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Rodrigo Braga da Rocha Villa Verde

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Apresentação em tema: "Rodrigo Braga da Rocha Villa Verde"— Transcrição da apresentação:

1 PANORAMA SÓCIO-ESPACIAL DE PARAUAPEBAS (PA) APÓS A IMPLANTAÇÃO DA MINA DE FERRO CARAJÁS
Rodrigo Braga da Rocha Villa Verde Bolsista de Iniciação Científica, Geografia (UFRJ) e História (UNIRIO) Francisco Rego Chaves Fernandes Orientador, Economista, D. Sc.

2 1.Introdução 2.Metodologia 3.Materiais e Métodos 4.Considerações Finais 5.Seção de Agradecimentos 6.Referências Bibliográficas

3 O município de Parauapebas, localizado na mesorregião Sudeste Paraense, surge no contexto das ideologias econômicas que integravam a lógica do desenvolvimento regional em Carajás: mineração, extrativismo vegetal, agropecuária, produção energética e expansão da malha urbana. Fonte: IBGE / Localização geográfica do município de Parauapebas (PA)

4 No caso da cidade de Parauapebas, a urbanização surge de forma acelerada e espontânea devida à intensa migração que tinha como destino o município que viria a abrigar nas décadas de 1970 e 1980 importantes obras do Projeto Grande Carajás (PGC). Cidade Planejada da Vale Fonte: ACESSO 07/2009 Crescimento desordenado em Parauapebas / Fonte: ACESSO 07/2009

5 1.Introdução 2.Metodologia 3.Materiais e Métodos 4.Considerações Finais 5.Seção de Agradecimentos 6.Referências Bibliográficas

6 PROBLEMÁTICA INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS TEMPORALIDADE OBJETIVO

7 PROBLEMÁTICA: Interpretar dados estatísticos configura uma ação que é um tanto complexa, pelo fato de se poder aferir algumas verdades baseadas em valores numéricos que devem se relacionar em dado momento, e em certa medida é subjetiva, pois as mesmas informações estatísticas permitem aos homens realizar uma gama de idéias e compreensões distintas. INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS: Tabelas que foram formuladas tendo como base informações do portal eletrônico das seguintes instituições: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Programa das Nações Unidas Para O Desenvolvimento (PNUD) e Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). TEMPORALIDADE: O recorte temporal realizado compreende os dois últimos censos demográficos do Brasil (de 1991 e 2000) e se estende até o ano de O espaço de tempo trabalhado é posterior à emancipação de Parauapebas e à inauguração do Projeto Ferro Carajás. OBJETIVO: Afirmar se o desenvolvimento parauapebense acompanhou todos os extratos sociais e compensou os impactos ambientais produzidos pela atividade minerária.

8 PROBLEMÁTICA INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS TEMPORALIDADE OBJETIVO

9 PROBLEMÁTICA: Interpretar dados estatísticos configura uma ação que é um tanto complexa, pelo fato de se poder aferir algumas verdades baseadas em valores numéricos que devem se relacionar em dado momento, e em certa medida é subjetiva, pois as mesmas informações estatísticas permitem aos homens realizar uma gama de idéias e compreensões distintas. INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS: Formulação de tabelas tendo como base informações do portal eletrônico das seguintes instituições: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Programa das Nações Unidas Para O Desenvolvimento (PNUD) e Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). TEMPORALIDADE: O recorte temporal realizado compreende os dois últimos censos demográficos do Brasil (de 1991 e 2000) e se estende até o ano de O espaço de tempo trabalhado é posterior à emancipação de Parauapebas e à inauguração do Projeto Ferro Carajás. OBJETIVO: Afirmar se o desenvolvimento parauapebense acompanhou todos os extratos sociais e compensou os impactos ambientais produzidos pela atividade minerária.

10 PROBLEMÁTICA INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS TEMPORALIDADE OBJETIVO

11 PROBLEMÁTICA: Interpretar dados estatísticos configura uma ação que é um tanto complexa, pelo fato de se poder aferir algumas verdades baseadas em valores numéricos que devem se relacionar em dado momento, e em certa medida é subjetiva, pois as mesmas informações estatísticas permitem aos homens realizar uma gama de idéias e compreensões distintas. INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS: Tabelas que foram formuladas tendo como base informações do portal eletrônico das seguintes instituições: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Programa das Nações Unidas Para O Desenvolvimento (PNUD) e Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). TEMPORALIDADE: O recorte temporal realizado compreende os dois últimos censos demográficos do Brasil (de 1991 e 2000) e se estende até o ano de O espaço de tempo trabalhado é posterior à emancipação de Parauapebas e à inauguração do Projeto Ferro Carajás. OBJETIVO: Afirmar se o desenvolvimento parauapebense acompanhou todos os extratos sociais e compensou os impactos ambientais produzidos pela atividade minerária.

