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Reforma Íntima.

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Apresentação em tema: "Reforma Íntima."— Transcrição da apresentação:

1 Reforma Íntima

2 A necessidade da disciplina do pensamento
Muitas aspirações do ser humano começam a ser materializadas pela ação do pensamento, e em todas as fases, desde o planejamento até a conclusão final de qualquer projeto, o ato de pensar se faz presente. A manifestação do pensamento é uma constante em todos os atos de nossa vida. 25/03/2017

3 Tanto para um maestro, ao compor uma melodia, como para um arquiteto, ao elaborar um projeto, há um exercício inicial de mentalização sobre suas obras. Paulatinamente, a pauta musical e a planta arquitetônica, respectivamente, irão se plasmando nas mentes do maestro e do arquiteto e, só então, serão transportadas para o papel.

4 Cumpre ao homem pensar em coisas úteis e arquitetar planos que tragam benefícios aos seu semelhantes, pois somente dessa forma estará trabalhando para o seu aperfeiçoamento espiritual. O aperfeiçoamento moral exigirá um profundo trabalho na forma de pensar e agir de todo aquele que o deseje, objetivando educar sua mente e disciplinar sua vontade. O ritmo ou velocidade deste processo de mudança dependerá da firmeza e da determinação do candidato à reforma.

5 Ao meditarmos sobre a nobreza dos trabalhos que devemos desenvolver, sentimos a imediata necessidade de trabalhar para melhor educar nossa mente; para podermos utilizá-la, cada vez mais, em projetos ou idéias que se relacionem com o nosso aperfeiçoamento moral e intelectual. A mente voltada para o bem e trabalhando no desenvolvimento de idéias sadias para seus semelhantes é o melhor exemplo de disciplina do pensamento

6 A reforma íntima e o autoconhecimento
Por reforma íntima devemos entender o processo de reformulação dos aspectos íntimos de nossa maneira de viver. É um trabalho de observação da vida interior, em que vasculhamos os pontos mais escondidos das nossas mentes, com o objetivo de localizar e remover os fatores negativos, tal qual o jardineiro que esmiúça o jardim procurando as ervas daninhas a fim de arrancá-las.

7 O processo de reformulação íntima é lento e penoso, pois a mente, viciada nos pensamentos de baixo teor, se recusa, muitas vezes, a aceitar a reforma. Entretanto, o esforço pessoal e a firme determinação de evoluir moralmente são fatores decisivos à concretização da mudança desejada. Para que se efetive a mudança que a reforma íntima requer, é preciso que se amplie as qualidades do ser, para que os aspectos negativos do caráter, como o egoísmo, o orgulho, a vaidade, possam ser combatidos de imediato.

8 E, nesse particular, o exercício do conhecimento de si mesmo nos abre a possibilidade de rever a cada dia o que fizemos; nos dá a chance de passar em revista nossos atos e nos questionarmos se não faltamos a algum dever, ou se alguém tem motivo para se queixar de nossos atos. Santo Agostinho, em O Livro dos Espíritos, nos diz que “aquele que, todas as noites, evocasse todas as ações que praticara durante o dia e inquirisse de si mesmo o bem ou o mal que houvera feito, rogando a Deus e ao seu anjo de guarda que o esclarecessem, grande força adquiriria para se aperfeiçoar”. O Espírito amigo ainda nos estimula proceder a um exame sobre o que pudermos ter feito contra as leis divinas, contra o próximo e contra nós mesmos.

9 O conhecimento de si mesmo é, portanto, chave do progresso individual.
As respostas nos darão ou o descanso para nossa consciência, ou a indicação de um mal que precise ser curado. O conhecimento de si mesmo é, portanto, chave do progresso individual. Mas há aqueles que poderão duvidar da eficácia deste processo, argumentando que o amor-próprio poderá nos levar a atenuar as faltas e torná-las desculpáveis.

10 O avarento poderá se considerar apenas econômico e previdente; o orgulhoso poderá julgar que em si só há dignidade; o indolente alegará falta de tempo, deixando para depois o cumprimento de suas obrigações. Isto é muito real, mas existe meios de se verificar que não nos deixa ilusão. Perguntemo-nos como qualificaríamos determinada atitude nossa, se tivesse sido praticada por outra pessoa. Se a censuramos, não a podemos tomar como legítima quando for por nós praticada. Uma outra forma é procurar saber o que os outros pensam de nossas ações, sem desprezar a opinião daqueles que não nos querem tão bem, porquanto nenhum interesse teriam em mascarar a verdade sobre nós.

