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ABRASCO 2006 Redes, territórios, intersetorialidade e Saúde Mental

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Apresentação em tema: "ABRASCO 2006 Redes, territórios, intersetorialidade e Saúde Mental"— Transcrição da apresentação:

1 ABRASCO 2006 Redes, territórios, intersetorialidade e Saúde Mental
ANA MARIA FERNANDES PITTA, USP/ISC-UFBA Consultora do MS/OPS

2 REDES DE SAÚDE MENTAL Metamorfose Multicentralidade Fractalidade
Vizinhança Solidariedade

3 CAPS III PSF CAPS iA Residência Terapêutica
Oficinas de geração de renda Ambulatórios de especialidades CAPS III PSF Hospital geral escola CAPS AD Hospital Psiquiátrico De volta pra casa ONGs PACS MP

4 Território... um lugar onde a vida acontece... Milton Santos
território – tem um caráter processual, de construção e reconstrução, resultado do jogo de interesses entre diversos atores sociais. O que é objeto de analise é o uso que se faz do território e não ele em si mesmo. cidadania e território – o valor do indivíduo depende, em larga escala, do lugar onde ele está, porque indica a sua possibilidade de acesso ao sistema de bens e serviços da cidade. A fartura ou escassez de recursos econômicos e sociais do território e do indivíduo seriam determinantes na utilização da rede intersetorial, concorrendo para o exercício diferenciado de cidadania. *instrumentalizar o território – realidade local é ponto de partida para o “gerenciamento de casos” na comunidade. * Os serviços devem olhar para fora!

5 Território... o lugar onde se vive junto...
Como Roland Barthes, penso que o horizonte é a linha que deve fechar nossos territórios, entretanto, é preciso selecionar UM território e tomar a si a responsabilidade de cuidar!

6 Desafios para cuidar no território
1º desafio – Acessibilidade ao cuidado 2º desafio – Sustentabilidade das ações 3º desafio – Qualificação do cuidado

7 1º desafio: garantir o acesso ao cuidado
Expansão da rede : Atenção Básica CAPS, SRTs SAMU “De volta pra casa” - benefício

8 Cobertura CAPS por 100.000 hab. por UF e tipo de serviço: maio de 2006

9 Total de Residências Terapêuticas (maio de 2006)

10 Beneficiários do Programa de Volta para Casa : maio de 2006

11 Distribuição dos Leitos Psiquiátricos SUS por UF e Hospitais Psiquiátricos e leitos por habitantes: maio de 2006

12 2º desafio: Sustentabilidade
Sustentação jurídica – Legislações Financiamento Tecnologias de processo

13 Leis Lei Federal / substituição progressiva dos leitos psiquiátricos Lei Federal / a alocação de pacientes na comunidade

14 Composição de Gastos do MS com ações hospitalares e ações e programas extra-hospitalares em saúde mental * A partir de 2005, são incluídos na composição dos gastos extra-hospitalares os repasses do Programa de Volta Para Casa, do Incentivo Qualificação dos CAPS, do Incentivo Inclusão Social, além dos repasses efetuados através de convênios. Os dados de 2005 foram colhidos até novembro.

15 3º desafio: qualificação do cuidado
Supervisão: Programática Clínico-institucional Capacitação: Cursos, treinamentos Seminários Congressos

16 Supervisão clínico-institucional
A supervisão clínico-institucional é um instrumento de integração e qualificação das equipes que trabalham em serviços de saúde mental visando alcançar uma boa prática clínica, articulada a melhor utilização dos recursos humanos e institucionais existentes nas equipes, nos serviços e no território envolvido.

17 Como se faz? Deve acontecer através da presença de um (a) supervisor (a) externo que acompanhe a equipe, uma vez ao mês, durante duas horas, no mínimo para "trabalhar o trabalho" cotidiano das equipes, em "encontros-instituintes" onde a partir da discussão de casos, ou do exame de uma situação de crise, ou ainda o debruçar-se sobre qualquer situação adversa ou não, possa se desenvolver uma cultura de compartilhamento e encontro de novas soluções para dilemas clínicos e/ou institucionais que, por serem discutidos coletivamente, formará e informará a toda a rede que se estabelece na equipe, numa espiral crescente de conhecimento e experiência compartida.