12 PROBLEMÁTICA INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS TEMPORALIDADE OBJETIVO

13 PROBLEMÁTICA: Interpretar dados estatísticos configura uma ação que é um tanto complexa, pelo fato de se poder aferir algumas verdades baseadas em valores numéricos que devem se relacionar em dado momento, e em certa medida é subjetiva, pois as mesmas informações estatísticas permitem aos homens realizar uma gama de idéias e compreensões distintas. INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS: Tabelas que foram formuladas tendo como base informações do portal eletrônico das seguintes instituições: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Programa das Nações Unidas Para O Desenvolvimento (PNUD) e Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). TEMPORALIDADE: O recorte temporal realizado compreende os dois últimos censos demográficos do Brasil (de 1991 e 2000) e se estende até o ano de O espaço de tempo trabalhado é posterior à emancipação de Parauapebas e à inauguração do Projeto Ferro Carajás. OBJETIVO: Afirmar se o desenvolvimento parauapebense acompanhou todos os extratos sociais e compensou os impactos ambientais produzidos pela atividade minerária.

14 1.Introdução 2.Metodologia 3.Materiais e Métodos 4.Considerações Finais 5.Seção de Agradecimentos 6.Referências Bibliográficas

15 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) são uma proposta universal para a promoção do desenvolvimento social e novas perspectivas para o meio ambiente, os direitos humanos e a humanidade. A ONU estabeleceu oito esferas a serem galgadas, sendo elas: 1) a erradicação da pobreza extrema e da fome; 2) universalizar a educação básica; 3) promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; 4) reduzir a mortalidade infantil; 5) Melhorar a saúde maternal; 6) combater a AIDS, a malária e outras doenças graves; 7) garantir a sustentabilidade ambiental; e 8) estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.

16 Variação do % de pobres 1991-2000
Segundo o acompanhamento municipal dos ODM no Brasil, Parauapebas aumentou sua pobreza em 14% no meio tempo do censo demográfico de 1991 e de Para honrar o compromisso firmado pelo Brasil perante a ONU, até 2015 o município de Parauapebas não poderá conter em sua população mais do que 19,48% de pobres. % de pobres, 1991 % de pobres, 2000 Variação do % de pobres BRASIL 40,1 32,7 -18,3 PARÁ 55,9 51,9 -7,1 Parauapebas 39 44,5 +14,1 Fonte: PNUD

17 Os gráficos a seguir são referentes ao percentual de pobres e a concentração de renda em Parauapebas no ano de 2000, quando a renda dos 20% mais ricos era 54 vezes maior que a dos 20% mais pobres. Ainda há muito que melhorar. (PNUD, 2009)

18 Essa desigualdade socioeconômica indica que o crescimento econômico vertiginoso, intimamente ligado à atividade minerária em Carajás, ocorre desacompanhado da redistribuição das riquezas (um município em que poucas pessoas detêm muito além da metade de sua renda total). Esse quadro se agrava ainda mais com o êxodo rural existente na região, que converge muitas pessoas para a área urbana de Parauapebas. Migrantes maranhenses rumo à Parauapebas Fonte: ACESSO 07/2009

19 PIB setorial de Parauapebas
Parauapebas é um município predominantemente industrial, evidenciado pelo papel que a indústria tem na constituição de seu Produto Interno Bruto - PIB. As tabelas a seguir indicam, entre os anos de 2002 e 2006, a participação da indústria nesse município e o crescente PIB per capita (que apesar de crescente, é uma média estatística que não considera a real distribuição da renda entre os habitantes do município). PIB setorial de Parauapebas PIB em Reais (R$) 2002 2003 2004 2005 2006 Agropecuária 15.073,82 18.414,98 23.685,79 28.846,05 35.908,77 Indústria ,28 ,92 ,80 ,05 ,75 Impostos 37.454,90 93.788,46 ,86 ,38 ,14 Serviços ,28 ,01 ,26 ,59 ,24 TOTAL ,28 ,37 ,71 ,07 ,90 Fonte: IBGE