11 É preciso, também, ouvirmos nossa consciência, se estivermos realmente decididos a nos melhorar, promovendo, como o comerciante, o balanço diário no nosso dia moral, avaliando as nossas perdas e ganhos. Santo Agostinho, em um trecho do Evangelho segundo o Espiritismo, nos diz que se pudermos dizer que foi bom o nosso dia, poderemos “dormir em paz e aguardar sem receio o despertar na outra vida”. O autoconhecimento, portanto, é fator indispensável para que se busque com firmeza nessa mudança interior. Somente se conhecendo no íntimo, poderá o homem combater, com certeza de vitória, os males que lhe afligem o Espírito.

12 Reconhecer o verdadeiro espírita
A afirmação de Kardec: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelo esforço que empreender no domínio de suas más inclinações”, é mais um indicativo para que todos nós busquemos a perfeição moral com determinação, a fim de conquistarmos a efetiva evolução moral à qual todos estão predestinados pelo Criador.

13 Sabemos que o Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas funciona como facilitador para que se compreenda, na sua plenitude, os ensinamentos do Cristo, dando oportunidade aos homens, que duvidam ou vacilam, de ter fé inabalável e ao mesmo tempo esclarecida. Mas nem todos que acreditam nos fatos ocorridos através das manifestações alcançam seu sentido e suas conseqüências morais ou, se assimilam o verdadeiro ensinamento, não os aplicam a si mesmos. E qual seria a razão disso? Conforme nos indica Kardec, em O Evangelho segundo o Espiritismo, certamente não seria por falta de clareza da Doutrina, vez que esta é da sua essência e de onde lhe provém toda sua força, porque “vai direto à inteligência”.

14 Além do mais, não guarda segredos e nada tem de misteriosa.
Também, não é necessário se ter uma inteligência privilegiada ou fora do comum, pois é plenamente compreendida por jovens de tenra idade. Na verdade alguns não compreendem de forma plena os ensinamentos doutrinários, porque a parte essencial exige um certo grau de sensibilidade, que pode ser chamada, também, de maturidade do senso moral. Essa maturidade independe da idade ou do grau de instrução, porque ela é uma peculiaridade do Espírito encarnado. Noutros casos, os laços materiais ainda são muito fortes, impedindo a quem quer se tornar verdadeiro espírita desprender-se das coisas da Terra.

15 Esses têm a crença nos Espíritos como um simples fato, sem dar importância aos seus ensinamentos, não se permitindo ajuda para modificação de suas tendências instintivas. Estão mais interessados nos fenômenos do que na moral doutrinária, que lhes parece monótona. Pedem insistentemente aos Espíritos que lhes iniciem em novos mistérios, sem saber se já se tornaram dignos de conhecer maiores detalhes da Criação. Esses são os espíritas imperfeitos, que normalmente ficam a meio caminho ou se afastam daqueles que se dedicam efetivamente à reforma íntima. Contudo, como nos coloca o Codificador, na obra já citada, para esses, a aceitação dos princípios doutrinários é “um primeiro passo que lhes tornará mais fácil o segundo, noutra existência”.

16 Aquele que pode ser qualificado de espírita verdadeiro está em grau superior de adiantamento moral; nele, o Espírito domina de forma mais completa os impulsos que lhe provêm da matéria, tendo uma percepção mais clara sobre os princípios da Doutrina. E, como resume Kardec: “é tocado no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé”. Entretanto, não podemos a partir disto nos confundir, achando que devemos sair à cata de indicativos que identifiquem quem de nós alcançou ou não a condição de “verdadeiro espírita”.

17 Engana-se quem acredita que se deve esperar a perfeição para praticar a caridade, amando ao próximo, para então se considerar espírita. O importante não são as aparências, nem os sinais exteriores, nada disso distingue o espírita. Nem tampouco só é considerado verdadeiro espírita aquele ou aquela que não erra. O que realmente importa é o esforço que cada um empreende na tentativa de pôr em prática todos os ensinamentos dados pelo nosso Mestre Jesus e aqueles outros contidos na Doutrina que esposamos.

18 Bibliografia BOZZANO, Ernesto. Pensamento e vontade. 6. ed. Brasília: FEB, 1985, 137 p KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro ed. Brasília: FEB, p. O livro dos espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 74. ed. Brasília: FEB, 1994, 494 p. MESQUITA, João Marques. A dinâmica da mente na visão espírita. 2. ed. São Paulo: Luz no Lar, p. Extraído :Estudo dos aspectos filosófico e religioso da Doutrina Espírita - Fase 4

19 A Luz da Doutrina Espírita Grupo de Estudos - Allan Kardec


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