18 Como instituir? Dado a ausência de experiências de um trabalho de supervisão de tal abrangência, é que se propõe uma reunião mensal com os supervisores, "oficina de saberes" para cumprir a função de reflexão, sistematização e atrelamento a uma política de saúde mental que se desenvolve, com a intenção de desinstitucionalizar e criar chances de autonomia dos sujeitos num contexto de subordinação e pertencimento a projetos e programas de desenvolvimento humano para os que sofrem com transtornos mentais.

19 O que a justifica? O privilégio dado a um atendimento baseado no modelo centrado na prescrição burocrática, impessoal e pontual não deve nortear a política de cuidados da rede de serviços de saúde mental

20 Supervisor / supervisão
Saber operar em equipe é o exercício que um (a) supervisor (a) externo (a), que possa agir como facilitador (a), catalizador (a), tradutor (a) de sentimentos, favorecendo leituras que facilitem o grupo a trabalhar os conflitos, crescendo com eles, é o objetivo maior da supervisão clínico-institucional numa equipe.

21 Oficina de saberes busca:
Discutir a ligação entre o trabalho clínico/institucional no campo das instituições e das organizações e a elaboração de conceitos a partir do diálogo entre diferentes ‘teorias’ é o que se buscará nesses encontros de supervisores. Pretende-se que a discussão possibilite uma análise sobre as questões institucionais e os processos de mudança e sistematizeConhecimentos produzidos na equipe. Os supervisores convidados propõem uma abordagem que se centra na pessoa, sobre suas construções, dificuldades, conflitos e sofrimentos experimentados em sua atuação profissional. A evolução de estruturas e mudanças individuais e coletivas referem-se ao que é vivido nas equipes e serviços aos quais ela faz parte, mas que ao mesmo tempo são parte de si mesma. 

22 Instituição &Clínica A análise da instituição é um trabalho de elaboração, o qual demanda tempo, um enquadre complexo e rigoroso; e, ao mesmo tempo, a evolução de processos psíquicos (individual e coletivo) e mudança do sistema de organização a partir de novos valores instituintes.

23 Objetivos Monitorar, capacitar e desenvolver uma identidade coletiva nas equipes que trabalham nos CAPS, habilitando-as para desenvolver o cuidado de pacientes e familiares no território, visando à melhoria da qualidade das ações de promoção e tratamento, e, a potencialização da interação humana entre os sujeitos da equipe de cuidados dentro e fora das instituições. Pretende-se criar um espírito de corpo que, frente à fragmentação e individualização, tão presentes entre os que trabalham nos serviços, instituindo um ambiente saudável nos lugares de trabalho, dando a todos, condições de melhor operar nas situações adversas que costumam povoar o cotidiano do trabalho com pessoas, sadias ou enfermas. Cuidar dos cuidadores.

24 Objetiva ainda... Oferecer à equipe que trabalha nos CAPS, um espaço de acolhida para suas angústias, projetos e dificuldades com o objetivo de elaboração conjunta de estratégias mais saudáveis de convivência, “empoderando-as”. Acompanhar o trabalho realizado pelos técnicos nos CAPS, através de supervisões e discussões de casos clínicos, adequando o aprendizado teórico-prático às condições de cuidado no território, explorando ações intersetoriais que potencializem o cuidado. Possibilitar uma discussão e personalização dos casos, instituindo-se projetos terapêuticos singulares para os pacientes e famílias, e ainda, o acompanhamento coletivo para a equipe, enriquecendo aos dois grupos. Exercitar o "gerenciamento de casos" na comunidade, expandindo os muros da instituição para onde faça sentido acompanhar os usuários nos seus projetos de vida, autonomia, cidadania. Discutir ações domiciliares necessárias aos seus itinerários terapêuticos.

25 Supervisão / escola de supervisores - BA
“(...) que os estados nas suas coordenações realizem supervisões técnicas para melhorar a atuação dos profissionais dos CAPS.” (213, Sta. Maria da Vitória, Ba). “(...) além de uma supervisão com o objetivo de acompanhar e ajudar nas atividades do grupo os caps precisam ser supervisionados por técnicos ”. (216, Jequié, Ba).

26 Despedindo... Um atobá sozinho não faz verão...
Não precisamos ser iguais, pensarmos iguais, mas... desejar numa mesma direção faz a diferença! Obrigada!


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