Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Prof. Uilson e Bruno. 8ª Série – 9º ano Uberaba Setembro de 2014.

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1 Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Prof. Uilson e Bruno. 8ª Série – 9º ano Uberaba Setembro de 2014

2 * Prudência deriva do termo phoronésis φρόνησις, podemos interpretar sua etimologia como a capacidade racional do homem de agir fora da mera reação ao mundo exterior. * Mas a prudência é fundamental na compreensão da formação do povo grego em sua forma de ação e de constituição de suas cidades estados.

3 Prudência CoragemTemperançaJustiça

4 Colégio Dr. José Ferreira Filosofia

5 * Os Gregos possuíam uma organização política baseada no poder da palavra, Logos – significa ao mesmo tempo linguagem e razão. * Assim após um longo período organizado em torno de um Ánax, em uma sociedade Palaciana com funções bem delimitadas em que a o direito a palavra era exercido apenas pela figura central do rei divino (Ánax) – a Grécia sofre diversas invasões que gradativamente influenciam na sua nova forma de organização social.

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7 * Em grego, Verdade é uma palavra que expressa um imperativo, mas de forma negativa. A – LÉTHEIA. * O prefixo A em língua grega sempre expressa uma negação. * Léthe, significa, esquecimento, esquecido. * Verdade então significa : Não – Esquecimento

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9 * A verdade é não esquecer e por isso inseparável da memória, da deusa Mnemosyne, mãe das musas. O poeta, o adivinho e o rei de justiça são os que não esquecem e não deixa os homens esquecer. * Desta forma, o Poeta e o Adivinho, na Civilização Micênica, estão juntos ao Ánax – O Rei de Justiça, figura central que detém o poder administrativo, militar, religioso e econômico durante todo o período micênico.

10 * Ele é o senhor da Alethéia – ou seja o mestre da verdade, sua palavra é Lei, é ele quem coordena toda a vida do “palácio”. * Os súditos seguem sua palavra, pois a mesma organiza a realidade do povo, o importante é perceber que a palavra aqui pertencia a uma só pessoa.

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13 * Neste mesmo período, haviam diferentes povos que migravam em busca de terras e riquezas. * Os eólios, os aquéus e os jônicos, eram os principais povos que realizavam esta constante jornada e por isso eram conhecidos como povos bárbaros.

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16 * Os povos bárbaros formam gradativamente, destruindo a forma de organização da civilização micênica, o que culminou numa nova forma de organização social em toda a região, assim o Ánax, enquanto senhor único da palavra foi gradativamente perdendo seu poder, até seu completo desaparecimento.

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18 * Esta sociedade buscava uma ampla formação humana que transitava por diferentes áreas como a ginástica, a matemática, a geometria e principalmente a Filosofia, exercia por este ideal de educação e formação integram sob o nome de Paidéia. * Neste contexto, a valorização do discurso, da palavra e da capacidade argumentativa do homem ocupa lugar de destaque no exercício livre do cidadão na ágora.

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21 * Se na civilização Micênica, tínhamos três figuras que se relacionavam com a Alethéia: o poeta, o adivinho e principalmente o Mestre da Verdade – Ánax, com as invasões uma nova classe ganha visibilidade. * Os Basileus – Guerreiros Profissionais.

22 * Os Basileus. Já sabem desde sempre como é importante a palavra e motivação para que desempenhem bem suas funções. * Antes das batalhas, formando um círculo, cada guerreiro tem o direito de dizer aos demais qual a estratégia mais eficiente para aquele momento. * Após as batalhas os guerreiros se reúnem novamente, discutem o compartilhamento dos espólios de guerra, cada um exerce o seu poder de fala.

23 * Os Basileus. Já sabem desde sempre como é importante a palavra e motivação para que desempenhem bem suas funções. * Antes das batalhas, formando um círculo, cada guerreiro tem o direito de dizer aos demais qual a estratégia mais eficiente para aquele momento. * Após as batalhas os guerreiros se reúnem novamente, discutem o compartilhamento dos espólios de guerra, cada um exerce o seu poder de fala.

24 * A palavra política vem do grega: ta politika, vinda de pólis. Pólis é a cidade, não como conjunto de edifícios, ruas e praças e sim como espaço cívico, ou seja, entendida como a comunidade organizada, formada pelos cidadãos (politikós), isto é, pelos homens livres e iguais nascidos em seu território, portadores de dois direitos inquestionáveis, a isonomia (igualdade perante a lei) e a isegoria (a igualdade no direito de expor e discutir em público opiniões sobre ações que a cidade deve ou não deve realizar). Marilena Chauí.

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