de Tucídides era condicionada por relações de poder.

10 4º Princípio Os princípios morais universais não podem ser aplicados aos atos dos Estados, senão filtrados e analisados a partir das circunstâncias de tempo e lugar. Atenta para a ideia da separação entre moral e ação política, isto é, a política é dominada pelo poder e, dessa forma, quando analisamos qual a influência da moral e da ética na política, percebemos que eles geralmente são usados como mecanismos de justificação e legitimação da ação do Estado.

11 5º Princípio As aspirações morais de uma nação em particular não pode ser identificadas com os preceitos morais que governam o mundo. Os princípios morais de um Estado não devem nem podem ser considerados princípios morais universais, expansíveis para toda a humanidade.

12 5º Princípio Ele estava claramente lidando com uma tendência nos EUA de se considerar os princípios morais americanos superiores aos demais e, portanto, que é dever dos EUA “exportar” tais princípios ao resto do mundo. Pois, quaisquer que sejam os valores morais de um povo, sempre teremos o interesse definido em termos de poder.

13 6º Princípio A esfera política é autônoma, ou seja, não é subordinada a nenhuma outra esfera (como a econômica, a jurídica ou a religiosa). A compreensão do universo da política internacional independe da compreensão do universo econômico ou do direito, porque o universo político internacional tem suas próprias lógicas e leis.

14 Conceitos de Morgenthau: Poder
É definido como as mútuas relações de controle estabelecidas entre os titulares da autoridade pública e entre estes e as pessoas em geral. A política internacional consiste em uma luta pelo poder. O poder é entendido como fim e não como meio da política.

15 Equilíbrio de Poder A aspiração de poder por parte de várias nações, em que cada uma tenta manter ou alterar o status quo, leva necessariamente a um configuração que é chamada de equilíbrio de poder, bem como as políticas que se destinam a preservar esse equilíbrio.

16 Equilíbrio de Poder Equilíbrio significa estabilidade dentro de um sistema composto de uma variedade de forças autônomas. Sempre que tal equilíbrio é perturbado por uma força externa ou por uma mudança ocorrida em um dos elementos componentes do sistema, este último mostra a tendência a restabelecer o equilíbrio original ou um novo equilíbrio.

17 Equilíbrio de Poder O meio utilizado para manter o equilíbrio consiste em permitir que os diferentes elementos sigam normalmente suas tendências conflitantes, até o ponto em que a tendência de cada um deixa de ser suficientemente forte para superar a tendência dos demais, mas bastante vigorosa para impedir que as dos demais a subjuguem.


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