20 PIB per capita de Parauapebas
Em Reais (R$) 2002 2003 2004 2005 2006 PIB per capita 18.003,63 21.506,26 25.881,21 29.114,07 31.319,85 Fonte: IBGE

21 O crescimento populacional de Parauapebas também se relaciona com a prosperidade econômica (em especial a mineração industrial realizada pela Vale) da região. A próxima tabela e os dois gráficos seguintes confirmam tal fato. A sonho por melhores de condições de vida dificilmente se concretiza na vida das famílias pobres próximas de Carajás que migram para Parauapebas. Enchentes comuns nos bairros pobres Fonte: ACESSO 07/2009

22 População de Parauapebas
1991 2000 2002 2003 2004 2005 2006 Nº de habitantes Parauapebas 53.335 71.568 80.761 84.376 88.519 91.621 95.225 Fonte: IBGE; PNUD

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25 A CFEM corrobora a idéia de que o setor industrial parauapebense cresce acompanhando, principalmente, a extração de ferro na mina de Carajás. A Serra dos Carajás tem importância fundamental para a vida econômica e administração pública desse município. De 2004 a 2008, a arrecadação da CFEM literalmente quintuplicou, fato que acompanhou a crescente exploração do ferro conforme se verifica na próxima tabela. Mina N5 da Vale Fonte: ACESSO 07/2009

26 Arrecadação de CFEM em Parauapebas
Substância CFEM (R$) CFEM (R$) CFEM (R$) CFEM (R$) CFEM 2008 (R$) FERRO ,16 ,33 ,09 ,52 ,93 MINÉRIO DE MANGANÊS ,78 ,01 0,00 MANGANÊS ,36 ,62 ,50 ,54 BRITA DE GRANITO 808,21 GRANITO 62.237,38 GRANITO P/ BRITA 6.038,33 51.771,75 TOTAL ,94 ,70 ,92 ,73 ,22 Fonte: DNPM

27 1.Introdução 2.Metodologia 3.Materiais e Métodos 4.Considerações Finais 5.Seção de Agradecimentos 6.Referências Bibliográficas

28 Esse trabalho propõe refletir se, de fato, grandes empreendimentos econômicos como o Projeto Grande Carajás, na prática, contribuem para o desenvolvimento regional ou nacional, de maneira a maximizar e socializar os benefícios advindos de atividades que causam impactos ambientais irreversíveis (como no caso da mineração). Apesar da melhora dos indicadores sociais, fica a certeza de que Parauapebas ainda precisa de programas sociais capazes de minimizar a pobreza e a crescente favelização. O sonho do milagre econômico dos países desenvolvidos levou ao esgotamento de muitos dos seus recursos naturais. Atualmente, países emergentes, como o Brasil, detêm uma riqueza natural difícil de se mensurar e a qual não deve ser penalizada pela ambição de um crescimento econômico acelerado. Indiretamente, o consumismo desmedido aumenta a demanda por recursos naturais que, por sua vez, degrada ainda mais os fatores bióticos e abióticos da Terra e promove a manutenção de uma sociedade arraigada na segregação.

29 Esse trabalho propõe refletir se, de fato, grandes empreendimentos econômicos como o Projeto Grande Carajás, na prática, contribuem para o desenvolvimento regional ou nacional, de maneira a maximizar e socializar os benefícios advindos de atividades que causam impactos ambientais irreversíveis (como no caso da mineração). Apesar da melhora dos indicadores sociais, fica a certeza de que Parauapebas ainda precisa de programas sociais capazes de minimizar a pobreza e a crescente favelização. O sonho do milagre econômico dos países desenvolvidos levou ao esgotamento de muitos dos seus recursos naturais. Atualmente, países emergentes, como o Brasil, detêm uma riqueza natural difícil de se mensurar e a qual não deve ser penalizada pela ambição de um crescimento econômico acelerado. Indiretamente, o consumismo desmedido aumenta a demanda por recursos naturais que, por sua vez, degrada ainda mais os fatores bióticos e abióticos da Terra e promove a manutenção de uma sociedade arraigada na segregação.

30 Esse trabalho propõe refletir se, de fato, grandes empreendimentos econômicos como o Projeto Grande Carajás, na prática, contribuem para o desenvolvimento regional ou nacional, de maneira a maximizar e socializar os benefícios advindos de atividades que causam impactos ambientais irreversíveis (como no caso da mineração). Apesar da melhora dos indicadores sociais, fica a certeza de que Parauapebas ainda precisa de programas sociais capazes de minimizar a pobreza e a crescente favelização. O sonho do milagre econômico dos países desenvolvidos levou ao esgotamento de muitos dos seus recursos naturais. Atualmente, países emergentes, como o Brasil, detêm uma riqueza natural difícil de se mensurar e a qual não deve ser penalizada pela ambição de um crescimento econômico acelerado. Indiretamente, o consumismo desmedido aumenta a demanda por recursos naturais que, por sua vez, degrada ainda mais os fatores bióticos e abióticos da Terra e promove a manutenção de uma sociedade arraigada na segregação.

31 Esse trabalho propõe refletir se, de fato, grandes empreendimentos econômicos como o Projeto Grande Carajás, na prática, contribuem para o desenvolvimento regional ou nacional, de maneira a maximizar e socializar os benefícios advindos de atividades que causam impactos ambientais irreversíveis (como no caso da mineração). Apesar da melhora dos indicadores sociais, fica a certeza de que Parauapebas ainda precisa de programas sociais capazes de minimizar a pobreza e a crescente favelização. O sonho do milagre econômico dos países desenvolvidos levou ao esgotamento de muitos dos seus recursos naturais. Atualmente, países emergentes, como o Brasil, detêm uma riqueza natural difícil de se mensurar e a qual não deve ser penalizada pela ambição de um crescimento econômico acelerado. Indiretamente, o consumismo desmedido aumenta a demanda por recursos naturais que, por sua vez, degrada ainda mais os fatores bióticos e abióticos da Terra e promove a manutenção de uma sociedade arraigada na segregação.

32 1.Introdução 2.Metodologia 3.Materiais e Métodos 4.Considerações Finais 5.Seção de Agradecimentos 6.Referências Bibliográficas

33 Registro meu agradecimento à Daniele Gomes, Nilo Teixeira, Ricardo Sierpe e à amiga Silvia Machado e aos funcionários do CETEM, que sempre colaboram com minha iniciação científica, em especial o Dr. Francisco Fernandes por dar credibilidade ao meu potencial e permitir que eu tenha sempre um novo conhecimento. Ao CNPq e ao CETEM o muito obrigado pela bolsa de iniciação científica e pelas boas condições de trabalho e engrandecimento profissional.

34 1.Introdução 2.Metodologia 3.Materiais e Métodos 4.Considerações Finais 5.Seção de Agradecimentos 6.Referências Bibliográficas

35 DNPM. Arrecadação da CFEM por substância. Estatísticas; Parauapebas, PA. Disponível em: < Acesso em 02.jun.2009. IBGE, Biblioteca. Parauapebas – Pará (PA). Documentação Territorial do Brasil Disponível em: < Acesso em 06.out.2008. IBGE, Censo Demográfico 1991 e Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar – PNAD In: 2009 Portal ODM - Acompanhamento Municipal dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Disponível em: < Acesso em 25.jun.2009. ONU. Declaração do Milênio. Nova Iorque, Set Disponível em: < Acesso em 04.jun.2009. PNUD Portal ODM - Acompanhamento Municipal dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Relatórios dinâmicos, indicadores municipais. Disponível em: < Acesso em 30.mai.2009. PNUD. Entenda o cálculo do IDH Municipal (IDH-M) e saiba quais os indicadores usados. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, pg 1-4. PNUD. Vamos parar de descumprir promessas? Introdução aos ODM. Disponível em: < Acesso em 04.jun.2009. SOUZA, C.B.G. & PEREIRA, T.C.B. A urbanização no entorno dos Grandes Projetos da Amazônia: As áreas de risco em Parauapebas (PA). IV Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade – ANPPAS. Brasília – Distrito Federal, 04, 05 e 06 de Junho de Disponível em: < Acesso em 05.out.2008. VALE. História. Portal virtual da mineradora Vale. “Quem somos?”. Disponível em: < Acesso em 30.mai.2009. VERDE, R.B.R.V. PARAUAPEBAS (PA): a mão de ferro do Brasil na implantação do Projeto Grande Carajás. In: XII ENCONTRO DE GEÓGRAFOS DA AMÉRICA LATINA – EGAL 2009, Montevidéu. Província de Montevidéu: Uruguai, pg Disponível em: < Acesso em 30.mai.2009.


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